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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fundamentalismo islâmico..............

Fundamentalismo islâmico é um termo ocidental utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente sustenta o Islão. De origem midiática, este termo define o Islão como, não apenas uma religião, mas um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do planeta.

Um objetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo ocidente, é a tomada de controle do Estado de forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abriga e coordena todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia islâmica.

No seguimento dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, ocorridos nos Estados Unidos o fundamentalismo islâmico e outros movimentos políticos inspirados por Bin Laden ganharam uma crescente atenção por parte dos meios de comunicação ocidentais, originando-se daí esta definição. A mídia confunde muitas vezes o termo "fundamentalismo islâmico" com outros termos relacionados ao islamismo em geral.

O termo "fundamentalista" (usuli) existe no islão há séculos[carece de fontes], a palavra designa no sentido tradicional apenas os académicos da ilm al-usul, a ciência que se dedica ao estudo do fiqh (direito islâmico).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fundamentalismo_isl%C3%A2mico



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"Fundamentalista" é um termo cristão. Parece ter entrado em uso nos primeiros anos do século passado, e denota certas igrejas protestantes e organizações, mais particularmente aquelas que mantêm a origem divina e inerrância literal da Bíblia. A esta se opõem os teólogos liberais e modernistas, que tendem a uma visão mais crítica das Escrituras. Entre os teólogos muçulmanos não existe ainda nenhuma abordagem como liberal ou modernista do Alcorão, e todos os muçulmanos, em sua atitude para com o texto do Alcorão, são em princípio, pelo menos os fundamentalistas. Quando os fundamentalistas chamados muçulmanos diferem de outros muçulmanos e mesmo para fundamentalistas cristãos está em sua escolástica e seu legalismo. Eles baseiam-se não só no Alcorão, mas também sobre as tradições do Profeta, e no corpus da aprendizagem transmitida teológica e jurídica.1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fundamentalismo_isl%C3%A2mico

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Os movimentos fundamentalistas islâmicos desenvolveram-se antes do século XX em reação a vários acontecimentos. Depois da Primeira Guerra Mundial, a dissolução do Império Otomano e do califado deMustafá Kemal Atatürk (fundador da Turquia), alguns muçulmanos sentiram a sua identidade religiosa ameaçada pela influência das ideias ocidentais, como consequência do domínio económico e militar dos países ocidentais.

 Durante a década de 1960, a ideologia predominante no mundo árabe era o Pan-arabismo que punha menor ênfase na religião e se empenhava na criação de um estado secular socialista, inspirado mais no nacionalismo árabe que no Islão. Uma das figuras de proa desta ideologia foi o sírio Michel Aflaq, o fundador do partido Baath, que estudou na Sorbonne nos anos 30, tempos das lutas ideologicas na Europa. Ficou fascinado pelo Regime nazista, o pangermanismo de Adolf Hitler. Ele cunhou como poucos a ideologia do Pan-arabismo, que pretende a união dos países de língua árabe sob um comando único.

Vários governos baseados no nacionalismo árabe debateram-se muitas vezes com problemas de estagnação económica e conflitos sociais. Alguns muçulmanos culpam os males das suas sociedades no influxo de ideias "estrangeiras". Um regresso aos princípios do Islão é percebido por eles como a cura natural. Um tema islâmico persistente é que os muçulmanos são perseguidos pelo ocidente e outros estrangeiros. Neste fundo geral, as ideias fundamentalistas desenvolveram-se em diferentes cenários.

O fundamentalismo se baseia em uma interpretação literal dos vários livros sagrados e se afasta de uma interpretação mais mística. Após o surgimento e disseminação de lógica moderna, baseada no pensamento durante e depois do iluminismo (1650 - 1800) no mundo ocidental eram fundamentalistas religiosos literalmente ao interpretar os textos.3 .

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