Blog que começou com denuncia sobre o calendário MAYA, que seguiu em frente com particularidades ATUAIS de nossos DRAMAS do cotidiano e sobre o PORTAL DO QUADRADO que hoje tratamos da 4D para 5D...Ficando a critério de cada QUAL o que significa na realidade esses símbolos (ARCHÉS) que com o tempo são acrescentados ou diminuídos conforme a vontade de QUEM MANDA ou de quem é MANDADO......
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domingo, 1 de fevereiro de 2015
Touchdown (TD)
Paulo Leonardo Castilho Pires Touchdown (TD) é uma pontuação do futebol americano. Ela vale 6 pontos e é conseguido com o jogador cruzando a linha de gol (entrando na end zone) sem ser obstruído. Logo depois de marcá-lo, o time ganha a oportunidade de converter um chute de ponto extra, valendo mais um ponto, ou então tenta uma conversão de dois pontos cruzando a linha de gol novamente, com um passe ou uma corridahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Touchdown
Touchdown (TD) é uma pontuação do futebol americano. Ela vale 6 pontos e é conseguido com o jogador cruzando a linha de gol (entrando na end zone) sem ser obstruído. Logo depois de marcá-lo, o time ganha a oportunidade de converter um chute de ponto extra, valendo mais um ponto, ou então tenta uma c…
PT.WIKIPEDIA.ORG
Cuba es el país menos libre de América según el informe anual de 'Freedom House'......
Cuba es el país menos libre de
América según el informe anual
de 'Freedom House'
http://www.14ymedio.com/bbtfile/1000010_20150130TlvUbz.pdf
14YMEDIO,
La ONG señala el avance por el crecimiento de medios de comunicación independientes y destaca el papel
de '14ymedio'
El mapa de las libertades en América que elabora la ONG Freedom House tiene un único país en morado:
Cuba. Es el color que corresponde a las naciones sin libertad. La nota final que la organización no
gubernamental, ubicada en Washington, asigna a Cuba en su informe 2015 es un 6,5.
Es la media de las
dos calificaciones del 1 al 7 (siendo el 1 para los más libres) que la ONG asigna a cada país para medir su
índice de libertad, una para los derechos políticos, en la que la Isla obtiene un 7, y otra para las libertades
civiles, en la que logra alcanzar un 6.30 de Enero de 2015
32
Con esta puntuación, Cuba se sitúa como país con menor puntuación de todo el continente americano.
Solo hay doce países que clasifican en una categoría inferior, a los que Fredom House llama: lo peor de lo
peor. Son República Centroafricana, Guinea Ecuatorial, Eritrea, Corea del Norte, Arabia Saudí, Somalia,
Sudán, Siria, Turkmenistán y Uzbekistán.
En su reporte regional, Freedom House explica que, sin embargo, hay motivos para creer que hay una
"oportunidad" en Cuba debido al crecimiento de medios independientes, "el más notable, el nuevo diario
digital 14ymedio".
"Si bien sigue siendo ilegal imprimir y distribuir tales medios, los periodistas
independientes han encontrado maneras de compartir sus historias en línea y por paquetes de datos que
circulan en el mercado negro", indica el informe. 14ymedio sigue estando bloqueado en Cuba.
En lo que respecta a América Latina, el informe muestra también preocupación por la violencia en México,
Honduras, Guatemala o El Salvador, que empujan a miles de personas a emigrar a Estados Unidos. Así
mismo, también se señala inquietud por las "enérgicas medidas" tomadas en Ecuador o Venezuela contra
la oposición y "otras voces críticas".
EE UU no escapa al escrutinio de Freedom House que denuncia las torturas en Guantánamo y la violencia
policial, especialmente contra las minorías, como así indican las muertes de afroamericanos en Missouri o
Nueva York en 2014.
Según el informe, 61 países registraron retrocesos en materia de libertad y solo 33 experimentaron
mejoras: el nivel más bajo desde que comenzó el retroceso hace nueve años. En general, el retroceso se
ha producido en la libertad de expresión, la sociedad civil y el estado de derecho y ha venido motivado
principalmente por una mayor vigilancia estatal y restricciones en internet, entre otros.
"La aceptación de la democracia como la forma dominante de gobierno y de un sistema internacional
construido sobre los ideales democráticos, está bajo la mayor amenaza de los últimos 25 años", indicó el
vicepresidente de investigación de Freedom House, Arch Puddington, en un comunicado.
'14ymedio'
'14ymedio'
A ONG observa o progresso pelo crescimento dos meios de comunicação independentes e destaca o papel
de '14ymedio'
O mapa das liberdades na América, que prepara a ONG Freedom House tem um país único em roxo:
Cuba. É a cor que corresponde às nações sem liberdade. A nota final a organização não
governo, localizada em Washington, atribuído a Cuba no seu relatório de 2015 é de 6,5. É a média
duas notas de 1 a 7 (1 para ser mais livre), que atribui a cada país ONG para medir o seu
índice de liberdade, um dos direitos políticos, que a ilha fica a 7, e um para as liberdades
civis, que atinge a 6,30 jan 2015
32
Com este resultado, Cuba classifica como o país com a menor pontuação de todo o continente americano.
Há apenas doze países que se enquadram em uma categoria mais baixa, que Fredom Casa chama: o pior da
pior. Eles são a República Centro Africano, Guiné Equatorial, Eritreia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Somália,
Sudão, Síria, Turcomenistão e Uzbequistão.
No seu relatório regional, Freedom House explica que, no entanto, não há razão para acreditar que há uma
"Opportunity" em Cuba, devido ao crescimento da mídia independente ", mais notavelmente, o novo diário
14ymedio digital. "" Embora ainda seja ilegal para imprimir e distribuir esses meios de comunicação, jornalistas
Freelance encontrado maneiras de compartilhar suas histórias on-line e pacotes de dados
circula no mercado negro ", disse o relatório. 14ymedio permanece bloqueado em Cuba.
No que diz respeito à América Latina, o relatório também mostra preocupação com a violência no México,
Honduras, Guatemala e El Salvador, empurrando milhares de pessoas a emigrar para a América. assim
mesmo, também pelas "medidas enérgicas" tomadas no Equador ou Venezuela preocupações delineado contra
oposição e "outros críticos".
EUA não escapar ao escrutínio da Freedom House tortura em Guantánamo e denunciando a violência
polícia, principalmente contra as minorias, assim indicam as mortes de afro-americanos em Missouri ou
New York em 2014.
De acordo com o relatório, 61 países sofreram retrocessos na liberdade e apenas 33 experimentado
melhorias: o nível mais baixo desde que começou há nove anos recuar. Em geral, o recuo
Ocorreu na liberdade de expressão, da sociedade civil e do Estado de direito e tem sido motivado
principalmente pelo aumento da fiscalização do Estado e restrições à internet, entre outros.
"A aceitação da democracia como a forma dominante de governo e um sistema internacional
construído sobre os ideais democráticos, está sob a maior ameaça dos últimos 25 anos ", disse
vice-presidente de pesquisas da Freedom House, Arch Puddington, em um comunicado.
de '14ymedio'
O mapa das liberdades na América, que prepara a ONG Freedom House tem um país único em roxo:
Cuba. É a cor que corresponde às nações sem liberdade. A nota final a organização não
governo, localizada em Washington, atribuído a Cuba no seu relatório de 2015 é de 6,5. É a média
duas notas de 1 a 7 (1 para ser mais livre), que atribui a cada país ONG para medir o seu
índice de liberdade, um dos direitos políticos, que a ilha fica a 7, e um para as liberdades
civis, que atinge a 6,30 jan 2015
32
Com este resultado, Cuba classifica como o país com a menor pontuação de todo o continente americano.
Há apenas doze países que se enquadram em uma categoria mais baixa, que Fredom Casa chama: o pior da
pior. Eles são a República Centro Africano, Guiné Equatorial, Eritreia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Somália,
Sudão, Síria, Turcomenistão e Uzbequistão.
No seu relatório regional, Freedom House explica que, no entanto, não há razão para acreditar que há uma
"Opportunity" em Cuba, devido ao crescimento da mídia independente ", mais notavelmente, o novo diário
14ymedio digital. "" Embora ainda seja ilegal para imprimir e distribuir esses meios de comunicação, jornalistas
Freelance encontrado maneiras de compartilhar suas histórias on-line e pacotes de dados
circula no mercado negro ", disse o relatório. 14ymedio permanece bloqueado em Cuba.
No que diz respeito à América Latina, o relatório também mostra preocupação com a violência no México,
Honduras, Guatemala e El Salvador, empurrando milhares de pessoas a emigrar para a América. assim
mesmo, também pelas "medidas enérgicas" tomadas no Equador ou Venezuela preocupações delineado contra
oposição e "outros críticos".
EUA não escapar ao escrutínio da Freedom House tortura em Guantánamo e denunciando a violência
polícia, principalmente contra as minorias, assim indicam as mortes de afro-americanos em Missouri ou
New York em 2014.
De acordo com o relatório, 61 países sofreram retrocessos na liberdade e apenas 33 experimentado
melhorias: o nível mais baixo desde que começou há nove anos recuar. Em geral, o recuo
Ocorreu na liberdade de expressão, da sociedade civil e do Estado de direito e tem sido motivado
principalmente pelo aumento da fiscalização do Estado e restrições à internet, entre outros.
"A aceitação da democracia como a forma dominante de governo e um sistema internacional
construído sobre os ideais democráticos, está sob a maior ameaça dos últimos 25 anos ", disse
vice-presidente de pesquisas da Freedom House, Arch Puddington, em um comunicado.
http://www.14ymedio.com/bbtfile/1000010_20150130TlvUbz.pdf
"Vivo alegre porque vivo sin miedo" 14YMEDIO, La Habana El Sexto cuenta su encierro en la prisión de Valle Grande Danilo Maldonado, el grafitero conocido como El Sexto, cumple este 25 de enero un mes en prisión.
"Vivo alegre porque vivo sin
miedo"
14YMEDIO, La Habana
El Sexto cuenta su encierro en la prisión de Valle Grande
Danilo Maldonado, el grafitero conocido como El Sexto, cumple este 25 de enero un mes en prisión. Fue
detenido mientras viajaba en un taxi en cuyo maletero transportaba dos cerdos vivos. Los animales
estaban pintados de verde y cada uno llevaba un nombre escrito en el costado. En uno podía leerse Fidel
y, en el otro, Raúl.
La intención del artista era soltarlos en el
"Vivo alegre porque vivo sin
miedo"
14YMEDIO, La Habana
El Sexto cuenta su encierro en la prisión de Valle Grande
Danilo Maldonado, el grafitero conocido como El Sexto, cumple este 25 de enero un mes en prisión. Fue
detenido mientras viajaba en un taxi en cuyo maletero transportaba dos cerdos vivos. Los animales
estaban pintados de verde y cada uno llevaba un nombre escrito en el costado. En uno podía leerse Fidel
y, en el otro, Raúl.
La intención del artista era soltarlos en el Parque Central para recrear una tradición campesina en la que
se trata de atrapar los cerdos con la dificultad añadida de que sus cuerpos están untados con grasa. Su
acción plástica frustrada llevaba como título Rebelión en la Granja, in memoriam.
El Lada azul claro que lo trasladaba fue interceptado por tres patrullas de la Policía Nacional
Revolucionaria. Los agentes retiraron el carné de identidad a Danilo y al conductor del vehículo y les30 de Enero de 2015
28
llevaron hasta la Estación de Infanta y Manglar. Dos días después, trasladaron al artista a la unidad de
Zapata y C, donde una instructora le dijo que sería llevado a juicio. Permaneció siete días en esos
calabozos hasta que fue trasladado al centro policial Vivac de Calabazar, donde pasó otros seis días.
Coincidió que ese Vivac fue el destino de decenas de detenidos acusados de intentar participar en la
perfomance anunciada por la artista plástica Tania Bruguera en la Plaza de la Revolución el pasado 30 de
diciembre y que fue interpretado por las autoridades como una provocación contrarrevolucionaria.
Algunos de los detenidos, que conocían de su presencia en ese sitio, gritaron, entre otras consignas,
"Libertad para El Sexto".
Desde la prisión de Valle Grande, donde se encuentra ahora, Danilo nos ha enviado algunas anécdotas
carcelarias y un par de dibujos:
El depósito
Cuando llegué a Valle Grande me sacaron sangre para muestras de laboratorio, me pelaron y me
afeitaron. También me fotografiaron. En los días que pasé en el Vivac, me habían diagnosticado una
neumonía, por esa razón llevaba conmigo unos antibióticos, pero me los quitaron y, no conforme con no
habérmelos devuelto hasta el día de hoy, tampoco me ha auscultado un médico para saber si estoy igual,
mejor o peor de cómo entré aquí. Para colmo, estoy rodeado de fumadores a los que les importa poco
que estoy enfermo y que soy asmático.
Él me respondió que no tenía familia y que era un "hijo de la patria", razón por la cual Fidel le había dado
una casa y que eso no pasaba en ningún otro lugar del mundo
Estoy en la compañía cuatro. A este lugar le dicen "el depósito", y hay gente de todo tipo. Conocí a cuatro
opositores de Alturas de la Lisa. Yorlay Pérez, Yusel Pérez, Santiago Pérez y Hanoy.
Fidelito
Un día entró al depósito un muchacho que decía que me conocía del parque y que seguía mitrabajo en las
calles. Este joven de baja estatura, trigueño, me sorprendió cuando al quitarse el pulóver dejó ver en su
espalda un tatuaje con el rostro de Fidel Castro. Le expliqué que yo era un opositor al régimen castrista y
que ese señor que él llevaba grabado en su piel era el culpable de que yo estuviera preso.
Él me respondió que no tenía familia y que era un "hijo de la patria", razón por la cual Fidel le había dado
una casa y que eso no pasaba en ningún otro lugar del mundo. Le dije que era verdad, que si él hubiera
nacido en otro país, nadie le hubiera dado una casa, pero a lo mejor él mismo podría buscarla y que
realmente no le debía nada a Fidel. Le conté el caso de Amaury Pacheco, que con una familia de seis hijos
fue acosado para desalojarlo de una casa abandonada en el reparto Alamar, donde habían llegado al
extremo de negarle el servicio de agua y el de electricidad.
Luego me enteré por otro muchacho, que lo conocía del Vedado, que de él se decía que era de la
Seguridad del Estado y que siempre andaba con una pistola bajo la camisa. Sus conocidos le apodaban El
ronco, pero yo le decía Fidelito.
Este hijo de la patria estaba preso por falsificación de documentos, cosa que había hecho para irse del
país. En una misma noche trató de ahorcarse en dos ocasiones.
Yusel, el opositor
En una de esas constantes inspecciones que aquí se realizan, un mayor y un subteniente estimaron que30 de Enero de 2015
29
uno de los reclusos tenía las uñas demasiado largas y que tenía que cortárselas. Él explicó que allí no
tenía cortauñas y, mucho menos, tijeras. El mayor sacó una sevillana del cinto y lo amenazó con cortarle
las uñas a la fuerza. El muchacho se resistió y entonces el mayor le dijo que tenía que comérselas.
Literas. (El Sexto)
Cuando pasaron por donde estaba el opositor Yusel, notaron que este llevaba en una de sus muñecas
una manilla plástica de color blanco con la palabra Cambio. Como no obedeció la orden de quitársela, se la
arrebataron a la fuerza. Entonces Yusel se puso a gritar: "Abajo los Castro", "Abajo la dictadura". El
subteniente lo arrinconó contra una cama para golpearlo, pero el resto de los presos se metieron en el
medio y lo impidieron. La cosa se puso caliente y no llegó a más porque el mayor se puso a gritar que no
lo iban a golpear. Solo así se relajaron los presos. Yusel estuvo cuatro días en la celda de castigo, pero no
lo golpearon.
'El puro' que se orina
El puro llegó sin hacer ruido. Fuerte, alto, debe tener entre 60 y 70 años, y no duerme. Dijo que estaba
preso porque había amenazado con un destornillador a unos jóvenes que tiraban una pelota contra la
pared de su casa. Nadie se le acercaba porque no se bañaba. Un día se orinó en el medio del pasillo, lo que
fue entendido como "un chantaje" por los otros presos que tendrían que limpiar su cochinada. Cuando le
exigieron que tenía que secar aquel charco dijo que lo haría con su ropa, pero no se lo permitieron porque
eso sería soportarle más peste todavía.
Comprendimos que se estaba haciendo el loco el día que se
leyeron en voz alta las tarjetas donde están los nombres y los delitos de cada uno de nosotros. Allí
supimos su causa: abuso lascivo contra menores.
A mis amigos de Facebook y a los lectores de mi blog
Quiero decirles que extraño mucho enterarme de sus viajes y cualquier sucesos que reflejan en sus
cuentas. También quisiera agradecerles a todos los que se solidarizaron con mi causa y confesarles que
ninguna de mis locuras hubiera sido posible si no supiera que no estaba solo y que cuento con el apoyo
de muchos de ustedes. Es posible llenar los corazones de esperanza. Nunca el mal podrá contra el bien.30 de Enero de 2015
30
Jamás las mentes retrogradas podrán contra las mentes libres. Nunca la violencia podrá contra el arte y
la razón. La muerte nunca podrá contra la vida y el amor.
Aunque impidieron que los cerdos llegaran al Parque Central, todos los que tenemos imaginación
pudimos verlos correr con sus nombres grabados
Esto que estoy pasando es un calvario que solo ha sido la legitimación de una buena obra y la
confirmación de una férrea dictadura a la que es necesario combatir con ingenio y astucia.
Créanme, a veces me río solo en este oscuro lugar de 5,60 por 32,80 metros con 37 literas triples, es
decir entre 118 y 190 personas, más los que duermen en el suelo. Me río aunque los baños estén
pegados uno al lado del otro sin ninguna privacidad. Vivo alegre porque vivo sin miedo y, aunque persiguen
y acosan a mifamilia, nunca logran hacer mella en mi creatividad. Esta vez creo haberlos ridiculizado como
nunca antes nadie lo hizo. Aunque impidieron que los cerdos llegaran al Parque Central, todos los que
tenemos imaginación pudimos verlos correr con sus nombres grabados y un pueblo detrás de ellos como
una verdadera Rebelión en la Granja.
Ja, Ja, Ja. Abrazos a todos y espero poder leerlos.
Danilo Maldonado Machado
El Sexto
Parque Central para recrear una tradición campesina en la que
se trata de atrapar los cerdos con la dificultad añadida de que sus cuerpos están untados con grasa. Su
acción plástica frustrada llevaba como título Rebelión en la Granja, in memoriam.
El Lada azul claro que lo trasladaba fue interceptado por tres patrullas de la Policía Nacional
Revolucionaria. Los agentes retiraron el carné de identidad a Danilo y al conductor del vehículo y les30 de Enero de 2015
28
llevaron hasta la Estación de Infanta y Manglar. Dos días después, trasladaron al artista a la unidad de
Zapata y C, donde una instructora le dijo que sería llevado a juicio. Permaneció siete días en esos
calabozos hasta que fue trasladado al centro policial Vivac de Calabazar, donde pasó otros seis días.
Coincidió que ese Vivac fue el destino de decenas de detenidos acusados de intentar participar en la
perfomance anunciada por la artista plástica Tania Bruguera en la Plaza de la Revolución el pasado 30 de
diciembre y que fue interpretado por las autoridades como una provocación contrarrevolucionaria.
