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sábado, 30 de dezembro de 2017

Haitianos e brasileiros se unem para celebrar o Ano-Novo em Porto Alegre Festa ocorrerá no bairro Sarandi, próximo à Ocupação Progresso

https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2017/12/haitianos-e-brasileiros-se-unem-para-celebrar-o-ano-novo-em-Haitianos e brasileiros se unem para celebrar o Ano-Novo em Porto Alegre porto-alegre-cjbtwoa3r04os01ls1tntlmdi.html

Haitianos e brasileiros se unem para celebrar o Ano-Novo em Porto Alegre 

Festa ocorrerá no bairro Sarandi, próximo à Ocupação Progresso

Mateus Bruxel / Agencia RBS

Zileide Silva se enrola ao vivo último Jornal Hoje de 2017 | 30/12/2017





Gestalt-Terapia - LIVROS

http://www.literaturagestaltica.com.br/p/livros-nacionais.html





Livros Brasileiros

Esta seção apresenta uma lista com títulos de livros traduzidos para o português publicados no Brasil. As obras completas para download não serão disponibilizadas neste site. Para acessar outras edições, clique na imagem da obra.

As obras estão organizadas em três categorias:
- Obras persianas clássicas
- Dicionários
- Obras de 1977 a 2015

Pressione Control + F ou Command + F para buscar por um termo específico como autor, título, ano etc.

Obras perlsianas clássicas


Gestalt-Terapia Explicada
Frederick S. Perls
(1977)
Editora Summus

Emmanuel/Chico Xavier previram abandono de Waldo Vieira, mas como ele se...





A homossexualidade por Chico Xavier e Divaldo Franco





quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O Diário de um Aprendiz Maçon: O TEMPLO MAÇÔNICO E SEUS SÍMBOLOS

O Diário de um Aprendiz Maçon: O TEMPLO MAÇÔNICO E SEUS SÍMBOLOS: Daremos início a estas reflexões sobre o Simbolismo do Templo, revisando previamente alguns conceitos, muitas vezes mal interpretados pelo...



terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Astronaut Bruce McCandless II Floats Free in Space





segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Gatos de Areia

Roubando o trofeu da ROLLS ROYCE


Eterna SOFIA Loren

Orgulho Nordestino | Bráulio Bessa | TEDxFortaleza





A poesia que transforma | Braulio Bessa | TEDxFortaleza





Bráulio Bessa declama cordel e emociona no 'Encontro' "Encontro com Fá...





domingo, 17 de dezembro de 2017

Nódulos Lunares

http://arcanodezenove.blogspot.com.br/2013/07/as-energias-da-nova-terra-julho-e.html



A Astrologia Kármica é uma forma de leitura astrológica que tem como foco a compreensão das nossas vidas passadas para a aprendizagem do crescimento humano espiritual. Utiliza como base de leitura os doze karmas, que no Oriente são designados por «Cabeça de Dragão» e «Cauda de Dragão», e no Ocidente por «Nódulos Lunares».

A Cabeça de Dragão ou Nódulo Norte representa aquilo que temos a aprender; o Norte é o presente, o momento em que podemos mudar e crescer, representa aquilo que temos de fazer para buscar o equilíbrio, aquilo que viemos aprender. A Cauda de Dragão ou Nódulo Sul representa o passado, as nossas acções habituais e enraizadas.

Os Nódulos são representados por um eixo entre dois signos opostos; assim, o homem está sempre entre extremos e tem de aprender a atingir o equilíbrio. O que o nativo de cada signo deve aprender é que o seu principal objectivo é percorrer o caminho da virtude, o grau zero entre o Norte e o Sul, no qual poderá evoluir. Este grau zero é aquilo a que a autora Sussuca Ferreira chama de Dharma, e a Astrologia Kármica ensina como alcançar esta dádiva.
http://arcanodezenove.blogspot.com.br/2014/05/nodulos-lunares-descrubra-qual-e-o-seu.html

PORTAL DE LEÃO

PORTAL DE LEÃO




A abertura do Portal de Leão atrai Sirius para mais perto de nós e, ao fazê-lo, nos dá mais informações sobre nossa herança galáctica da Raça Siriana, da qual muitos de nós fazemos parte. Os sirianos são guerreiros valentes, estiveram em muitas guerras galácticas lutando por sua própria liberdade e a liberdade de outras raças, incluindo a raça humana. Isso é ecoado na Terra, pois nós também lutamos pela nossa liberdade de muitos séculos de influências trevosas. Essa liberdade vem a um preço: e somente através do nosso próprio Despertar individual.

