Doação Ao BLOG

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr" method="post" target="_top">pl.pires@bol.com.br">https://www.paypalobjects.com/pt_BR/BR/i/btn/btn_donateCC_LG.gif" border="0" name="submit" alt="PayPal - A maneira fácil e segura de enviar pagamentos online!">

domingo, 13 de julho de 2014

Contingência X Escolha, Fé X Conhecimento, Bem x Mal...............

Amauri Batista Reis
Amauri Batista Reis12 de julho de 2014 11:53
Contingência X Escolha, Fé X Conhecimento, Bem x Mal

O outrem é uma ilusão e o eu transitório. Assim concluímos que somos nada. Mas de fato existimos, porque sentimos ou pensamos, logo o ser é o momento e tudo que lhe concebe, vê sente ou pensa. Se o outrem não é uma ilusão, ele é você mesmo, como tudo, que pode lhe ter originado, derivado ou se relacionado, direta ou indiretamente. O saber e o não saber, porque é como é e pensa o que lhe faz ser assim. Somos infinitos, se assim concebermos se nos aceitarmos como tudo, incluindo a continuidade e a mudança. Mas qual a chave para transitarmos através de nossas vontades e limitações e não sermos escravos delas? Em outras palavras, como podemos mudar nossa realidade, de acordo, sempre, com nossos objetos, os quais em última análise não escolhemos? O certo é que é preciso fé para realizar qualquer coisa, a fé como estado de espírito. Mas como recorrer a ela em certos momentos, se o próprio sofrer já é a prova de sua ausência. Cada um deve saber o que sente, quando afirma tê-la, representando, a fé, prazer em si mesma.
Somos contingência sempre, a esperança de cada um é que exista algo além ou por traz de si mesmo, que determine a sua boa sorte, ainda que seja em detrimento da do outro, seja ainda pelo ignorar da dor deste, pois sempre alguém estará sofrendo em algum lugar e o conhecimento disso já é um fator de sofrimento. Por esse mesmo raciocínio podemos concluir que o bem como se propõe geralmente, seja também um sofrer eterno.
Se não podemos anular toda dor do universo, sendo ela sempre infinita, nossa escolha é ignorá-la por inteiro ou sofrermos eternamente. Por isso acredito que toda evolução social, ou a diminuição do penar coletivo em razão de fatores hora controláveis, advenha do acordo de interesses egoístas e não da realização dos sentimentos nobres alegados, que na verdade são vazios, porque não temos escolha, pois se somos mais ou menos complacentes, toda complacência tem seu ponto limítrofe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário