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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A Matança do Porco...

3. A MATANÇA DO PORCO

A matança do porco, embora sem a importância que teve outrora, continua a realizar-se no concelho de Mirandela, a qual obedece a um certo ritual. Realiza-se sobretudo nos meses de Dezembro e Janeiro quando o frio cria condições propícias para tal.

Junta de Freguesia do Romeuorganiza todos os anos no mês de Janeiro uma matança do porco que pretende ser um momento de convívio entre todos os habitantes da aldeia e entre estes e os forasteiros convidados. A única diferença é que os porcos aparecem já mortos e esquartejados ao local do repasto.

No site http://www.braganca.net/, encontramos uma descrição interessante da matança do porco na aldeia de Barroso, uma tradição secular no distrito de Bragança e noutras regiões de Portugal.

«Foi numa manhã fria de Dezembro que assisti à tradicional matança do porco na casa da minha avó Maria...
Muito cedo chegou o meu tio Carlos e a minha tia Ana que iriam ajudar nas tarefas, que pelo que me disseram, seriam muitas. Chegou também o sr. Francisco com uma enorme faca debaixo do braço. Tinha fama de matar os porcos rapidamente e era ele que matava quase todos os porcos da aldeia. Por fim chegaram o tio Chico e dois vizinhos.
Entraram e comeram figos, pão e azeitonas que acompanharam com um copo de aguardente para se aquecerem um pouco (como se não bastasse a enorme fogueira de lenha de carrasco que a minha avó já tinha acendido).
Depois saíram, foram buscar o porco à loja encaminharam-no para a porta da curralada onde já estava um agrade e alguns feixes de palha.
Nesse momento, chegou a minha mãe com uma bacia com um pouco de pão e vinagre espalhados no fundo. Explicaram-me que o tacho serviria para aparar o sangue e o pão e o vinagre para impedirem que o sangue tralhasse (coagulasse). Agarraram o porco e colocaram-no sobre o agrade. O senhor Francisco pôs em prática toda a sua habilidade e, de uma vez só, espetou a sua enorme faca no pescoço do porco provocando uma diminuição na força com que o infeliz se debatia e um grande arrepio em mim. A minha mãe aparava o sangue na bacia dando-lhe volta com um ritmo compassado à medida que ia acrescentando alguma água.
Quando o porco parou de se debater, pegaram fogo à palha de centeio. Com calma, foram chamuscando o pelo do porco e depois a sua pele, esfregando-a com sabão e com cortiça e raspando-a com facas. Aqueceram as unhas e arrancaram-nas. Depois  de bem lavado, viraram-no de barriga para cima e começaram a abri-lo.
A minha tia Ana chegou para levar as asinhas do coração ("senão o fumeiro voava"), as pontas das costelas, o fígado e barbada que iria estufar.
Depois de retiradas as tripas a minha mãe tirou-lhes alguma gordura, enquanto estavam quentes, que seriam fervidas numa panela (rojões).
Os homens penduraram o porco usando uma estaca com uma gancha, que fizeram passar pelo cu do porco e se prendia no queixo do mesmo. A estaca foi encostada a uma esquina, ficando o porco ao alto uma vez que não havia uma trave para o pendurar. Depois entravaram e comeram o estufado de carne e o sangue cozido (cortado em cubos com alho, azeite, vinagre e pimento doce), enquanto se preparava o almoço.
O almoço consistiu num prato de arroz de couve branca, acompanhado com salpicão do anoanterior feito com a tripa do cu e ovo cortados às rodelas, ambos colocados por cima do arroz. Sopas feitas com pão migado e amolecidas com o caldo dos potes de ferro que fervem na lareira. Regadas com azeite a ferver que fazia um som característico ao cair sobre o pão já húmido (sopas do chize), com sangue cozido esfarelado por cima.
Depois do almoço a minha mãe e a minha tia foram lavar as tripas para o ribeiro na Veiga. Utilizavam uma verga de olmo para virar a tripa (pau de virar tripas) permitindo a lavagem do interior. A água estava muito fria e o cheiro também não era nada agradável.
Aproveitei o tempo e perguntei-lhes quais seriam as fases seguintes na conservação da carne do porco. As alheiras só se faziam depois de desmanchar (desfazer) o porco (normalmente no dia seguinte). Também eram separadas as carnes (para salpicões, bochas, linguiças e bulhos). A maior parte da carne seria conservada em maceiras com sal.
Perguntei também qual seria o processo para fazer os salpicões que eu tanto gostava de comer na casa da minha avó. Primeiro preparava-se um alguidar com suça (água, sal, alho, louro, casca de laranja, um copo de vinho (ou mais)). As carnes ficavam na suça um dia ou dois. No acto de encher as tripas juntava-se algum pimento às carnes.
Cheguei à conclusão de que o dia da matança do porco era um dia cheio de trabalho, mas também um dia cheio de alegria e alguma festa. Percebi que todas as fases se desenvolviam com calma como  num ritual. Percebi também que o porco, nas diferentes formas em que é conservado, ocupa um lugar muito importante na alimentação ao longo de todo o ano».
Cristina Cerqueira, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, apresentou no IV Congresso Português de Sociologia uma intervenção sobre a matança do porco. Diz ela que a matança do porco, além do seu contributo fundamental para as economias doméstica e aldeã tradicionais, desempenha uma função social relevante na nova configuração social das comunidades rurais a partir da década de setenta. A tradição da matança, defende ela, só se consolidou a partir da década de sessenta com a emigração. Só a partir de então é que toda a gente começou a matar o seu porco. Antigamente toda a gente era pobre e muitos nem tinham porco para matar. Os ricos é que lhes davam alguns bocadinhos de porco para que fossem comendo algum também.

O Abade de Baçal relata que em Trás-os-Montes, o facto de não ter porco para matar era um bom indicador do estatuto social de “pobre”: «É corrente para indicar a precária condição de uma família o dizer-se: - “é tão pobre que nem matou!”, acrescentando que o porco é então a “caixa económica” dos transmontanos.

