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segunda-feira, 20 de março de 2017

TEORIAS E ARGUMENTOS: A TEORIA DA JUSTIÇA DE RAWLS

TEORIAS E ARGUMENTOS: A TEORIA DA JUSTIÇA DE RAWLS: A TEORIA DA JUSTIÇA DE RAWLS O liberalismo é a teoria segundo a qual a liberdade individual é o valor fundamental que um...

Livre Arbítrio trata-se de Regras Sociais Impostas.


cérebro


O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas
Novas pesquisas sugerem que o que cremos ser escolhas conscientes são decisões automáticas tomadas pelo cérebro. O homem não seria, assim, mais do que um computador de carne.

Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno.

Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia Júlio César, de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime adotado por Roma desde tempos imemoriais.

Ele hesita, não sabe o que fazer. É quando Cássio procura induzi-lo à ação. Seu discurso contém a mais célebre defesa do livre-arbítrio encontrada nos livros.

 “Há momentos”, diz ele, “em que os homens são donos de seu fado. Não é dos astros, caro Brutus, a culpa, mas de nós mesmos, se nos rebaixamos ao papel de instrumentos

.”Mais rápido que o pensamento – Experimentos que vêm sendo realizados por cientistas há anos conseguiram mapear a existência de atividade cerebral antes que a pessoa tivesse consciência do que iria fazer. Ou seja, o cérebro já sabia o que seria feito, mas a pessoa ainda não.


http://veja.abril.com.br/ciencia/o-livre-arbitrio-nao-existe-dizem-neurocientistas/

domingo, 19 de março de 2017

Esquizofrenia uma questão de DIAGNÓSTICO

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    Paulo Leonardo Castilho Pires O surgimento de um ego integrado ocorreria na passagem do auto-erotismo infantil ao amor objetal, através do mecanismo de identificação, no que Freud chamou de fase narcísica. “No narcisismo, é o ego, como imagem unificada do corpo, que é objeto da lib...Ver mais
    Alexandra Sterian (2001) descreve o caso de uma paciente diagnosticada como esquizofrênica (esquizofrenia do tipo paranóide, segundo o DSM-IV). Embora ela fosse heterossexual e houvesse tido vários namorados, em dado momento de sua análise declarou estar se apaixonando pela sua chefe. Ela escreve em...
    ufrgs.br
    Paulo Leonardo Castilho Pires O conceito de identificação trata de um processo pelo qual o sujeito se constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando (em momentos chave de sua evolução) dos aspectos, atributos ou traços dos seres humanos que o cercam. Lacan criou uma metáf...Ver mais
    Alexandra Sterian (2001) descreve o caso de uma paciente diagnosticada como esquizofrênica (esquizofrenia do tipo paranóide, segundo o DSM-IV). Embora ela fosse heterossexual e houvesse tido vários namorados, em dado momento de sua análise declarou estar se apaixonando pela sua chefe. Ela escreve em...
    ufrgs.br
    Paulo Leonardo Castilho Pires A primeira identificação seria possível, então, graças à imagem do bebê idealizada por seus pais, a qual propicia ao filho a visualização antecipada de um corpo unificado. Ele passa a ter a ilusão de ser aquilo que os pais gostariam que ele fosse: uma ...Ver mais
    Alexandra Sterian (2001) descreve o caso de uma paciente diagnosticada como esquizofrênica (esquizofrenia do tipo paranóide, segundo o DSM-IV). Embora ela fosse heterossexual e houvesse tido vários namorados, em dado momento de sua análise declarou estar se apaixonando pela sua chefe. Ela escreve em...
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    Aroldo Historiador Fala, Profeta!
    Paulo Leonardo Castilho Pires Leia? está aberto para discussão
    Paulo Leonardo Castilho Pires Acho que a Marianita se equivocou em citar o ASSUNTO
    Paulo Leonardo Castilho Pires vEJAM o outro artigo que estou propondo acima sobre o assunto..... Não pode-se considerar um caso somente como sendo INCAPACITANTE mas raros casos que não SÃO INCAPACITANTES
    Paulo Leonardo Castilho Pires Classicamente a distinção que Kraepelin fez entre esquizofrenia (demência precoce) e o transtorno bipolar (psicose cíclica) foi a possibilidade de recuperação dos cicladores, enquanto os esquizofrênicos se deterioravam e não se recuperavam. Talvez a partir daí criou-se uma tendência a considerar-se a esquizofrenia irrecuperável. Não resta a menor dúvida de que muitos casos não se recuperam, mas há exceções e quando eles surgem toda a regra passa a ser duvidosa, pois se perdem os limites sobre os quais se operava com segurança. Há dois motivos básicos que justificam a falta de segurança sobre o curso da esquizofrenia:

