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sábado, 8 de março de 2014

Comentários do Conformismo do Nosso Lar.......

6 comentários:
 ana lucia vaz disse...
Sérgio querido, é a segunda vez!
Não assisti o filme sobre Chico Xavier nem este, agora, sobre André Luis. Mas essa tua insistência em criticar o "conformismo" do espiritismo me perturba!
Sou médium num centro de umbanda e, embora goste muito do kardecismo, meu principal problema com ele é, provavelmente, o moralismo conservador de que você identifica muito bem neste texto. Os valores de família etc.
Mas, sobre o tal do "conformismo", acho que você está cometendo aquele velho erro de analisar uma realidade, utilizando paradigmas que lhe são estranhos.
É claro que, em nossa sociedade (talvez em qualquer sociedade capaz de sobreviver!), o discurso conservador é mais visível que o revolucionário. Dentro das religiões, bem como dentro da academia, dos partidos ou em qualquer outro lugar. Pessoalmente, hoje prefiro a militância no terreiro e nos centros de meditação que no partido, porque a política partidária me parece conservadora demais. Para os meus paradigmas e utopias, claro. Imagino que não para os seus.
E um dos princípios revolucionários que me são mais caros, tanto no budismo quanto na umabanda é o da não-violência. Que inclui o aprendizado de substituir a indignação e revolta pelo amor e acolhimento. Não para que as coisa continuem como estão. Mas para que elas possam mudar verdadeiramente.
Para mim, a luta partidária já deu provas suficientes, ao longo da história, de sua incapacidade de promover transformações profundas. Entre seus limites está o "conformismo" profundo com a lógica judaico-cristã do eterno confronto entre o bem e o mal que, promete a doutrina, será solucionada quando o bem "finalmente" vencer o mal. Quando o socialismo "finalmente" vencer o capitalismo...
... viu como utilizando paradigmas que lhe são estranhos, qualquer doutrina pode parecer estúpida?

um super abraço,
Ana Lucia Vaz

19 de setembro de 2010 16:27
 sérgio domingues disse...
Ana, desculpe. Pensei que meu texto tivesse deixado claro que, tanto no caso do filme sobre Chico, como em Nosso Lar, minha crítica foi a uma determinada interpretação do espiritismo. Ainda mais quando ela vem a partir de mega-produções feitas por monopólios da comunicação.
Não tenho a menor condição de avaliar o espiritismo enquanto tal. Assim como respeito opções religiosas e filosóficas. Por isso, o texto diz que as convicções criticadas ali "não podem ser atribuídas a muitos dos adeptos do espiritismo".
Concordo com você quanto à estupidez da dicotomia judaico-cristã que impera em partidos políticos. O problema é que ela impera em muitos outros lugares. Portanto, é mais um combate (não violento) que é preciso fazer.
Valeu o comentário.
Beijo

19 de setembro de 2010 21:47
 maira disse...
É a primeira vez que posto nesse blog, mas o assunto em questão me é bastante familiar...
Fui esírita e cristã a maior parte da minha vida, li toda a doutrina do codificador, todos os livros do André luiz e muitos outros... Posso dizer que perdi grande tempo da minha vida e poderia ter lido outra coisas,não que eu não tenha lido outra coisas mas sabe como é poderia ter lido mais.
Concordo com o fato de que a doutrina estpírita traz um conformismo, talvez pelo fato de estarmos inconscinetemente adaptados as questões cármicas, isso traz um certo alívio diante de tantos problemas sociais e econômicos que evidenciamos. Tb traz um alívio no que diz respeito a própria raça humana com suas enormes mazelas.
Quando vemos os políticos que a maioria eleje, quando vivemos a enorme dificuldade de mobilização social e o descaso dessa classe média conformada e hipócrita, cada dia mais cúmplice inconsciente de um processo midiática que me parace sem volta...
Ser religioso nos traz um pouco de conforto para a alma quando vemos ou quando a lucidez nos arrebata e não temos como nos esconder dela. Eu entendo, durante anos amorteci meu coração com a acerteza de que no final, tudo iria acabar bem, que estávamos no caminho da evolução para melhor e que este caminho não teria volta.
Análise tola, postura avestruz, necesidade de sobrevivência e adaptação nada mais, é pra isso que serve a religião, nortear conceitos morais, manter a ordem social e amortecer o nosso coração.
Me desculpem os religiosos de plantão mas isso não é uma crítica é uma autoreflexão!

21 de setembro de 2010 11:05
 anônimo disse...
Concordo com algumas opiniões acima. Nasci numa família espírita e fui abandonando a religião (porque sim: Espiritismo é uma religião, embora muitos neguem) aos poucos. Foi um processo interno bastante natural, mas externamente (as reações da família etc.) bastante doloroso e, confesso, até um pouco injusto, porque me senti julgada. Existe sim conformismo e também a visão patriarcal no Espiritismo, embora muitos também neguem isso com muita veemência. A minha situação foi bastante peculiar: envolveu membros espíritas de famílias disfuncionais usando a doutrina para, digamos, como desculpa para "não colocar a família de volta nos eixos". Muitas pessoas se adaptam imediatamente ao Espiritismo. Principalmente porque o que muitos deles acham que deve ser feito para resolver qualquer problema é "nada". É bastante cômodo. Eu inclusive nem interpreto a doutrina assim. Mas é conveniente para muitos, de fato, usá-la para manter a ordem social. Aliás, como muitas outras religiões. Conheço famílias espíritas extremamente problemáticas, tanto quanto em outras religiões. Me pareceu aos poucos apenas mais uma tentativa de explicar as mazelas da vida de uma forma que absolutamente nada deva ser feito por elas por ninguém.

20 de novembro de 2012 16:36
 vintage 72 disse...
Olá Sérgio, eu não assisti ao filme mas notei uma grande incoerência já no trailer.
Em nosso lar, havia uma família de judeus ortodoxos bem caracterizados pelos trajes e corte de cabelo.
Indaguei eu: Como pode esses espíritos estarem em nosso lar e se manterem fieis ao judaismo ortodoxo? Uma das mais marcantes caracteristicas das três grandes religiões monoteistas é a crença na ressurreição e não na reencarnação.
Sincretismo religioso é uma coisa, samba do criolo doido é outra. kkkk

1 de fevereiro de 2013 01:28
 sergio domingues disse...
É isso aí!
Abraço

1 de fevereiro de 2013 10:30

Obs.: gostei muito dos comentários que passei completo para analisar.....

Um comentário:

  1. Os comentários a cima pertencem a FONTE: http://midiavigiada.blogspot.com.br/2010/09/o-conformismo-em-nosso-lar.html

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