Com a nova liberdade vem a perda do que éramos, e apesar de que o passado foi limitado em muitos aspectos, muitos se adaptaram a esse modo de vida limitado. Deixar isso chegar requer uma morte do velho eu - enquanto o novo eu toma posse. Isso acontecerá no final de 2017, enquanto deixamos o passado, e abraçamos o que é no momento do AGORA. A liberdade vem como um dos aspectos mais importantes para a nossa Transição da Ascensão.

http://www.luzdegaia.net/alerta/energia/portal_energia_elevada.html

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

"Vai dando o recado..... sobre o tamanho e documento....

Resultado de imagem para tamanho e documento
"Vai dando o recado......."
André Chico • 7 anos atrás
Há duas coisas a notar:
1) A mulher chamar um pau de gostoso é uma atitude dela para agradar o parceiro.
2) A indústria pornográfica passa essa imagem de quanto maior melhor, mas tome cuidado com isso, pois já conheci vários caras G e M que levaram chifres de caras P.
Chico Chico • 6 anos atrás
Cara, há estudos que indicam que os pequenos sejam melhores, pois estimulam mais a mulher na hora do vai e vem.
A vírilha do homem encostra mais facilmente na vulva no movimento de ida
e a cabeça estimula melhor o início da vagina na volta. Isso em um
mesmo movimento. Bem, diferente do grande que demora a entrar e demora a
sai, impedindo assim que a mulher consiga os dois estímulos em um mesmo
movimento de ida e volta.
O maior problema dos caras que tem pequeno é que eles tendem a ser mais
inseguros por causa justamente da preocupação com o tamanho. Isso só
ajuda a aumentar o preconceito de muitas mulheres.
Vidavi1 Chico • 6 anos atrás
SeriA ao contrario se tivesse um pequeno... nao houviria nada!!! rsrs. Isso é cultural, a mulher acha q se elogiar o tamanho do penis do parceiro, ele vai adorar!! é uma forma de prazer tb. tudo e valido. Mas ainda bem q a vagina é mágica!!! se adpta a qualquer um... acho ate que ele é um pouco voluvel.rsrs. mas isso e bom.
Saude p o seu penis!! rsrs
chutando o balde Guilherme Nascimento Valadares • 6 anos atrás
Na boa, eu acho que o tamanho na régua na importa... O que importa é que tamanho do pau do cara que ta comendo geral as mulheres... Que elas tem a habilidade de dar pra qualquer tamanho isso eu não tenho dúvidas.... Elas gozam até com o dedo... Mas a pergunta é, elas gostam MAIS dos grandes ou não faz diferença realmente?!?! Eu sou homem, me considero dentro da normalidade... Mas costumo notar que alguns amigos mais dotados, sempre tem "rebote" com as mulheres que eles pegam... Não adianta as mulheres ficarem com essa conversinha fiada não, elas até gostam dos outros, os amam.... Mas se puder rolar aquela trapada com o pauzudo (de 17 a 22) elas não recusam.... O problema de mulher é achar que homem não conversa com outros homens sobre sexo... É fácil, podemos até comer a mesma mulher e filmar.... Podemos repetir isso e assim ter espaço amostral.... Desde que não seja aquele que destroi por dentro, elas adoram o GRANDE! Pelo que eu vejo, elas gostam do maior possível até que não doa!!!! O meu tem 15,5 cm e 5 cm de largura....
Carmen (sem filtro) • 10 anos atrás
Acho que está faltando aqui mais algumas palavras de mulheres. Vamos lá:
- Pau grande só é bom para fazer papai-e-mamãe de perna fechada. Fora isso, incomoda.
- Pau grosso é uma delícia. Mas é péssimo para botar na boca (faz doer o maxilar) e pior ainda para sexo anal.
- Um pau médio (13/14 cm sem apertar contra o osso) é pau pra toda obra. Obviamente, se for valente, durinho, etc.
- Todas as observações acima podem ser jogadas no lixo dependendo da intensidade da pegada, do tom da voz, do sussurro, do olhar ...
"OProfeta Profeta" colocamos alguns comentários que achamos interessantes no tópico.dos comentários.
A questão do tamanho do pênis vem de longa data para afligir a cabeça (sem trocadilhos infames) dos homens. Em um completo mar de conceitos obsoletos, preconceitos, machismo e desinformação, muitos homens não têm orientação suficiente quanto a este tema. Prova disso é a grande quantidade d...
papodehomem.com.br













https://papodehomem.com.br/tamanho-documento/

EMPURRANDO OS PROCESSOS com a barriga.....



