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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Governo TARSO enfraquecido pela BASE DO PDT fora do páreo retira projeto 365/2013, das RPVS.......


As vitórias obtidas na Assembleia Legislativa, neste final de ano, são frutos da persistência da direção do sindicato e da capacidade de mobilização da categoria e do conjunto de servidores organizados no Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE). A unidade e a persistência mostram que a luta sempre valerá a pena.

PROJETOS RETIRADOS

RPVs -
 Pressionado e com a base enfraquecida, o governo Tarso se viu obrigado a ceder e retirar a maior parte dos projetos rejeitados pelos servidores, entre eles o que reduzia o pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 40 para dez salários mínimos. Essa derrota se deu graças à unidade de diversas categorias organizadas no FSPE.

No caso das RPVs, o governo pretendia aplicar um dos maiores calotes já aplicados nos servidores. Em caso de aprovação, o servidor, que, antes, já abria mão de seu precatório para receber o equivalente a 40 salários mínimos (R$ 27.120,00) teria de abdicar de R$ 20.340,00 ao receber apenas dez salários mínimos (R$ 6.780,00).
 

Contra a redução no pagamento das RPVs, o FSPE, lançou uma campanha denunciando o calote que o governo estava aplicando nos trabalhadores. A campanha consistiu na divulgação de spots de rádio em todo o Estado e na colocação de cartazes nos ônibus que circulam na capital.
 

Gestão Democrática -
 Com forte oposição do CPERS/Sindicato, Tarso também não teve forças para aprovar o projeto que alterava a Lei de Gestão Democrática. Ante a iminente derrota em plenário, o governo retirou o regime de urgência do projeto. 

PROJETOS APROVADOS
Além de barrar projetos que atacavam a educação e os servidores, o CPERS/Sindicato garantiu a aprovação de dois projetos importantes para a categoria: o que inclui funcionários - até então excluídos - no plano de carreira e o que abona dias de greves e paralisações.

Inclusão de Funcionários - 
O projeto dos funcionários de escola corrige uma distorção criada em 2001, quando, fruto de intensa mobilização da categoria, o plano de carreira foi criado.
Após 12 anos de muitas lutas, o CPERS/Sindicato garantiu a inclusão dos funcionários de escola no plano de carreira. Eram profissionais que, em 2001, ano em que o plano foi criado, haviam sido excluídos. A inclusão é fruto das mobilizações realizadas ao longo deste período e, principalmente, da greve realizada pela categoria entre os dias 23 de agosto e 13 de setembro deste ano.

A inclusão corrige uma injustiça histórica contra profissionais, que, juntamente com professores e especialistas, garantem uma educação pública de qualidade para atender os filhos dos trabalhadores. 


São trabalhadores que enfrentam uma rotina diária pesada, com uma sobrecarga de trabalho cada vez mais acentuada e que, em sua maioria, atuam em instituições de ensino com condições precárias em se tratando de infraestrutura.
 

Abono de faltas - 
Também foi aprovado o projeto que considera de efetivo exercício as atividades sindicais.

OUTROS PROJETOS APROVADOS
CCs - Com posição contrária do sindicato e do Fórum de Servidores Estaduais foram aprovados os projetos que permitem a contratação de até 300 cargos em comissão para o Poder Judiciário e o Ministério Público.

Turno Integral - 
Também foi aprovado o projeto que institui o turno integral nas escolas da rede estadual. A norma aprovada fixa em dez anos o prazo para que o Estado disponibilize ao menos 50% matrículas no Ensino Fundamental. A implementação, segundo projeto aprovado, prevê jornadas mínimas de sete horas e quatro refeições. Os professores podem ser convocados a desempenhar suas funções com carga horária de 40 horas semanais.

O CPERS/Sindicato defendeu contra a aprovação deste projeto por entender que as escolas sofrem com a falta de recursos humanos. Entende que sem pessoal e infraestrutura insuficiente, as escolas se tornarão depósitos de alunos.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

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