Algunos de los detenidos, que conocían de su presencia en ese sitio, gritaron, entre otras consignas,
"Libertad para El Sexto".
Desde la prisión de Valle Grande, donde se encuentra ahora, Danilo nos ha enviado algunas anécdotas
carcelarias y un par de dibujos:
El depósito
Cuando llegué a Valle Grande me sacaron sangre para muestras de laboratorio, me pelaron y me
afeitaron. También me fotografiaron. En los días que pasé en el Vivac, me habían diagnosticado una
neumonía, por esa razón llevaba conmigo unos antibióticos, pero me los quitaron y, no conforme con no
habérmelos devuelto hasta el día de hoy, tampoco me ha auscultado un médico para saber si estoy igual,
mejor o peor de cómo entré aquí. Para colmo, estoy rodeado de fumadores a los que les importa poco
que estoy enfermo y que soy asmático.
Él me respondió que no tenía familia y que era un "hijo de la patria", razón por la cual Fidel le había dado
una casa y que eso no pasaba en ningún otro lugar del mundo
Estoy en la compañía cuatro. A este lugar le dicen "el depósito", y hay gente de todo tipo.
Conocí a cuatro
opositores de Alturas de la Lisa. Yorlay Pérez, Yusel Pérez, Santiago Pérez y Hanoy.
Fidelito
Un día entró al depósito un muchacho que decía que me conocía del parque y que seguía mitrabajo en las
calles. Este joven de baja estatura, trigueño, me sorprendió cuando al quitarse el pulóver dejó ver en su
espalda un tatuaje con el rostro de Fidel Castro. Le expliqué que yo era un opositor al régimen castrista y
que ese señor que él llevaba grabado en su piel era el culpable de que yo estuviera preso.
Él me respondió que no tenía familia y que era un "hijo de la patria", razón por la cual Fidel le había dado
una casa y que eso no pasaba en ningún otro lugar del mundo. Le dije que era verdad, que si él hubiera
nacido en otro país, nadie le hubiera dado una casa, pero a lo mejor él mismo podría buscarla y que
realmente no le debía nada a Fidel. Le conté el caso de Amaury Pacheco, que con una familia de seis hijos
fue acosado para desalojarlo de una casa abandonada en el reparto Alamar, donde habían llegado al
extremo de negarle el servicio de agua y el de electricidad.
Luego me enteré por otro muchacho, que lo conocía del Vedado, que de él se decía que era de la
Seguridad del Estado y que siempre andaba con una pistola bajo la camisa. Sus conocidos le apodaban El
ronco, pero yo le decía Fidelito.
Este hijo de la patria estaba preso por falsificación de documentos, cosa que había hecho para irse del
país. En una misma noche trató de ahorcarse en dos ocasiones.
Yusel, el opositor
En una de esas constantes inspecciones que aquí se realizan, un mayor y un subteniente estimaron que30 de Enero de 2015
29
uno de los reclusos tenía las uñas demasiado largas y que tenía que cortárselas. Él explicó que allí no
tenía cortauñas y, mucho menos, tijeras. El mayor sacó una sevillana del cinto y lo amenazó con cortarle
las uñas a la fuerza. El muchacho se resistió y entonces el mayor le dijo que tenía que comérselas.
Literas. (El Sexto)
Cuando pasaron por donde estaba el opositor Yusel, notaron que este llevaba en una de sus muñecas
una manilla plástica de color blanco con la palabra Cambio. Como no obedeció la orden de quitársela, se la
arrebataron a la fuerza. Entonces Yusel se puso a gritar: "Abajo los Castro", "Abajo la dictadura". El
subteniente lo arrinconó contra una cama para golpearlo, pero el resto de los presos se metieron en el
medio y lo impidieron. La cosa se puso caliente y no llegó a más porque el mayor se puso a gritar que no
lo iban a golpear. Solo así se relajaron los presos. Yusel estuvo cuatro días en la celda de castigo, pero no
lo golpearon.
'El puro' que se orina
El puro llegó sin hacer ruido. Fuerte, alto, debe tener entre 60 y 70 años, y no duerme. Dijo que estaba
preso porque había amenazado con un destornillador a unos jóvenes que tiraban una pelota contra la
pared de su casa. Nadie se le acercaba porque no se bañaba.
Un día se orinó en el medio del pasillo, lo que
fue entendido como "un chantaje" por los otros presos que tendrían que limpiar su cochinada. Cuando le
exigieron que tenía que secar aquel charco dijo que lo haría con su ropa, pero no se lo permitieron porque
eso sería soportarle más peste todavía. Comprendimos que se estaba haciendo el loco el día que se
leyeron en voz alta las tarjetas donde están los nombres y los delitos de cada uno de nosotros. Allí
supimos su causa: abuso lascivo contra menores.
A mis amigos de Facebook y a los lectores de mi blog
Quiero decirles que extraño mucho enterarme de sus viajes y cualquier sucesos que reflejan en sus
cuentas. También quisiera agradecerles a todos los que se solidarizaron con mi causa y confesarles que
ninguna de mis locuras hubiera sido posible si no supiera que no estaba solo y que cuento con el apoyo
de muchos de ustedes. Es posible llenar los corazones de esperanza. Nunca el mal podrá contra el bien.30 de Enero de 2015
30
Jamás las mentes retrogradas podrán contra las mentes libres. Nunca la violencia podrá contra el arte y
la razón. La muerte nunca podrá contra la vida y el amor.
Aunque impidieron que los cerdos llegaran al Parque Central, todos los que tenemos imaginación
pudimos verlos correr con sus nombres grabados
Esto que estoy pasando es un calvario que solo ha sido la legitimación de una buena obra y la
confirmación de una férrea dictadura a la que es necesario combatir con ingenio y astucia.
Créanme, a veces me río solo en este oscuro lugar de 5,60 por 32,80 metros con 37 literas triples, es
decir entre 118 y 190 personas, más los que duermen en el suelo. Me río aunque los baños estén
pegados uno al lado del otro sin ninguna privacidad. Vivo alegre porque vivo sin miedo y, aunque persiguen
y acosan a mifamilia, nunca logran hacer mella en mi creatividad. Esta vez creo haberlos ridiculizado como
nunca antes nadie lo hizo. Aunque impidieron que los cerdos llegaran al Parque Central, todos los que
tenemos imaginación pudimos verlos correr con sus nombres grabados y un pueblo detrás de ellos como
una verdadera Rebelión en la Granja.
Ja, Ja, Ja. Abrazos a todos y espero poder leerlos.
