A porção da Torá conhecida como Vayera conta um famoso acontecimento na história quando Abraão amarra seu filho Isaac em um tentativa de sacrifício. Há aqui uma conexão sutil com o mundo islâmico, bem nessa leitura específica da Torá.
Primeiro, de acordo com a Kabbalah, a história se trata na verdade de como devemos aprender a amarrar e sacrificar o nosso próprio ego para conseguirmos servir melhor o nosso semelhante por meio do desejo da nossa alma. Abraão representa a bondade da nossa ama. Isaac é um código para o nosso ego, o auto-interesse que devemos amarrar e matar para que possamos amar ao próximo incondicionalmente.
Vamos analisar agora o mundo islâmico, onde encontramos uma semelhança curiosa com o caminho da Kabbalah.
Na Cidade Sagrada de Meca, encontramos um dos santuários mais sagrados do Islamismo.
Chama-se a Ka’ba.
Milhares de Muçulmanos andam em volta dela todos os dias e um bilhão de muçulmanos se viram para ela durante suas preces 5 vezes ao dia.
A Ka’ba é um cubo preto.
O tefilin (filactérios) usado todo dia pelos Filhos de Israel é também um cubo preto.
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