http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/2010/10/jogo-do-empurra-processo-fica-trancado.html



JUIZES empurrarem processos com a barriga não é de hoje,principalmente se o demandado ostentar poderio econômico. Eu mesmo tenho inúmeros casos que a qualquer hora ,posso jogar na rede. O empurra ,agora é com as suspensões de prazos. Há alguns magistrados que ficam 6 meses,um ano,dois anos até 4 ou mais anos sem ver a cor de certos processos. Isto é uma vergonha...... É ou não é ?




http://blogdocarlossantos.com.br/para-entender-o-que-e-engavetar-processos/


Inácio Augusto de Almeida diz:
Quando este desenho for feito, mande uma cópia para mim. Eu nunca imaginei que um processo pudesse ser engavetado. Não faça como o vereador Tomaz Neto que tem cópia da auditoria realizada na prefeitura e ESCONDE. Será por isto que condenados em primeira instância por prática de improbidade dão risadas quando alguém pergunta sobre o julgamento dos recursos?
Engavetamento de processo?
Vivendo e aprendendo sigo eu.
Zé Buchudinho fica a me olhar e Zé Ruela a rir. Eu? Eu começo também a rir. Cansei de chorar.
/////
BREVE, MUITO EM BREVE, OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS.
PROCESSO DA OPERAÇÃO VULCANO CONCLUÍDO AGUARDANDO JULGAMENTO.
AGOSTO PROMETE!

THOMAS CLEARY

Se os Governantes são inclinados demais às benevolências, os indignos serão recompensados e os criminosos sairão livres. Uma nação sem justiça perece, mesmo que seja grande.

As leis de uma sociedade desequilibrada tornam-se na prática extravagantes e punem aqueles a quem não se destinam.

Lições dos mestres chineses.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Quadrado

