Blog que começou com denuncia sobre o calendário MAYA, que seguiu em frente com particularidades ATUAIS de nossos DRAMAS do cotidiano e sobre o PORTAL DO QUADRADO que hoje tratamos da 4D para 5D...Ficando a critério de cada QUAL o que significa na realidade esses símbolos (ARCHÉS) que com o tempo são acrescentados ou diminuídos conforme a vontade de QUEM MANDA ou de quem é MANDADO......
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domingo, 9 de setembro de 2018
Virou Linguiça - Mano Lima & João Luiz Corrêa (Letra da Música)
Virou Linguiça - Mano Lima & João Luiz Corrêa
"-Ronca, gaitinha botoneira, e vamos cantar junto', Mano Lima.
-Vamo' lá, meu irmão de fé e de pampa."
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
Levou-se à breca a vergonha e se acadelou a justiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
O velho fio de bigode, hoje, é uma barba postiça
Na minha terra, malandragem, golpe baixo
O famoso cambalacho, há quem chame de linguiça
O sal esconde alguma coisa no tempero
Mas eu sinto aquele cheiro inconfundível de carniça
Um sete um, o caixa dois, a safadeza
Lembra o nervo e a impureza que vão dentro da linguiça
Um sete um, o caixa dois, a safadeza
Lembra o nervo e a impureza que vão dentro da linguiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
Levou-se à breca a vergonha e se acadelou a justiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
O velho fio de bigode, hoje, é uma barba postiça
"-Um prazer te receber para cantar junto comigo, Mano Lima.
-Prazer é todo meu, meu irmão, pode ter certeza disso."
Quem cobra a doma e entrega um flete aporreado
Faz igual ao deputado que não vota por preguiça
Quem vende um laço ramalhado e com defeito
Não é melhor que o prefeito que desvia e desperdiça
Quem fura a fila não é nada diferente
Do político influente que ata a ponta da linguiça
Quem fura a fila não é nada diferente
Do político influente que ata a ponta da linguiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
Levou-se a breca à vergonha e se acadelou a justiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
O velho fio de bigode, hoje, é uma barba postiça
"-Esse tema é um pedido do Giovani Grizotti, o Repórter Farroupilha, Mano Lima.
-Com letra do grande poeta Rodrigo Bauer."
E o bolicheiro que se escora na balança
Fala em ética, esperanças em princípios e premissas
Faz propaganda do que vende olhando teso
Mas, c'o dedo, rouba o peso no granel e na hortaliça
Esse país que é tão gigante, meu parceiro
Hoje em dia, cabe inteiro numa volta de linguiça
Esse país que é tão gigante, meu parceiro
Hoje em dia, cabe inteiro numa volta de linguiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
Levou-se a breca à vergonha e se acadelou a justiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
O velho fio de bigode, hoje, é uma barba postiça
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
Levou-se a breca à vergonha e se acadelou a justiça, chê
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
O velho fio de bigode, hoje, é uma barba postiça
"-Esse é um ditado da moda véia', Mano Lima.
-Ditado do tempo das carreirada' do mu Bororé. Quando, às vez', o jóquei me dizia. Tu sabe, João Luiz Corrêa, que uma vez me meti numa carreirada?
-Não pode.
-É, mas meu cavalo era tão bom que pechou e ganhou a carreira igual. Aí, quando cheguei lá no final da cancha, queriam me atar no pau, né. Tomara que o povo seja igual meu cavalo, que encaixe e bata no lado certo, não se dixe levar por esse exemplo que nos dão por aqueles que dirigem nossa nação, mas que procurem usar o caminho certo, porque não se faz linguiça de nervo e nem de carne podre, meu galo. O homem é que nem o fervido, quando estraga o tutano, tem que botar fora porque vira pó.
-É uma verdade, chê.
-É uma verdade.
-E o jóquei, naquela época, quem era?
-Barroso Melo, meu grande amigo.
-Corria carreira na Fronteira.
-Na Serra e nas Missões.
-No Alto Uruguai.
-No Planalto e no Rio Grande inteiro.
-E tinha uma gaitinha tocando né, tchê.
-No véio' Dó Maior."
Letra: Rodrigo Bauer
Música: João Luiz Corrêa
Interpretação: Mano Lima / João Luiz Corrêa
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