PROPOSIÇÕES
Proposta altera lei que dispõe sobre participação do RS no programa Minha Casa Minha Vida
Luiz Osellame - MTE 9500 | Agência de Notícias - 08:30-17/07/2014 - Edição: Marinella Peruzzo - MTE 8764 - Foto: Marcelo Bertani
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De autoria da deputada Silvana Covatti (PP), o PL 128 2014 propõe alteração na Lei nº 13.841 de 5 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a participação do Estado do Rio Grande do Sul no Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV -, de que trata a Lei Federal nº 1.977, de 7 de julho de 2009.
Silvana sublinha que a sua proposição visa estabelecer regras equânimes na prestação de contas do Programa de Ações Habitacionais – Nossas Cidades.
A parlamentar destaca que centenas de municípios do Rio Grande do Sul ingressaram em Programas Habitacionais, para famílias de baixa renda, através do PSH – Programa de Subsídio para Habitação de Interesse Social e PMCMV – Programa Minha Casa, Minha Vida, para municípios com população até 50 mil habitantes, conforme Portaria Interministerial 484/2009 dos Ministérios das Cidades e da Fazenda. Segundo ela, além dos valores repassados para os agentes financeiros do Sistema Habitacional, pelo Governo Federal, em forma de subsídio e subvenção econômica, é necessário que Estado, municípios e famílias beneficiadas complementem os valores para a execução das moradias.
Exigências comprometem municípios
Silvana esclarece que a Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano – SEHADUR, na época, formalizou convênios com os Municípios, através do Programa de Ações Habitacionais – Nossas Cidades, geralmente com valor de complementação de R$ 3 mil por unidade habitacional. "Ocorre que a Secretaria de Estado de Habitação e Saneamento estabeleceu em seus convênios, firmados praticamente com todos os municípios, cláusulas que exorbitam as definidas pelo Governo Federal nestes mesmos programas", argumenta a deputada. Segundo ela, a grande maioria dos beneficiários (de baixa renda) não possui matrículas de área regularizada, também não foram previstos e/ou destinados recursos pelo Programa ou pelo Estado para a regularização de áreas nessas condições, sendo precárias as condições dos municípios em arcar com estas despesas.
Diante desta situação, a parlamentar alerta que mais de 300 municípios do estado estão com dificuldades para prestação de contas dos convênios firmados com a Secretaria de Estado de Habitação e Saneamento, em razão das cláusulas avençadas pelo órgão, discrepante das definidas pelo Governo Federal, sendo inscritos no CADIN – Cadastro de Inadimplentes, e, consequentemente ficando impossibilitados de receber recursos de transferências voluntárias do Estado e em alguns casos até da União.
http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/Default.aspx?IdMateria=293929
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