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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Sábado: O ritual do cinco sentidos

Alguns acendem velas e incensos, bebem vinho, enquanto outros se abstêm do álcool e até de alimentos. Há os que se isolam de tudo e os que se reúnem ao redor da mesa farta ou do altar. Para muitos, deixar de trabalhar é fundamental, enquanto muitos se dedicam nesse dia ao voluntariado.
São vários os rituais, mas a idéia que permeia o dia dedicado à prática religiosa é mais ou menos a mesma: fechar um ciclo de trabalho com um dia ou momento especiais consagrados a Deus.
Despir-se do roteiro que repetimos a cada dia, mesmo nas folgas, e se voltar para si mesmo, para o próximo, com os olhos do coração, é uma atitude que repõe energias, reequilibra emoções e renova a fé – até mesmo quando não se é adepto de uma religião. “Reservar um dia à espiritualidade faz parte da própria concepção de qualquer cultura que tenha calendário. Quase todos os povos têm um momento de consagração a Deus, que sinaliza o fechamento de um ciclo e o início de outro”, diz o professor de teologia Fernando Altemeyer Júnior, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Hoje, somos escravos do relógio e não é difícil começar e terminar a semana sem ter tido nenhum instante para estar em contato com as emoções mais íntimas ou para rezar. Entretanto, é nesses momentos que a alma se nutre e assim, suavemente, descansamos e fazemos as pazes com o tempo. “O homem não é feito apenas para produzir, fabricar, trabalhar, mas para ser e descansar. Sua realização está também no repouso. No silêncio do coração, o homem relativiza suas competências e descobre que é capaz de inteligência, beleza e amor”, diz Jean-Yves Leloup, padre e filósofo francês, no livro A Arte da Atenção (ed. Versus).Para os judeus, o descanso tem um sentido profundo e está longe de ser sinônimo do conceito contemporâneo de lazer

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 Judaísmo: Sábado: O ritual do cinco sentidos:

As origens do judaísmo remontam ao ano 2100 a.C., quando Abraão recebeu de Deus a missão de guiar seu povo. Mas a organização da religião só ocorreu muitos anos depois, no momento em que Deus transmitiu ao profeta Moisés os Dez Mandamentos, conjunto de leis que abrange aspectos sociais, os direitos sobre propriedades e etc. Os judeus seguem as leis do Antigo Testamento. Entre esses preceitos, está o respeito ao descanso no Shabat. “Deus abençoou o sétimo dia e o santificou porque, neste dia, Deus descansou de toda a obra da criação”, diz o texto.
Para os judeus, o descanso tem um sentido profundo e está longe de ser sinônimo do conceito contemporâneo de lazer. É dia de relaxar, ler, fazer caminhadas, dar um passeio tranqüilo com uma pessoa especial, rezar e se reunir com a família para uma refeição calma. Nada de agito e badalação – e, principalmente, trabalho. Os judeus não devem trabalhar e, de jeito nenhum, ter empregados servindo a eles. “Nesse dia, o judeu abandona todas as atividades dos dias da semana em que ganha seu sustento. E, como o calendário hebreu é lunar, o dia começa ao nascer da lua, ou seja, o Shabat vai do entardecer de sexta-feira ao entardecer do sábado”, explica Michel Schlesinger, assistente do rabinato da Congregação Israelita Paulista. Ao ser instituído como lei, há 3 mil anos, o Shabat teve importante função social, numa época em que o trabalho escravo não permitia a folga semanal, explica Michel.
O dia termina com a cerimônia chamada Havdalá (Separação, em hebraico). O significado dessa palavra é separação: simboliza a separação desse dia especial dos outros da semana. É  um ritual em que a intenção é estimular os cinco sentidos: os participantes observam o fogo de uma vela, sentem seu calor, aspiram o odor de especiarias, provam vinho e ouvem, no final, o som da chama sendo apagada no vinho. Tudo isso porque, durante o Shabat, os judeus recebem uma nova alma, que se vai quando ele termina, deixando a pessoa com a necessidade dessa energização para encarar a semana que se inicia. Assim, eles marcam o fechamento de um ciclo e o começo de outro.
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http://culturahebraica.blogspot.com.br/2018/01/o-descanso-em-dias-diferentes-os-dias.html

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