Entre os finais do século XIX e o início dos anos sessenta, a festa da matança “tradicional” é uma pequena festa familiar ou uma refeição de trabalho festiva ou um cerimonial conjugando estes dois tipos de festa. Esta refeição é sobretudo constituída de partes do porco mais perecíveis que não serão salgadas nem fumadas (sangue, fígado e às vez pulmão) e carne de porco velha. Essa escassez é ironicamente referida pelo provérbio: “Ossos da suão, barba untada, barriga em vão”.
A festa da matança ou ceia da matança é um fenómeno recente, distinguindo-se as pequenas, médias e grandes, consoante o poder económico dos proprietários. Nas pequenas, além dos membros da casa, estão presentes convidados da esfera aldeã: familiares residentes na aldeia, vizinhos e amigos, ou seja, entre 10 a 20 pessoas. Nas médias participam convidados de outras aldeias assim como parentes não residentes na aldeia (30 a 40 pessoas). Nas grandes festas os convites estendem-se à esfera do concelho (40 a 100 pessoas).

As pequenas e médias matanças têm como função contribuir para o estreitamento do pequeno núcleo produtivo, reafirmando os laços sociais no seio da sua esfera habitual de entreajuda. As grandes são uma oportunidade para as “antigas casas grandes” de manter o seu capital de prestígio ao reafirmarem de modo ostentatório o seu poderio e riqueza.

Segundo Alzira Simões, do ISLA de Leiria, o porco detém na cultura e na sociedade portuguesas uma importância a vários níveis, sobretudo económico, simbólico e cultural. Foi uma das primeiras espécies a ser domesticadas. Foi, desde sempre, um dos animais domésticos cuja criação e consumo maior relevo possuiu e possui entre os portugueses. Existem imensas amostras proverbiais e gastronómicas sobre o porco, a quem se reconhecem as seguintes qualidades:

· Grande fecundidade, facilidade reprodutiva e precocidade;

· Extraordinária capacidade de adaptação ao meio ambiente;

· Proporciona um óptimo rendimento;

· Possibilita várias utilizações.

Ela vê o porco como um animal simbólico e que identifica a personalidade do povo português. Hugo Sarmento vê no povo português a indolência e a passividade que se atribui ao porco. Tanto é idolatrado como conotado negativa e pejorativamente. O porco é praticamente sinónimo de dorminhoco, teimoso, egoísta, invejoso, manhoso, rabão, voraz, sujo, imundo, etc. Mas também é apreciado e desejado quer a nível económico que a nível gastronómico, sendo símbolo da abundância, da abastança e da riqueza económica.

O porco aparece representado em diversos artefactos, artesanais ou industriais, como os mealheiros, as tábuas de cozinha, os paliteiros, os saleiros e pimenteiros, os porta-chaves, etc.

A ele estão ligadas também expressões antropónimas e metafóricas com valência sócio-culturais desfavoráveis como porcaria, porcalhona, marrão, marranço, gordo como um porco, só se lava quem é porco, teimoso como um porco, dormir como um porco, sangrar como um porco, etc.

Conclui a autora que o porco é um Animal Social Cultural Total, devido aos seus simultâneos cambiantes lúdicos, laborais, económicos e gastronómicos, à preservação de laços de parentesco e de relações de vizinhança e ao fomento da solidariedade e da cooperação.

As tradicionais matanças estão a desaparecer. Já são muito poucos os que seguem à risca os rituais que estavam por trás desta prática comunitária, em que participavam amigos e familiares. Mais do que uma festa que dura o dia inteiro, agora, a matança é um acto quase mecânico, que dura apenas umas horas. Em muitas aldeias esta tarefa já é feita por equipas que se especializaram neste trabalho, pelo qual cobram entre 20 a 25 euros por porco. Por dia, estes homens chegam a fazer 20 matanças. E os seus principais clientes são idosos que já não têm forças para a tarefa, mas que “não passam sem as chouricitas e os presuntos”.





Curiosidades da Matança do Porco
- As mulheres e as crianças não deviam assistir à matança. As expressões de "coitadinho" influenciavam o matador. Também se pensava que o porco "encolhia o sangue".

- As mulheres com a menstruação não mexiam na carne, apenas podiam ajudar a fazer o almoço.

- No dia da matança eram distribuídos pelas casas dos vizinhos pratos com algumas variedades de carnes para que todos provassem da matança.

- Os pés e as orelhas eram comidos no Carnaval (com arroz de espigos de couve).

- Com a gordura  (unto) que envolve os intestinos, depois de pisada com um maço de madeira juntando sal e colorau, fazia-se uma bola que envolta por uma membrana retirada da mesma gordura, servia para barrar o pão (quando ainda não havia manteiga).


Alguns ditos populares:
- "Das carnes, o carneiro, das aves, a perdiz e sobretudo a codorniz, mas se o porco voara não havia carne que lhe chegara";

- "Quem tem porcos tem chouriços e presuntos";

- "Rico como um porco";

- "Queres conhecer o teu corpo? abre ou desmancha o teu porco";

- "Homem e porco só dão lucro depois de mortos";

- "Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido";

- "Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito, homem de vinte e três",...);

- “Morto por morto, antes a abelha que o porco”;

- “A raça é nobreza, a cabra é mantença, a ovelha riqueza, mas o porco é tesouro”

- “A cada bacorinho, vem seu S. Martinho”;

- “No dia de S. Martinho, fura o teu pinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o teu vinho”;

- “Em chegando o Santo André, quem não tem porco marta a mulher”;

- “No dia de Santo André vai à esquina e traz o porco pelo pé”;

- “A cada porco chega São Tomé”;

- “Em dia de São Tomé, vão os porcos à pilê”

- “Pelo São Tomé quem não tem porco prende o marido pelo pé”;

- “Porco no São João, se meão se achar podes continuar, se mais de meão acanhar a ração”

- “Por São Lucas, mata teus porcos e tapa tuas cubas”;

- “Bajulada de cão faz menino são, bajulada de porco faz menino morto”;

- “O leitão e o pato dos velhos fazem novos”;

- “Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão”;

- “O boi e o leitão em Janeiro criarão rincão”;

- “Porca com três meses, três semanas, três dias e três horas, bacorinho fora”;

- “Quem bebe demais representa três animais: macaco ou porco ou leão”;

- “ Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido”;

- “Dar pérolas a porcos”;

- “Quem se mistura com porcos come lavagem”;

- “Judeu e porco, algarvio e mouro – são quatro nações e oito canalhas”;

- “Nem moinho por contínuo, nem porco por vizinho”. 

- Amigo velho, toucinho e vinho velho;

- Bácoro em Janeiro com seu pai vai ao fumeiro;

- Bácoro de meias não é meu;

- Bácoro fiado, bom Inverno e mau Verão;

- Com um pedaço de toucinho, leva-se longe um cão;

- Cozido sem toucinho e mesa sem vinho não valem um tostão;

- Aí é que a porca torce o rabo;

- A mau bácoro, boa lande;

- Anel (arganel) de ouro em focinho de porco;

- Ao porco e ao genro, mostra-lhe a casa,  e ele virá cedo;

- A porca, apenas lavada, revolve-se na lama;

- A porco gordo, unta-se-lhe o rabo;

- Atar e pôr ao fumeiro, como o chouriço da preta;

- Cabrito e leitão de um mês, e cordeiro de três;

- Carne magra, de porco gordo;

- Fogo viste, linguiça!

- Leitão com vinho torna-se menino (tenrinho);

- Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito e homem de vinte e três.

Deus Porco dos Romanos......Surge da Divindade Pagã....

Colocamos uma parte sobre o PORCO por tratar-se de Idolatria pagã que foi absorvida pela doutrina ROMANA....
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Introdução a Astrofísica O Porco

1. ESCULTURAS ZOOMORFAS

De acordo com o Abade de Baçal, há na província de Trás-os-Montes umas esculturas zoomorfas em pedra, granítica geralmente, representado quadrúpede, conhecidos pelo nome de Porcos ou Porcas, segundo indica a marcação sexual, nitidamente definida em muitos exemplares, se bem que noutros é incognoscível.

Idênticas esculturas se encontram nas vizinhas províncias espanholas de Salamanca e Zamora, que etnograficamente, em parte, muita conformidade tem com aquelas.

Em Portugal, fora da região transmontana, são desconhecidos, a bem dizer, estes monumentos, se bem que Martins Sarmento dá notícia de duas cabeças de porcos encontradas na exploração que fez das ruínas de Sabrosa. Encontra-se a sua fotogravura nas Religiões da Lusitânia, vol. 3, p.30.

Parece ser no distrito de Bragança onde abundam mais: são já conhecidas dezasseis, enquanto que no de Vila Real se aponta a Porca de Murça e as duas inéditas que adiante damos. Na província de Zamora conhecem-se duas: sendo uma delas e de San Vitero, de que falamos noutra parte, e na de Salamanca dez e mais uma desaparecida. Quer dizer: só o distrito de Bragança, à sua parte, conta mais esculturas deste tipo do que o resto da província transmontana e as duas vizinhas espanhola de Zamora e Salamanca.

Em algumas partes aparecem estas esculturas ligadas a pelourinhos, como a Porca da Vila de Bragança, que serve de suporte ao desta cidade, e a da Torre de D. Chama, mas nenhuma relação tem uma coisa com outra: os pelourinhos são medievais e posteriores e os quadrúpedes em questão remontam à pré-história, contando, portanto, milénios de antiguidade. Têm grande importância como documentação, primária talvez, da arte ibérica, além do significado étnico.

Aos porcos ou Berrões transmontanos correspondem em algumas províncias ibéricas outras esculturas zoomorfas, representando bois, cavalos, gatos, leões, etc., a que na Espanha dão o nome genérico de Toros de Guisando, tipificados nos existentes em Ávila. oran, acima citado, menciona, além dos porcos, mais dois touros existentes na província de Salamanca e seis desaparecidos por culpa de um idiota iconoclasta, governador de Salamanca, que os mandou despedaçar devido a supô-los símbolos ignominiosos colocados por Carlos I, nas povoações insurgidas contra ele durante a Guerra das Comunidades.

O porco teve grande prestígio na antiguidade: entre os doze trabalhos de Hércules conta-se o de haver segurado na corrida e morto um javali que assolava o país de Erimanto; era insígnia militar dos soldados espanhóis de cavalaria, e ainda algumas moedas de Clúnia do tempo dos romanos têm por divisa um javali; nos sacrifícios a Ceres imolava-se-lhe um porco, e «à Deusa romana Tellus, a terra, se sacrificava uma porca, a porca praecidanea».

Torre de Dona Chama: Na vila deste nome, concelho de Mirandela, sitio chamado Largo do Pelourinho, há em granito uma escultura representando um suíno, a que o povo, dá o nome de Berroa e Ursa.. Tem de comprimento 1,60m de altura 0,92 e de largura 0,36.

