Doação Ao BLOG

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr" method="post" target="_top">pl.pires@bol.com.br">https://www.paypalobjects.com/pt_BR/BR/i/btn/btn_donateCC_LG.gif" border="0" name="submit" alt="PayPal - A maneira fácil e segura de enviar pagamentos online!">

terça-feira, 30 de setembro de 2014

PADARIA ESPIRITUAL: O sertanejo como um símbolo de nação Por: JOSÉ AROLDO GONZAGA ARRUDA FILHO (Historiador)



Jornal Delfos - CE compartilhou a foto de Ateu Poeta.
Publicado por Aroldo Filho · há ± 1 hora
PADARIA ESPIRITUAL:
O sertanejo como um símbolo de nação
Por: JOSÉ AROLDO GONZAGA ARRUDA FILHO
(Historiador)
Artigo Científico, leia completo na Coluna Clio:
http://colunaclio.blogspot.com.br/2011/11/padaria-espiritual-o-sertanejo-como-um... Ver mais
Foto: PADARIA ESPIRITUAL:
O sertanejo como um símbolo de nação 
Por: JOSÉ AROLDO GONZAGA ARRUDA FILHO 
(Historiador)
Artigo Científico, leia completo na Coluna Clio:
http://colunaclio.blogspot.com.br/2011/11/padaria-espiritual-o-sertanejo-como-um.html

A Inglaterra, durante a Revolução Industrial, vira soberana dos mares e expande suas vendas para os mercados mundiais graças ao acúmulo de capitais ― em grande parte também graças ao comércio com Portugal, que passou de mão-beijada o ouro que extraía do Brasil para os cofres ingleses, pelas Cruzadas que a possibilitou a grande escala de vendas do algodão para os soldados pobres e pelo capital acumulado no tráfico de escravos ― o que a fez investir em estradas de ferro e numa forte armada que faziam sua economia ir de vento em popa. A Inglaterra precisa de consumidores e por isso obriga os países a libertarem os seus escravos e proíbe o tráfico escravocrata.

No século XIX a Inglaterra necessitava de algodão, além de outras matérias primas que ela buscava em outros locais, por esse motivo nasce o comércio com o Ceará, por que aqui se produzia algodão de qualidade e por ser mais próximo do que a Índia, a outra fonte para essa matéria prima.

Todos os pontos que produziam matérias-primas para a Inglaterra receberam estradas de ferro, inclusive Fortaleza, ― 2ª estrada de ferro do Brasil ― que vem a ser o primeiro pólo econômico do Ceará, sendo Sobral o segundo, sofrendo assim um surto de construção desenfreada, além de uma forte influência européia. A elite sobralense, nesse período, manda seus filhos estudarem na Inglaterra, através do porto da Baleia, em Itapipoca, tendo nome de rua em inglês em Sobral e até o auto-bus (o ônibus escolar inglês), quando surgem os Gomes e a elite do Vale do Jaguaribe produtora de leite e carne.

Até então, o Norte só havia sido colônia de exploração, ― quase todas as cidades do Ceará surgiram de aldeamentos missionários, onde os índios não poderiam ser mortos, ― enquanto o sul foi uma espécie de colônia de povoamento, com a migração de açorianos, ilha de Açores dominada por Portugal, mas solteiros eram barrados, (a cidade de Florianópolis [Santa Catarina] era ponto de abastecimento dos navios quando iam buscar prata no “mar del Plata”, assim como São Francisco do Sul [Paraná] e outras cidades do sul.) entre os séculos XVI e XIX, e talvez por isso, seja mais desenvolvido que o restante do país. Outros que também migraram para o sul do Brasil foram italianos e alemães, com pequenas propriedades familiares (também para Santa Catarina e Paraná).

Os ingleses é que sufocaram as rebeliões separatistas no Brasil, como a Confederação do Equador, a Balaiada, Sabinada e outras, exceto a Farroupilha, onde Garibaldi ajudou e volta para a Itália para a unificar, daí, italianos migram para o Brasil depois; além dos alemães, a Alemanha só se une num Estado em 1989.

A influência de pensamentos europeus é inevitável no Brasil e esses pensamentos importados fazem parte em vários momentos da nossa história, inclusive na Confederação do Equador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário