Em 2019, um professor da rede estadual com especialização – como pós ou mestrado – pode ganhar o mesmo que um colega com formação de ensino médio. A distorção se deve ao congelamento salarial que já impõe quatro anos de miséria e desvalorização aos(às) educadores(as) gaúchos. Com o reajuste do Piso Nacional do Magistério, cerca de metade da categoria passará a receber o completivo, em contraste com ⅓ do quadro em 2018.
Mantida a tendência, não tardará para o Piso Nacional virar teto estadual. Um teto de vidro, já que o completivo não conta para o cálculo de vantagens e benefícios como o triênio, que incidem sobre o salário base. Criado em 2012 em um acordo entre governo e Ministério Público, o completivo não responde às necessidades de valorização da categoria, e o pagamento do Piso como básico da carreira repousa há anos nas gavetas do STF.
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