Danilo Maldonado Machado
El Sexto
http://www.14ymedio.com/bbtfile/1000010_20150130TlvUbz.pdf
"No confío en la política de EE UU" , escribe Fidel Castro a la FEU
"No confío en la política de EE
UU"
, escribe Fidel Castro a la
FEU
14YMEDIO, La Habana
Fidel Castro envió un mensaje a la Federación Estudiantil Universitaria este lunes, su primer escrito desde
agosto de 2013. El mensaje fue leído en un acto de celebración en el Aula Magna de la Universidad de La
Habana, para conmemorar el 70 aniversario del ingreso de Fidel a esa casa alta de estudios, y transmitido
por la televisión estatal.
En su mensaje, Castro recordó a los estudiantes la importancia de observar las realidades del mundo
“globalizado y muy mal repartido” y los retos existentes en relación a la distribución de recursos
financieros y el reparto de la producción social.30 de Enero de 2015
22
En cuanto al restablecimiento de las relaciones diplomáticas con Estados Unidos, el ex-mandatario se
mostró escéptico. “No confío en la política de Estados Unidos ni he intercambiado una palabra con ellos,
sin que esto signifique, ni mucho menos, un rechazo a una solución pacífica de los conflictos o peligros de
guerra”, mencionó en su carta.
Sobre el papel que desempeño su hermano, Rául Castro, en la normalización de relaciones con EE UU,
señaló que “el presidente de Cuba ha dado los pasos pertinentes de acuerdo con sus prerrogativas y las
facultades que le conceden la Asamblea Nacional y el Partido Comunista de Cuba”.
"Defenderemos siempre la cooperación y la amistad con todos los pueblos del mundo y, entre ellos, los
de nuestros adversarios políticos", señaló en aparente apoyo al diálogo con Washington.
“No confío en la política de Estados Unidos ni he intercambiado una palabra con ellos”
El líder de la revolución advirtió de que "cualquier solución pacífica o negociada a los problemas entre
Estados Unidos y los pueblos o cualquier pueblo de América Latina (...) deberá ser tratada de acuerdo a
los principios y normas internacionales".
Fidel Castro, de 88 años y retirado del poder desde 2006 por una enfermedad, no aparece en público
desde enero de 2014 y sus últimas fotografías se divulgaron en agosto, poco después de su cumpleaños,
con motivo de una visita que le hizo el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro.
Su silencio sobre el giro diplomático de Estados Unidos volvió a disparar hace unas semanas los rumores
sobre su estado de salud.
Antes del mensaje divulgado este lunes, Fidel Castro envió el pasado 12 de enero una carta al
exfutbolista Diego Armando Maradona, que estuvo en Cuba esa semana para grabar dos programas de
su espacio deportivo De Zurda.
http://www.14ymedio.com/bbtfile/1000010_20150130TlvUbz.pdf
“Le corresponde a los cubanos decidir su futuro”
“Le corresponde a los cubanos
decidir su futuro”
YOANI SÁNCHEZ, La Habana
Entrevista con Roberta Jacobson por Yoani Sánchez, Reinaldo Escobar, Eliécer Ávila y Dagoberto Valdés
En octubre del 2013 sostuve una conversación con Roberta Jacobson, a través de un hangout
(videodebate) de Google, sobre democracia, tecnología y el papel de la mujer en el activismo. En aquella
ocasión, interactuamos a través de una pantalla y con la compañía de los internautas interesados en
nuestra charla. Ahora, hemos hablado a pocos centímetros una de la otra, en una visita que la
subsecretaria de Estado para el hemisferio occidental ha hecho a la redacción de nuestro diario
independiente 14ymedio, en La Habana.
La cercanía me ha permitido confirmar lo que ya había sentido en nuestra conversación anterior, que esta
mujer locuaz y de mirada atenta, es una profunda conocedora de la realidad cubana. No en balde ha
liderado la primera ronda de conversaciones entre Cuba y Estados Unidos después del anuncio del pasado30 de Enero de 2015
17
17 de diciembre sobre el restablecimiento de relaciones entre ambos países.
Varios miembros de nuestro consejo editorial y algunos colaboradores, nos hemos encontrado con
Jacobson en el piso 14 del edificio modelo yugoslavo donde radica nuestra sede. A continuación
transcribo una conversación, donde intentamos abordar un gran espectro de temas.
Pregunta (Yoani Sánchez): ¿Tenemos motivos para preocuparnos de que prevalezca el pragmatismo y la
política del acercamiento por encima de todo lo demás, y que el tema de los derechos humanos y las
libertades ciudadanas quede relegado?
Respuesta: Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un
país libre, donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro. Lo más importante es cómo llegar a
ese punto, y somos conscientes de que no hemos tenido éxito con la estrategia anterior. Así que estamos
tratando de utilizar una nueva política, de tener relaciones diplomáticas porque a nosotros –y en especial
al presidente Obama y al secretario Kerry- nos parece que es importante tener contacto directo con el
Gobierno.
"Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un país libre,
donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro."
Lo más importante es cómo nosotros podemos empoderar al pueblo cubano de una manera más eficaz y
ofrecerle más oportunidades de telecomunicaciones para modernizar su sistema informático, tener
acceso a la información y ser parte del “pueblo global” conectado. Es un proceso complejo, que va a
demorar, pero no vamos a dejar a un lado el tema de derechos humanos y de la democracia porque están
en el centro de está nueva política también.
Pregunta (Reinaldo Escobar): El Gobierno cubano hasta ahora solo ha puesto en la balanza de la
negociación la excarcelación de 53 personas -y enfatizo “excarcelación, porque no son liberaciones, pues
la mayoría sólo ha recibido una licencia extrapenal. ¿Se pueden esperar nuevas excarcelaciones derivadas
de estas conversaciones?
R: Eso fue parte de las conversaciones, donde nosotros manifestamos interés en varias personas en
Cuba. Lo que fue acordado en ese proceso fue el intercambio entre los agentes de inteligencia, uno que
ha viajado a los Estados Unidos y tres que han regresado a Cuba. Lo demás han sido políticas de cada lado,
gestos, de interés propio. Nosotros vamos a seguir implementando políticas de acuerdo a esos intereses,
que creemos apoyan al pueblo cubano.
Pregunta Reinaldo Escobar: Hemos sabido que en las cárceles cubanas se ha estado promoviendo una
huelga de hambre de algunos presos que están en las listas de prisioneros políticos y sin embargo no han
sido excarcelados ¿Deben albergar ellos alguna esperanza?
R: Quiero decir algo más: en las discusiones de los últimos días, hemos acordado mantener diálogos de
muchos tipos. De cooperación, como medioambiental antinarcótico, etcétera, incluyendo el tema de
derechos humanos que fue propuesta de Cuba el año pasado y ahora ha sido aceptada por nosotros.
Tenemos distintas concepciones de ese diálogo y son los expertos en esos temas los que participarán por
nosotros, pero lo que hemos dicho varias veces es que jamás pensamos que después de más de cincuenta
años de existir este problema, fuera a resolverse de la noche a la mañana. Sabemos que hay más personas
en las cárceles y hay más en otras partes luchando por sus derechos.
"¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no tiene libertad? ¿O que tiene libertad30 de Enero de 2015
18
pero no tiene nada que comer?"
Pregunta Eliécer Ávila: Algunos medios han mostrado que en estas conversaciones la fórmula es
derechos humanos versus economía. Sin embargo, yo entiendo la política como el mecanismo para que la
gente viva más libre y viva bien, por lo que no veo ningún conflicto entre un tema y otro. ¿Comparte
usted esa visión?
R: Nosotros estamos totalmente de acuerdo en que son, no solo complementarios, sino que están
esencialmente vinculados. Hemos hablado y hemos oído al presidente, al secretariado de Estado Kerry y
al vicepresidente Biden hablar de alcanzar un hemisferio democrático, libre, seguro y próspero. Eso son
cosas que están todas vinculadas. ¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no
tiene libertad? ¿O que tiene libertad pero no tiene nada que comer? ¿O que tiene mucho que comer y
libertad, pero no se puede caminar por las calles por la inseguridad y otros peligros? Esas son cosas que
están vinculadas, pero algunas son responsabilidad de los Gobiernos para proteger a los ciudadanos y
garantizar sus derechos fundamentales, otras deben cumplirlas los propios ciudadanos, pero en una
sociedad civilizada tenemos que hablar de todas estas cosas.
Pregunta Eliécer Ávila: De ahí la importancia también del acceso a las telecomunicaciones y a la
información…
R: Sí, los ciudadanos tienen que tener acceso a la información no solo por cuestiones de libertad y de
derechos, necesitan acceso a la información para su vida económica. Es muy importante y esa es una
manera en que se puede tener mayor prosperidad. Así que estamos totalmente de acuerdo en que
economía y derechos humanos están muy vinculados. No hay una contradicción entre ellos, para nada.
"El papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro con el Gobierno de Cuba. (...)
este papa es especial para esta región"
Pregunta (Dagoberto Valdés): Del 21 al 25 de enero de 1998 fue la histórica visita del papa Juan Pablo
II a Cuba. Para los cubanos aquella fue una visita de expectativas y la de ustedes ahora también. ¿Cuál
considera que es el papel de la Iglesia Católica como mediadora en el diálogo no solo entre los Gobiernos
de Cuba y Estados Unidos, sino en el importante diálogo que hay que hacer entre sociedad civil y Gobierno
de Cuba?
R: Primero quiero decir que el papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro
con el Gobierno de Cuba. Sabemos que el Vaticano siempre es importante en un proceso como este, pero
yo agregaría que este papa es especial para esta región…. “todos somos argentinos en este momento…”.
Así que agradecemos el papel de la Iglesia. En el futuro creo que el papel de la Iglesia en Roma y también
de la Iglesia en Cuba va a ser muy importante. He tenido una conversación con el Cardenal y hay varias
iniciativas por parte de la Iglesia cubana en varias áreas, encaminadas a cambios económicos, educativos y
otras áreas. En la Iglesia, como en el campo y los medios de comunicación, le corresponde a los cubanos
decidir y no a los estadounidenses.
Yoani Sánchez: Gracias por su visita a nuestra redacción. Le entregamos una versión impresa de
14ymedio con la selección semanal que hacemos para eludir la censura. Tenemos la esperanza de que un
día nuestro diario esté en los estanquillos de todo el país.
Roberta Jacobson: Gracias a ustedes, me he sentido muy a gusto aquí, como en familia.30 de Enero de 2015
19
Cartel de Fidel Castro. YOANI SÁNCHEZ, La Habana
Entrevista con Roberta Jacobson por Yoani Sánchez, Reinaldo Escobar, Eliécer Ávila y Dagoberto Valdés
En octubre del 2013 sostuve una conversación con Roberta Jacobson, a través de un hangout
(videodebate) de Google, sobre democracia, tecnología y el papel de la mujer en el activismo. En aquella
ocasión, interactuamos a través de una pantalla y con la compañía de los internautas interesados en
nuestra charla. Ahora, hemos hablado a pocos centímetros una de la otra, en una visita que la
subsecretaria de Estado para el hemisferio occidental ha hecho a la redacción de nuestro diario
independiente 14ymedio, en La Habana.
La cercanía me ha permitido confirmar lo que ya había sentido en nuestra conversación anterior, que esta
mujer locuaz y de mirada atenta, es una profunda conocedora de la realidad cubana. No en balde ha
liderado la primera ronda de conversaciones entre Cuba y Estados Unidos después del anuncio del pasado30 de Enero de 2015
17
17 de diciembre sobre el restablecimiento de relaciones entre ambos países.
Varios miembros de nuestro consejo editorial y algunos colaboradores, nos hemos encontrado con
Jacobson en el piso 14 del edificio modelo yugoslavo donde radica nuestra sede. A continuación
transcribo una conversación, donde intentamos abordar un gran espectro de temas.
Pregunta (Yoani Sánchez): ¿Tenemos motivos para preocuparnos de que prevalezca el pragmatismo y la
política del acercamiento por encima de todo lo demás, y que el tema de los derechos humanos y las
libertades ciudadanas quede relegado?
Respuesta: Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un
país libre, donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro. Lo más importante es cómo llegar a
ese punto, y somos conscientes de que no hemos tenido éxito con la estrategia anterior. Así que estamos
tratando de utilizar una nueva política, de tener relaciones diplomáticas porque a nosotros –y en especial
al presidente Obama y al secretario Kerry- nos parece que es importante tener contacto directo con el
Gobierno.
"Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un país libre,
donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro."
Lo más importante es cómo nosotros podemos empoderar al pueblo cubano de una manera más eficaz y
ofrecerle más oportunidades de telecomunicaciones para modernizar su sistema informático, tener
acceso a la información y ser parte del “pueblo global” conectado. Es un proceso complejo, que va a
demorar, pero no vamos a dejar a un lado el tema de derechos humanos y de la democracia porque están
en el centro de está nueva política también.
