..........................................................Nos comentários, Jung mostra a impressionante semelhança dos conceitos tibetanos com os conceitos analíticos (desenvolvidos pelo mesmo, sem conhecimento prévio do texto oriental). O que os tibetanos chamam de "espírito" é a psique, "espírito pessoal" é o inconsciente pessoal, enquanto que o "espírito único" é o inconsciente. Isto posto, fica mais fácil apreciar a sabedoria dos antigos, quando diz "Como o espírito único provém do vazio e não tem fundamentos, o espírito pessoal é vazio como o céu. (...) Todas as manifestações são, na realidade, nossas próprias representações, surgidas espontaneamente no espírito". Um belo conselho psicológico ao buscador.
Jung observa que, no Livro Tibetano dos Mortos, o Dharma (a Lei, a Verdade, a direção) não pode existir "senão no espírito". Atribui-se, assim, ao inconsciente todas aquelas virtudes que o Ocidente atribui a Deus. E mostra que o fenômeno da compensação espontânea, que escapa do controle humano, está plenamente de acordo com a expressão "graça" ou "vontade de Deus". Jung chega à conclusão de que isso nos mostra que a introspecção é a única fonte de informação e de direção espirituais......................................................
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2009/05/jung_superiorid.html
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