quinta-feira, 9 de março de 2017

Revista MATRIA 2017

http://www.cnte.org.br/images/stories/revistas/revista_matria_2017.pdf

Inclusão da Quimioterapia Oral em CASA

    Campanha Pela Inclusão da Quimioterapia Oral 1. Por que os planos de saúde devem cobrir a quimioterapia oral? 2. Entenda o contexto O que é
    linkedin.com

Revista MATRIA voltada para os direitos da MULHER 2016

http://www.cnte.org.br/images/stories/revistas/revista_matria_2016.pdf




segunda-feira, 6 de março de 2017

Gramado Mais Saudável: Batata do ar ou cará do ar

Gramado Mais Saudável: Batata do ar ou cará do ar: Você uma batata que nasce numa trepadeira? Pois é, eu também não conhecia. Quem me apresentou estas "batatas" foram as meninas d...

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Assinando a PETIÇÃO AVAAZ Isenção de IPTU para portadores de Cancer e outras anomalias

https://secure.avaaz.org/po/petition/Paulo_Leonardo_Castilho_Pires_Isencao_de_IPTU_para_portadores_de_CANCER_E_OUTRAS_ANOMALIAS/?cNirLlb&utm_source=sharetools&utm_medium=copy&utm_campaign=petition-410411-Paulo_Leonardo_Castilho_Pires_Isencao_de_IPTU_para_portadores_de_CANCER_E_OUTRAS_ANOMALIAS&utm_term=NirLlb%2Bpo


08/12/2018 às 08:48
Câmara de Vereadores aprova projeto de lei isentando pessoas portadoras de doenças crônicas do pagamento do IPTU
 A Câmara de Vereadores de São Luiz Gonzaga encaminhou ao prefeito Sidney Brondani, o projeto de lei de autoria da vereadora Ana Brum Barros (PT), concedendo o benefício do pagamento do IPTU para pessoas portadoras de doenças crônicas. A aprovação ocorreu na reunião do Legislativo realizada dia 3, segunda-feira, sendo aprovada por unanimidade.
Essa iniciativa foi apresentada primeiro como anteprojeto de lei, tendo em vista que, na época, o Legislativo não podia propor legislação que viesse a reduzir a receita pública do Município. Essa legislação foi modificada, o que permitiu à vereadora Ana Barros reapresentar essa proposta na condição de projeto de lei, encaminhado à Mesa Diretora da Câmara no dia 28 de novembro e, em consequência, incluída na pauta da reunião ordinária de 3 de dezembro.
Em visita ao jornal, a vereadora Ana Barros informou que o projeto de lei propõe alteração na Lei Municipal nº 2.773/1993 – Código Tributário Municipal, para dar nova redação ao art. 120, inciso V, para incluir no benefício da isenção do IPTU, pessoas portadoras das seguintes doenças crônicas: Deficiência física, visual e auditiva, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (Osteite deformante), contaminação por radiação e Síndrome da Imunidade Adquirida.
A vereadora Ana Barros declarou ao jornal A NOTÍCIA, que atualmente a legislação moderna isenta alguns casos da pesada tributação existente no Brasil. Citou como exemplo, em nível federal, a isenção do Imposto de Renda (Lei nº 7.713/88), isenção do IPI e IOF (Lei nº 8.989/95) e em nível Estadual, isenção do ICMS (Decreto nº 37.699/97 e na Lei Estadual nº 8.820/89). 

sábado, 25 de fevereiro de 2017

DEFICIÊNCIA MENTAL ou DEFICIÊNCIA INTELECTUAL???

