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terça-feira, 10 de outubro de 2017

a hermenêutica do homem está intimamente ligado com o mundo e sua historicidade - sendo essa última, condição e possibilidade de compreensão.

4 O círculo hermenêutico
Como se viu das teorias de Heidegger e Gadamer, a hermenêutica do homem está intimamente ligado com o mundo e sua historicidade - sendo essa última, condição e possibilidade de compreensão. Nas palavras de LUCAS (2007, p. 37),
só é possível compreender quando se antecipa o horizonte que dá sentido à compreensão, quando se localiza e se situa aquilo que se quer compreender. A intepretação, assim, não é uma intervenção do sujeito que desnuda as verdades incrustadas enigmaticamente no objeto, mas é, sim, o momento de explicitação do compreender, daquilo que sempre esteve à disposição e que é desvelado pela compreensão.
Na medida em que estamos “jogados no mundo”, nossa compreensão nunca será plena e pura, pois descrevemos o mundo da forma de como o vemos e sentimos.
Em Gadamer, a pré-compreensão para ser verdadeiramente crítica, deve ser submetida à análise, o que acarretará em uma nova compreensão que será capaz de elucidar cada vez mais o sentido das coisas. Assim, através de interpretações cada vez mais críticas do interprete, a compreensão pode ser cada vez mais profunda. Daí o caráter do Circulo Hermenêutico: cada pré-compreensão pode enriquecer-se através do surgimento de elementos novos e captação de uma nova compreensão. Conforme STEIN (1996, p. 28),
É vital perceber as consequências de tal gesto filosófico: ele implica a recusa da totalidade da tradição metafísica, de um lado. E de outro, introduz uma ideia de totalidade que se faz no próprio processo, que é operada no trabalho teórico. Mas que não se finaliza e não se completa. Essa totalidade como ela é sempre teórico-prática, se repõe a cada momento do esforço teórico e permanece uma espécie de horizonte regulador nas questões de prática. Não é mais uma totalidade hipostasiada, nem uma totalidade que seguramente resulta de determinações que vão sendo progressivamente postas até se atingir um estágio final.
A teoria do círculo hermenêutico gadameriano procura demostrar como Heidegger a estrutura circular da compreensão: a partir da própria situação fática do ser e suas consequências para a hermenêutica filosófica. O círculo, que nada tem de vicioso, demonstra o modo de como a interpretação é realizada, onde o ponto de partida nunca é neutro.
Gadamer exemplifica essa noção com a leitura de um texto: ao procurar compreender algo que lemos, sempre realizamos um “projetar” em relação ao sentido do todo, do mesmo modo que partimos das nossas concepções prévias que determinam a compreensão. É somente no confronto com o próprio texto que podemos chegar a questionar esse projetar e os prejuízos que guiaram a leitura. Mas o fato é que uma compreensão prévia do próprio texto já é dada de antemão antes de nossa leitura. Uma estrutura circular análoga estaria presente em qualquer atividade de compreensão.(MISSAGGIA, 2012, p. 5)
O caráter do circulo hermenêutico de Gadamer seria como que é a “historia agindo”. Assim, diz-se que somente a compreensão que está de acordo com a situcionalidade e historicidade, suspensa de pré-conceitos, a ponto de readequá-los à intepretação, pode revelar-se como uma compreensão verdadeiramente crítica. Conforme Gadamer (2002, p. 403), “faz sentido que o intérprete não se dirija aos textos diretamente, a partir de sua opinião prévia que lhe subjaz, mas que examine tais opiniões quanto à sua legitimação, isto é, quanto à sua validez”.
Para um melhor entendimento acerca da fusão entre interpretação e compreensão, traz-se ao presente artigo uma figura metáfora para que se possa melhor entender o que Gadamer e os demais teóricos da hermenêutica filosófica queriam demonstrar com o circulo hermenêutico: O processo de compreensão, envolto em um diálogo constante de ida e volta entre análises e sínteses voltadas a compreender o todo e as partes. Não se pode evitar o fato de que uma pessoa sempre tem consigo concepções e possui um entendimento sobre o todo e sobre as partes. No entanto, o ser necessita refletir sobre seus pré-conceitos enquanto analisa o objeto a ser investigado. Compreender algo novo “é uma dialética contínua que muda de direção constantemente entre o mais local dos detalhes locais e a mais global da estrutura global de modo a induzir que ambos sejam entendidos simultaneamente” (Geertz, 1979, p. 241)
hermeneutica-grafico
Conforme ensina Gadamer, o círculo hermenêutico não possui uma natureza formal, pois não é subjetivo, tampouco objetivo; ele tem a intensão de descrever a compreensão através do círculo entre a interpretação, tradição e do movimento do intérprete. Assim, depreende-se que o círculo hermenêutico é a descrição da compreensão entre movimento tradição/intérprete.
Para Gadamer, então, somos nós que pertencemos à história, mas sim nós que a ela pertencemos. Dessa forma, a ontologia (estudo do ser) se faz experiência histórica e interpretação dessa experiência. Por isso, para Heidegger, essa experiência é a do ser histórico como sentido fundamental e compreensível no mundo. Assim, a ontologia pergunta pelo “ser enquanto sentido”, pois só assim poderá determinar-se a realidade, e em que grau essa realidade pode ser considerada. Por isso, que para Gadamer, o sentido do ser só é compreendido através da linguagem. Assim, na teoria de Gadamer, surge a linguagem como o horizonte da ontologia hermenêutica. (Oliveira, 1996, p. 232)
Para o teórico, é na linguagem que o circulo se revela por inteiro, pois é só nela que a é estabelecido o diálogo e é nele que a consciência é capaz de se revelar por inteira. 
https://www.linkedin.com/pulse/hermen%C3%AAutica-do-homem-est%C3%A1-intimamente-ligado-com-o-e-castilho-pires/?lipi=urn%3Ali%3Apage%3Ad_flagship3_profile_view_base_post_details%3BXO1InrSiRFeJJ9nvApYgcw%3D%3D
Sumário: 1. Introdução; 2. As descobertas de Martin Heidegger 3. A constituição da compreensão: a historicidade e tradição do ser; 4. O círculo hermenêutico; 5. O…
TEX.PRO.BR

