É INACREDITÁVEL! RT @_SCEG: O Muro caiu, mas a amoralidade da esquerda continua - http://goo.gl/nb8gjn
O muro caiu, mas a amoralidade da esquerda sobrevive (Texto de 2008,...
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- Há 1
ano
"Os petistas não reconhecem os direitos de um sujeito
na sua particularidade. Não existem indivíduos, mas categorias. É uma
sindicalização do espírito, de corporativismo anímico"
A campanha a que o PT recorreu contra o prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab, indagando se ele tinha mulher e filhos é expressão da
amoralidade de seus promotores. Mas também é fruto de uma mentalidade que
antecede os amorais da hora: nela, o indivíduo está morto. Voltarei a este
ponto. Antes, convido o leitor a um passeio pela paisagem ideológica que abriga
esta narrativa. Na semana passada, em entrevista a um jornal paulistano, a
petista disfarçada de intelectual Maria Victoria Benevides explicou a reeleição
do prefeito do DEM segundo a ótica da patologia social: para ela, estivesse o
eleitor mais bem informado sobre os seus próprios interesses, e fossem as
elites paulistanas menos reacionárias, a eleita teria sido a petista Marta
Suplicy. Para essa senhora, ou os vitoriosos são de seu partido, ou a
democracia está com uma doença regressiva. Algo a estranhar?
Não. A história da esquerda é a história do esmagamento do
indivíduo e do homem que há, com suas precariedades, em nome do homem a haver,
livre de “deformações”. Seus utopistas nunca viram o horror, o massacre e a
morte de milhões como empecilhos para construir esse “novo homem”. “Só a
esquerda?”, logo indagaria um inconformado. Não. A direita também cometeu
crimes hediondos. A diferença, o que não a perdoa moralmente, é que nunca
reivindicou a condição de um novo humanismo. Em termos um tanto especulativos,
pode-se dizer que a direita reacionária – já que existe a reformista – matou
para tentar reconstruir o passado, e a esquerda revolucionária, dezenas de
vezes mais para construir o futuro. Outra diferença nada ligeira é que o
fascismo, felizmente, não deixou senão defensores residuais e sem importância.
Já os epígonos intelectuais do socialismo homicida, como se nota acima, estão
na academia, na imprensa, nos governos e integram o establishment das
democracias, construídas à sua revelia. Afinal, o regime democrático é obra do
liberalismo. “Que papo mais antigo, Reinaldo! O muro já caiu!” É fato. Mas a
amoralidade da esquerda sobreviveu aos escombros.
Imagno/Getty Images
SAPO BARBUDO
SAPO BARBUDO
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