DEFICIÊNCIA MENTAL OU DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

SASSAKI, Romeu Kazumi. Deficiência mental ou deficiência intelectual. s.l., dez.2004.
[1] Em primeiro lugar, a questão da palavra “deficiência”. Sem dúvida alguma, a tradução correta das palavras (respectivamente, em inglês e espanhol) "disability" e “discapacidad" para o português falado e escrito no Brasil deve ser "deficiência". Esta palavra permanece no universo vocabular tanto do movimento das pessoas com deficiência como dos campos da reabilitação e da educação. Trata-se de uma realidade terminológica histórica. Ela denota uma condição da pessoa resultante de um impedimento (em inglês, “impairment”). Exemplos de impedimento: lesão no aparelho visual ou auditivo, falta de uma parte do corpo, déficit intelectual. A palavra “impairment” pode, então, ser traduzida como “impedimento”, “limitação”, “perda” ou “anormalidade” numa parte (isto é, estrutura) do corpo humano ou numa função (isto é, funções fisiológicas) do corpo, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Deficiência e Saúde (CIF), aprovada em 2001. As funções fisiológicas incluem funções mentais. O termo “anormalidade” é utilizado na CIF (em inglês, ICF - International Classification of Functionality, Disability, and Health), estritamente para se referir a uma variação significativa das normas estatísticas estabelecidas (isto é, como um desvio da média da população dentro de normas mensuradas) e ele deve ser utilizado somente neste sentido. 

[2] A palavra “deficiência” não pode ser confundida com a palavra "incapacidade", que é uma tradução, também histórica, do termo "handicap". A palavra "incapacidade" denota um estado negativo de funcionamento da pessoa em função do ambiente humano e físico inadequado ou inacessível, e não um tipo de condição. Por exemplo, a incapacidade de uma pessoa cega para ler textos que não estejam em braile, a incapacidade de uma pessoa com baixa visão para ler textos impressos em letras miúdas, a incapacidade de uma pessoa em cadeira de rodas para subir escadarias, a incapacidade de uma pessoa com deficiência intelectual para entender explicações complexas, a incapacidade de uma pessoa surda para captar ruídos e falas. Configura-se, assim, a situação de “desvantagem” imposta às pessoas COM deficiência através daqueles fatores ambientais que não constituem barreiras para as pessoas SEM deficiência.

[3] Para atrapalhar pessoas que lutam há décadas pelo uso de terminologias corretas, a acima referida CIF, da Organização Mundial da Saúde (www.who.int/icidh), foi oficialmente traduzida para o português como CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (www.fsp.usp.br/~cbcd). E o pior é que no corpo dessa tradução só é utilizada a palavra “incapacidade” toda vez que, no texto original, aparece o vocábulo “disability” (deficiência). A tradução espanhola está correta: CLASIFICACIÓN INTERNACIONAL DE FUNCIONAMIENTO, DE LA DISCAPACIDAD Y DE LA SALUD. Imaginemos o Brasil inteiro começando agora a falar e escrever: "Quantos incapacitados existem no Brasil?", "As empresas estão contratando pessoas incapacitadas", "Que tipo de incapacidade seu filho tem?".

[4] A questão do número. Em termos formais, devemos manter a palavra “deficiência” no singular. Por exemplo: pessoas com deficiência visual (e não "pessoas com deficiências visuais"). Devemos também falar e escrever "pessoas com deficiência intelectual" (e não "pessoas com deficiências intelectuais"). É importante usarmos o singular ao nos referirmos à deficiência e/ou ao tipo de deficiência, independentemente de, no idioma inglês, ser utilizado o plural ("persons with disabilities", "persons with intellectual disabilities") ou o singular ("persons with a disability", "persons with an intellectual disability"). Assim, é incorreto escrevermos, por exemplo: "Fulano tem deficiências intelectuais", "Ciclano é uma pessoa com deficiências físicas", "Beltrano é um aluno com deficiências visuais".

[5] Agora, um comentário sobre os termos “deficiência mental” e “deficiência intelectual”.  A partir da década de 80, o termo utilizado tem sido "deficiência mental". Antes disso, muitos outros termos já existiram. E, atualmente, há uma tendência mundial (brasileira também) de se usar "deficiência intelectual", termo com o qual concordo por duas razões. A primeira razão tem a ver com o fenômeno propriamente dito. Ou seja, é mais apropriado o termo "intelectual" por referir-se ao funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da mente como um todo.

