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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

o Besouro

BESOURO : Durante a era do Império Novo, escaravelhos esculpidos foram colocados entre as bandagens da múmia na altura do coração, sendo registrada a "Fórmula para o coração de uma pessoa que está sendo levado ao cemitério".

Desde o tempo das pirâmides há registros do besouro do estrume como símbolo religioso. Ele era relacionado como símbolo do Deus Sol. Acreditava–se que o sol era empurrado pelo céu, assim como esses besouros empurravam suas bolas de estrume. E com o empurrar de uma bola de esterco, este besouro passou a ser conhecido como o Deus-Sol Ra.

MOVIMENTO DO SISTEMA SOLAR NO ESPAÇO

Santa NEGRA num país ONDE REINA A ESCRAVIDÃO ( MENTAL)

SURGE UMA SANTA NEGRA, NUM PAÍS ONDE REINAVA A ESCRAVIDÃO, E, DE REPENTE, TODOS COMEÇAM A CULTUAR A IMAGEM.


Mas eram os negros, os mamelucos, os indígenas e os mulatos que estavam com ela. Demorou dez anos para que o pároco da cidade se interessasse. E temos de perguntar: por que essa história não acabou? Por que não foi sufocada e, apesar dos ataques que ainda sofre, por que a crença se espalhou pelo Brasil inteiro? Diante de um mito, é preciso avaliar o contexto histórico. Ele pega uma amplitude da psique coletiva, portanto, da cultura daquele momento, e não só daquele local, mas da cultura do país. A partir disso, passa a ser vivido pelas pessoas como se fosse um ser vivo que respira com elas. Assim, Aparecida vai se tornando padroeira daquele lugar, padroeira do Brasil. Ela está dentro de nós e, ao mesmo tempo, é um ser psíquico que extrapola as nossas mentes, porque senão teria morrido quando acabou aquela geração que viveu a escravidão. Nós estamos a três séculos disso!


VOCÊ DEFENDE A TESE DE QUE APARECIDA É UMA MANIFESTAÇÃO DO ARQUÉTIPO DA MADONA NEGRA. COMO FUNCIONA ESSE ARQUÉTIPO QUE SE MANIFESTA TANTO EM UM PAÍS MESTIÇO, COMO O BRASIL, QUANTO EM PAÍSES DE RAÇA CAUCASIANA?


É assim mesmo, estranho. O impacto que tive na Suíça ao conhecer a Abadia da Madona Negra de Einsiedeln foi enorme. O local é um centro de peregrinação que inspira a devoção de católicos e até mesmo de protestantes. Lá, você mergulha num simbolismo mais profundo que ultrapassa a cor da pele, aqui no Brasil bastante vinculada à escravidão. Percebe que esse negro é também a noite de onde emerge tudo o que é criado. Dentro de uma amplificação possível nessas condições, esse é o negro do útero da terra. As Madonas Negras têm uma relação muito interessante com Gaia, com a própria Terra, com o próprio planeta. Essa imagem do feminino parindo tudo. A Madona Negra é uma formulação da Grande Mãe Terra.




“A nação é como o corpo de um ser e o governo deveria ser a cabeça, capaz de organizar. no Brasil, no momento, eu vejo uma sepa ração impressionante”
O QUE AS MADONAS NEGRAS TÊM EM COMUM, ALÉM DA COR?


A Madona Negra traz uma espécie de conteúdo encontrado inclusive em madonas anteriores ao cristianismo, no sentido da relação com nossos instintos básicos; portanto, da relação com a sobrevivência, da relação com a criação, com a fertilidade do planeta e da mulher. E, numa forma mais ampla, com a criatividade, com a capacidade de inventar, de se criar maneiras não apenas de sobreviver, mas também de evoluir. Há uma circunstância muito interessante nos lugares mais pesquisados por mim, como a Polônia, a Suíça, o México e o Havaí: a crise social de identidade daqueles povos. Nesses momentos de crise social, se ela não emergiu, emerge. E, quando emerge com essa força telúrica, ela representa a capacidade do povo de se reorganizar e lutar pela própria identidade. Há uma crise de identidade ameaçando a constituição do povo.
, autora de Aparecida do Brasil, a Madona Negra da Abundância, explica os significados do mito de nossa senhora e conta como ele está ligado ao sagrado feminino

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http://www.krakowtraveltours.com/pt/tours-a-partir-de-cracovia/excursao-a-czestochowa 

  
QUAL ERA A CRISE QUE O BRASIL ATRAVESSAVA QUANDO A SANTA FOI ENCONTRADA?


