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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

EMANCIPE-SE FAÇA AGORA MESMO O SEU PACTO SATÂNICO E VIVA A PLENITUDE!!!



EMANCIPE-SE FAÇA AGORA MESMO O SEU PACTO SATÂNICO E VIVA A PLENITUDE!!!
Morbitvs Vividvs
- como abdicar de sua alma e ganhar o mundo inteiro em retorno.-
“Se eu tiver lazer num leito de delicias, assim fico liberto! Não me importa mais morrer! Se podes me enganar com coisas deliciosas, doçuras e prazer! Alegria! Se podes me encantar com coisas saborosas, que seja para mim meu último dia! Quero firmar o acordo.”
– Goethe, Fausto, palavras de Fausto a Mefistófeles.
“Você quer se tornar auto-suficiente e integrado, você quer ser superior, mas está disposto a pagar o preço? Sim, trata-se da sua própria alma, mas não é preciso vendê-la, apenas tomar conta dela pessoalmente, sem deixar que outros a tomem em seu lugar. O pacto é com você mesmo!”
– Lord Ahriman, Satanomicon
“Satã demanda muito mais trabalho do que simplesmente assinar um pacto de sangue. Ele demanda que você viva a sua vida tão completamente quanto possível, que prospere com sua própria sagacidade e que evite a sua própria miséria.”
– Anton Szandor LaVey
O mito mais difundido pelas religiões brancas contra o Satanismo é a necessidade do satanista de se engajar em rituais macabros, muitas vezes envolvendo o sacrifício de animais ou crianças, com o intuito de assinar um pacto de sangue no qual vende sua alma ao Diabo. Imagino que os leitores deste livro sejam pessoas instruídas que percebam imediatamente o ridículo desta fábula, que causa repúdio instantâneo em qualquer ser humano sensato. O pacto satânico é muito mais sutil.
A venda da alma para o demônio e outras mentiras do gênero guardam sua origem em acusações fantasiosas criadas pelos caçadores medievais de bruxas que buscavam quaisquer pretextos para queimar seus inimigos políticos e seguidores da religião pagã. É claro que o satanista ri de tais falácias e sabe que acreditar em um pacto satânico para vender a alma seria o mesmo que acreditar nas mentiras da igreja, as quais já superou. Mas, de fato, existe um pacto satânico, só que de natureza muito diferente daquela sonhada pelos inquisidores.
Um conceito importante sobre se vender a alma é o seguinte: “O que é a alma afinal de contas? Ela realmente existe?” Como podemos vender uma coisa da qual não temos qualquer indício de que de fato exista? Na verdade a “alma” não passa de um fraco conceito metafísico sob o qual se edificaram as mais doentias crenças humanas. Foi quando os líderes religiosos separaram corpo e mente que começaram a exercer seu poder sobre aqueles de mentes mais fracas. Dividir para conquistar.
Quando o homem ainda vivia em uma era de extrema ignorância, deparava-se com alguns fenômenos que eram realmente complicados de entender. A humanidade primitiva não possuía qualquer base de fisiologia ou neurologia e não poderia entender coisas como seu raciocínio, suas vontades, seus sentimentos, sua imaginação, seus instintos e muitas outras capacidades que aparentemente não possuíam qualquer conexão com o corpo físico. Estes fenômenos pareciam só estar presentes no tipo humano e por isso nossa espécie se achou no direito de declarar-se como a mais importante espécie do planeta. Enxergando-se como um animal superior, admitiu que deveria também ser possuidor de algo especial. Este algo especial foi chamado alma. É exatamente este o divino desenvolvimento espiritual e intelectual que Lavey menciona na sétima declaração satânica da terra.
O ser humano notava sua distinção quanto às demais espécies e precisava de algo que justificasse sua prepotência. E após alguns milhares de anos de evolução, o homo sapiens mergulhou na auto-ilusão e se auto-proclamou possuidor de uma alma. A alma, é claro, era eterna, o que confirmava nossa superioridade quanto aos outros animais.
As explicações ainda mais imaginativas preocuparam-se em explicar o que acontecia com a alma após a morte e teorias fantasiosas como a ressurreição, a reencarnação e tantas outras foram se formando nas diferentes tribos. Os líderes de cada uma dessas tribos aproveitando-se desta fraqueza passaram a usar a alma para controlar o corpo e a vida das pessoas, e as pessoas passaram a seguir centenas de regras e mandamentos para não irem para o inferno, para o céu ou para agradarem a seus deuses ou interromperem os ciclos de reencarnação.
Esta foi a grande ironia da alma, pois o mesmo conceito que nos separava e nos fazia superiores aos outros animais agora era usado pelos poderosos porta-vozes da metafísica para atar a idéia de comportamentos que não lhes interessavam.
Mas já é chegado um novo tempo onde não mais temos que nos submeter a este ou aquele senhor das almas. A ciência evoluiu a tal ponto que hoje sabemos que os fenômenos antes creditados à alma são na verdade frutos de ações e reações de nossos próprios cérebros e corpos de carne.
