Problema do Mal Probabilístico Turbo Power (Livre Arbítrio Refutado)
Quando se fala em sofrimento e dor, muitos religiosos já vão logo dizendo: "É o Livre Arbítrio, Deus não tem nada a ver com isso, é culpa das pessoas".
Sinceramente, essa objeção é ridícula, visto que não refuta dor e sofrimento causados por doenças, tragédias naturais, deformações genéticas aleatórias e todo tipo de mal causado sem interefência de pessoas com Livre Arbítrio. Estes exemplos que dei são mais do que suficientes para embasar o Problema do Mal muito bem e não ficar ouvindo essa besteirada chata de "É o Livre Arbítrio".
Definição de Deus aqui: O ser maior que pode ser concebido - um agente pessoal consciente, onipotente, onisciente, onibenevolente, onipresente, moralmente perfeito, racionalmente perfeito e de existência necessária.
Objeção: "É o Livre Arbítrio"
R: Se Deus é moralmente perfeito, então é possível existirem criaturas moralmente perfeitas. Ou seja, bastaria Deus criar todo mundo moralmente perfeito, assim, ninguém nunca faria o mal.
"Mas se Deus criasse todo mundo moralmente perfeito, as pessoas não seriam verdadeiramente livres"
R:
Existe uma diferença entre ser livre para praticar o mal e mesmo assim não praticar e não poder praticar. Ex: Eu posso simplesmente ir agora mesmo no mercado da esquina e roubar um refrigerante. Sou livre para isso. (É, eu sei que tem as leis humanas, mas elas não tem o poder de impedir alguém de fazer um roubo, só de punir depois do roubo)
. Porém eu não vou roubar o mercado, porque mesmo eu sendo livre, entendo que isso é errado, portanto ESCOLHO livremente não fazer isso. E isso é muito diferente de por exemplo existirem policiais em todos os mercados, impedindo assim todo e qualquer roubo de mercados. Se alguém é moralmente perfeito, ele escolhe livremente sempre fazer o bem, mesmo ele sendo livre para fazer o mal.
Conclusão
No final das contas, Deus tinha duas opções:
A - Criar um mundo lixo onde as pessoas teriam livre arbítrio, mas não seriam moralmente perfeitas, implicando que haveria sofrimento e dor extremos causados pelas pessoas e isso não seria nada bom nem para as pessoas nem para Deus (Contrariando a natureza onibenevolente de Deus) ou
B - Criar um mundo onde as pessoas fossem livres e fossem moralmente perfeitas, implicando que não haveria dor e sofrimento, isso seria bom para todas as pessoas e bom para Deus, pois essa situação vai de encontro com a natureza onibenevolente de Deus.
Formalmente resumindo tudo:
(P1) Se Deus existe, então o mal causado por pessoas livres não existe;
(P2) O mal causado por pessoas livres existe;
(C) Deus provavelmente não existe.
Quando se fala em sofrimento e dor, muitos religiosos já vão logo dizendo: "É o Livre Arbítrio, Deus não tem nada a ver com isso, é culpa das pessoas".
Sinceramente, essa objeção é ridícula, visto que não refuta dor e sofrimento causados por doenças, tragédias naturais, deformações genéticas aleatórias e todo tipo de mal causado sem interefência de pessoas com Livre Arbítrio. Estes exemplos que dei são mais do que suficientes para embasar o Problema do Mal muito bem e não ficar ouvindo essa besteirada chata de "É o Livre Arbítrio".
Definição de Deus aqui: O ser maior que pode ser concebido - um agente pessoal consciente, onipotente, onisciente, onibenevolente,
Objeção: "É o Livre Arbítrio"
R: Se Deus é moralmente perfeito, então é possível existirem criaturas moralmente perfeitas. Ou seja, bastaria Deus criar todo mundo moralmente perfeito, assim, ninguém nunca faria o mal.
"Mas se Deus criasse todo mundo moralmente perfeito, as pessoas não seriam verdadeiramente
R:
Existe uma diferença entre ser livre para praticar o mal e mesmo assim não praticar e não poder praticar. Ex: Eu posso simplesmente ir agora mesmo no mercado da esquina e roubar um refrigerante. Sou livre para isso. (É, eu sei que tem as leis humanas, mas elas não tem o poder de impedir alguém de fazer um roubo, só de punir depois do roubo)
. Porém eu não vou roubar o mercado, porque mesmo eu sendo livre, entendo que isso é errado, portanto ESCOLHO livremente não fazer isso. E isso é muito diferente de por exemplo existirem policiais em todos os mercados, impedindo assim todo e qualquer roubo de mercados. Se alguém é moralmente perfeito, ele escolhe livremente sempre fazer o bem, mesmo ele sendo livre para fazer o mal.
Conclusão
No final das contas, Deus tinha duas opções:
A - Criar um mundo lixo onde as pessoas teriam livre arbítrio, mas não seriam moralmente perfeitas, implicando que haveria sofrimento e dor extremos causados pelas pessoas e isso não seria nada bom nem para as pessoas nem para Deus (Contrariando a natureza onibenevolente de Deus) ou
B - Criar um mundo onde as pessoas fossem livres e fossem moralmente perfeitas, implicando que não haveria dor e sofrimento, isso seria bom para todas as pessoas e bom para Deus, pois essa situação vai de encontro com a natureza onibenevolente de Deus.
Formalmente resumindo tudo:
(P1) Se Deus existe, então o mal causado por pessoas livres não existe;
(P2) O mal causado por pessoas livres existe;
(C) Deus provavelmente não existe.
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