Quadrado
 Resultado de imagem para quadrado
Fui visitá-la novamente na tarde seguinte. Após os cumprimentos, ela
pegou um guardanapo de papel e colocou-o sobre a mesinha.
- Hoje gostaria de mostrar-lhe algo importante. Empreste-me sua
caneta - pediu.
Entreguei-lhe a caneta, e ela começou a desenhar algumas linhas retas.
Estava decidido a não mais me surpreender com as coisas que ela
fizesse ou dissesse, mas não pude deixar de admirar a firmeza de sua mão
ao executar o desenho.
Quando terminou, tinha criado a figura de um quadrado com duas
diagonais.
- O que significa esse desenho para você? - perguntou, mostrando-me sua obra.
- É algum tipo de teste para avaliar meu perfil psicológico ou posso
responder sem medo de estar sendo analisado? - perguntei, tentando ganhar tempo.
- Apenas gostaria de saber o que você vê nele - tranqüilizou-me.
- Aparentemente é um quadrado e suas duas diagonais... Acertei?
Ela esboçou um sorriso, percebendo minha tensão em responder algo
inteligente.
- Não existe certo nem errado. É apenas um desenho - disse.
Ela parecia estar se divertindo com minha preocupação.
- Quando você o vê como um quadrado e suas diagonais, que pensamentos vêm à sua mente? - perguntou.
- Quer realmente saber isso? - indaguei, tentando ganhar mais algum
tempo.
- Só se você não quiser contar - respondeu, divertindo-se com minhas evasivas.
- Então vamos lá - declarei, decidido. - Esse desenho me faz lembrar
um problema de geometria... Fico até angustiado imaginando se a próxima
pergunta será sobre o valor de algum ângulo ou o cálculo da distância entre
dois pontos... Acho que não são lembranças muito boas do tempo da escola - concluí.
Ficamos alguns segundos em silêncio.
- Não precisa ficar angustiado. Vou salvá-lo dessa situação... A figura pode ser o desenho de um envelope. Consegue vê-lo? - perguntou.
Olhei novamente para o papel.
Como num passe de mágica, o problema de geometria havia desaparecido e lá estava o desenho de um envelope. Nenhuma linha havia mudado, mas milagrosamente a figura era outra.
Não consegui disfarçar e sorri como uma criança deslumbrada. Sempre gostei muito de mágicas e, quando vi o envelope, foi como se tivesse
visto um elefante saindo de uma caixa de fósforos.
- Ah, é um envelope. Não pude percebê-lo da primeira vez, mas
agora...
- Que tipo de pensamentos este envelope lhe traz? - perguntou, séria.
- Envelope... envelope... - fingi estar procurando algo na memória.
- Não faça cena. Quando você viu o envelope, algo surgiu em sua
mente. Afinal, não é a primeira vez que você vê um envelope. Já existiam
coisas associadas a ele na sua memória. Você só está ganhando tempo
porque não tem certeza se quer me contar, não estou certa? Tinha sido
apanhado. Parecia impossível tentar despistá-la.
- Está bem, confesso. Lembrei-me de uma amiga que mora em outro
país. Conheci-a numa viagem que fiz há cerca de quinze anos. Trocamos
muitas cartas antes dela se casar. Sempre quando vejo um envelope lembro-me dela... Tem certeza de que esta figura não é um teste para revelar
minhas características psicológicas?
- Pare de se preocupar em não se expor. Você ainda não percebeu
que eu não preciso de nenhum teste psicológico para descobrir o que que-
ro... Sou uma bruxa. Sei tudo a seu respeito. Inclusive coisas que você
mesmo desconhece. Estou apenas lhe mostrando algo para facilitar seu caminho, portanto pare de relutar e aprenda.
Eu não conseguia distingüir quando ela estava falando sério de quan-
do dizia algo apenas para me atiçar. Será que ela acreditava ser realmente
uma bruxa? Ou tinha dito aquilo apenas para me provocar? Sua aparência
frágil e sua idade avançada ocultavam uma mente brilhante, capaz de manter o controle absoluto em qualquer situação. Ela era o tipo de pessoa que
eu gostaria de ter ao meu lado caso entrasse em alguma encrenca.
- Ah, uma bruxa! É a primeira vez que tenho uma bruxa como professora... Pensando bem, acho que já tive algumas professoras bruxas; elas
adoravam me deixar para exame no final do ano.
Fiz uma careta, como se tivesse algo azedo na boca. - Entretanto,
não acredito que você seja uma daquelas professoras bruxas - continuei. -
Talvez seja mais como uma bruxa professora, não é? Espero não ficar de
recuperação na sua matéria. Não estou mais em idade de fazer provas nas
férias.
- Não se preocupe. Não será esse o caso - comentou.
- Também gostaria que você contasse as coisas a meu respeito que
ainda não sei. Economizaria um bom dinheiro de analista - argumentei.
- Vou fazer melhor do que isso: vou mostrar-lhe como descobri-las
por si mesmo. Melhor que dar o peixe é contar como se pesca, não é o que
diz o ditado? Pegou novamente a folha de papel.
- Vamos brincar um pouco mais com a nossa figura. O que mais você
consegue ver neste desenho? - perguntou, retomando o ar professoral.
- Não sei, deixe-me pensar...
Fiquei olhando o desenho durante quase um minuto, mas não conseguia me concentrar. Só via o envelope ou o problema de geometria.
O silêncio era absoluto, e minha ansiedade crescia com o passar do
tempo. Ela permanecia serena. Tive a impressão de que, se ficasse mais um
ano olhando para a figura, ela esperaria pacientemente. Era como um jogo
de xadrez. O próximo movimento era meu, e ela apenas aguardava minha
jogada.
Olhei para ela pedindo socorro.
- Não estou conseguindo... Preciso de ajuda - admiti, envergonhado.
- Que tal uma ampulheta? - sugeriu. - Sabe o que é uma ampulheta,
não é?
- Claro que sei. É um tipo antigo de relógio feito de vidro no qual se
coloca areia. Quando virado de cabeça para baixo, a areia escorre lenta-
mente da parte superior para a inferior - discursei com ar de grande entendido.
Decidi temperar um pouco mais nossa conversa. - Lembro-me de
que tive uma quando vivi em Roma na época do Império, mas isso foi numa
de minhas outras vidas - ironizei, querendo ver qual seria sua reação.
- É bom saber que você se lembra de outras vidas. Será útil para
aproveitar melhor esta - rebateu, desarmando-me.
Fiquei sem ação.