[6] A segunda razão consiste em podermos melhor distinguir entre "deficiência mental" e "doença mental", dois termos que têm gerado muita confusão há décadas, principalmente na mídia. Os dois fenômenos trazem o adjetivo "mental" e muita gente pensa que "deficiência mental" e "doença mental" são a mesma coisa. Então, em boa hora, vamos separar os dois fenômenos. Também no campo da saúde mental (área psiquiátrica), está ocorrendo uma mudança terminológica importante, substituindo o termo "doença mental" por "transtorno mental". Permanece, sim, o adjetivo "mental" (o que é correto), mas o grande avanço científico foi mudar para "transtorno". Aqui também se aplica o critério do número (singular e não plural) para a palavra “transtorno”. Dizemos: "pessoa(s) com transtorno mental", e não "pessoa(s) com transtornos mentais", mesmo que existam vários transtornos mentais. Segundo especialistas, o transtorno mental pode ocorrer em 20% ou até 30% dos casos de deficiência intelectual [Marcelo Gomes, “O que é deficiência mental e o que se pode fazer?”], configurando-se aqui um exemplo de deficiência múltipla.

[7] Hoje em dia cada vez mais se está substituindo o adjetivo “mental” por “intelectual”. A Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde realizaram um evento (no qual o Brasil participou) em Montreal, Canadá, em outubro de 2004, evento esse que aprovou o acima referido documento DECLARAÇÃO DE MONTREAL SOBRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. Observe-se que o termo “intelectual” foi utilizado também em francês e inglês: Déclaration de Montreal sur la Déficiénce Intelectuelle, Montreal Declaration on Intelectual Disability).

[8] A expressão “deficiência intelectual” foi oficialmente utilizada já em 1995, quando a Organização das Nações Unidas (juntamente com The National Institute of Child Health and Human Development, The Joseph P. Kennedy, Jr. Foundation, e The 1995 Special Olympics World Games) realizou em Nova York o simpósio chamado INTELECTUAL DISABILITY: PROGRAMS, POLICIES, AND PLANNING FOR THE FUTURE (Deficiência Intelectual: Programas, Políticas e Planejamento para o Futuro).

[9] Esta substituição ocorreu também na Espanha, conforme notícia publicada em 2002, que se segue: “Espanha - Resolução exige a substituição do termo deficiência mental por deficiência intelectual. A Confederação Espanhola para Pessoas com Deficiência Mental aprovou por unanimidade uma resolução substituindo a expressão “deficiência mental” por “deficiência intelectual”. Isto significa que agora a Confederação passa a ser chamada Confederação Espanhola para Pessoas com Deficiência Intelectual (Confederación Española de Organizaciones en favor de Personas con Discapacidad Intelectual).  Esta organização aprovou também o novo Plano Estratégico de quatro anos para melhorar a qualidade de vida, o apoio institucional e os esforços de inclusão para pessoas com deficiência intelectual”. Fonte: Digital Disnnet Press Agency, Digital Solidarity, n° 535, Bogotá, 3 de setembro de 2002.

Textos de Word\Terminologias\Deficiência mental ou deficiência intelectual.doc

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Deficiência MENTAL.