Não há dúvida de que os nossos antepassados ainda no século VI, embora cristãos, adoravam os animais: ratos, traças, formigas e outros, segundo usanças que lhes vinham do paganismo (1499); ainda acreditavam, como se vê da obra do bispo bracarense São Martinho, abaixo citada, que quem estava farto e contente no principio do ano, tinha a mesma satisfação garantida para todo ele, de onde as festas celebradas nesta época, às quais nos referimos noutra parte; nas vozes e cantos das aves (1500); em adivinhações e agouros; na eficácia das palavras mágicas e versos, nos malefícios e encantamentos feitos com ervas e fórmulas de feitiçarias; ainda enfeitavam as mesas, deitavam frutos e vinho no lume, pão na fonte, evitavam certos dias como nefastos (hoje, terças e sextas-feiras); ainda prestavam culto e certos penedos, árvores, fontes e encruzilhadas, de caminhos, acendendo lá velas. Ainda conservavam várias superstições gentílicas que o santo aponta e, coisa curiosa, ainda hoje achamos abundantes restos dessas superstições entre o nosso povo, que mantém intacta a teologia pagã a par da cristã, apesar da guerra que esta lhe move vai em vinte séculos. O cristianismo não acabará jamais, enquanto houver homens, como dizemos nós, os católicos, mas é necessário confessar que o paganismo e as outras religiões participam da mesma imortalidade.

A veneração e adoração dos animais, plantas e fontes começou naturalmente por ser um acto de reconhecimento do homem aos benefícios recebidos desses seres. É natural que o homem estimasse como santa a fonte que nas regiões áridas lhe matava a sede ou curava as doenças; a planta que lhe fornecia alimentos ou recursos terapêuticos; o animal que por razões especiais, se lhe tornava prestadio, etc. Daqui ao culto, à adoração, a reconhecer predicados de nume tutelar, vai um passo, principalmente em espíritos materializados. Os mais elevados em concepção espiritual para lá caminham, vendo nestas criaturas a providência do Criador.http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=3571

O Porco
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 O "SUS" DO NOME JE'SUS' É DEUS PORCO DOS ROMANOS (LATIM)!
Gideões da CCB-Livres. :: Fórum para Ensinar como Ser Livre da Escravidão Religiosa! :: Matéria sobre a vinda do Reino de Deus!
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 O "SUS" DO NOME JE'SUS' É DEUS PORCO DOS ROMANOS (LATIM)!
Mensagem por Gideão da CCB Livre em Sab Maio 22, 2010 11:28 pm



O “SUS” DO NOME JESUS QUER DIZER PORCO, ASSIM NO NOME JE- ZEUS+ SUS QUER DIZER: DEUS PORCO (latim);

Iesoús - Os romanos traduziram este nome, dando a este o sufixo masculino em Latim “-VS” (-us), ou seja: Iesús (IESVS). No Século 14 as letras iniciais "I” foram alongadas de modo a distinguí-las da letra "l" em “Iesús” (jesús). A palavra "Je-SUS" é pronunciada como "Gi-SUCE" na lingua latina, e surgiu da palavra ou nome em Latim "Ie-SUS" que se pronuncia assim “ii-SUCE”. O sufixo para esta palavra é o mesmo para a palavra em Latim “PORCO” ou "SUÍNO".

Excluindo-se a palavra ou nome grego, está palavra em Latim para a palavra PORCO é “SUS” e é identica quando escrita ao sufixo em latim a transliteração em português (e também em inglês) “Ie-SUS” e a “Je-SUS” ou seja “SUS” que se pronuncia “SUCE” ou “ZUS” em inglês e português! Em latim a palavra “SUS” significa “SUÍNO” ou “PORCO”, e também possui o mesmo som do sufixo grego tal como na palavra ou nome "Ie-SOUS" , que se pronuncia "SUCE".

De acordo com a Igreja Católica romana o significado das palavras que estão escritas em latim não MUDAM! Se você quiser entender, você irá perceber facilmente que a palavra em latim para PORCO e SUÍNO está escrito “SUS”. Não é difícil de entender!

Sem contar que, se escrevermos diretamente Jesus em hebrico, assim: o "J" não existe, portanto não tem som e nem valor numérico, o "E" também não tem som e nem valor numérico no hebraico, focando somente o "SUS" que é o Sâmech que tem o som de "S" o seu valor numérico é 60, mais o Wav que tem o som de "U" e o seu valor numérico é 6, mais outro Sâmech que tem o som de "S" e o seu valor numérico é 60;

S= Sâmech em número 60, corta o "0" fica o número 6 o primeiro 6 de três;
U= Wav em número é 6 que é o segundo 6 de três;
S= Sâmech em número é 60, corta o "0" fica 6 que é o terceiro 6 de três velho conhecido número; 666!
Assim sendo, o nome Jesus é o número da besta de Apocalípse 13: o nome de um homem ou o seu número...

Nesta outra ilustração fica mais claro o número da besta no nome de Jesus Cristo:
IESVS CRISTV FILII DEI em Latim (Jesus Cristo filho de Deus): somam se as letras em algarismo romanos e dá o número da besta! 1+5+100+1+5+1+50+1+1+500+1=666


O "SUS" DO NOME JESUS NO HEBRAICO É CAVALO, ASSIM O NOME JE-ZEUS + SUS QUER DIZER DEUS CAVALO!

"SUS" em hebraico significa "Cavalo", porém em Latim significa “porco”: "SUS", suis 1. Um suíno, leitão, javali, porco. Viu agora com clareza quem é o “salvador” dos cristãos!!! Quando alguem que foi mal ensinado e instruido, ora, invoca e adora o nome greco/romano “Jesus”, na verdade, esta orando, invocando e adorando o “deus cavalo da mitologia grega” e o “deus porco da mitologia romana”.

RESPOSTA AOS QUE RESISTEM A VERDADE!

“Porque nada podemos contra a verdade, a não ser em favor da verdade” II Cor. 13:8
Por motivos e interesses diversos, pessoas mau-intencionadas, resistem a grande verdade a respeito do nome sagrado do Salvador da humanidade, Yahushuah Ha-Mashiach.

O próprio apóstolo Shaúl (Paulo) perseguiu a verdade e sofreu as consequencias de ter recalcitrado contra os aguilhões. O amado apóstolo precisou passar pela experiência de um encontro com o próprio Mashiach (Messias) para entender que “contra fatos não existe argumentos”. Em 2 Cor. 13:8, já convertido a verdade, ele escreveu: “Porque nada podemos contra a verdade, a não ser em favor da verdade”.

