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sábado, 17 de agosto de 2013

PELAs Barbas do Profeta que não Sabiam Ler e Escrever........

  • Paulo Leonardo Castilho Pires Se ele não sabia LER......KKKKKKKAO [ ]
  • Paulo Leonardo Castilho Pires PELAS barbas do Profeta......
  • Paulo Leonardo Castilho Pires São Ylusões Humanas
  • Campos Victor Eu destrato e sempre irei destratar a ignorância. Se é um simples da sandália como eu que o faz, todos lhe gritam aos ouvidos. Se for feita por Fernando Pessoa, já é um poeta! E ele o faz magistralmente. Vão o ler e aprendam.

    Todavia em meu destrato 
    eu digo muito. 

    De facto que porra de Deus e de seu pretenso filho feito homem é aquele que nada nos ensinou sobre os fenómenos físicos da natureza?

    Que inteligente e omnipotente era tal sujeitinho (ele nem sequer existiu, tal como Deus não existe, por isso não estou a xingar ou a destratar ninguém em concreto, a verdade é tambem essa) que sendo ele filho de um Deus não foi capaz de nos deixar a Teoria da Relatividade ou tão sómente nos explicar qual o motivo que levou ao desaparecimento dos dinossauros? 

    Porque não falou do Big Bang? 

    Porque não falou da vida ser composta por átomos? Porque não falou ele do DNA? 

    Porque não falou que as doenças são provocadas por micróbios e bactérias? 

    Se tal tivesse feito teria poupado imenso trabalho e evitado imensa ignorância e não teríamos morrido pela peste negra ou pela bubónica. 

    Analfabeto não é sómente o que não sabe ler. O idiota sabia ler mas era um ignorante! Só mesmo alienado pode crer em Deuses!
  • Campos Victor GUARDADOR DE REBANHOS do heterónimo de >Fernando Pessoa, Alberto Caeiro. (pequeno extracto). Um dia que Deus estava a dormir
    E o Espírito Santo andava a voar,
    Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
    Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele t
    inha fugido.
    Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
    Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
    E deixou-o pregado na cruz que há no céu
    E serve de modelo às outras.
    Depois fugiu para o sol
    E desceu pelo primeiro raio que apanhou. 
    Hoje vive na minha aldeia comigo.
    É uma criança bonita de riso natural.
    Limpa o nariz ao braço direito,
    Chapinha nas poças de água,
    Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
    Atira pedras aos burros,
    Rouba a fruta dos pomares
    E foge a chorar e a gritar dos cães,
    E, porque sabe que elas não gostam
    E que toda a gente acha graça,
    Corre atrás das raparigas
    Que vão em rancho pelas estradas
    Com as bilhas às cabeças
    E levanta-lhes as saias. 
    A mim ensinou-me tudo.
    Ensinou-me a olhar para as coisas.
    Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
    Mostra-me como as pedras são engraçadas
    Quando a gente as tem na mão
    E olha devagar para elas. 
    Diz-me muito mal de Deus.
    Diz que ele é um velho estúpido e doente,
    Sempre a escarrar no chão
    E a dizer indecências.
    A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
    E o Espírito Santo coça-se com o bico
    E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
    Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
    Diz-me que Deus não percebe nada
    Das coisas que criou -
    «Se é que ele as criou, do que duvido» -.
    «Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
    Mas os seres não cantam nada.
    Se cantassem seriam cantores.
    Os seres existem e mais nada,
    E por isso se chamam seres».
    E depois, cansado de dizer mal de Deus,
    O Menino Jesus adormece nos meus braços
    E eu levo-o ao colo para casa.

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