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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Simbologias em nome de deuses....

Padrasto confessa ter enfiado 50 agulhas em menino em ritual religioso

Caracterizando a prostituta

a prostituta é a igreja o padre é aquele que carrega o sêmen e as vestimentas representam o feminino interessante analogias e o cálice o objeto fálico tudo está caracterizado no apocalipse bíblico

"a deus o q é da prostituta"

Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 9:03 PM fé irracional é aquela onde o Ser precisa de eleger um iluminado para dirigir e comandar seu caminho… Iluminado é aquele que recebe a luz sem interferência. Mas nosso objetivo aqui é participar do jornal porque ele é um mecanismo de expressar a nossa opinião. O caminho da religiosidade já afirmamos em outras oportunidades tem a coluna dos fiéis que diga de passagem tem sua própria coluna para manifestar a expressão de fiéis fervorosas como a ministra Iná…. Deixemos o seguimento do assunto para o nosso professor que iniciou o assunto. O Inquisidor tem como papel preferencial inquirir, indagar, exclarecer. Achamos confortávelmente para assim como existe uma coluna especial em destaque para sua fé também possuímos a nossa própria. E aqui neste jornal nos sentimos confortável sempre que acharmos necessário para expressar nosso pensar, assim o faremos. Deixemos a condução dos trabalhos para nosso professor Arno. Pois o professor é dado a luz… o discípulo segue ou não os passos corretos. Temos dito!!! a deus o que é de deus(dimdim e dólares da Irmã de Calcutá)…..plimplim Vote! 0 0 Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 8:52 PM Uma nação jovem de 500anos que no mínimo sofre um atraso mental e intelectual de 800anos ou mais… e isto será difícil de ignorar por um determinado tempo de nossa história. Nossa sociedade está mudando muito sua metalidade. Estamos precisando urgentemente mudar o padrão vibracional como o que foi provocado pelo poder temporal, falamos do processo industrial que alterou os mecanismos naturais do tempo (Calendário Gregoriano) que outras religiosidades não adotam e bem como o Maçon que utiliza outro calendário próprio para suas ações administrativas…. Mas ignoremos os pessoalismos religiosos da fés irracional. O Iluminado não tem necessidade de seguir um deus que é idealizado por mecanismos de poder… Temos o conceito de que não precisamos de interferências de outro ser humano para atingir a luminosidade…. Vote! 0 0 Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 8:43 PM Quando falamos na prostituta lembramos o que significa em grego: aquele que recolhe o semem. Muito bem caracterizado pelo movimento GLS de São Paulo deste último encontro. A caracterização é real e representa os mesmos significados onde na era medieval. Os maridos das Irmãs se desvirtuaram das suas funções e virou num verdadeiro bordeu… Em se falando do “deus o que é de deus” sabemos muito bem que a prostituta não vive sem o capitalismo. O que já colocamos anteriormente. Vemos simbologias em todas as formas que o homem representa no deus inventado por ele, há uma verdadeira orgia o carregador de semem os trajes que representam o feminino o cálice que representa o símbolo fálico recebendo o sêmem e várias encenações. Mas lembremos o que Maurício de Nasau fez no pequeno período em que esteve a governar. Somos uma nação jovem de 500 anos…. Vote! 0 0 Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 7:09 PM Metafísicamente falando “de deus o que é de deus” seria a prostituição: aquela da pedofilia, dos deuses egípcios que se materializam no Poder monetário…. Os valores do sujeito como criatura se manifesta no Poder pessoal quem pode mais, quem domina o companheiro. O sujeito se torna único e poderoso de dominado para dominador, Colonizador e um ser subserviente. e etc…. falamos no atraso das sociedades colonizadas… onde quem contestava praticava Heresias. Estamos vivendo uma inversão de papeís onde existem numa mesma sociedade os Modernos e os Pós-Modernos. A sociedade esta se encaminhando para a inversão dos pápeis questionadora dos fatos e dos acontecimentos como os do Oriente Médio e outras culturas colonizadas por religiosidades kaóticas que se afirmam através de tiranos, ditadores gananciosos pelo poder não interessando se morrem milhares ou dezenas de pessoas. Isto é o deus que o homem inventou. A prostituta só sobrevive pelo capitalismo……

Capitalismo da Prostituta.....

O capitalismo da Prostituta

 Inquisidor Mor. deuses egípcios que se materializam no Poder monetário…. Os valores do sujeito como criatura se manifesta no Poder pessoal quem pode mais, quem domina o companheiro. O Metafísicamente falando “de deus o que é de deus” seria a prostituição: aquela da pedofilia, dos sujeito se torna único e poderoso de dominado para dominador, Colonizador e um ser subserviente. e etc…. falamos no atraso das sociedades colonizadas… onde quem contestava praticava Heresias. Estamos vivendo uma inversão de papeís onde existem numa mesma sociedade os Modernos e os Pós-Modernos. A sociedade esta se encaminhando para a inversão dos pápeis questionadora dos fatos e dos acontecimentos como os do Oriente Médio e outras culturas colonizadas por religiosidades kaóticas que se afirmam através de tiranos, ditadores gananciosos pelo poder não interessando se morrem milhares ou dezenas de pessoas. Isto é o deus que o homem inventou. A prostituta só sobrevive pelo capitalismo……

Metafísicamente falando de deus......

Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 7:09 PM Metafísicamente falando “de deus o que é de deus” seria a prostituição: aquela da pedofilia, dos deuses egípcios que se materializam no Poder monetário…. Os valores do sujeito como criatura se manifesta no Poder pessoal quem pode mais, quem domina o companheiro. O sujeito se torna único e poderoso de dominado para dominador, Colonizador e um ser subserviente. e etc…. falamos no atraso das sociedades colonizadas… onde quem contestava praticava Heresias. Estamos vivendo uma inversão de papeís onde existem numa mesma sociedade os Modernos e os Pós-Modernos. A sociedade esta se encaminhando para a inversão dos pápeis questionadora dos fatos e dos acontecimentos como os do Oriente Médio e outras culturas colonizadas por religiosidades kaóticas que se afirmam através de tiranos, ditadores gananciosos pelo poder não interessando se morrem milhares ou dezenas de pessoas. Isto é o deus que o homem inventou. A prostituta só sobrevive pelo capitalismo……

