- Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida
- Acheropita Papazone
- Ácido Acético Etílico Da Silva
- Agrícola Beterraba Areia Leão
- Amável Pinto
- Amin Amou Amado
- Antônio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete
- Antônio Veado Prematuro
- Barrigudinha Seleida
- Bizarro Assada
- Céu Azul do Sol Poente
- Chevrolet da Silva Ford
- Deust É Infinitamente Misericordioso
- Faraó do Egito Souza
- Fernando Coelho do Rêgo
- Himeneu Casamenteiro das Dores Conjugais
- Jacinto Leite Aquino Rego
- Janeiro Fevereiro de Março Abril
- José Casou de Calças Curtas
- Liberdade Igualdade Fraternidade Nova York Rocha
- Manoel Sovaco de Gambar
- Manuelina Terebentina Capitulina de Jesus Amor Divino
- Márciano Verdinho das Antenas Longas
- Otávio Bundasseca
- Padre Filho do Espírito Santo Amém
- Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto
- Paulo Jacinto Leite
- Primavera Verão Outono Inverno
- Restos Mortais de Catarina
- Rolando Escadabaixo
- Um Dois Três de Oliveira Quatro
Nomes Estranhos nunca foram uma grande novidade no Brasil; assim como na atualidade pais escolhem nomes bizarros para seus filhos, antigamente, principalmente na realeza da História do Brasil, os nomes eram muito enfeitados e adornados de vários sobrenomes – o que demonstrava luxo e riqueza na época. Era muito comum receber sobrenomes de pais, avós, bisavós, como foi o caso do príncipe regente Dom Pedro I, o primeiro imperador do país, com o nome:
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Princesa Isabel, neta de Dom Pedro II, não foge muito à regra:
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Raphaela Gonzaga de Orléans e Bragança.
Essa quantidade enorme de sobrenomes se devia ao fato de a lei beneficiar, ou dar direito a herança e bens apenas àqueles que tinham sobrenomes de outras gerações registrados em seu nome.
Hoje, muita coisa não foi modificada. Muitos nomes esquisitos, estranhos e por vezes, engraçados, são registrados nos cartórios de todo o país, apesar de as leis atuais do Código Civil tentarem evitar estes exageros e descontroles.
O ato de dar um nome a alguém exige muita responsabilidade, pois a pessoa provavelmente o carregará para o resto de sua vida. Dependendo da escolha, o nome associado ao sobrenome pode gerar duplo sentindo, vergonha e muito constrangimento quando pronunciados. Muitas vezes, viram motivo de risadas e piadas, fazendo com que a pessoa deteste o próprio nome. Depois de registrado, só depois da maioridade que uma pessoa pode alterá-lo. Quando pais e respónsáveis estão cientes e de acordo com a troca de nome do menor de idade, eles também podem fazê-lo. Lembre-se que a alteração implica na troca de todos os documentos já emitidos pelo cidadão, como CPF, RG, carteira de trabalho, título eleitoral, passaporte, etc.
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