Nosso intuito neste trabalho não é ficar se justificando a ninguém, mais, apenas apresentar a verdade argumentada e baseada diante dos fatos racionais e não de simples atos de sentimentalismo que não conduzem ninguém a lugar algum.

Não podemos nos enclausurarmos em nossas cegueiras espirituais, não devemos resistir a verdade, antes devemos acatá-la para nossa vida. Vamos analisar e responder algumas argumentações daqueles que defendem o nome Jesus!

Algumas pessoas, aproveitando a ignorância e falta de conhecimento de alguns que abraçam a fé do nome sagrado Yahushuah, tentam combater com argumentações exdruxúla a verdade que liberta! Por exemplo, alguns “ pseudos sábios ”, cheios de Teologia (Théos = Zeus grego, Iesous, Iesus etc... + logia (estudo), conhecedores na verdade do deus falso grego Jesus e não do Príncipe e Salvador, o dono da salvação que é Yahushuah, achando-se donos da verdade, fazem vistas grossas para os fatos veridicos que comprovam estar o mundo enganado pelo poder do cristianismo falso de Roma.

Afinal, quem é o salvador de Roma? A quem Roma invoca como seu deus salvador? Não é por acaso o mesmo “Jesus” dos cristãos? Aliás, Roma não afirma ser o “IESVS”, IESUS, JESUS, etc... um dogma da Igreja Católica Apostólica Romana? Não é o mesmo Jesus "deus cavalo dos gregos e deus porco dos romanos" que também o cristianismo invoca?

Os defensores do deus falso Jesus, afirmam, que o nome “Iesus” não poderia ser “deus cavalo” porque é um nome grego e a palavra “SUS” é hebraica. Vamos dar um pouco do próprio veneno deles para que eles bebam.

Se uma palavra hebraica não serve para identificar um deus falso, por ser uma palavra hebraica, um nome grego (eles concordam ser o nome Iesus um nome grego) também não serve para ser o nome do Salvador Yahudym (judeu) pois as profecias dizem que seu nome seria um nome hebraico, que a salvação viria dos Yahudyms (judeus)!

João 4:22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos Yahudims (judeus). Entenderam!!! Sabemos que não se usa este tipo de fórmulas e nem se aplica estes argumentos absurdos para justificar qualquer coisa.

“SUS” é cavalo mesmo!!! O que afinal estas pessoas estão querendo defender? A verdade que salva e liberta!!! Sabemos que não!!! Querem sim defender seus volumosos salários, seus enormes patrimônios, ganhos as custas da ignorância espiritual da maioria das pessoas.

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1 Timóteo 6:10. ...Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; 1 Timóteo 4:1,2.

SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Yahuh, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. “Destes afasta-te”. 2 Timóteo 3:1 ao 5.

E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse 18:4.

Fonte: http://www.gedeoesdeyahoshuah.com.br/page7.php

Que o Eterno Yahuh seja hoje e sempre louvado.
http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t183-o-sus-do-nome-je-sus-e-deus-porco-dos-romanos-latim

CPI da Telefonia -Marco Regulatório...

Pessoal, não deixem de participar e assinar em nome de um serviço de qualidade e com preço justo!
http://migre.me/fwG29

Marco Regulatório...Para o Ensino Jurídico

http://www.jornaldaordem.com.br/noticia_ler.php?id=31122


30.07.13 - Comunidade acadêmica reúne-se na OAB/RS para debater um novo marco regulatório para o ensino jurídico
A iniciativa segue orientação do Conselho Federal da OAB, que em março deste ano assinou um acordo de cooperação com o Ministério da Educação (MEC) para estabelecer novos parâmetros e normatizar o ensino de Direito no país.

Na manhã desta segunda-feira (29), a sede da Ordem gaúcha serviu de espaço para a busca de uma nova política para o ensino jurídico no país. A audiência pública, realizada com a participação de dezenas de representantes dos cursos de Direito das universidades gaúchas, segue orientação do Conselho Federal da OAB, que em março deste ano assinou um acordo de cooperação com o Ministério da Educação (MEC), para estabelecer novos parâmetros e normatizar o ensino de Direito no país. A seccional gaúcha foi uma das primeiras a realizar o evento.

A audiência foi conduzida pelo presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, que ao abrir a sessão, destacou a preocupação da entidade com a inserção de mais de mil cursos de Direito no país em menos de 15 anos. "A partir deste significativo dado, damos início a este debate, na expectativa de que possamos colaborar com diretrizes que qualifiquem o novo marco regulatório para o ensino jurídico neste acordo de cooperação entre a OAB Federal e o MEC", declarou Bertoluci.

Também compuseram a mesa diretiva o secretário-geral da entidade, Ricardo Breier; os conselheiros federais e representantes do CFOAB na organização da audiência, Clea Carpi da Rocha e Renato da Costa Figueira; o conselheiro federal Alexandre Wunderlich; o integrante da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Luiz Felipe Lima de Magalhães; o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB/RS, Igor Danilevicz; o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB/RS, Carlos Alberto de Oliveira; o diretor-geral da ESA, Rafael Canterji; e a diretora da Revista Ad Judicia, Ana Paula Oliveira Ávila.

A pauta da audiência foi estabelecida a partir de cinco temáticas, que após as explanações iniciais dos dirigentes da Ordem gaúcha, foi objeto de observações e avaliações por parte dos participantes. São elas: critérios de autorização, reconhecimento e renovação dos cursos de Direito; matriz curricular do curso jurídico e sua estrutura física; corpo docente; diretrizes para avaliação do resultado da aprendizagem; relacionamento da OAB com o MEC e outras sugestões objeto da audiência pública.