Comentário sobre a Religiao Implantada na Terra Brasilis

Inquisidor Mor. Seu comentário está aguardando moderação. Escrito setembro 8, 2011 às 3:09 PM Se a terra brasilis tivesse recebido os valores protestantes no início de sua formação. Teria desenvolvido suas artes, os transportes muito mais cedo. O transporte no Brasilis só teve desenvolvimento no século XIX, antes eram usados os burros e mulas…. Como disse o Bixinho. A religião implantada no Brasilis em vez de unir yludiu o povo introduzindo o capitalismo, em vez do país desenvolver as suas artes, a tão esperada demo”cracia” teria sido implantada através do sentido de liberdade de expressão…Os países que se desenvolveram.da reforma protestante, tornaram-se países de 1º Mundo, em sua maioria, pois a reforma trouxe liberdade de expressão, cultura e desenvolvimento humano e social. Já os países colonizados pelos que permaneceram no atraso e pelo domínio católico através de um deus fictício e cristão, foram saqueados, roubados e permaneceram no atraso e vinculados a ditames e sofismas de seus colonizadores…E ainda por tudo isso tendo uma Padroeira por imagem que representa o mesmo símbolo enigmático que representa o espelho de uma pirâmide voltada para os seus…. um triângulo emitindo energia, e porque não dizer permanecendo no incosciente coletivo????? Deicidimos colocar este mesmo texto nos dois artigos do Nobre professor. Pois ele deve saber que com o desenho usamos as figuras do TqC….Esta mesma representa na Imagem que chamamos de santos ou manipuladora dos destinos de grandes massas. Assim como permanecem nas estátuas de nossa velha e querida São Luiz Gonzaga “falamos no domínio que ainda impera” a cruz que também foi símbolo de poder temporal e que contribui para a Revoluçao industrial que ficou e ainda fica na memória o domínio dentro de um Tribunal ou na Câmara como demonstração do domínio do povo….. Temos dito! ou estamos errados???? Vote! 0 0

Significados Simbólicos da Maçonaria













O Termo Maçonaria tem origem provávelmente do francês “Maçonnerie” ou do inglês “Mansory” e significa constução que é realizada pelo Maçom, o pedreiro. Portanto falamos de construtor aquele que trabalha para erguer uma edificação. No início da Idade Média, surgiram diversas associações de artífices, divididas por especialidades, conhecidas na Alemanha como Guildas. Cada grupo guardava os segredos de sua profissão. O termo Maçonaria passou a designar no final desse período como o grupo especializado em construções, formando pedreiros especializados. Essa especilidade exigia conhecimentos matemáticos além de muita destreza para trabalhar a pedra..... O símbolo usado primeiramente foi a Mão Humana. A tradição dos construtores possuíam segredos e símbolos que remontavam à antiguidade. Fundiram práticas e tradições de povos antigos (egípcios, hebreus, caldeus, fenícios, gregos, romanos, bizantinos). Os maçons desse período são chamados operativos por realizarem trabalhos manuais.
Nos simbologismos maçônicos “ A mão “ é um símbolo das ações humanas; mãos puras simbolizam ações puras, e mãos impuras ou sujas simbolizam ações impuras. A mão lembra o triângulo que faz todo o movimento de 360graus. Usando o símbolo do triângulo que significa: a “divindade” que encontramos em muitas das antigas religiões. Entre os egípcios, foi um símbolo de natureza universal, ou de proteção do mundo pelas energias de criação feminina e masculina.
Origens da Maçonaria:
Seria muito vago tratar da origem da Maçonaria neste espaço porque ela requer um estudo mais aprofundado sobre as outras religiosidades que usaram muitos símbolos ao longo de Eras do Paleolítico até o século XVI quando a Maçonaria passa de operativa para especulativa. A transformação na estrutura da Maçonaria ocorreu no século XVI, com o renascimento cultural na Europa (Renascimento, Humanismo e Revolução Científica). O desenvolvimento da arquitetura e da matemática acabou tirando dos pedreiros o monopólio da arte de construir. Nessa época, os conhecimentos operativos acabaram cedendo aos especulativos. Os novos maçons eram numerosos em diversas associações. As corporações inglesas se mantiveram tradicionais até o século XVIII, mantendo seus rituais e simbolismos.

A Maçonaria se desenvolveu como uma fraternidade, funcionando de forma similar a um Estado, com legislação própria e hierarquia, onde cada maçom possui liberdade de pensamento.
O período da Maçonaria especulativa foi rico na invenção e criação de tradições, devido às rápidas transformações sociais que incluíam mudanças nos costumes e na divisão do poder. Neste período surgem outras organizações como Rosa-Cruz e Iluminati. Importante dizer que os 4 elementos da natureza reconhecidos hoje são carbono, nitrogênio, hidrogênio e oxigênio.
Símbolos que achamos importante neste momento.
ESQUADRO: Instrumento que compõe a tríade Esquadro, Régua e Compasso, também, denominado de Jóias. O esquadro é usado desde tempos muito antigos para a construção. É símbolo de equilíbrio e harmonia. Para o maçom, o instrumento simboliza a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal, que significa a trajetória a percorrer no mundo físico; e a outra vertical, que significa o caminho para cima. Ambas as hastes não têm ponto final, já que a primeira simboliza o determinismo, o destino, a obrigação em percorrer um caminho conhecido, enquanto a outra vertical, que significa o caminho para cima. Ambas as hastes não têm ponto final, já que a primeira simboliza o determinismo, o destino, a obrigação em percorrer um caminho conhecido, enquanto a outra se dirige ao Cosmos, ao Universo, ao Infinito, à deus...
RÉGUA: Instrumento de medida, símbolo de Retidão, método e lei. É um emblema para a disciplina, a Moral, a Exatidão e a Justiça, além de fazer parte da trinca de objetos sagrados, juntamente com o esquadro e o compasso. É a régua que, na marcha do Aprendiz, simboliza seus passos quando entra no Templo, dados em linha reta e em direção ao Oriente.
MÃO: Símbolo do poder, da perícia, da vontade e dos sentido, as mãos ocupam lugar de importante destaque na Maçonaria. É por meio delas que se fazem os reconhecimentos, as posturas em Loja, a abertura do Livro Sagrado, o trabalho construtivo, a união na Cadeia de União, a defesa através do manejo da Espada, a condução dos fluidos para beneficência, entre outras tarefas. Para entrar na Maçonaria, o candidato não deve apresentar-se sem as mãos.
ILUMINADO: Também conhecido como “Illuminati. Entre os grupos, que adotam este nome, os que mais se destacam são os históricos Iluminados de Avignon, na França, que atuaram no ano de 1770, e os da Baviera, em 1789. Na Maçonaria, o termo aplica-se ao neófito que sai da Câmara das Reflexões, porque, em seu renascimento, se diz que seu corpo “transpira a Luz recebida”.
OLHO: Um símbolo importante que está inseridi dentro da Loja, localizado num triângulo ou delta luminoso que está acima do Trono do Venerável Mestre. Significa a presença ante deus e sua onisciência, sua vigilância divina que registra cada ato que o ser humano prática. Na Maçonaria, usa-se a imagem de um olho sem distinção se é esquerdo ou direito. Esotericamente falando, simboliza o terceiro olho, ou da visão, um órgão puramente espiritual, semelhante ao dos humanos e , ao mesmo tempo, diferente, já que é estabelecido que deus não se manifesta com padrões humanos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Origem do Cavalo Ibérico