- Agora olhe para a figura e veja se consegue ver a ampulheta - ordenou.
Obedeci e tornei a olhar para o desenho.
Numa fração de segundo a mágica ocorreu novamente. O envelope
se transformou numa ampulheta. Podia ver os dois cones de vidro formados
pelos triângulos superior e inferior e o suporte de madeira formado pelas
linhas laterais. Mais uma vez não consegui conter a expressão de quem vê
algo mágico acontecer bem diante dos olhos.
Senti que ela observava divertida meu deslumbramento.
- Que pensamentos a ampulheta lhe traz? - perguntou no exato instante em que algumas imagens surgiam em minha mente.
Deixei as idéias fluírem.
-Vejo um alquimista medieval colocando um frasco no fogo e virando
a ampulheta para marcar o tempo. É alta madrugada. Ele está só em seu
laboratório e sonha com o dia em que será capaz de produzir o elixir da
longa vida e tornar-se imortal.
Fiquei surpreso com as idéias que eu mesmo acabara de expor.
- Parabéns, está ficando poético e soltando um pouco mais a imaginação. Isso é muito bom. Assim nosso trabalho fica mais divertido, não
acha? - disse, sorrindo.
Era uma legítima professora estimulando um aluno pelo acerto.
- Obrigado. Acho que estou começando a pegar o jeito.-Agradeci e
fiz uma reverência, como um ator no final da peça.
- Então vamos continuar... O que mais você consegue ver no desenho?
- Tem outra coisa para ser vista aí? - duvidei. - Só depende de você.
O que acha?
Depois de ter recebido os parabéns, não pretendia, sob nenhuma
hipótese, passar um atestado de falta de imaginação. Olhei para a desafiadora figura e procurei uma nova abordagem.
Concentrei-me durante algum tempo tentando achar uma solução.
De repente, tive um estalo.
- Ah, já sei... Estou vendo uma porteira. É, sim, é uma porteira -
concluí, entusiasmado com minha descoberta.
Ela apenas olhou para mim e sorriu.
- Agora você quer saber o que a porteira me faz lembrar, não é? -
continuei.
Ela balançou levemente a cabeça, concordando. - Estou lembrando
do sítio do meu tio. Lá havia uma porteira igual a essa. Fui para lá algumas
vezes. Quando chegávamos, era preciso descer do carro para abri-la. O
sítio foi vendido há muitos anos... Tenho boas recordações daquela época.
As lembranças chegavam velozes, e continuei divagando sem restrições.
- Era muito agradável dormir com o barulho dos grilos e acordar com
o canto dos galos. Também havia uma pequena cachoeira perto da casa.
Tomei banho nela algumas vezes. A água era gelada, deliciosa... Mas foi há
muito tempo. Não faria isso de novo. Especialmente depois de ter aprendido que
é possível contrair esquistossomose em lagos contaminados  -  finalizei.
Ela levantou uma sobrancelha quando falei sobre a esquistossomose.
- Desta vez você começou com poesia, mas foi trazido rapidamente à
realidade pelos seus conhecimentos médicos. Pensar em esquistossomose
quebrou todo o encanto... Alguns conhecimentos, às vezes, nos atrapalham
- concluiu.
- Mas evitam que a esquistossomose nos pegue - rebati.
- Também impedem que tomemos banhos de cachoeira, não é?
Ela colocou o desenho de lado antes de prosseguir. - Não estou di-
zendo que devemos nos arriscar de modo insensato, mas com um pouco de
bom senso podemos assumir alguns riscos e tornar a vida muito mais inte-
ressante... Ao beijar alguém, você também pode contrair uma doença. Mas
qual é a graça de passar a vida sem beijar e ser beijado?
- Tem razão. Como disse um poeta, “O porto é o lugar mais seguro
para um barco, mas ele não foi feito para ficar lá; seu destino é navegar” -
declamei.
Ela bateu palmas delicadamente.
- Parece que retomei a inspiração poética, não é? - brinquei.
- A palavra poeta vem do grego e significa aquele que faz. Comparar
pessoas a barcos ou a vida a uma pintura é típico da poesia. Ela permite
estabelecer semelhanças entre coisas diversas... também possibilita ver a
mesma coisa por diferentes perspectivas.
Pegou o papel e mostrou-me o desenho.
- Brincar com esta figura é uma forma de exercitar esta capacidade.
Se soubermos utilizá-la, poderemos perceber as maravilhas ocultas em nossa
rotina e modificarmos nossas vidas.
Uma nota de melancolia insinuou-se em sua voz, e ela começou a
falar como se estivesse conversando consigo mesma. - Infelizmente este nosso dom é pouco utilizado. Essa é a principal
causa pela qual as pessoas atrofiam a capacidade de se maravilhar com o
mundo. Tornam-se angustiadas e insatisfeitas. Não conseguem ver os tesouros que estão todo o tempo bem diante de seus próprios olhos - suspirou.
De repente, como se tivesse sido apanhada distraída durante o traba-
lho, retomou a disposição anterior.
- Que mais você consegue ver aqui? - disse, indicando o desenho.
- Ainda há outras coisas nesta figura? - perguntei incrédulo.
Ela colocou o papel de lado.
- Tem razão, não vamos exagerar. Você já tem coisas suficientes para
pensar por hoje. É hora de descansarmos. Amanhã é sábado, você virá me
visitar?
- Amanhã é o meu dia de folga. Outro médico está encarregado de
visitá-la. Entretanto, se você permitir, virei apenas para conversarmos.
Posso chegar no início da noite. Aceita? - propus.
- Será um prazer, mas devo avisá-lo de que o horário de visitas deste
hospital é até as dezessete horas. Se você chegar no início da noite, não
poderá entrar - disse, num tom maroto.
- Vou revelar um segredinho. Tenho isso para mostrar na portaria -
sussurrei, apontando para meu crachá. - Eles pensarão que sou médico e
me deixarão entrar mesmo fora do horário - brinquei. - Ah, muito bom.... Só espero não despertar ciúme em nenhuma es-
posa ou namorada pelo fato de você estar vindo me visitar no sábado à
noite.
- Quanto a isso, pode ficar tranqüila. Estou absolutamente solteiro e
não tenho nenhum outro compromisso marcado.
Era verdade. Eu tinha terminado havia pouco tempo um relaciona-
mento de vários anos e estava tentando me manter longe dos compromissos
mais sérios. Tinha passado minhas últimas noites de sábado comendo pizza
e ouvindo músicas sozinho em meu apartamento.

