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terça-feira, 3 de setembro de 2013

“RESSURGE A DEMOCRACIA” – O GLOBO, EM 2 DE ABRIL DE 1964. DEPOIS, FOI DEDO DURO

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/31/%E2%80%9Cressurge-a-democracia%E2%80%9D-o-globo-em-2-de-abril-de-1964-depois-foi-dedo-duro/


Publicado em 31/03/2011

“RESSURGE A DEMOCRACIA” – O GLOBO, EM 2 DE ABRIL DE 1964. DEPOIS, FOI DEDO DURO

Transcrevemos aqui o editorial que o Globo escreveu logo após o Golpe

No dia de hoje, 31 de março de 1964, houve a intervenção militar, a maior desgraça que se abateu sobre o Brasil, depois de três séculos de Escravidão (ainda inacabada).

Clique aqui para ler a entrevista de Mino Carta ao Abujamra: “O PiG implorou pelo Golpe militar”.

O Conversa Afiada deseja aliar-se aos que, em surdina, celebram a intervenção.

Muitos historialistas se desculpam com pretenso Golpe que o Jango ia dar – a intervenção teria sido um ato de “guerra de prevenção”, como dizia o Bush, filho. 

E convoca o jornal O Globo para, em seu nome, brindar o regime que o deputado Bolsonaro ainda defende.

Transcrevemos aqui o editorial que o Globo escreveu logo após o Golpe.

No dia 2 de abril.

Em seguida, o amigo navegante verá como o Globo logo cedo, rápido começou a prestar serviços ao regime militar ( aos torturadores hoje devidamente anistiados).

É o Globo, no dia 7 e abril, a desempenhar o papel de dedo-duro.

Contemple, amigo navegante, a história do PiG (*).


2 de abril de 1964

“RESSURGE A DEMOCRACIA”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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