08-01-2010

Lúcia Vinheiras Alves


© TV Ciência
Cavalo Ibérico tem origem em cavalos selvagens que viveram na Península Ibérica há 6200 anos. Análises genéticas indicam que processo de domesticação de cavalos é mais antigo do que se pensava.

Até agora acreditava-se que a primeira domesticação de cavalos teria ocorrido há 4200 anos a partir de cavalos selvagens das estepes entre a Ucrânia moderna e o Cazaquistão. Mas cientistas propuseram-se a descobrir como é que a partir destas evidências começaram a surgir cavalos domesticados noutras regiões do mundo.

Neste sentido, uma equipa de cientistas de Espanha, Dinamarca e Suécia colocaram duas hipóteses: Será que os cavalos domésticos se espalharam a partir desta área para o resto da Eurásia ou a domesticação dos cavalos foi um processo multi-regional que ocorreu várias vezes em diferentes locais?

Para encontrarem respostas sobre o surgimento de cavalos domésticos na Península Ibérica, os cientistas basearam-se em análises de estudos publicados anteriormente e, principalmente, em análises ao DNA mitocondrial de amostras de cavalos ibéricos de diferentes épocas da história, nomeadamente, do Neolítico Ibérico Inicial, da Idade do Bronze e da Idade Média.

Com base nestas análises, os cientistas comparam os resultados das mesmas com mais de mil sequências de ADN de cavalos modernos de diferentes raças ibéricas e não ibéricas.

«Análises anteriores ao DNA mitocondrial dos cavalos modernos apontavam para o haplogrupo D1 como o grupo mais provável envolvido numa ocorrência de domesticação independente, talvez na Ibéria ou no Norte de África», explica Anders Götherström, um dos investigadores principais do projecto, do Departamento de Biologia Evolucionária da Uppsala University, na Suécia.

Mas os resultados, publicados no jornal científico Molecular Ecology, revelam que o processo de domesticação terá ocorrido há mais tempo do que se pensava, há 6200 anos, no Neolítico Ibérico Inicial. Uma indicação que surge graças às análises realizadas ao cavalo Lusitano de grupo C.

«O Lusitano C é um pequeno grupo constituído apenas por cavalos modernos de origem Ibérica. Descobrimos que as linhagens maternas deste grupo já estavam presentes nos cavalos ibéricos selvagens do Neolítico Inicial, mantendo-se ao longo da Idade do Bronze e até aos nossos dias», explica Juan Luis Arsuaga, investigador do Centro Mixto da Universidad Complutense de Madrid/Instituto de Salud Carlos III (UCM-ISCIII), em Madrid.

O especialista espanhol adianta que «estes resultados sugerem a possibilidade de um episódio de domesticação completamente independente ou a utilização das linhagens maternas ibéricas num processo de reabastecimento a partir de selvagens».

Por outro lado, os cientistas descobriram em relação ao grupo D1, o grupo mais provável de tere sido domesticado na Península Ibérica, que «não encontrámos sequências do Neolítico ou da Idade do Bronze associadas com o haplogrupo ibérico mais importante, o grupo D1. Isto significa que o grupo D1 pode ser um grupo estrangeiro, que entrou na Ibéria durante alturas históricas», afirma Jaime Lira, investigador do Centro Mixto da UCM-ISCIII, de Madrid.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

livro de codices ..... 2

O Códex ou Códice

No final do Império Romano e durante toda a Idade Média, a transmissão do saber humano se fez por meio de códices, livros manuscritos, geralmente em pergaminho, que constituem autênticas obras de arte.


Os códices vieram substituir os rolos (papiros enrolados em um cilindro de madeira) comumente utilizados na antiguidade. Tábulas retangulares de madeira, revestidas de cera e unidas por cordões ou anéis, foram utilizadas pelos gregos e romanos para receberem registros contábeis ou textos didáticos; são os antepassados imediatos dos códices. A substituição do papiro pelo pergaminho, a partir do século IV, difundiu o códice como suporte para a escrita.


O códex ou liber quadratus apresentava diversas vantagens sobre o rolo. Este era muito incômodo, pois para encontrar uma determinada passagem no meio de uma obra, era preciso desenrolá-lo até achar o trecho e depois enrolá-lo de novo. Já o livro pode ser facilmente aberto em qualquer página e, como se escreve dos dois lados de cada folha, permite economizar material e incluir mais informação. Num rolo de tamanho normal pode haver espaço apenas para o evangelho de São Mateus, ao passo que a Bíblia inteira cabe num livro. Além disso, os códices mostravam-se mais fáceis de armazenar e proteger.


Antiguidade. O códice surgiu no século I da era cristã, contendo textos escolares, relatos de viagens ou registros contábeis. Seu uso se multiplicou nos séculos II e III em conseqüência do incremento da demanda de livros e da adoção do pergaminho, que no século IV substituiu o papiro. Nessa época, o códice substituiu definitivamente o rolo e adquiriu a forma característica de livro. Formados por vários cadernos, ou quaderni, os códices constavam de uma quantidade variável de fólios (folhas escritas dos dois lados). A numeração das páginas se fazia por fólios; o anverso era denominado fólio reto; o reverso, fólio verso ou simplesmente reverso.


No Império Romano desenvolveu-se uma incipiente indústria livreira. Os editores repartiam o papiro entre os librarii e copistas, aos quais o texto era ditado. Depois de corrigidos por revisores, os textos eram encadernados. Tornou-se intenso o comércio de rolos e códices, nas chamadas tabernae librariae.


Cedo os primeiros mosteiros cristãos acolheram em sua estrutura frades encarregados de preparar as tintas e os pergaminhos, enquanto outros, chamados scriptores, copiavam os textos na sala conhecida com scriptorium.


Idade Média. A partir do século VII, passou-se a assinalar o fim do caderno por meio de sinais convencionais, inscritos na parte inferior da última página e repetidos na página seguinte. O termo codex aureus designa um volume com letras douradas gravadas em folhas pigmentadas com um corante púrpura, o murex. Os espécimes existentes datam dos séculos VIII e IX. No século XI, passou-se a marcar a continuidade dos cadernos escrevendo, no fim da última página, a primeira palavra do caderno seguinte. No século XIII, quase todos os códices eram assinalados dessa forma, e no século XVI a prática se generalizou.


A partir do século XII, quando surgiram as universidades e o pensamento ocidental experimentou uma completa renovação, a demanda de códices se multiplicou extraordinariamente e desenvolveu-se uma nova indústria, que pouco devia à da época romana. As cidades universitárias acolhiam todos os que participavam da fabricação dos livros, desde copistas e encadernadores até comerciantes. Embora as técnicas empregadas no século XII não diferissem das antigas, os novos artesãos do livro, agora reunidos em grêmios, rivalizavam entre si na excelência de seus trabalhos e formavam escolas ligadas a alguma universidade ou país. As universidades, por sua vez, não permitiam a circulação de cópias de má qualidade e, em seus esforços para proteger a pureza e a exatidão dos textos, obrigavam os stationarii, ou comerciantes de livros, a terem exemplaria ou cópias mestras autorizadas, das quais não podiam se desfazer.


Nessa época, e antes da invenção da imprensa, os leitores podiam prover-se de livros comprando-os diretamente nos stationarii ou encomendando-os a um scriptor ou copista. Estes costumavam alugar os cadernos aos livreiros, com preços determinados pela universidade. O sistema de cadernos permitia que vários copistas trabalhassem na mesma obra simultaneamente. As universidades também se reservavam o direito de inspecionar as exemplaria em poder dos livreiros.


Além desses livros de texto, que tinham certa difusão, no fim da Idade Média as igrejas e os grandes magnatas costumavam encomendar a confecção de luxuosos códices de grande valor artístico. Esses livros já não eram realizados por copistas, mas sim por calígrafos e ilustradores muito especializados.


Foi também freqüente a redação de códices sobre pergaminhos anteriormente escritos e depois raspados e apagados, os palimpsestos, que proliferaram sobretudo nos séculos VII e VIII, devido à falta de pergaminhos virgens. Entre os palimpsestos mais famosos destaca-se o da Biblioteca Vaticana que contém o De re publica, de Cícero.


A invenção da imprensa e o desenvolvimento do papel como suporte para a escrita multiplicaram as possibilidades da edição de livros e acarretaram a decadência dos códices. Durante o Renascimento, os estudiosos do classicismo puseram em moda os códices escritos com a chamada littera antiqua, muito apreciados pelos colecionadores.

Video de Mein Kampf

Minha Luta - Mein Kampf - Adolf Hitler - Parte I




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Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial
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Primeira Guerra Mundial

De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.
Data 28 de julho de 1914–11 de novembro de 1918
Local Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Oceano Índico, Europa, África, Oriente Médio
Desfecho Vitória da Tríplice Entente. Fim do Império Alemão, do Império Russo, do Império Turco-Otomano e Império Austro-Hungáro. Criação de novos países no Leste Europeu.

Intervenientes
Tríplice Entente:
Sérvia
Império Russo (até 1917)
França
Império Britânico
Portugal
Itália (a partir de 1915)
Estados Unidos (a partir de 1917)
Japão
e outros Tríplice Aliança:
Império Alemão
Império Austro-Húngaro
Bulgária
Itália (até 1915, porém neutra)
Império Turco-Otomano
Principais líderes
Ferdinand Foch
Georges Clemenceau
Nicolau II
Aleksei Brusilov
Jorge V
Douglas Haig
John Jellicoe
Woodrow Wilson
John Pershing
Vítor Manuel III
Luigi Cadorna Guilherme II
Paul von Hindenburg
Reinhard Scheer
Francisco José I
Conrad von Hötzendorf
İsmail Enver
Fernando I
Vítimas
Mortes militares: 5 milhões
Mortes civis: 6 milhões
Total: 11 milhões Mortes militares: 4 milhões
Mortes civis: 4 milhões
Total: 8 milhões
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, e Guerra das Guerras) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.

A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.

No início da guerra (1914), a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França a fizeram firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra em um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meridional, Trieste, Gorizia, Ístria (com exceção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritréia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial.

Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam da guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.

Índice [esconder]
1 Introdução
2 História
2.1 A crise de Julho e as declarações de guerra
2.2 O início dos confrontos
2.3 A Batalha Sérvia
2.4 Alemanha na Bélgica e França
2.5 A Guerra das Trincheiras
2.6 Fim da Guerra
3 Causas
3.1 A Cláusula de Culpa
3.2 Corrida Armamentista
3.3 Militarismo e Autocracia
3.4 Imperialismo Econômico
3.5 Nacionalismo, Romantismo e a "Nova Era"
3.6 A Culminação da História Européia
3.7 Brasil na Primeira Guerra
3.8 Portugal na Primeira Guerra
4 Consequências
4.1 Crimes de Guerra
4.2 Tecnologia
5 Mídia
6 Notas
7 Ver também
8 Ligações externas


[editar] Introdução
Muitos dos combates na Primeira Guerra Mundial ocorreram nas frentes ocidentais, em trincheiras e fortificações (separadas pelas "Terras de Ninguém", que era o espaço entre cada trincheira, onde vários cadáveres ficavam a espera do recolhimento) do Mar do Norte até a Suíça. As batalhas se davam em invasões dinâmicas, em confrontos no mar, e pela primeira vez na história, no ar.

