Escritores ateus
Paul Auster, em seu romance “Invisível”, declara seu ateísmo (como o faz em outros textos) por meio do personagem central, Adam, quando escreve...: “... fez um juramento, em nome da memória de seu irmão, de que seria uma pessoa boa para o resto da vida [...] Tinha doze anos. Aos treze, parou de acreditar em Deus. Aos catorze, passou o primeiro de três verões consecutivos trabalhando no supermercado do seu pai..” – e assim por diante.
Mas o livro é muito mais do que isso e, entre diversas situações surpreendentes, descreve a relação incestuosa de Adam com sua irmã, Gwyn.
Paul Auster, em seu romance “Invisível”, declara seu ateísmo (como o faz em outros textos) por meio do personagem central, Adam, quando escreve...: “... fez um juramento, em nome da memória de seu irmão, de que seria uma pessoa boa para o resto da vida [...] Tinha doze anos. Aos treze, parou de acreditar em Deus. Aos catorze, passou o primeiro de três verões consecutivos trabalhando no supermercado do seu pai..” – e assim por diante.
Mas o livro é muito mais do que isso e, entre diversas situações surpreendentes, descreve a relação incestuosa de Adam com sua irmã, Gwyn.
“Quando você se enfiou embaixo do lençol e sentiu a nudez daquele corpo, a pele nua de sua irmã de quinze anos pressionando a nudez de seu próprio corpo, você estremeceu, sentiu-se quase sem ar por causa do ímpeto de sensações que o atravessavam. [...] Depois, Gwyn começou a correr as mãos pelas suas costas e em seguida levou a boca até o seu rosto e o beijou, beijou com força, com uma agressividade que você não esperava, e quando a língua dela entrou ligeiro em sua boca, você entendeu que não existia nada melhor no mundo do que ser beijado da maneira como ela estava beijando você, que aquilo era, de forma indiscutível, a mais importante justificativa para estar vivo.”
http://www.percepolegatto.com.br/2014/…/08/auster-invisivel/
http://www.percepolegatto.com.br/2014/…/08/auster-invisivel/
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