Deficiencia MENTAL
Para entender a deficiência mental, temos de puxar diferentes fios e cruzá-los entre si, buscando respostas e esclarecimentos que permitam compreendê-la.
A deficiência mental 1. A deficiência mental N a procura de uma compreensão mais global das deficiências em geral, em 1980, a OMS2 propôs três níveis para esclarecer todas as deficiências, a saber: deficiência, incapacidade e desvantagem social. Em 2001, essa proposta, revista e reeditada, introduziu o funcionamento global da pessoa com deficiência em relação aos fatores contextuais e do meio, resituando-a entre as demais e rompendo o seu isolamento. Ela chegou a motivar a proposta de substituição da terminologia “pessoa deficiente” por “pessoa em situação de deficiência”. (Assante, 20003), para destacar os efeitos do meio sobre a autonomia da pessoa com deficiência. Assim, uma 1 Este Capítulo I e o Capítulo II foram baseados no livro Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental, das mesmas autoras e editado pela Secretaria de Educação Especial do MEC, em 2005. 2 Organização Mundial de Saúde. 3 Extraído do documento do grupo de estudos sobre a lei de “Orientação em favor das pessoas com deficiência” - França..
pessoa pode sentir-se discriminada em um ambiente que lhe impõe barreiras e que só destaca a sua deficiência ou, ao contrário, ser acolhida, graças às transformações deste ambiente para atender às suas necessidades. Atendimento
A Convenção da Guatemala, internalizada à Constituição Brasileira pelo Decreto nª 3.956/2001, no seu artigo 1ª define deficiência como [...] “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. Essa definição ratifica a deficiência como uma situação. A deficiência mental constitui um impasse para o ensino na escola comum e para a definição do Atendimento Educacional Especializado, pela complexidade do seu conceito e pela grande quantidade e variedades de abordagens do mesmo. A dificuldade de diagnosticar a deficiência mental tem levado a uma série de revisões do seu conceito. A medida do coeficiente de inteligência (QI), por exemplo, foi utilizada durante muitos anos como parâmetro de definição dos casos. O próprio CID 10 (Código Internacional de Doenças, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde), ao especificar o Retardo Mental (F70-79), propõe uma definição ainda baseada no coeficiente de inteligência, classificando-o entre leve, moderado e profundo, conforme o comprometimento. Também inclui vários outros sintomas de manifestações dessa deficiência, como: a [...] „dificuldade do aprendizado e comprometimento do comportamento‰, o que coincide com outros diagnósticos de áreas diferentes. O diagnóstico da deficiência mental não se esclarece por supostas categorias e tipos de inteligência. Teorias psicológicas desenvolvimentistas, como as de caráter sociológico, antropológico têm posições assumidas diante da deficiência mental, mas ainda assim não se conseguiu fechar um conceito único que dê conta dessa intrincada condição. A Psicanálise, por exemplo, traz à tona a dimensão do inconsciente, uma importante contribuição que introduz os processos psíquicos na determinação de diversas patologias, entre as quais a deficiência mental. A inibição, desenvolvida por Freud, pode ser definida pela limitação de determinadas atividades, causada por um bloqueio de algumas funções, como o pensamento, por exemplo. A debilidade, para Lacan, define uma maneira particular de o sujeito lidar com o saber, podendo ser natural ao sujeito, por caracterizar um mal-estar fundamental em relação ao saber, ou seja, todos nós temos algo que não conseguimos ou não queremos saber. Mas também define a debilidade como uma patologia, quando o sujeito se fixa numa posição débil, de total recusa de apropriação do saber.
Muito bom
to lendo aqui....
To passando isso porque quero ver se volto a TRABALHAR DE NOVO.???
Além de todos esses conceitos, que em muitos casos são antagônicos, existe a dificuldade de se estabelecer um diagnóstico diferencial entre o que seja „doença mental‰ (que engloba diagnósticos de psicose e psicose precoce) e „deficiência mental‰, principalmente no caso de crianças pequenas em idade escolar. Por todos esses motivos, faz-se necessário reunir posicionamentos de diferentes áreas do conhecimento, para conseguirmos entender mais amplamente o fenômeno mental. A deficiência mental não se esgota na sua condição orgânica e/ou intelectual e nem pode ser definida por um único saber. Ela é uma interrogação e objeto de investigação de inúmeras áreas do conhecimento. A grande dificuldade de conceituar essa deficiência trouxe conseqüências indeléveis na maneira de lidarmos com ela e com quem a possui. O medo da diferença e do desconhecido é responsável, em grande parte, pela discriminação sofrida pelas pessoas com deficiência, mas principalmente por aquelas com deficiência mental. O sociólogo Erving Goffman desenvolveu uma estrutura conceitual – a estigmatização, para definir essa reação diante daquele que é diferente e que acarreta um certo descrédito e desaprovação das demais pessoas. Freud, em seu trabalho sobre o Estranho, também demonstrou como o sujeito evita aquilo que lhe parece estranho e diferente e que no fundo remete a questões pessoais e mais íntimas dele próprio. Presa ao conservadorismo e à estrutura de gestão dos serviços públicos educacionais, a escola, como instituição, continua norteada por mecanismos elitistas de promoção dos melhores alunos em todos os seus níveis de ensino e contribui para aumentar e/ou manter o preconceito e discriminação em relação aos alunos com deficiência mental. Há que se considerar também as resistências de profissionais da área, que criam ainda mais obstáculos para se definir o atendimento a pessoas com deficiência mental. Por todas essas razões, o Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência mental necessita ser urgentemente reinterpretado e reestruturado
Aí que est´o sentido que quero discutir..... Quando me aposentaram era considerado um DEFICIENTE MENTAL.
durante 20anos fiquei entre a FACA e o MARTELO