As contribuições dos presentes – representantes da PUCRS, UFRGS, URI, ULBRA, SINPRO-RS, Universidade Católica de Pelotas, Fadisma, Antonio Meneghetti Faculdade, Unisinos, Urcamp, UCS, Uniritter, Furg-rs, IBGEN, Faculdade João Paulo II, Facensa, Unilasalle, FMP, Feevale, Fames, Faculdade Dom Bosco, USP, Associação Brasileira de Ensino de Direito, UFSM, AJURIS e Unisc – serão constituídas em itens da ata que será redigida e enviada ao Conselho Federal da OAB como resultado do evento realizado na seccional gaúcha.

Foros de Debates 

Outra iniciativa da Ordem gaúcha por um novo marco regulatório para o ensino jurídico é a realização do Foro de Debates sobre Ensino Jurídico e Exame de Ordem, que ocorrerá no segundo semestre deste ano, de forma regionalizada, em três cidades centrais do Estado. A OAB/RS promoverá, por meio de suas Comissões de Estágio e Exame de Ordem e de Ensino Jurídico, encontros em Passo Fundo (30/08), Santa Maria (18/10) e Porto Alegre (13/12), com a participação das faculdades de Direito do Estado e acadêmicos do curso de Direito.

O objetivo é abrir um canal de comunicação junto à comunidade acadêmica e à sociedade para debater o tema, bem como para unir os atores envolvidos na elaboração de novos parâmetros para o ensino jurídico no País.


Camila Cabrera
Jornalista – MTB 16.528

terça-feira, 30 de julho de 2013

Lavagem do Macedo.

http://vitrineuniversitaria.wordpress.com/tag/lavagem/
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Genoíno continua Hospedado no Sírio- o - Libanêis

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/07/genoino-e-transferido-para-unidade-semi-intensiva-de-hospital.html

27/07/2013 17h21 - Atualizado em 27/07/2013 17h25

Genoino é transferido para unidade 


semi-intensiva de hospital

Deputado se recupera de cirurgia para correção da dissecção da aorta.
Político foi internado após sentir-se mal na cidade de Ubatuba, na quarta.

Do G1 São Paulo
163 comentários
O então presidente nacional do PT, José Genoino, seminário do PT em 2003 (Foto: José Cruz/ABr)O então presidente nacional do PT, José Genoino,
em seminário do PT em 2003 (Foto: José Cruz/ABr)
O deputado federal José Genoino (PT-SP), de 67 anos, foi transferido da UTI para a unidade semi-intensiva cardiológica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, segundo o último boletim médico divulgado neste sábado (27). O parlamentar se recupera de uma cirurgia para a correção da dissecção da aorta (quando a artéria passa a abrir em camadas, provocando hemorragias). Ele está bem, mas segue sem previsão de alta.

A assessoria de imprensa do deputado já havia informado na manhã de quinta que a cirurgia foi bem-sucedida e que Genoino se recuperava bem. O procedimento, que começou no fim da noite desta quarta-feira (24), terminou por volta das 5h desta quinta (25). O deputado é acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho e Fabio Jatene.    
O deputado foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês após se sentir mal em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Ele deu entrada na Santa Casa da cidade por volta das 6h de quarta e, horas depois, seguiu de ambulância para a capital paulista.
Segundo a Santa Casa de Ubatuba, a transferência ocorreu assim que o petista teve o quadro de saúde estabilizado e os exames do primeiro atendimento concluídos. Genoino deu entrada no Sírio-Libanês por volta das 21h.
Mensalão
Genoino é ex-presidente do PT e foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha e corrupção ativa após o julgamento do mensalão.
Genoino não foi reeleito nas eleições de 2010 após cinco mandatos como deputado federal. Em 2012, atuou como assessor especial do Ministério da Defesa e pediu demissão do cargo em outubro, após o julgamento do mensalão, para assumir uma cadeira como deputado federal, pois era suplente do petista que foi eleito prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida.
Conhecido entre colegas pela capacidade de articulação política e conhecimento das regras internas do parlamento, tornou-se integrante da Comissão de Constituição e Justiça.
Em 2002, Genoino foi um dos principais articuladores da campanha de Lula à Presidência da República.

Info/Gov.... Acesso a Informações do Governo

http://www.acessoainformacao.gov.br/acessoainformacaogov/

Observatório Nacional: Sistema de três sóis tem três planetas na zona hab...

Observatório Nacional: Sistema de três sóis tem três planetas na zona hab...: Com informações do ESO Esta impressão artística mostra uma vista do exoplaneta Gliese 667Cd - o quarto planeta (d) da terceira estrela ...

16/07/2013

Sistema de três sóis tem três planetas na zona habitável

Com informações do ESO

Esta impressão artística mostra uma vista do exoplaneta Gliese 667Cd - o quarto planeta (d) da terceira estrela do sistema triplo (C) - em direção à estrela Gliese 667C. Ao fundo, pode-se ver as estrelas mais distantes deste sistema triplo.[Imagem: ESO/M. Kornmesser]



Três planetas habitáveis 
Uma equipe de astrônomos combinou novas observações, usando novos instrumentos, para dar uma olhada mais de perto no quase incrível sistema planetário Gliese 667C.

A estrela é parte de um sistema triplo, o que significa que planetas em torno do sistema Gliese 667 têm três sóis:

  • Planeta com três sóis pode ser habitável

E os novos dados indicam que, especificamente a estrela Gliese 667C tem pelo menos três planetas na zona habitável, com capacidade de manter a água em estado líquido, o que torna estes planetas bons candidatos à presença de vida.

Este é o primeiro sistema descoberto onde a zona habitável se encontra repleta de planetas.

A Gliese 667C é uma estrela muito estudada. Com cerca de um terço da massa do Sol, ela, juntamente com seu sistema estelar triplo, estão situados a 22 anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião - ela está muito perto de nós - na vizinhança solar - muito mais próximo do que os sistemas estelares estudos com o auxílio de telescópios espaciais caçadores de planetas, como o Kepler.

Três sóis 
Estudos anteriores já haviam revelado que a estrela tem três planetas, um deles na zona habitável.