https://www.passeidireto.com/arquivo/16717046/o-livro-da-bruxa

domingo, 3 de dezembro de 2017

CONEXÃO ASTRAL







quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Fontes para pesquisa de Famílias antigas do RGS

Fontes:
Arquivo Histórico da Cúria de Santo Ângelo/RS (livros de registros de casamentos, batizados e óbitos).
- Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS): inventários, testamentos, habilitações para casamentos, livros de notas.
KOTCHERGENKO, Tânia Arruda. Arquivo pessoal e blog: http://lageshistorica.blogspot.com.br
MENEGHELLO, Ludovico. Eu sou Arthur Arão. Porto Alegre. Editora Garatuja, 1976. 
Microfilmes da Igreja dos Mórmons: livros do registro civil de Santo Ângelo, São Miguel e Santa Tecla.

- Owens, Marli Carvalho. Mattos – A saga de uma família. Dourados-MS: s.ed., 2000.


PERES, Sebastião. Coronéis & Colonos: das crises internas do poder coronelístico à emergência dos colonos como sujeitos autônomos. Porto Alegre: UFRGS, 1994. (dissertação de mestrado)

- Sites: http://www.clicengenharia.com.br/tree/gp1070.htm#head0
RICHA, Lênio L. Genealogia Brasileira/Títulos perdidos – Machado Fagundes
http://www.genealogiabrasileira.com/titulos_perdidos/cantagalo_ptmachfag.htm

- Contribuições de João Edilson Lopes e José Antônio do Amaral.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Motivos de uma JUSTIÇA INJUSTA por ser LENTA

http://2012easylusoesde1profecia.blogspot.com.br/2017/11/o-processo-continua-parado-em-uma-pilha.html


A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.... Frase de Rui Barbosa.