COMO UM FLÂNEUR
Como um vagabundo que anda sem rumo Vive a liberdade sem ter onde chegar Quer tecer sua cidade Aglomerados de realidade transeunte Lágrimas que a História faz questão de apagar. Como um vadio de miúdas palavras Um poeta de ruas nefastas Quer aproveitar o dia E absorver tudo que seus sentidos for capaz de captar Quer esquecer do presente Viver intensamente Um passado particular Como um andarilho sem compromisso Que secretamente observa num nicho Histórias memoráveis de se ver Viver de experiência Apanhar toda essência De propriedades esquecer. Como um flâneur transcendente Vive à luz de um abajur dormente Perambula pelas ruas, o seu lar. Quer nutrir-se de desatinos Viver para o infinito E nunca mais voltar. Ainda sim é um vagabundo Vagueia entre o óbvio e o obscuro. Prefere viver para admirar a beleza Dispensar toda a aspereza Que a modernidade lhe quer agregar. YARA ROCHA 29/03/13 |
Blog que começou com denuncia sobre o calendário MAYA, que seguiu em frente com particularidades ATUAIS de nossos DRAMAS do cotidiano e sobre o PORTAL DO QUADRADO que hoje tratamos da 4D para 5D...Ficando a critério de cada QUAL o que significa na realidade esses símbolos (ARCHÉS) que com o tempo são acrescentados ou diminuídos conforme a vontade de QUEM MANDA ou de quem é MANDADO......
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