A nossa mestiçagem. Há um dado que acho importante: ela não caiu negra no rio, mas colorida. Era policromada e teria ficado tanto tempo dentro do rio a ponto de embeber-se de uma mistura de lodo. A Maria Helena Chartuni (a artista plástica que restaurou a imagem da santa depois que ela foi roubada e quebrada, em 1978) me disse: “Lucy, os resquícios de cor estavam dentro de alguns dos fragmentos que me trouxeram.” Antes se imaginava que alguém a tivesse esculpido negra para significar que era a Nossa Senhora dos escravos. Aí entra mais uma dose de mistério, porque foi a água do rio que a deixou negra.




ESTÁ CLARO QUE APARECIDA É UMA METÁFORA DA ALMA NEGRA DO BRASIL. MAS, ALÉM DISSO, EXISTE O FATO DE QUE ELA EMERGE DAS ÁGUAS, ASSIM COMO OUTRAS DIVINDADES FEMININAS BRASILEIRAS.
 Em Aparecida, o que me chama a atenção é que ela emerge do rio e, aos poucos, descubro que ela foi cocriada pelo rio. Aqui já se tem uma condição que surge com a água, a água criando a imagem de Aparecida como nós a conhecemos. E isso dentro de um rio que se tornou de grande importância econômica e social para aquela região. Pela nossa grande abundância de água, temos madonas brasileiras envolvidas com os rios e com o mar, de norte a sul. A qualidade da interação que nós temos com as águas é que precisa agora receber uma atenção mais cuidadosa. As águas falam para a nossa psique, se comunicam conosco no nível subliminar. São poderosas. Aparecida emerge do rio para nos mostrar que a água não é silenciosa e, como a nossa psicologia está voltada para esse feminino das águas, ela representa a maternidade das águas. As águas vivas nos têm e vão nos parindo o tempo inteiro. Uma das fontes para essa minha compreensão da parição das águas (parição, não aparição!) é o mito disseminado na Amazônia inteira de que o povo das águas, como são chamados os indígenas, veio de uma transformação de seres que habitavam dentro dos rios.

