Prós e contras de publicar o seu livro na Internet
The New York Times News Service / Sindicato
Não muito tempo atrás, um aspirante a escritor de livros rejeitado por editoras tradicionais tinha apenas uma alternativa: bancar a própria publicação. Por cinco mil ou 10 mil dólares, às vezes muito mais, ele conseguiria que seu manuscrito fosse editado e publicado, desde que concordasse em comprar muitas cópias, geralmente pelo menos alguns milhares. Os livros normalmente acabavam na garagem.
A tecnologia digital mudou tudo isso. Um escritor recusado por editoras tradicionais – ou mesmo que esteja evitando trabalhar com elas – agora tem uma série de opções. Entre elas, a autopublicação de um manuscrito em formato de e-book; a autopublicação por meio de empresas que imprimem sob demanda, dentro de um esquema em que um livro em brochura ou capa dura são impressos a cada vez que são comprados; e a compra de uma variedade de serviços, desde a edição e o design até o marketing e a publicidade, junto a empresas de autopublicação assistida.
"De muitas maneiras, lembra uma espécie de Velho Oeste – as pessoas inovadoras podem fazer coisas extraordinárias", disse Mark Levine, cujo próprio livro autopublicado, "The Fine Print of Self-Publishing" ("A autopublicação trocada em miúdos", em tradução livre), já está em sua quarta edição.
A publicação digital e impressão sob demanda reduziram significativamente o custo de produção de livros. O crescimento fenomenal de e-readers e tablets expandiu enormemente o mercado de e-books, que podem ser autopublicados com pouco ou nenhum custo. Os escritores que se autopublicam tendem a controlar melhor os direitos de seus livros, a definir o preço de venda das edições e a receber uma porcentagem maior pelas vendas.
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