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sexta-feira, 29 de março de 2013

Minha Amiga Poeta Yara Rocha

COMO UM FLÂNEUR
COMO UM FLÂNEUR

Como um vagabundo que anda sem rumo
Vive a liberdade sem ter onde chegar
Quer tecer sua cidade
Aglomerados de realidade transeunte
Lágrimas que a História faz questão de apagar.

Como um vadio de miúdas palavras
Um poeta de ruas nefastas
Quer aproveitar o dia
E absorver tudo que seus sentidos for capaz de captar
Quer esquecer do presente
Viver intensamente
Um passado particular

Como um andarilho sem compromisso
Que secretamente observa num nicho
Histórias memoráveis de se ver
Viver de experiência
Apanhar toda essência
De propriedades esquecer.

Como um flâneur transcendente
Vive à luz de um abajur dormente
Perambula pelas ruas, o seu lar.
Quer nutrir-se de desatinos
Viver para o infinito
E nunca mais voltar.

Ainda sim é um vagabundo
Vagueia entre o óbvio e o obscuro.
Prefere viver para admirar a beleza
Dispensar toda a aspereza
Que a modernidade lhe quer agregar.

YARA ROCHA
29/03/13

Como um vagabundo que anda sem rumo
Vive a liberdade sem ter onde chegar
Quer tecer sua cidade
Aglomerados de realidade transeunte
Lágrimas que a História faz questão de apagar.

Como um vadio de miúdas palavras
Um poeta de ruas nefastas
Quer aproveitar o dia
E absorver tudo que seus sentidos for capaz de captar
Quer esquecer do presente
Viver intensamente
Um passado particular

Como um andarilho sem compromisso
Que secretamente observa num nicho
Histórias memoráveis de se ver
Viver de experiência
Apanhar toda essência
De propriedades esquecer.

Como um flâneur transcendente
Vive à luz de um abajur dormente
Perambula pelas ruas, o seu lar.
Quer nutrir-se de desatinos
Viver para o infinito
E nunca mais voltar.

Ainda sim é um vagabundo
Vagueia entre o óbvio e o obscuro.
Prefere viver para admirar a beleza
Dispensar toda a aspereza
Que a modernidade lhe quer agregar.

YARA ROCHA
29/03/13

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