Aparecida representa a divisão que nós temos entre uma herança materialmente trazida pelos europeus, no sentido de uma civilização racional e baseada na ordem e no progresso, e uma herança indígena em que a lógica era outra, a organização era outra. Os povos indígenas acreditam que tudo no universo tem alma – as pedras, as plantas, os animais, não só as pessoas – e procuram viver em consonância com esses elementos. O mundo europeu tinha perdido essa visão animista e adquirido outra, que nós caracterizamos como cristã e também científica. Não se vê a alma das coisas dentro da ciência.
É essa característica que hoje parece estar como uma espécie de grande desafio, “me decifra ou eu te devoro”, dentro da nossa personalidade enquanto povo. Ou seja, nós vamos ter progresso e ordem neste país sacrificando totalmente o outro lado, o lado que reverencia e respeita a natureza, curte essa natureza exuberante do País, o lado que gosta da sexualidade, gosta de festa?
MAS VOCÊ TAMBÉM ANALISA A DIVISÃO ENTRE CABEÇA E CORPO EM UM CONTEXTO BEM POLÍTICO.
Cabeça enquanto governo, corpo enquanto nação. Realmente, a nação é como o corpo de um ser e o governo deveria ser a cabeça, capaz de organizar. Mas no Brasil, no momento, eu vejo uma separação impressionante. A abundância só vai acontecer quando o corpo e a cabeça estiverem unidos.
CABEÇA E CORPO CONTINUAM SEPARADOS COMO HÁ 300 ANOS?
Sim! Digo que o Imposto de Renda hoje é uma continuação piorada do quinto que o conde de Assumar veio cobrar aqui. Aliás, é até maior, não é nem um quinto, é um terço, se não for mais. E a gente não sabe para onde vai o dinheiro. Então, o corpo e a nação de um lado e o governo e a cabeça de outro continuam tão afastados quanto no tempo do Brasil Colônia. É preciso assumir: “Tenho cabeça e corpo, então eu vou me administrar.” No plano da democracia, não é mais admissível dúvida, nós temos de nos governar. Cada um de nós. Essa associação provoca dois tipos de comportamento que tento caracterizar:
1º) “Não confio no governo.”
2º) “Digo que não confio, mas, se puder, quero estar lá e, quando estiver, esqueço tudo o que ficou lá trás.” As dificuldades que enfrentamos como povo, como nação, de dar às coisas começo, meio e fim, fazer projetos e terminá-los são tão grandes que me levam a dizer: “Puxa vida, Aparecida daqui a pouco vai sofrer outro ataque, vai se despedaçar toda.” Porque ela está representando o despedaçamento dentro de nós.
VOCÊ TOCOU EM UM PONTO INTERESSANTE: ESSA IMAGEM JÁ FOI VÍTIMA DE VANDALISMO DUAS VEZES. POR QUÊ?
Muito mais. Só se fala de dois ataques porque foram mais bem documentados. É a mesma coisa que acontece quando, por exemplo, eu estou vivendo uma crise, passando uma situação difícil e aí tropeço na rua e torço o tornozelo, quebro uma perna. Seria um momento para eu parar e refletir um pouco. Como é que estou andando? Para onde estou indo? Como pessoa, isso é possível, mas, como povo, precisamos nos educar, falar e discutir muito e encontrar maneiras comuns de compreensão. Isso, enquanto o corpo de uma nação precisa de educação, e muita educação. Conhecimento.
DE ACORDO COM O MITÓLOGO NORTE-AMERICANO JOSEPH CAMPBELL, QUE VOCÊ CITA NO LIVRO, O MITO TEM QUATRO FUNÇÕES: ESPIRITUAL, FILOSÓFICA, SOCIOLÓGICA E PEDAGÓGICA. QUAIS SERIAM ELAS NO CASO DE APARECIDA?
A função pedagógica do mito diz o seguinte: enquanto você tiver a cabeça separada do corpo, você não tem fartura na vida. Cabeça significando capacidade de organização, previsão de recursos, planejamento, direção de vida. O corpo significando a força de trabalho, a alegria de viver e o gosto de saber que eu estou fazendo porque gosto de estar com as pessoas na fartura, na abundância. Alegria! Principalmente alegria de viver, e a sexualidade está dentro disso.
Já a função sociológica, mais ligada à cor de Aparecida, significa: precisamos aceitar de verdade a nossa morenice. Aparecida aponta para o perigo da dissociação coletiva por conta da discriminação. Nós temos sim, dentro de nós, uma inaceitação da nossa morenice. Somos um povo marrom! De várias tonalidades, do escuro ao ocre dourado. Então, essa já é uma questão ligada com a nossa sociologia e, portanto, com a evolução de indígenas e de descendentes afros na sociedade galgando postos, como Marina Silva, descendente negra dentro de uma candidatura à Presidência.
E A FUNÇÃO ESPIRITUAL?
Para mim, ela significa um alcance metafísico no seguinte sentido: a relação do feminino é a relação da escuta do mistério, da escuta mais atenta de poderes transcendentes que atuam nesse planeta, atuam no Sistema Solar e em outras esferas maiores que nós, seres humanos; comunicam com ondas magnéticas, e outras ondas que ainda não descobrimos, informações importantíssimas para que saibamos quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
O feminino é capaz de abrir, acolher esse tipo de informação ainda não decifrado. Ele se traduz por essa qualidade da alma humana de poder, sejamos homens ou mulheres, receber uma informação que não decodificamos imediatamente no racional, mas sentimos que ela nos transforma.