Agora, a equipe de liderada por Guillem Anglada-Escudé (Universidade de Gottingen, Alemanha) e Mikko Tuomi (Universidade de Hertfordshire, Reino Unido), encontraram evidências da existência de até sete planetas em torno da estrela.

Esses planetas orbitam a terceira estrela mais tênue do sistema estelar triplo. Os outros dois sóis seriam visíveis como um par de estrelas muito brilhantes durante o dia e durante a noite dariam tanta luz quanto a Lua Cheia.

Os novos planetas descobertos preenchem por completo a zona habitável da estrela Gliese 667C, uma vez que não existem mais órbitas estáveis onde um planeta poderia existir nessa faixa de distâncias.

Três dos exoplanetas são super-Terras, planetas com mais massa do que a Terra, mas com menos massa do que Urano ou Netuno - são eles que se encontram na zona habitável da estrela.

Sistemas compactos em torno de estrelas do tipo do Sol são bastante abundantes na Via Láctea. Em torno dessas estrelas, os planetas que orbitam muito próximo da estrela hospedeira são muito quentes e dificilmente serão habitáveis.

No entanto, isso já não se verifica para estrelas muito mais frias e tênues, tais como Gliese 667C. Neste caso, a zona habitável situa-se inteiramente dentro de uma órbita do tamanho da de Mercúrio, ou seja muito mais próxima da estrela que no nosso Sistema Solar.


O sistema Gliese 667C é o primeiro exemplo de um sistema onde uma estrela de baixa massa abriga vários planetas potencialmente rochosos na zona habitável.

Andróides e alienígenas vão se juntar à pesquisa pangaláctica

Andróides e alienígenas vão se juntar à pesquisa pangaláctica: Um novo software vai permitir que telefones celulares juntem-se aos milhões de computadores cedidos voluntariamente para as pesquisas científicas, uma idéia que nasceu com a busca por vida extraterrestre e que já ajuda mais de 50 projetos científicos.

Andróides e alienígenas vão se juntar à pesquisa pangaláctica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/09/2008
Andróides e alienígenas vão se juntar à pesquisa pangaláctica
[Imagem: Edges Project]
Pesquisa "pangaláctica" é uma ironia bem-humorada que os cientistas utilizam para se referir ao projeto SETI, que busca vida extraterrestre analisando sinais captados por grandes radiotelescópios.
Nenhum alienígena foi detectado até agora, mas o projeto SETI já deu um resultado mais significativo do que a maioria dos outros grandes projetos científicos - que são mais convencionais e suscitam menos ironias, mas que nem sempre geram efeitos de tamanho alcance.
Cessão voluntária de computadores
Hoje, mais de 50 projetos científicos de grande porte só estão sendo executados graças aodesenvolvimento de uma plataforma de computação distribuída capaz de segmentar grandes cálculos computacionais e distribui-los para serem feitos em milhões de computadores pessoais, cedidos voluntariamente por seus proprietários. Os programas científicos somente rodam nos momentos em que o computador está ocioso.
Essa plataforma foi desenvolvida para o SETI@Home, que permite que os dados coletados pelos radiotelescópios do Projeto Seti sejam processados nos momentos de ociosidade dos computadores dos voluntários, em busca de padrões que podem indicar transmissões feitas por seres inteligentes.
Ciência em casa
Entre esses grandes projetos estão o folding@home, que está tentando desvendar o mistério dos dobramentos das proteínas, o Einstein@home, que analisa as ondas gravitacionais, e o LHC@Home, que vai processar os dados do maior acelerador de partículas do mundo e que poderá ajudar a compreender como surgiu nosso universo.
Todos esses projetos utilizam a plataforma Boinc (Berkeley Open Interface for Network Computing), que nasceu a partir do SETI@Home. Em janeiro desde ano, os computadores cedidos voluntariamente para participação nesses projetos somavam uma capacidade de processamento de 1 petaflop.
Agora, os pesquisadores querem dar dois passos importantes para avançar na exploração do potencial desse gigantesco supercomputador "pangaláctico."
Andróide e Java
Como já existem muitos mais telefones celulares do que computadores no mundo, os cientistas querem adaptar a plataforma Boinc para rodar nesses aparelhos portáteis, utilizando principalmente o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google.
O potencial de ganhos em capacidade de processamento é gigantesco, principalmente porque os telefones celulares de hoje já possuem uma capacidade superior à dos computadores pessoais quando o sistema Boinc foi lançado, em 2003. Para isso, os pesquisadores estão traduzindo todo o código-fonte do Boinc, da linguagem C em que foi programado originalmente, para a linguagem Java.
Computação distribuída e em nuvem
O segundo esforço que está sendo iniciado agora consiste na convergência da computação voluntária, como inaugurada pelo SETI@Home, com a computação distribuída (grid computing), criando uma verdadeira nuvem de computação (cloud computing).
Para isso, os desenvolvedores estão construindo uma ponte entre o Boinc e os sistemas de computação distribuída, permitindo que os dados fluam nos dois sentidos. O projeto foi batizado de Enabling Grids for E-sciencE (EGEE).
Quando finalizado, o novo programa deverá permitir a unificação dos computadores rodando aplicativos baseados no Boinc e os grandes supercomputadores e clustersinstalados nos institutos e universidades onde cada pesquisa é conduzida.
Outro enfoque que está sendo estudado baseia-se na virtualização. Utilizando máquinas virtuais criadas por programas como o VMware, os pesquisadores esperam ampliar o aproveitamento do poder computacional de computadores pessoais e notebooks dos milhões de voluntários que se oferecem para colaborar nas pesquisas científicas.

Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs

Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs: Projeto Einstein@Home, que conta com mais de 200 mil voluntários, começará a analisar dados do Observatório de Arecibo em busca de estrelas de nêutrons extremamente densas.

Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs

Agência Fapesp - 25/03/2009
Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs
Projeto Einstein@Home, que conta com mais de 200 mil voluntários, começará a analisar dados do Observatório de Arecibo em busca de estrelas de nêutrons extremamente densas[Imagem: NASA]
Em busca de novos pulsares, estrelas de nêutrons extremamente densas que emitem ondas de rádio em intervalos regulares, o projetoEinstein@Home (pronuncia-seEinstein at Home) anunciou que começará a analisar dados do Observatório de Arecibo, em Porto Rico.
Computação distribuída
O projeto, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e do Instituto Albert Einstein, na Alemanha, é um dos maiores exemplos de computação distribuída no mundo. Mais de 200 mil voluntários emprestam tempo de seus computadores para formar uma grande rede de processamento e ajudar os cientistas a analisar dados.
O sistema funciona a partir da instalação de um software noscomputadores dos voluntários, que devem estar ligados à internet. Toda vez que a máquina estiver ociosa por alguns minutos, o software entra em funcionamento, usando a capacidade de processamento para analisar os dados recebidos dos servidores centrais que ficam na Universidade de Wisconsin. A idéia é fazer com que milhares de PCs comuns atuem em conjunto como um supercomputador.
Para conhecer mais sobre este e outros sistemas nos quais osusuários doam o poder de processamento de seus computadores para projetos científicos, veja a reportagemAndróides e alienígenas vão se juntar à pesquisa pangaláctica.
Caçadores de pulsares
Com novos métodos desenvolvidos no Instituto Albert Einstein, o Einstein@Home irá vasculhar os dados colhidos pelo radiotelescópio de 305 metros de diâmetro administrado pela National Science Foundation (NSF) e pela Universidade Cornell, dos Estados Unidos.
Os dados serão usados para tentar encontrar sistemas binários formados por uma estrela de nêutrons em órbita de um buraco negro (ou de outra estrela de nêutrons).
As atuais buscas por sinais de rádio perdem a eficácia em períodos orbitais menores do que 50 minutos. Mas com o enorme poder computacional do Einstein@Home (o equivalente a dezenas de milhares de máquinas), os idealizadores do projeto estimam ser possível detectar pulsares em sistemas binários por períodos orbitais de até 11 minutos.
Teste da Teoria da Relatividade
"A descoberta de um pulsar em órbita de um buraco negro, por exemplo, fornecerá grandes oportunidades para testar a Teoria da Relatividade Geral e para estimar com que frequência tais sistemas binários se fundem", disse Jim Cordes, professor da Universidade Cornell e presidente do conselho responsável pela administração do Observatório de Arecibo.
As formações desses sistemas binários estão entre os eventos mais espetaculares e mais raros do Universo. Elas emitem grandes explosões de ondas gravitacionais que podem ser detectadas por instrumentos astronômicos. Estima-se que tais fusões resultam também em grande emissão de raios gama pouco antes de as estrelas que se fundiram entrarem em colapso e formarem um buraco negro.
Ondas gravitacionais foram inicialmente previstas por Einstein, em 1916, como consequência da Teoria Geral da Relatividade, mas até hoje não foram detectadas diretamente. Nos últimos quatro anos, os participantes do Einstein@Home têm caçado tais ondas.
"Nosso objetivo de longo prazo é detectar ondas gravitacionais, mas queremos antes poder descobrir alguns novos pulsares por ano, o que será muito importante para o programa e para os astrônomos em geral", disse Bruce Allen, diretor do Einstein@Home.

Astrônomos cidadãos descobrem tipo raro de pulsar de rádio

Astrônomos cidadãos descobrem tipo raro de pulsar de rádio: Três voluntários do projeto Einstein@Home - um alemão e um casal norte-americano - descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados coletados pelo Observatório de Arecibo.

Astrônomos cidadãos descobrem tipo raro de pulsar de rádio

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/08/2010
Astrônomos cidadãos descobrem novo pulsar de rádio
O novo pulsar - chamado PSR J2007+2722 - é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo, emitindo ondas de rádio. Ele está na Via Láctea, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.[Imagem: AEI Hannover]
Ócio criativo
Três "cientistas-cidadãos" - um alemão e um casal norte-americano - descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados coletados pelo Observatório de Arecibo.
Esta é primeira descoberta feita pelo projeto Einstein@Home, um grande projeto de computação distribuída que usa o tempo ocioso dos computadores de 250 mil voluntários de 192 países diferentes.
Os voluntários, em cujos computadores o novo pulsar foi descoberto, são Chris e Helen Colvin, de Ames, Iowa, nos Estados Unidos, e Gebhardt Daniel, da Universidade de Mainz, na Alemanha.
Seus computadores, juntamente com outros 500 mil de todo o mundo, analisam continuamente os dados do Einstein@Home - em média, os doadores contribuem com dois computadores cada um.
Pulsar de rádio
O novo pulsar - chamado PSR J2007+2722 - é uma estrela de nêutrons muito densa, que gira 41 vezes por segundo, emitindo ondas de rádio na frequência de 40,8 hertz. Ele está na Via Láctea, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.
Diferentemente da maioria dos pulsares que giram constantemente em velocidadesemelhante, o PSR J2007+2722 está sozinho no espaço, e não tem nenhuma estrela companheira.
Os astrônomos o consideraram especialmente interessante porque ele é provavelmente um pulsar reciclado que perdeu sua companheira. No entanto, eles não descartam a possibilidade de que ele seja um pulsar jovem nascido com um campo magnético menor do que o usual.
Cientista cidadão
O projeto Einstein@Home funciona a partir da instalação de um software nos computadores dos voluntários, que devem estar ligados à internet.
Toda vez que a máquina estiver ociosa por alguns minutos, o software entra em funcionamento, usando a capacidade de processamento para analisar os dados recebidos dos servidores centrais que ficam na Universidade de Wisconsin - veja mais detalhes na reportagem Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs.
Bibliografia:

Pulsar Discovery by Global Volunteer Computing
B. Knispel et al.
Science
12 August 2010
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.1195253