Religião não liga a PARTE NENHUMA

 Resultado de imagem para CAABA







http://www.sociedadeoculta.com/2017/10/10/islamicos-pregam-que-jesus-e-muculmano/


È Muita bobagem em pleno século XXI, que pessoas que se acham as certas em tudo, que
acreditem nesse tipo de TOLICES, Religião não liga a PARTE NENHUMA.
Todas tem objetivos de MANIPULAR as MENTES alyenadas, para que 
acessem eternamente o (quadrado) O PORTAL da 4D......
o Humus HUMANUS tem que entender que a chave das coisas
está em sí MESMO.... Ninguém dita REGRAS......

domingo, 8 de outubro de 2017

a bíblia Proibida: Quem é Satanás?



sábado, 7 de outubro de 2017

Verdades sobre RELIGIÃO.....

A Bíblia é Uma Farsa Milenar | Teologia e Arqueologia - DOCUMENTÁRIO



A Bíblia é Uma Farsa Milenar | Teologia e Arqueologia - DOCUMENTÁRIO



DR. HOUSE diz a VERDADE sobre JESUS CRISTO e JOHN D.ROCKFELLER



Verdades que NUNCA te contarão na Religião! Entenda, Porque!



A liberdade do indivíduo é vista como um princípio irrelevante para a pesquisa sociológica......