O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis. Na Segunda Guerra Mundial, este número aumentou em 60%.

O conflito rompeu definitivamente com a antiga ordem mundial criada após as Guerras Napoleônicas, marcando a derrubada do absolutismo monárquico na Europa.

Três impérios europeus foram destruídos e conseqüentemente desmembrados: Alemão, o Austro-Húngaro e o Russo. Nos Bálcãs e no Médio Oriente o mesmo ocorreu com o Império Turco-Otomano. Dinastias imperiais européias como as das famílias Habsburgos, Romanov e Hohenzollern, que vinham dominando politicamente a Europa e cujo poder tinha raízes nas Cruzadas, também caíram durante os quatro anos de guerra.

O fracasso da Rússia na guerra acabou contribuindo para a queda do sistema czariano, servindo de catalisador para a Revolução Russa que inspirou outras em países tão diferentes como China e Cuba, e que serviu também, após a Segunda Guerra Mundial, como base para a Guerra Fria. No Médio Oriente o Império Turco-Otomano foi substituído pela República da Turquia e muitos territórios por toda a região acabaram em mãos inglesas e francesas. Na Europa Central os novos estados Tchecoslováquia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Estônia e Iugoslávia "nasceram" depois da guerra e os estados da Áustria, Hungria e Polônia foram redefinidos. Pouco tempo depois da guerra, em 1923, os Fascistas tomaram o poder na Itália. A derrota da Alemanha na guerra e o fracasso em resolver assuntos pendentes no período pós-guerra, alguns dos quais haviam sido causas da Primeira Guerra, acabaram criando condições para a ascensão do Nazismo quatorze anos depois e para a Segunda Guerra Mundial em 1939, vinte anos depois.

[editar] História
[editar] A crise de Julho e as declarações de guerra

Declaração de guerra do Império Alemão em 1914.Após o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 28 de Junho, o Império Austro-Húngaro esperou três semanas antes de decidir tomar um curso de ação. Essa espera foi devida ao fato de que grande parte do efetivo militar estava na ajuda a colheita, o que impossibilitava a ação militar naquele período. Em 23 de Julho, graças ao apoio incondicional alemão (carta branca) ao Império Austro-Húngaro se a guerra eclodisse, foi-se mandando um ultimato a Sérvia que continha várias requisições, entre elas a que agentes austríacos fariam parte das investigações, e que a Sérvia seria a culpada pelo atentado. O governo sérvio aceitou todos os termos do ultimato, com exceção da participação de agentes austríacos, o que na opinião sérvia constituía uma violação de sua soberania.

Por causa desse termo, rejeitado em resposta sérvia em 26 de Julho, o Império Austro-Húngaro cortou todas as relações diplomáticas com o país e declarou guerra ao mesmo em 28 de Julho, começando o bombardeio à Belgrado (capital sérvia) em 29 de Julho. No dia seguinte, a Rússia, que sempre tinha sido uma aliada da Sérvia, deu a ordem de locomoção a suas tropas. Os alemães, que tinham garantido o apoio ao Império Austro-Húngaro no caso de uma eventual guerra mandaram um ultimato ao governo russo para parar a mobilização de tropas dentro de 12 horas, no dia 31. No primeira dia de Agosto o ultimato tinha expirado sem qualquer reação russa. A Alemanha então declarou guerra a ela. Em 2 de Agosto a Alemanha ocupou Luxemburgo, como o passo inicial da invasão à Bélgica e do Plano Schlieffen (que previa a invasão da França e da Rússia). A Alemanha tinha enviado outro ultimato, dessa vez à Bélgica, requisitando a livre passagem do exército alemão rumo à França. Como tal pedido foi recusado, foi-se declarado guerra à Bélgica.

Em 3 de Agosto a Alemanha declarou guerra a França, e no dia seguinte invadiu a Bélgica. Tal ato, violando a soberania belga - que Grã-Bretanha, França e a própria Alemanha estavam comprometidos a garantir fez com que o Império Britânico saísse de sua posição neutra e declarasse guerra à Alemanha em 4 de Agosto.

[editar] O início dos confrontos

Alianças militares européias em 1915. A Tríplice Aliança está representada em castanho, a Tríplice Entente em verde e as nações neutras em pêssego.Algumas das primeiras hostilidades de guerra ocorreram no continente africano e no Oceano Pacífico, nas colônias e territórios das nações européias. Em Agosto de 1914 um combinado da França e do Império Britânico invadiu o protetorado alemão da Togoland, no Togo. Pouco depois, em 10 de Agosto, as forças alemães baseadas na Namíbia atacaram a África do Sul, que pertencia ao Império Britânico. Em 30 de Agosto a Nova Zelândia invadiu a Samoa, da Alemanha; em 11 de Setembro a Força Naval e Expedicionária Australiana desembarcou na ilha de Neu Pommern (mais tarde renomeada Nova Britânia), que fazia parte da chamada Nova Guinéa Alemã. O Japão invadiu as colônias micronésias e o porto alemão de abastecimento de carvão de Qingdao na península chinesa de Shandong. Com isso, em poucos meses, a Tríplice Entente tinha dominado todos os territórios alemães no Pacífico. Batalhas esporádicas, porém, ainda ocorriam na África.

Na Europa, a Alemanha e o Império Austro-Húngaro sofriam de uma mútua falta de comunicação e desconhecimento dos planos de cada exército. A Alemanha tinha garantido o apoio à invasão Austro-Húngara a Sérvia, mas a interpretação prática para cada um dos lados tinha sido diferente. Os líderes do Austro-Húngaros acreditavam que a Alemanha daria cobertura ao flanco setentrional contra a Rússia. A Alemanha, porém, tinha planejado que o Império Austro-Húngaro focasse a maioria de suas tropas na luta contra a Rússia enquanto combatia a França na Frente Ocidental. Tal confusão forçou o exército Austro-Húngaro a dividir suas tropas. Mais da metade das tropas foram combater os russos na fronteira, enquanto um pequeno grupo foi deslocado para invadir e conquistar a Sérvia.