Pregunta (Reinaldo Escobar): El Gobierno cubano hasta ahora solo ha puesto en la balanza de la
negociación la excarcelación de 53 personas -y enfatizo “excarcelación, porque no son liberaciones, pues
la mayoría sólo ha recibido una licencia extrapenal. ¿Se pueden esperar nuevas excarcelaciones derivadas
de estas conversaciones?
R: Eso fue parte de las conversaciones, donde nosotros manifestamos interés en varias personas en
Cuba. Lo que fue acordado en ese proceso fue el intercambio entre los agentes de inteligencia, uno que
ha viajado a los Estados Unidos y tres que han regresado a Cuba. Lo demás han sido políticas de cada lado,
gestos, de interés propio. Nosotros vamos a seguir implementando políticas de acuerdo a esos intereses,
que creemos apoyan al pueblo cubano.
Pregunta Reinaldo Escobar: Hemos sabido que en las cárceles cubanas se ha estado promoviendo una
huelga de hambre de algunos presos que están en las listas de prisioneros políticos y sin embargo no han
sido excarcelados ¿Deben albergar ellos alguna esperanza?
R: Quiero decir algo más: en las discusiones de los últimos días, hemos acordado mantener diálogos de
muchos tipos. De cooperación, como medioambiental antinarcótico, etcétera, incluyendo el tema de
derechos humanos que fue propuesta de Cuba el año pasado y ahora ha sido aceptada por nosotros.
Tenemos distintas concepciones de ese diálogo y son los expertos en esos temas los que participarán por
nosotros, pero lo que hemos dicho varias veces es que jamás pensamos que después de más de cincuenta
años de existir este problema, fuera a resolverse de la noche a la mañana. Sabemos que hay más personas
en las cárceles y hay más en otras partes luchando por sus derechos.
"¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no tiene libertad? ¿O que tiene libertad30 de Enero de 2015
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pero no tiene nada que comer?"
Pregunta Eliécer Ávila: Algunos medios han mostrado que en estas conversaciones la fórmula es
derechos humanos versus economía. Sin embargo, yo entiendo la política como el mecanismo para que la
gente viva más libre y viva bien, por lo que no veo ningún conflicto entre un tema y otro. ¿Comparte
usted esa visión?
R: Nosotros estamos totalmente de acuerdo en que son, no solo complementarios, sino que están
esencialmente vinculados. Hemos hablado y hemos oído al presidente, al secretariado de Estado Kerry y
al vicepresidente Biden hablar de alcanzar un hemisferio democrático, libre, seguro y próspero. Eso son
cosas que están todas vinculadas. ¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no
tiene libertad? ¿O que tiene libertad pero no tiene nada que comer? ¿O que tiene mucho que comer y
libertad, pero no se puede caminar por las calles por la inseguridad y otros peligros? Esas son cosas que
están vinculadas, pero algunas son responsabilidad de los Gobiernos para proteger a los ciudadanos y
garantizar sus derechos fundamentales, otras deben cumplirlas los propios ciudadanos, pero en una
sociedad civilizada tenemos que hablar de todas estas cosas.
Pregunta Eliécer Ávila: De ahí la importancia también del acceso a las telecomunicaciones y a la
información…
R: Sí, los ciudadanos tienen que tener acceso a la información no solo por cuestiones de libertad y de
derechos, necesitan acceso a la información para su vida económica. Es muy importante y esa es una
manera en que se puede tener mayor prosperidad. Así que estamos totalmente de acuerdo en que
economía y derechos humanos están muy vinculados. No hay una contradicción entre ellos, para nada.
"El papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro con el Gobierno de Cuba. (...)
este papa es especial para esta región"
Pregunta (Dagoberto Valdés): Del 21 al 25 de enero de 1998 fue la histórica visita del papa Juan Pablo
II a Cuba. Para los cubanos aquella fue una visita de expectativas y la de ustedes ahora también. ¿Cuál
considera que es el papel de la Iglesia Católica como mediadora en el diálogo no solo entre los Gobiernos
de Cuba y Estados Unidos, sino en el importante diálogo que hay que hacer entre sociedad civil y Gobierno
de Cuba?
R: Primero quiero decir que el papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro
con el Gobierno de Cuba. Sabemos que el Vaticano siempre es importante en un proceso como este, pero
yo agregaría que este papa es especial para esta región…. “todos somos argentinos en este momento…”.
Así que agradecemos el papel de la Iglesia. En el futuro creo que el papel de la Iglesia en Roma y también
de la Iglesia en Cuba va a ser muy importante. He tenido una conversación con el Cardenal y hay varias
iniciativas por parte de la Iglesia cubana en varias áreas, encaminadas a cambios económicos, educativos y
otras áreas. En la Iglesia, como en el campo y los medios de comunicación, le corresponde a los cubanos
decidir y no a los estadounidenses.
Yoani Sánchez: Gracias por su visita a nuestra redacción. Le entregamos una versión impresa de
14ymedio con la selección semanal que hacemos para eludir la censura. Tenemos la esperanza de que un
día nuestro diario esté en los estanquillos de todo el país.
Roberta Jacobson: Gracias a ustedes, me hYOANI SÁNCHEZ, La Habana
Entrevista con Roberta Jacobson por Yoani Sánchez, Reinaldo Escobar, Eliécer Ávila y Dagoberto Valdés
En octubre del 2013 sostuve una conversación con Roberta Jacobson, a través de un hangout
(videodebate) de Google, sobre democracia, tecnología y el papel de la mujer en el activismo. En aquella
ocasión, interactuamos a través de una pantalla y con la compañía de los internautas interesados en
nuestra charla. Ahora, hemos hablado a pocos centímetros una de la otra, en una visita que la
subsecretaria de Estado para el hemisferio occidental ha hecho a la redacción de nuestro diario
independiente 14ymedio, en La Habana.
La cercanía me ha permitido confirmar lo que ya había sentido en nuestra conversación anterior, que esta
mujer locuaz y de mirada atenta, es una profunda conocedora de la realidad cubana. No en balde ha
liderado la primera ronda de conversaciones entre Cuba y Estados Unidos después del anuncio del pasado30 de Enero de 2015
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17 de diciembre sobre el restablecimiento de relaciones entre ambos países.
Varios miembros de nuestro consejo editorial y algunos colaboradores, nos hemos encontrado con
Jacobson en el piso 14 del edificio modelo yugoslavo donde radica nuestra sede. A continuación
transcribo una conversación, donde intentamos abordar un gran espectro de temas.
Pregunta (Yoani Sánchez): ¿Tenemos motivos para preocuparnos de que prevalezca el pragmatismo y la
política del acercamiento por encima de todo lo demás, y que el tema de los derechos humanos y las
libertades ciudadanas quede relegado?
Respuesta: Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un
país libre, donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro. Lo más importante es cómo llegar a
ese punto, y somos conscientes de que no hemos tenido éxito con la estrategia anterior. Así que estamos
tratando de utilizar una nueva política, de tener relaciones diplomáticas porque a nosotros –y en especial
al presidente Obama y al secretario Kerry- nos parece que es importante tener contacto directo con el
Gobierno.
"Los fines de nuestra política son exactamente los mismos que antes. Se enfoca en lograr un país libre,
donde los cubanos tengan el derecho a decidir su futuro."
Lo más importante es cómo nosotros podemos empoderar al pueblo cubano de una manera más eficaz y
ofrecerle más oportunidades de telecomunicaciones para modernizar su sistema informático, tener
acceso a la información y ser parte del “pueblo global” conectado. Es un proceso complejo, que va a
demorar, pero no vamos a dejar a un lado el tema de derechos humanos y de la democracia porque están
en el centro de está nueva política también.
Pregunta (Reinaldo Escobar): El Gobierno cubano hasta ahora solo ha puesto en la balanza de la
negociación la excarcelación de 53 personas -y enfatizo “excarcelación, porque no son liberaciones, pues
la mayoría sólo ha recibido una licencia extrapenal. ¿Se pueden esperar nuevas excarcelaciones derivadas
de estas conversaciones?
R: Eso fue parte de las conversaciones, donde nosotros manifestamos interés en varias personas en
Cuba. Lo que fue acordado en ese proceso fue el intercambio entre los agentes de inteligencia, uno que
ha viajado a los Estados Unidos y tres que han regresado a Cuba. Lo demás han sido políticas de cada lado,
gestos, de interés propio. Nosotros vamos a seguir implementando políticas de acuerdo a esos intereses,
que creemos apoyan al pueblo cubano.
Pregunta Reinaldo Escobar: Hemos sabido que en las cárceles cubanas se ha estado promoviendo una
huelga de hambre de algunos presos que están en las listas de prisioneros políticos y sin embargo no han
sido excarcelados ¿Deben albergar ellos alguna esperanza?
R: Quiero decir algo más: en las discusiones de los últimos días, hemos acordado mantener diálogos de
muchos tipos. De cooperación, como medioambiental antinarcótico, etcétera, incluyendo el tema de
derechos humanos que fue propuesta de Cuba el año pasado y ahora ha sido aceptada por nosotros.
Tenemos distintas concepciones de ese diálogo y son los expertos en esos temas los que participarán por
nosotros, pero lo que hemos dicho varias veces es que jamás pensamos que después de más de cincuenta
años de existir este problema, fuera a resolverse de la noche a la mañana. Sabemos que hay más personas
en las cárceles y hay más en otras partes luchando por sus derechos.
"¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no tiene libertad? ¿O que tiene libertad30 de Enero de 2015
18
pero no tiene nada que comer?"
Pregunta Eliécer Ávila: Algunos medios han mostrado que en estas conversaciones la fórmula es
derechos humanos versus economía. Sin embargo, yo entiendo la política como el mecanismo para que la
gente viva más libre y viva bien, por lo que no veo ningún conflicto entre un tema y otro. ¿Comparte
usted esa visión?
R: Nosotros estamos totalmente de acuerdo en que son, no solo complementarios, sino que están
esencialmente vinculados. Hemos hablado y hemos oído al presidente, al secretariado de Estado Kerry y
al vicepresidente Biden hablar de alcanzar un hemisferio democrático, libre, seguro y próspero. Eso son
cosas que están todas vinculadas. ¿Cómo podríamos hablar de un hemisferio que es próspero, pero no
tiene libertad? ¿O que tiene libertad pero no tiene nada que comer? ¿O que tiene mucho que comer y
libertad, pero no se puede caminar por las calles por la inseguridad y otros peligros? Esas son cosas que
están vinculadas, pero algunas son responsabilidad de los Gobiernos para proteger a los ciudadanos y
garantizar sus derechos fundamentales, otras deben cumplirlas los propios ciudadanos, pero en una
sociedad civilizada tenemos que hablar de todas estas cosas.
Pregunta Eliécer Ávila: De ahí la importancia también del acceso a las telecomunicaciones y a la
información…
R: Sí, los ciudadanos tienen que tener acceso a la información no solo por cuestiones de libertad y de
derechos, necesitan acceso a la información para su vida económica. Es muy importante y esa es una
manera en que se puede tener mayor prosperidad. Así que estamos totalmente de acuerdo en que
economía y derechos humanos están muy vinculados. No hay una contradicción entre ellos, para nada.
"El papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro con el Gobierno de Cuba. (...)
este papa es especial para esta región"
Pregunta (Dagoberto Valdés): Del 21 al 25 de enero de 1998 fue la histórica visita del papa Juan Pablo
II a Cuba. Para los cubanos aquella fue una visita de expectativas y la de ustedes ahora también. ¿Cuál
considera que es el papel de la Iglesia Católica como mediadora en el diálogo no solo entre los Gobiernos
de Cuba y Estados Unidos, sino en el importante diálogo que hay que hacer entre sociedad civil y Gobierno
de Cuba?
R: Primero quiero decir que el papel del papa Francisco y del Vaticano fue clave en el proceso nuestro
con el Gobierno de Cuba. Sabemos que el Vaticano siempre es importante en un proceso como este, pero
yo agregaría que este papa es especial para esta región…. “todos somos argentinos en este momento…”.
Así que agradecemos el papel de la Iglesia. En el futuro creo que el papel de la Iglesia en Roma y también
de la Iglesia en Cuba va a ser muy importante. He tenido una conversación con el Cardenal y hay varias
iniciativas por parte de la Iglesia cubana en varias áreas, encaminadas a cambios económicos, educativos y
otras áreas. En la Iglesia, como en el campo y los medios de comunicación, le corresponde a los cubanos
decidir y no a los estadounidenses.
Yoani Sánchez: Gracias por su visita a nuestra redacción. Le entregamos una versión impresa de
14ymedio con la selección semanal que hacemos para eludir la censura. Tenemos la esperanza de que un
día nuestro diario esté en los estanquillos de todo el país.
Roberta Jacobson: Gracias a ustedes, me he sentido muy a gusto aquí, como en familia.30 de Enero de 2015
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Cartel de Fidel Castro.
SOCIEDAD CIVIL Las diferencias fortalecen a las sociedades, dice la oposición cubana reunida en Miami.......
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