“A gente deve parar de estudar deusas gregas, romanas e não sei mais das quantas e passar a estudar os nossos mitos, que são extremamente valiosos”

E O MITO ATUA NA PSIQUE COLETIVA INDEPENDENTEmen te DA COMPREENSÃO QUE SE TEM DELE?
Ele atua tão forte na psique inconsciente da maior parte das pessoas que o mito Aparecida permanece vivo até hoje. Agora, cutucando meus colegas psicólogos, nós estamos no Brasil tentando formar a nossa cabeça, estudando mitos que foram vivos para povos do outro lado do mundo. Formidável! Fantástico! Já fiz esse caminho. Mas é preciso outro esquema para entender quem somos nós aqui, onde estamos. A gente deve parar de estudar deusas gregas, romanas e não sei mais das quantas e passar a estudar os nossos mitos, que são extremamente valiosos.
Prestaríamos um serviço de utilidade pública. Porque isso representa uma terapia socializada, vamos dizer assim. Temos de nos apoiar nos mitos da nossa gente. Eu cito o Macunaíma, mas há muitos outros que representam essa criação das questões da nossa psique, como os sonhos coletivos de grupos. E o que são sonhos coletivos? Estão representando o quê? Os nossos anseios frustrados, a nossa sombra, que são nossas dificuldades, como encostar o corpo, ser meio malandrinho, preguiçoso e assim por diante. É preciso que a gente se valorize. Nós criamos esses mitos.


O feminino no mundo, como abordagem do real, é essa abordagem que torna o visível e o invisível comunicantes. Primeiro, aceita o invisível como real também. Por que real? Porque me atinge, me modifica, me comove e me estimula. A função espiritual do mito Aparecida é a aceitação de um feminino sagrado que, neste país, fala em todos os recantos, simbolizando a integração necessária para a evolução da consciência coletiva do Brasil, no sentido de maior igualdade, solidariedade e criatividade.

E O MITO ATUA NA PSIQUE COLETIVA INDEPENDENTEmente DA COMPREENSÃO QUE SE TEM DELE?
Ele atua tão forte na psique inconsciente da maior parte das pessoas que o mito Aparecida permanece vivo até hoje. Agora, cutucando meus colegas psicólogos, nós estamos no Brasil tentando formar a nossa cabeça, estudando mitos que foram vivos para povos do outro lado do mundo. Formidável! Fantástico! Já fiz esse caminho. Mas é preciso outro esquema para entender quem somos nós aqui, onde estamos. A gente deve parar de estudar deusas gregas, romanas e não sei mais das quantas e passar a estudar os nossos mitos, que são extremamente valiosos.
Prestaríamos um serviço de utilidade pública. Porque isso representa uma terapia socializada, vamos dizer assim. Temos de nos apoiar nos mitos da nossa gente. Eu cito o Macunaíma, mas há muitos outros que representam essa criação das questões da nossa psique, como os sonhos coletivos de grupos. E o que são sonhos coletivos? Estão representando o quê? Os nossos anseios frustrados, a nossa sombra, que são nossas dificuldades, como encostar o corpo, ser meio malandrinho, preguiçoso e assim por diante. É preciso que a gente se valorize. Nós criamos esses mitos.

A santa que vira PÓ

No ambiente encontram-se, dispostos ao chão, dois objetos ordinários; um ralo típico feito de lata e uma gamela de madeira. Ambos são utensílios comuns da vida rural e interiorana brasileira que certamente todos conhecem, ao menos de vista. Após algum tempo o artista adentra a cena; ele está nu e segurando a imagem de nossa senhora aparecida, bem na frente da genitália, como sendo o próprio artista uma espécie de andor. Dirige-se compassadamente até o lugar onde estão o ralo e a gamela; ajoelha-se, se organiza com os três objetos e põe-se ao ritual inusitado de ralar a santa-de-gesso.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Plebiscito Consultivo Oficial, o Plebisul.

http://plebisul.sullivre.org/OndeVotar/Index?Municipio=4318903

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLEBISUL


Para melhor informar, abaixo elaboramos as questões mais frequentes sobre o Projeto de Lei de Iniciativa Popular do Plebiscito Consultivo Oficial, o Plebisul.

  1. O que é um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP)?
É a sugestão de criação de uma lei feita diretamente pela população interessada. Trata-se da maior expressão da democracia direta, ou seja, o poder soberano do povo, exercido pelo Povo e não por meio dos deputados para a criação de leis ou emendas constitucionais.

  1. Por que o Movimento O Sul é o Meu País decidiu entrar com um PLIP para aprovar uma Lei que autoriza a realização de um Plebiscito Consultivo Oficial nos três estados do Sul?
Este Projeto de Lei de Iniciativa Popular tem como objetivo propor a rediscussão da relação política e administrativa da região Sul com a federação brasileira, em face da falência total do pacto federativo atual. Pretende demonstrar inequivocamente a Brasília qual a opinião dos cidadãos da região Sul. A decisão foi tomada logo após a criação do Movimento, em 1992, e ao longo do tempo, foi-se organizando a entidade para chegar neste ano de 2017 com apoio real da população para poder conquistar as assinaturas necessárias, conforme preceitua a legislação em vigor. Os três estados querem oficialmente enviar esta proposta a Brasília, já que de maneira extraoficial, até hoje não conseguimos nenhuma resposta quanto as nossas reivindicações.

  1. Como vai funcionar a coleta de assinaturas de apoiamento a este Projeto de Lei durante o Plebisul 2017?
A coleta de assinaturas é prioridade total no Plebisul 2017. Todas as urnas coletoras do Plebisul devem OBRIGATORIAMENTE disponibilizar as folhas de apoiamento, sendo que após o voto na urna, o cidadão tem que ser convidado a assinar este PLIP. Portanto trata-se de um ato só, Votar e Assinar o PLIP. Um não pode ser feito sem o outro, pois trata-se de uma única ação.

  1. Por que tantos dados devem ser preenchidos na lista de Apoiamento dos PLIP?
Por que o eleitor deve estar suficientemente identificado para as Assembleias e os três Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Por isso, é imprescindível que todos os campos sejam preenchidos com máxima atenção e com todos os dados do eleitor.

  1. Caso o eleitor não esteja portando seu título eleitoral é possível assinar o PLIP?
Sim, desde que este eleitor autorize cabalmente no ato da assinatura que o número de seu título possa ser preenchido posteriormente.

  1. Um eleitor que reside em um município, mas vota em outro, pode assinar o PLIP?
Sim, pode. As folhas não são mais por municípios. Portanto independente do município onde o eleitor vote dentro do estado, poderá assinar este PLIP junto com os demais eleitores daquele município que esta realizando a ação. Enfatizamos: Não é mais necessário fazer folha em separado para eleitores de outros municípios.

  1. Um eleitor de outro estado do Sul, ou do Brasil, pode assinar o PLIP?
Cada estado tem seu próprio PLIP. Portanto, não é permitido que um cidadão eleitor de outro estado do Sul (que não aquele que está realizando a ação) ou do Brasil, assine este PLIP. Ele poderá votar no Plebisul, mas lhe é vedado a assinatura no PLIP. Por exemplo: Um eleitor que reside em Santa Catarina, mas que vota (tem seu domicilio eleitoral) no Rio Grande do Sul, não pode assinar. Em algumas cidades, como Balneário Camboriú/SC, que possuí grande numero de moradores que são eleitores no Rio Grande do Sul, as urnas vão ter folhas avulsas para que estes eleitores possam assinar o PLIP. Da mesma forma outras cidades poderão seguir o exemplo, tendo ao menos uma folha avulsa para cada estado diferente do seu.

  1. Quais as principais normas que tratam da soberania popular e o uso da democracia direta?
A principal norma nacional está na Lei federal 9.709/98. A Constituição Federal, § Art. 1º, inciso I e Parágrafo único afirma que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente; O Art. 14, deixa claro que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:  I – plebiscito, (…) III – iniciativa popular. Em termos regionais temos vasta legislação sobre o tema, como por exemplo na Constituição de Santa Catarina no seu Art. 2º, inciso I e III e no § 1º do artigo 50; na Constituição do Paraná no Art.  2º, inciso I e III e no artigo 67; e na Constituição do Rio Grande do Sul, no Art. 2º, inciso I e III  e no Artigo 68, § 1º.

  1. Quantos por cento (%) da população votante tem que assinar este projeto para que ele possa dar entrada nas Assembleias Legislativas?
Pela legislação em vigor, no mínimo 1% dos eleitores em cada estado do Sul. Não se pode esquecer que são três Projetos de Lei, um para cada estado e cada um destes estados tem que ser atingida a sua meta.

  1. Quantos municípios, em cada estado, devem ter no mínimo 1% dos eleitores votantes na última eleição?
Em Santa Catarina, no mínimo 20 municípios. No Rio Grande do Sul e no Paraná, no mínimo 50 municípios.

  1. Qual o quórum legislativo federal e estadual é parâmetro aos legislativos estaduais para aprovar plebiscito?
Na Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional.

  1. Qual o quórum legislativo para aprovação, após a homologação do percentual de 1% de cidadãos eleitores pela justiça eleitoral?
A votação e aprovação se dará por maioria simples dos parlamentos estaduais.

  1. O Projeto de Lei de Iniciativa Popular que cumprir com 1% de assinaturas poderá ser rejeitado pelos Parlamentos estaduais, por vícios de forma?
Não, pois trata-se da soberania popular e nada fica acima, em grau de importância no processo legislativo.  O § 2º do artigo 13 da lei federal que trata da matéria diz que o PLIP não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Casa do Povo, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa.

  1. É inconstitucional uma Lei de Iniciativa Popular Estadual que propõe Consultar sobre a Independência do Sul?
Neste caso do Plebiscito Consultivo, absolutamente NÃO, pois trata-se apenas de uma Consulta que não possui o condão de gerar a secessão em definitivo o Sul. O objetivo principal é demonstrar a Brasília o descontentamento (ou contentamento) desta população, com a falência total do Pacto Federativo e suas consequências diretas no empobrecimento e na falta de liberdade e auto governo do Povo do Sul. É uma forma oficial e dentro da Lei da população diretamente interessada falar com os seus governantes, que até os dias atuais nunca deram ouvidos aos anseios de liberdade do Povo Sulista.

  1. Por que ainda existem opiniões de Juristas conservadores que insistem na Cláusula Pétrea constitucional da Indissolubilidade dos estados membros?
As cláusulas pétreas não podem ser invocadas para sustentação da tese da inconstitucionalidade de normas constitucionais inferiores em face de normas constitucionais superiores ou de Pactos Internacionais. A Constituição prevê as tais “cláusulas pétreas” apenas como limites ao poder constituinte derivado ao rever ou ao emendar a Constituição elaborada pelo poder constituinte originário. O artigo 60 autoriza a emenda constitucional e o parágrafo 4º do mesmo,  proíbe apenas sobre alterar a forma federativa de Estado; voto direto e secreto, universal e periódico;   separação dos poderes  e  direitos e garantias individuais.

  1. Qual o fundamento utilizado pelos juristas conservadores ou defensores da república brasileira?
Os defensores da República brasileira utilizam o texto do artigo 1º da nossa última constituição, CF de 1988, chamada de cidadã, onde afirma que “a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal e constitui-se em Estado Democrático de Direito tendo como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único – Todo o Poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  1. Quais os argumentos dos Juristas liberais e defensores da autodeterminação dos povos?
Os defensores da autodeterminação dos povos, da liberdade e independência utilizam também o artigo 1º, especialmente sobre a Soberania popular, a dignidade de pessoa humana (direito humano da autodeterminação) e  no parágrafo único que trata da Democracia direta e do Poder supra constitucional (o poder que emana do povo). O Supremo Tribunal Federal (STF) o guardião da democracia indireta e direta e como tal se pronunciou de forma unânime, em novembro de 2011, em sessão plenária, e sob Presidência do Ministro Cezar Peluso e Relator Celso de Mello, que tratou do julgamento procedente da arguição de descumprimento de preceitos fundamentais constitucionais,  o ADPF 187/DF. Em síntese, a decisão foi sobre a “Marcha da Maconha,  considerada manifestação legitima no regime democrático, afastadas as alegações de incitação à prática de crime ou apologia ao crime, garantindo duas liberdades fundamentais:  1) O direito de reunião, liberdade-meio;   e o direito à livre expressão do pensamento, a liberdade-fim. Não deve existir juízo de exceção que possa ir contra a soberania popular, direito humano de autodeterminação ou a democracia direta. Se existir deve ser punido exemplarmente para o bem da humanidade.

Documentos

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http://www.sullivre.org/plebiscito/

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Formação da Direita no Brasil



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Tonito Almeida A direita é formada principalmente pela classe média estatal, isto é, funcionários públicos. E por uma classe média culturalmente dominada pela mídia que está a serviço do capital financeiro. A direita não é uma massa. Quem deixa isso bem esclarecido é o sociólogo Jessé Souza no seu livro - Da escravidão à Lava Jato. Ele detalha o que é classe média brasileira. Essencial esse livro.

Sentido da Vida.....



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sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".





https://aftertheveilblog.wordpress.com/2017/08/30/o-sentido-da-vida/

Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) são todos os Judeus provenientes da Península Ibérica (Sefarad).

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Sobrenomes Sefarditas
14/04/10 Posted by Jorge Magalhães
1 – INTRODUÇÃO

Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) são todos os Judeus provenientes da Península Ibérica (Sefarad). Tais Povos por muitos séculos foram perseguidos durante o período da Inquisição Católica. 

E por este motivo, fugiram para países como Holanda e Reino Unido; além dos países do Norte da África e da América como: Brasil, Argentina, México e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradições secretamente ou até mesmo abrir mãos das Tradições do Judaísmo, tudo em busca da sobrevivência. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forçadamente ao Cristianismo Católico.

2 – CONTEXTO HISTÓRICO


Ao longo da História o Judaísmo sofreu inúmeras perseguições por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, Católicos e Nazistas. Nestas condições, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, várias gerações surgiram sem o contato explicito com as Tradições do Judaísmo.


De fato, tudo isso iniciou com a segunda Diáspora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebelião no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruição do Templo e na morte de quase 1 milhão de Judeus. Sendo que a Diáspora só se concretizou após a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em Jerusalém e sendo eles expulsos da Palestina (região da Judéia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.

Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na região da Península Ibérica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vítimas de perseguições, desta vez, promovidas pela Igreja Católica Apostólica Romana; que instaurou a fogueira da Inquisição. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o “crime de Judaísmo”. Em que o indivíduo era proibido de exercer sua judaicidade.


Neste caso, a partir da feroz Inquisição espanhola de 1478 até 1834, em que Judeus e inúmeros outros indivíduos, foram julgados por possíveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.


Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhóis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lá, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que não se sujeitassem ao batismo Católico. Sendo que no ano seguinte, as crianças Judias de até 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famílias Católicas.


Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerável lista de Judeus, apresenta o projeto de Colonização a D. Manoel. Porém, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episódio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. Além de tais Judeus (Cristãos Novos) terem presenciado o contraditório D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos Católicos, em 01 de março de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de Inquisição semelhante para queimar as famílias Sefarditas (ou Marranos) no espanhol.


E desse modo, a solução para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de Colonização do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colônia.


Em 1524, D. João III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos à força. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. João III a autorização de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.


Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inúmeras revira-voltas quanto a benefícios, confiscos e até mesmo mortes. Porém, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domínio holandês de 1637 a 1644 (na gestão de Maurício de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros países.


No período de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitação; sendo que em 25 de maio de 1773, é estabelecida a abolição dos termos Cristãos Novos (Judeus) e Cristãos Velhos (Católicos), passando todos a terem os mesmos benefícios e sem distinções.


A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um período de “assimilação profunda”, isto é, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas Tradições, devido a séculos de repressão e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocêntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressão. A solução mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que várias gerações crescessem sem ter uma real noção de suas legitimas raízes.

Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um décimo (1/10) ou até mesmo 35 milhões de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).

Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula Ibérica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil:


2.1 – Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiões portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e Trás-os-Montes:

Amorim; Azevedo; Álvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; Cáceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; Gonçalves; Guerreiro; Henriques; Josué; Leão; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; Morão; Moreno; Morões; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; Ozório; Paiva; Pardo; Pilão; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas.

2.2 – Sobrenomes de famílias Judaico-Sefarditas na Diáspora para Holanda, Reino Unido e Américas:

Abrantes; Aguilar; Andrade; Brandão; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles.

2.3 – Sobrenomes judaico-Sefarditas na América Latina:

Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; Gonçalves; Guerreiro; Léon; Leão; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; Osório; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana.

2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraídos do Dicionário Sefarad:

A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Álvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; Araújo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; Aspalhão; Assumção; Athayde; Ávila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; B – Bacelar; Balão; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; Beirão; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; Bragança; Brandão; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; Bulhão; C – Cabaço; Cabral; Cabreira; Cáceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; Caldeyrão; Callado; Camacho; Câmara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; Cárceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo; Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; Céspedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D – Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; Dionísio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E – Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Évora; F – Faísca; Falcão; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; Feijão; Feijó; Fernandes; Ferrão; Ferraz; Ferreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga; Fragozo; Franca; Francês; Francisco; Franco; Freire; Freitas; Froes/Frois; Furtado; G – Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; Galvão; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso; Garcia; Gasto; Gavilao; Gil; Godinho; Godins; Góes; Gomes; Gonçalves; Gouvêa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; Gusmão; Guterres; H – Henriques; Homem; I – Idanha; Iscol; Isidro; J – Jordão; Jorge; Jubim; Julião; L – Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; Leão; Ledesma; Leitão; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; Loução; Loureiro; Lourenço; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; M –Macedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; Magalhães; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; Manganês; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; Melão; Mello; Mendanha; Mendes; Mendonça; Menezes; Mesquita; Mezas; Milão; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; Morão; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; N – Nabo; Nagera; Navarro; Negrão; Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O – Oliva; Olivares; Oliveira; Oróbio; P – Pacham/Pachão/Paixão; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; Páscoa; Passos; Paz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; Perdigão; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; Picanço; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; Pinhão; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; Proença; Q – Quadros; Quaresma; Queiroz; Quental; R – Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; Ramires; Ramos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha; Rodriguez; Roldão; Romão; Romeiro; Rosário; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S – Sá; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; Santarém; Santiago; Santos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; Serrão; Serveira; Silva; Silveira; Simão; Simões; Soares; Siqueira; Sodenha; Sodré; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; Souza; T – Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; Tridade; U – Uchoa; V – Valladolid; Vale; Valle; Valença; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; Vélez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X – Xavier; Ximinez; Z – Zuriaga.
Desse modo, vemos claramente que os Judeus fazem parte de uma enorme frente de formação da Península Ibérica, Norte da África e América. O que nos coloca em contato direto com um contexto cripto-judaico.
2.5 – Como confirmar a descendência judaica?
Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe dá a condição de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o país passou por inúmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartórios responsáveis pelo registro de nomes e sobrenomes.
Assim, a melhor opção para quem se identifica com um sobrenome Judeu, é observar os seguintes fatores:
• Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famílias judias e os pontos de vista em comum);
• Tradições de cunho ligado à cultura hebraica em relação ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparências, pois ambos foram convertidos forçadamente à religião Cristã Católica);
• E por último, o levantamento histórico-genealógico (para confirmar se houve ou não alterações nos sobrenomes ao longo das gerações).
3 – CONCLUSÃOPortanto, fica evidente a existência de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na Península Ibérica (Portugal e Espanha), assim como nos países do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto à segregação e o etnocentrismo promovem a destruição de princípios, gerando um “câncer” na liberdade individual e conjunta, como também, na tradição religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as Religiões e os Povos, que se distanciam ainda mais de possíveis e saudáveis diálogos baseados no bom senso.
Referências Bibliográficas:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIÇÃO.
CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia cientifica: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.
LAMECH144. Judeus Anussins