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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Saúde e os Favores permitidos.......

Direito ou favor
Ligia BahiaemOGlobo - Há 36 minutos
Faz toda diferença organizar a atenção pública à saúde como direito ou favor. Nas sociedades capitalistas a escolha fundamental sobre as ações de saúde é serem ou não tratadas como mercadorias. Como commodities os cuidados assistenciais são disponíveis para quem os puder pagar. Mercados competitivos tenderão a estabelecer preços ajustados atuarialmente, o que significa cobrar de modo diferenciado os riscos de cada indivíduo. Os saudáveis pagam menos e os preços tornam-se muito elevados para os recordistas em tratamentos para doenças, acidentes ou deficiências. Em contraste, a saú... mais ».....................................................................................................................................................................Países europeus com sistemas universais gastam com saúde pelo menos quatro vezes mais que o Brasil. Em compensação, a remuneração de médicos, enfermeiros e outros profissionais brasileiros aqui é muito menor. Contudo, a dependência de importações de produtos essenciais ao diagnóstico e terapia, as fragilidades dos contratos de trabalho estabelecidos pelo SUS e a descoordenação das atividades custam caro. Preços de insumos, equipamentos e medicamentos tão ou mais altos do que os dos países produtores, a não modernização dos sistemas de informação e gestão e de carreiras diferenciadas, e pagamento de salários inadequados aos servidores são fatores inviabilizadores da universalização do direito à saúde.
O país campeão das preocupações com saúde tem um SUS subfinanciado e mal gerido e o segundo maior mercado de planos privados do mundo. Equacionar a saúde por advertências sobre a incompatibilidade entre o volume de direitos à saúde proposto pela Constituição de 1988 e as restrições para a expansão de gastos é um anacronismo a ser superado. O cálculo das despesas com um sistema universal não se resume a uma operação aritmética de multiplicação do PIB. O SUS, atacado no século passado pelos neoliberais como obstáculo ao ingresso do Brasil nos circuitos globalizados, manteve-se de pé. Mas precisa passar por mudanças radicais, entre as quais a coordenação estável das ações da União, estados e municípios, o fortalecimento da base produtiva nacional de medicamentos e insumos, e o pagamento adequado à dedicação e qualificação dos servidores públicos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/direito-ou-favor-11611923#ixzz2tY5RlDLi
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