[editar] A Batalha Sérvia

Tropas austríacas executando prisioneiros sérvios.O exército sérvio lutou em uma batalha defensiva para conter os invasores austro-húngaros. Os sérvios ocuparam posições defensivas no lado sul do rio Drina. Nas duas primeiras semanas os ataques austro-húngaros foram repelidos causando grandes perdas ao exército da Tríplice Aliança. Essa foi a primeira grande vitória da Tríplice Entente na guerra. As expectativas austro-húngaras de uma vitória fácil e rápida não foram realizadas e como resultado o Império Austro-Húngaro foi obrigado a manter uma grande força na fronteira sérvia, enfraquecendo as tropas que batalhavam contra a Rússia.

[editar] Alemanha na Bélgica e França

Assalto francês às posições alemãs em Champagne, França, 1917.Após invadir o território belga, o exército alemão logo encontrou resistência na fortificada cidade de Liège. Apesar do exército ter continuado a rápida marcha rumo à França, a invasão gêrmanica tinha provocado a decisião britânica de intervir em ajuda a Tríplice Entente. Como signatário do Tratado de Londres, o Império Britânico estava comprometido a preservar a soberania belga. Para a Grã-Bretanha os portos de Antwerp e Ostend eram importantes demais para cair nas mãos de uma potência continental hostil ao país[1]. Para tanto, enviou um exército para a Bélgica, atrasando o avanço alemão.

Inicialmente os mesmos tiveram uma grande vitória na Batalha das Fronteiras (14 de Agosto a 24 de Agosto, 1914). A Rússia, porém, atacou a Prússia Oriental, o que obrigou o deslocamento das tropas alemãs que estavam planejadas para ir a Frente Ocidental. A Alemanha derrotou a Rússia em uma série de confrontos chamados da Segunda Batalha de Tannenberg (17 de Agosto a 2 de Setembro, 1914). O deslocamento imprevisto para combater os russos, porém, acabou permitindo uma contra-ofensiva em conjunto das forças francesas e inglesas, que conseguiram parar os alemães em seu caminho para Paris, na Primeira Batalha do Marne (Setembro de 1914), forçando o exército alemão a lutar em duas frentes. O mesmo se postou numa posição defensiva dentro da França e conseguiu incapacitar permanentemente 230.000 franceses e britânicos.

[editar] A Guerra das Trincheiras

Nas trincheiras: Infantaria com mascáras de gás, Ypres, 1917Os avanços na tecnologia militar significaram na prática um poder de fogo defensivo mais poderoso que as capacidades ofensivas, tornando a guerra extremamente mortífera. O arame farpado era um constante obstáculo para os avanços da infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada com poderosas metralhadoras. Os alemães começaram a usar gás tóxico em 1915, e logo depois, ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo uso de tal artíficio, mas eles tornaram a vida nas trincheiras ainda mais miserável tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra.

Numa nota curiosa, temos que no início da guerra, chegado a primeira época natalícia, se encontram relatos de os soldados de ambos os lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem das trincheiras e cumprimentarem-se. Isto ocorreu sem o consentimento do comando, no entanto, foi um evento único. Não se repetiu posteriormente por diversas razões: o número demasiado elevado de baixas aumentou os sentimentos de ódio dos soldados e o comando, dados os acontecimentos do primeiro ano, tentou usar esta altura para fazer propaganda, o que levou os soldados a desconfiar ainda mais uns dos outros.

A alimentação era sobretudo à base de carne e vegetais enlatados e biscoitos, sendo os alimentos frescos uma raridade.

[editar] Fim da Guerra
A partir de 1917 a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações europeu das forças norte-americanas ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego quando a revolução estala no Império Russo e o governo bolchevista, chefiado por Lênin, prontamente assina a paz sem condições, assim anulando a frente leste, mas essa circunstância não será suficiente para evitar a derrota. O armistício que põe fim à guerra é assinado a 11 de Novembro de 1918.

[editar] Causas
Ver artigos principais: Causas da primeira guerra mundial e Assassinato de Sarajevo.
Em 28 de Junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, e sua esposa Sofia, Duquesa de Hohenberg, foram assassinados pelo sérvio Gavrilo Princip, que pertencia ao grupo nacionalista-terrorista armado Mão Negra (oficialmente chamado "Unificação ou Morte"), que lutava pela unificação dos territórios que continham sérvios.

O assassinato desencadeou os eventos que rapidamente deram origem à guerra, mas suas verdadeiras causas são muito mais complexas. Historiadores e políticos têm discutido essa questão por quase um século sem chegar a um consenso. Algumas das melhores explicações estão listadas abaixo:

[editar] A Cláusula de Culpa
As primeiras explicações para os motivos da I Guerra Mundial, muito usadas na década de 20, tinham como versão a ênfase oficial tida na Cláusula de Culpa de Guerra, ou Artigo 231 do Tratado de Versalhes e Tratado de St.Germain, que acusava tanto a Alemanha quanto o Império Austro-Húngaro pela responsabilidade da guerra. A explicação para tal não era completamente infundada; era um fato que o Império Austro-Húngaro, apoiado por Berlim, tinha atacado a Sérvia em 29 de julho e que a Alemanha tinha invadido a Bélgica em 3 de agosto[2]. Sendo assim, a Alemanha e o Império Austro-Húngaro tinham sido os primeiros a atacar, o que teria levado à guerra. A Alemanha foi considerada culpada e teve que pagar as reparações pela guerra e todos os custos futuros, além de pensões para todos os veteranos da Tríplice Entente, num valor total estimado em trinta bilhões de dólares. O valor foi sendo renegociado por toda a década de 20, até ser extinto em 1931.

Muitos importantes pensadores britânicos, como o economista John Maynard Keynes, não aceitam a Cláusula de Culpa que a França tanto apoiou. Desde 1960 a idéia de que a Alemanha foi a responsável pela guerra foi revivida por acadêmicos como Fritz Fischer, Imanuel Geiss, Hans-Ulrich Wehler, Wolfgang Mommsen, e V.R. Berghahn.

[editar] Corrida Armamentista

HMS Dreadnought, símbolo da corrida armamentista.A corrida naval entre Inglaterra e Alemanha foi intensificada em 1906 pelo surgimento do HMS Dreadnought, revolucionário navio de guerra. Uma evidente corrida armamentista na construção de navios desdobrava-se entre as duas nações. O historiador Paul Kennedy argumenta que ambas as nações acreditavam nas teorias de Alfred Thayer Mahan, de que o controle do mar era vital a uma nação.

O também historiador David Stevenson descreve a corrida como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar", enquanto David Herrman via a rivalidade naval como parte de um grande movimento para a guerra. Contudo, Niall Ferguson argumenta que a superioridade britânica na produção naval acabou por transformar tal corrida armamentista em um fator que não contribuiu para a movimentação em direção a guerra.

Este período, entre 1885 e 1914[3], ficou conhecido como a Paz Armada[4]

O poder naval das grandes nações em 1914
Nação Tripulação Maiores navios Tonelagem
Rússia 54.000 4 328.000
França 68.000 10 731.000
Grã-Bretanha 209.000 29 2.205.000
Total 331.000 43 3.264.000
Alemanha 79.000 17 1.019.000
Áustria-Hungria 16.000 3 249.000
Total 95.000 20 1.268.000
Fonte: Ferguson 1999 p 85

[editar] Militarismo e Autocracia

O Kaiser, propaganda militar humorística francesa.O presidente dos EUA Woodrow Wilson e outros observadores americanos culpam o militarismo pela guerra. A tese é que a aristocracia e a elite militar tinham um controle grande demais sobre a Alemanha, Itália e o Império Austro-Húngaro, e que a guerra seria a consequência de seus desejos pelo poder militar e o desprezo pela democracia. Consequentemente, os partidários dessa teoria pediram pela abdicação de tais soberanos, o fim do sistema aristocrático e o fim do militarismo - tudo isso justificou a entrada americana na guerra depois que a Rússia czarista abandonou a Tríplice Entente. Wilson esperava que a Liga das Nações e um desarmamento universal poderia resultar numa paz, admitindo-se algumas variantes do militarismo como nos sistemas políticos da Inglaterra e França[5].

[editar] Imperialismo Econômico
Lênin era um famoso defensor de que o sistema imperialista vigente no mundo era o responsável pela guerra. Para corroborar as suas idéias ele usou as teorias econômicas de Karl Marx e do economista inglês John A. Hobson, que antes já tinha previsto as consequências do imperialismo econômico na luta interminável por novos mercados, que levaria a um conflito global, em seu livro de 1902 chamado "Imperialismo"[6]. Tal argumento provou-se convincente no início imediato da guerra e ajudou no crescimento do Marxismo e Comunismo no desenrolar do conflito. Os panfletos de Lênin de 1917, "Imperialismo: O Último Estágio do Capitalismo", tinham como argumento que os interesses dos bancos em várias das nações capitalistas/imperialistas tinham levado à guerra[7].

[editar] Nacionalismo, Romantismo e a "Nova Era"

Recrutamento de britânicos para a guerra, a exemplo da onda nacionalista que varria o continente europeu.Os líderes civis das nações européias estavam na época enfrentando uma onda de fervor nacionalista que estava se espalhando pela Europa há anos, como memórias de guerras enfraquecidas e rivalidades entre povos, apoiados por uma mídia sensacionalista e nacionalista. Os frenéticos esforços diplomáticos para mediar a rixa entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia foram irrelevantes, já que a opinião pública naquelas nações pediam pela guerra para defender a chamada honra nacional. Já a aristocracia exercia também forte influência pela guerra, acreditando que ela poderia consolidar novamente seu poder doméstico. A maioria dos beligerantes pressentiam uma rápida vitória com conseqüências gloriosas. O entusiasmo patriótico e a euforia presentes no chamado Espírito de 1914 revelavam um grande otimismo para o período pós-guerra.

[editar] A Culminação da História Européia
A guerra localizada entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia teve como principal (e quase único) motivo o Pan-eslavismo, o movimento separatista dos Bálcãs. O Pan-eslavismo influenciava a política externa russa, principalmente pelos cidadãos eslavos no país e os desejos econômicos de um porto em águas quentes[8]. O desenrolar da Guerra dos Balcãs refletia essas novas tendências de poder das nações européias. Para os germânicos, tanto as Guerras Napoleónicas quanto a Guerra dos Trinta Anos foram caracterizados por invasões que tiveram um grande efeito psicológico; era a posição precária da Alemanha no centro da Europa que tinha levado a um plano ativo de defesa como o Plano Schlieffen [9]. Ao mesmo tempo a transferência da disputada Alsácia e Lorena e a derrota na Guerra franco-prussiana influenciaram a política francesa, dando origem ao chamado revanchismo. Após a Liga dos Três Impérios ter se desmanchado, a França formou uma aliança com a Rússia, e a guerra por duas frentes começou a se tornar uma preocupação para o exército alemão.

[editar] Brasil na Primeira Guerra
Ver artigo principal: Brasil na Primeira Guerra Mundial

O nono presidente do Brasil, Venceslau Brás, declara guerra aos Poderes Centrais. Ao seu lado, o ministro interino das Relações Exteriores Nilo Peçanha (em pé) e o presidente de Minas Gerais Delfim Moreira (sentado).No dia 5 de abril de 1917, o vapor brasileiro "Paraná", que navegava de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi torpedeado, supostamente por um submarino alemão. No dia 11 de abril o Brasil rompeu relações diplomáticas com os países do bloco liderado pela Alemanha. Em 20 de maio, o navio "Tijuca" foi torpedeado perto da costa francesa. Nos meses seguintes, o governo Brasileiro confiscou 42 navios alemães, austro-húngaros e turco-otomanos que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra.

No dia 23 de outubro de 1917, o cargueiro nacional "Macau", um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro. Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917 o país declarou guerra aos Poderes Centrais.

A partir deste momento, por um lado, sob a liderança de políticos como Ruy Barbosa recrudesceram agitações de caráter nacionalista, com comícios exigindo a "imperiosa necessidade de se apoiar os Aliados com ações" para por fim ao conflito. Por outro lado, sindicalistas, anarquistas e intelectuais como Monteiro Lobato criticavam essa postura e a possibilidade de grande convocação militar, pois segundo estes, entre outros efeitos negativos isto desviava a atenção do país em relação a seus problemas internos.

Assim, devido a várias razões, de conflitos internos à falta de uma estrutura militar adequada, a participação militar do Brasil no conflito foi muito pequena; resumindo-se no envio ao front ocidental em 1918 de um grupo de aviadores do Exército e da Marinha que foram integrados à Força Aérea Real Britânica e de um corpo médico-militar, composto por oficiais e sargentos do exército que foram integrados ao exército francês, tendo seus membros tanto prestado serviços na retaguarda como participado de combates no front. A Marinha também enviou uma divisão naval com a incumbência de patrulhar a costa noroeste da África a partir de Dakar e o Mediterrâneo desde o estreito de Gibraltar, evitando a ação de submarinos inimigos.

[editar] Portugal na Primeira Guerra
Ver artigo principal: Portugal na Primeira Guerra Mundial

Monumento aos mortos da Primeira Guerra Mundial em Coimbra, PortugalPortugal participou no primeiro conflito mundial ao lado dos Aliados, o que estava de acordo com as orientações da República ainda recentemente instaurada.

Na primeira etapa do conflito, Portugal participou, militarmente, na guerra com o envio de tropas para a defesa das colónias africanas ameaçadas pela Alemanha. Face a este perigo e sem declaração de guerra, o Governo português enviou contingentes militares para Angola e Moçambique.

Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse no conflito, o antigo aliado português decidiu pedir ao estado português o apresamento de todos os navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).

Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.

Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.

[editar] Consequências
[editar] Crimes de Guerra
Ver artigo principal: Genocídio armênio

Ossadas de vítimas do genocídio armênio em Erzingan, na Turquia.A limpeza étnica da população armênica durante os anos finais do Império Turco-Otomano é amplamente considerada como um genocídio. Com a guerra em curso, os turcos acusaram toda a população armênica, cristãos em sua maioria, de serem aliados da Rússia, utilizando-se disso como pretexto para lidar com toda a minoria considerando-a inimiga do império. É dificil definir o número exato de mortos do período, sendo estimado por diversas fontes para quase um milhão de pessoas mortas em campos de concentração, excluindo-se as que morreram por outros motivos. Desde o evento os governos turcos têm sistematicamente negado as acusações de genocídio, argumentando que os armênicos morreram por uma guerra estar em curso ou que sua matança foi justificada pelo apoio dado aos inimigos do país.

[editar] Tecnologia

Exército britânico utiliazando uma metralhadora Vickers.A Primeira Guerra Mundial foi uma mistura de tecnologia do século XX com tácticas do século XIX.

Muitos dos combates durante a guerra envolveram a guerra das trincheiras, onde milhares de soldados por vezes morriam só para ganhar um metro de terra. Muitas das batalhas mais sangrentas da história ocorreram durante a Primeira Guerra Mundial. Tais batalhas incluiam Ypres, Vimy, Marne, Cambrai, Somme, Verdun, e de Gallipoli. A artilharia foi a responsável pelo maior número de baixas durante a guerra.


Tanque de guerra britânico capturado pelos Alemães durante a Primeira Guerra Mundial.Neste conflito estiveram envolvidos cerca de 65 milhões de soldados e destacaram-se algumas figuras militares, como o estrategista da Batalha do Marne, o general francês Joffre, o general Ferdinand Foch, também da mesma nacionalidade, que veio a assumir o controle das forças aliadas, o general alemão Von Klück, que esteve às portas de Paris, general britânico John French, comandante do Corpo Expedicionário Britânico e o comandante otomano Kemal Ataturk, vencedor na Batalha de Gallipoli contra a Inglaterra e o ANZAC (Austrália e Nova Zelândia).

A guerra química e o bombardeamento aéreo foram utilizados pela primeira vez em massa na Primeira Guerra Mundial. Ambos tinham sido tornados ilegais após a Convenção Hague de 1907. Os aviões foram utilizados pela primeira vez com fins militares durante a Primeira Guerra Mundial. Inicialmente a sua utilização consistia principalmente em missões de reconhecimento, embora tenha depois se expandido para ataque ar-terra e atividades ar-ar, como caças. Foram desenvolvidos bombardeiros estratégicos principalmente pelos alemães e pelos britânicos, já tendo os alemães utilizado zeppelins para bombardeamento aéreo.

[editar] Mídia
Bombardeiros na Primeira Guerra Mundial(info)
Vídeo de um bombardeamento aliado sobre linhas Alemãs.
Tanques de guerra na Primeira Guerra Mundial(info)
Tanques primitivos ajudam os Aliados a avançarem em Langres, França. (1918)
Problemas na reprodução de vídeos? Ajuda.




Notas
↑ www.diplobel.org. Página: Anglo-Belgian Relations, Embassy of Belgium in the United Kingdom
↑ (em inglês) Referência da Web
↑ (em espanhol) Antecedentes de la primera guerra mundial
↑ (em inglês) Brailsford, Henry Noel, The War of Steel and Gold: A Study of the Armed Peace, Londres, 1914 [1]
↑ Hoover, Herbert, Ordeal of Woodrow Wilson, 1918, página 47.
↑ (em inglês) Imperialismo
↑ (em inglês) Panfleto de 1917 “Imperialismo: O Último Estágio do Capitalismo”
↑ Referência da Web
↑ (em inglês) "Warm Water Friendship" Revista Time, 14 de novembro, 1955 (em inglês; cadastro necessário) Veja também: http://www.historyhome.co.uk/europe/russia1.htm (em inglês).
[editar] Ver também
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Assassinato de Sarajevo
Portugal na Primeira Guerra Mundial
Tríplice Aliança
Tríplice Entente
Batalha do Lys
História da Alemanha
Segunda Guerra Mundial
Cronologia da Primeira Guerra Mundial
Guerra
Veteranos da Primeira Guerra Mundial ainda vivos
[editar] Ligações externas
A guerra para acabar com todas as guerras no site da BBC (em inglês)
"The Heritage of the Great War" (em inglês)
GenealogyBuff.com - Dados sobre as baixas do Exército Américano (em inglês)
O Exército Britânico na Guerra (em inglês)
Primeira Guerra Mundial, guerras e batalhas (em inglês)
Enciclopédia sobre a Primeira Guerra Mundial (em inglês)
Quem foi o Barão vermelho (em português)
Multimedia
Fotos originais coloridas da Primeira Guerra Mundial (em inglês)
First World War.com (em inglês) , Multimedia sobre a Guerra