Resultado de imagem para A liberdade do indivíduo é vista como um princípio irrelevante para a pesquisa sociológica



Baseado, principalmente, no positivismo, de acordo com o qual, a Modernidade
caracteriza-se pela suplantação da religião e das referências aos atores e atrizes
sociais, o discurso interpretativo dominante desconsiderou a visão dos indiví-
duos na análise dos fenômenos sociais. A liberdade do indivíduo é vista como
um princípio irrelevante para a pesquisa sociológica. Tal paradigma considera
a sociedade como uma organização funcional que submete atores e atrizes sociais
a mandos e desmandos de estruturas. Seguindo esse raciocínio, condições exteriores, fixadas pela estrutura social, direcionam as condutas de pessoas que
não possuem nenhuma autonomia ou reflexividade. Daí, a irrelevância de analisar
a consciência individual e a dimensão da subjetividade.
O discurso interpretativo dominante é entendido como um “conjunto de representações
que constitui uma mediação, mas sobretudo a construção de uma
imagem de conjunto da vida social e da experiência individual” (p. 25), associada
a um poder econômico ou político. Os efeitos do discurso interpretativo
dominante podem ser observados, no meio intelectual, em diversos países,
como é o caso da influência do funcionalismo de Parsons, nos Estados Unidos,
do marxismo, na França, ou da teoria da dependência, na América Latina. Com o
predomínio do discurso interpretativo dominante evidencia-se a ideia de “uma
sociologia sem atores e sem sujeitos” (p.40), já que o indivíduo se submete ao
sistema de dominação, enquanto fatores externos determinam a sua conduta,
constituindo um obstáculo para uma compreensão mais abrangente dos fenô-
menos sociais.
http://www.scielo.br/pdf/se/v26n3/16.pdf

Ficando LONGE de pessoas IRRITADAS....

Imagem relacionada

No país das YLUSÕES...

Resultado de imagem para PENSAMENTO SOCIAL BLOQUEADO

No país das YLUSÕES...
 Essa perspectiva aparece, por exemplo, na teoria da dependência na América Latina, que sustenta a inviabilidade da ação e das reformas sociais, bloqueando a renovação do pensamento social.
http://www.scielo.br/pdf/se/v26n3/16.pdf

Ideais da RÉLES pública............

Ideais da RÉLES pública . Seus ideais não são alcançados NUNCA pelo POVO....

depende do POVO se insurgir.... Esta constituinte foi feita para o POVO e não partiu do POVO.....

Resultado de imagem

Os ideais da Revolução Francesa e o Direito moderno

No dia 14 de julho, comemora-se o Dia Internacional da Liberdade. A data é uma referência à Queda da Bastilha que, em 1789, marcou o início da Revolução Francesa. "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", esse foi o lema dessa luta que marcou a história e que determinou as diretrizes do que hoje entendemos por justiça e democracia.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI137338,41046-Os+ideais+da+Revolucao+Francesa+e+o+Direito+moderno
"Será que temos ESSA TAL LIBERDADE?????" OProfeta Profeta.

" Vamos mais longe do que isso, democracia é quando o POVO é soberano de suas RAZÕES, não obedece pelo CABRESTO.... Não se impõe nada contra a gosto ao POVO..... seja pelas leis CADUCAS  ou seja pelas imposições destas LEIS que impedem que o POVO exerça seu PAPEL de LEGITIMIDADE....."
"REMETEMOS A leitura do Livro: http://www.scielo.br/pdf/se/v26n3/16.pdf "

Propondo a formulação de categorias conceituais para dar conta da análise da ação social na contemporaneidade, o sociólogo francês Alain Touraine, no livro Pensar outramente, apresenta um desafio para a pesquisa sociológica: tratar a questão do sujeito como o enfoque central das Ciências Sociais. Discutindo os conceitos de modernidade, consciência, subjetivação e individuação, Touraine concebe uma sociologia do sujeito. O livro é subdividido em duas partes. Na primeira, Touraine aborda o discurso interpretativo dominante, perspectiva que prevaleceu como paradigma nas Ci- ências Sociais. Tomando como referência esse paradigma, as pesquisas socioló- gicas enfatizaram, principalmente, temáticas relacionadas ao trabalho e ao lucro capitalista a partir de uma visão macrossocial. A influência de um discurso interpretativo dominante é visível, sobretudo, nas construções teóricas das Ciências Sociais. O discurso interpretativo dominante sustentou a “perda de sentido das realidades históricas” (p. 12). Essa perspectiva aparece, por exemplo, na teoria da dependência na América Latina, que sustenta a inviabilidade da ação e das reformas sociais, bloqueando a renovação do pensamento social.