Nosso raciocínio, nossas emoções e imaginação são manifestações da matéria e podem ser satisfatoriamente explicadas pela psicologia, sociologia, biologia, neurologia e tantas outras áreas do conhecimento humano. Por este motivo não precisamos mais seguir aqueles que, com suas explicações fantasiosas, tinham autoridade sobre nosso ser. Antes era ensinado que era a alma que criava o corpo, hoje sabemos que o raciocínio, a consciência, a imaginação, e outros fenômenos como os sentimentos são produtos de nosso cérebro humano e da interação deste com o mundo físico.
É o corpo que precede a mente e não oposto. Os fenômenos que deram origem ao mito da alma humana são na verdade bem posteriores à formação de seu corpo físico. Primeiro nós fomos somente um ovo de zigoto com os cromossomos de nossos pais, mais tarde somos um amontoado de células, então um feto e quando nascemos ainda tínhamos uma autoconsciência bastante primitiva, éramos só um corpo tentando sobreviver e se adaptar ao seu ambiente. Na infância aprendemos a imitar primeiramente nossos pais e mais tarde aqueles que nos rodeiam, exatamente como os macacos, nosso cérebro gradualmente passa a ter configurações cada vez mais complexas até que no fim do primeiro estagio da vida nos tornamos plenamente conscientes de nós mesmos e desenvolvemos uma mente. É uma grande ironia o fato de a Igreja batizar as crianças antes mesmo delas terem a suposta “alma” ou consciência de si mesmas.
O mesmo ocorre com o processo evolucionário em grande escala. Após anos de evolução, os seres unicelulares dão origem às bactérias, vermes, peixes, répteis, mamíferos e, finalmente, a primatas, que podem compor sinfonias, escrever romances e inventar com seus cérebros de carne conceitos como “alma” e “paraíso”. O neurologista Antonio Damásio, em seu livro 'O erro de Descartes' ,nos lembra bem que “Existe uma escala crescente de complexidade na natureza, e, sendo o pensamento a mais complexa manifestação da natureza é natural que apareça por último.” Já podemos nos enxergar como realmente somos: imanências físicas do universo e verdadeiros corpos de carne em interação com o mundo material. É claro que fazer isso é um ato ainda de extrema coragem em um planeta tão irracional e supersticioso como o nosso onde a maioria das pessoas ainda prefere ignorar o conhecimento e as descobertas científicas para crer em uma alma eterna, em anjos e em realidades transcendentais para as quais não temos quaisquer evidências. Mas essa não é a atitude do satanista, que reconhece a verdade e não tem medo de se livrar de conceitos que já foram superados.
Portanto não há sentido para o satanista empenhar-se em vender sua alma: nunca houve uma alma para ser vendida! Mas mesmo assim o Espírito Faustino, ainda tem sua razão de ser; pois representa aquela classe de seres corajosos o suficiente para trocarem a ilusão do céu pela certeza da terra, são aqueles que trocariam toda a eternidade por um único momento que lhes valesse a pena. O verdadeiro Pacto Satânico é exatamente isto, um acordo consigo mesmo em não se deixar levar pelas mentiras alheias.
O Pacto é o auto-conhecimento e o trabalho em sintonia consigo mesmo (o Self) e em busca da própria felicidade aqui mesmo na terra. O Pacto é sem qualquer dúvida feito com Satã, pois Satã é o nosso Eu Superior e representa a emancipação e a vida em sua totalidade que não nega a si mesmo em nenhum aspecto real e não se deixa enganar por mentiras e ilusões. Assinar o contrato com Mefistófeles é torna-se o seu próprio senhor, responsável pelos sucessos e fracassos de sua própria vida. Sua alma não pertence mais a reinos invisíveis que nunca conheceu, mas agora sua mente e seu corpo são um só. Você morre nos céus par nascer na terra, e torna-se assim, não mais um escravo de um deus inexistente, mas senhor de sua liberdade pessoal e terrena.
O Satanista toma de volta a vida que havia lhe sido roubada pelas mentiras metafísicas que dominaram tantas gerações passadas. O satanista dispensa seu anjo da guarda e declara independência com relação a todas as antigas correntes que o prendiam. Fazer o pacto com Satã é a metáfora perfeita usada para o processo em que nos tornamos senhores de nosso próprio eu e reis de nosso próprio destino.
Não é preciso um ritual para se assinar este pacto. O pacto é assinado a todo instante na vida daquele que se dedica à realização de sua Verdadeira Vontade. Você assina o pacto com Satã sempre que não trai a si mesmo e luta por seus interesses pessoais. Não é preciso um ritual de sangue, nem se engajar em complicadas cerimônias. Tudo que você precisa fazer para invocar Satã é olhar para dentro de si mesmo, e tudo o que você precisa para assinar o pacto é um pouco de amor próprio e coerência do seu comportamento para com seu Eu Superior.
Feche então o contrato com Satã, tome uma atitude para o seu próprio benefício. Encare o fato de que a alma imortal é um conceito mentiroso e desnecessário e que o mundo físico é o único mundo existente e é o lugar onde podemos realmente viver. Mefistófeles sussurrando de dentro do canto mais escuro de seu coração lhe promete todo um mundo de prazeres e conquistas indizíveis. Faça algo para si mesmo. O contrato só tem uma cláusula e nela lê-se em letras escritas com seu próprio sangue: “Ame a si mesmo sobre todas as coisas, e ao próximo como este a ti.”

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