Jef?????
dependendo do que falamos somos forçados pelas convenções
SOCIAIS sermos INDIRETOS no que falamos, talvez soe como sendo uma coisa
FALSA...... não há necessidade de ser bem compreendido no que falamos.....
depende da comunicação de onde e quando falamos..... Pelo menos acontece comigo
muitas das vezes.......
As coisas vão fluindo muitas vezes diferente do que
imaginamos, pois praticamos muito o improviso...
depende muito da reação da pessoa que nos escuta. do outro
lado.....
muitas vezes pelas convenções SOCIAIS somos forçados a não
sermos muito concretos no que falamos..... dependendo do entendimento de que
nos
R:
Nós, como indivíduos, sempre somos frutos das convenções
sociais. Sempre somos determinados por questões exteriores, de resto, o que
sobra de nós como indivíduos, é a escolha entre realidade concretas e
determinantes sociais concretos.
é normal passarmos a ser 2 sujeitos ao mesmo tempo???
R:
Não. Está falando de dupla personalidade? Existe esse caso,
que é colocado pela psiquiatria, como transtorno de personalidade. A pessoa
fica fragmentada em dois, mas não conheço bem a teoria, só superficialmente.
Não bem isso.....
sobre religião... que abordaram no tópico
LIGAÇÃO é bem mais antigo que o conceito atual da COISA
por isso nos tornamos 2 sujeitos dependendo de quem falamos
para que a outra pessoa compreenda o que falamos, a comunicação vai se
adequando ao que a outra pessoa vai entendo
R:
Religari? Eu não lembro do que era. A gente ficou falando
bastante loucura lá. kkkk
afugentamos todos
R:
Não, mas ai não é outra pessoa. É a mesma que muda de acordo
com as circunstância.
religare+ sentido LATRINO
R:
É a mesma pessoa mudando de acordo com a realidade que se
apresenta.
Nesse sentido que existe a critica ao pensamento
gadameriano, uma vez que ao realizar a reflexão da forma como o autor de
Verdade e Método reconhece como válida, sempre existirão limites para o
intérprete, pois “cada compreensão é condicionada por uma motivação ou por um
pré-conceito” (GRODIN, 1999, p. 186) E é justamente por pertencer a
uma história e um lugar comum, que não se faz possível um esgotamento da
verdade. Conforme refere OLIVEIRA (ano, p. 230), “a “onipotência da reflexão”,
típica da filosofia moderna da consciência, é dobrada pela resistência de uma
realidade que não se deixa sem mais absorver pela reflexão”.
um trecho do que estou lendo.....
Nessa abertura para o novo, para o desconhecido, para o
estranho, para o “ainda não dito”, a partir da qual visamos preencher lacunas,
corremos o risco de nos influenciar por nossas noções preliminares e não
alcançar a coisa em questão. Resta a nós, então, como atitude hermenêutica,
tornar conscientes pelo menos algumas dessas noções preliminares, que são
nossas opiniões e preconceitos, para que permitamos pelo menos uma aproximação
da verdade das coisas, ou melhor, de um fragmento da história.
R:
Sim, a compreensão é sempre condicionada a
um momento histórico, social e psíquico. Mas, no entanto, isso não trata-se
de um outro sujeito, mas um mesmo sujeito que modifica de acordo com as
circunstância. Heráclito dizia que um homem não tomava banho no mesmo rio, pois
no próximo banho o rio já não seria o mesmo e nem o homem o mesmo, pois as
primeiras águas já haveriam passadas e o homem envelhecido... Porém, Parmenides
vai dizer que a mudança é exterior, sendo que algo permanece que é a essência.
Em suma, a água passa, mas aquilo que dá a identidade ao rio permanece, pois se
não fosse desse modo, não saberíamos o que era um rio e nem o que é um homem.
João nasce, cresce e e fica velho, mas continua sendo João.
Para Gadamer, compreensão e linguagem possuem uma estreita
relação. Isso porque, para o teórico, toda compreensão é resultado da
interpretação, e esta só se dá através da linguagem. Nas palavras de OLIVEIRA
(1996, p. 233), toda compreensão é interpretação e toda interpretação se
desenvolve no seio da linguagem, que quer deixar o objeto vir a palavra e, ao
mesmo tempo, é a linguagem própria ao intérprete. Assim, o problema
hermenêutico se revela como um caso especial da relação entre pensamento e
linguagem. Toda interpretação se faz no seio da linguagem, e isso nada mais é
do que a concretização da consciência da influência da história.
R:
Ou seja, há uma essência, que é nossa identidade. Ela é una,
porém ela expressa categorias de entendimentos que é retirada da realidade. É
no diálogo com a realidade que o sujeito se reconhece e se expressa como
sujeito... nas expressões o sujeito aparece de forma variadas, mas a identidade
do sujeito sempre será a mesma. O Lula metalúrgico é o mesmo que foi presidente
e agora é ex-presidente.... Ou o Bolsonaro militar é o mesmo Bolsomito
deputado. kkkk
Religião é a mesma figura idealizada a partir da PEDRA que
caiu do céu
que se tornou um deus
R:
Sim, sem a linguagem não haveria pensamento, nem reflexão.
Mas a linguagem é sempre uma expressão do mundo, ela é posterior a própria
realidade. A linguagem é determinada pela realidade e depois ela determina a
realidade, por meio da interpretação.
que ao longo de observações humanas foi transformando em
outras imagens CEREBRAIS que foram passando ao longo da história e se
transforma até os dias de hoje mudando os ARCHÉS
R:
O nome religião nasce de uma realidade concreta... ela faz
referência ao mundo, ela é fruto do mundo, quer os religiosos queiram ou não...
A ligação que começamos a transmitir lá no campo das
idéias.... e interpretada como religião
se transformou ao longo de milênios do pensamento humano
primitivo
das oferendas e vivências
R:
Exato, essas palavras vão ganhando significados e se
enriquecendo ao longo dos tempos. Democracia, por exemplo, foi sendo moldada ao
longo da história, tanto que o conceito democracia atual não tem mais nada a
ver com a democracia grega.
do simples plantar ao semear
da necessidade de experimentar
R:
A religião é a primeira ciência: ela buscava explicar o
mundo e ordenar a vida da pessoas.
se for analisar ela foi deturpada pela linguagem que fomos
adotando
semem =semear
semente= plantar
R:
Na verdade, a ciência é a religião do presente. A religião
antiga se transformou em ciência, porém a antiga ainda permaneceu por questões
meramente políticas, de controle.
associações do dia a dia incorporado como mistificações
sim a RELIGIÃO nasce para controle SOCIAL
R:
A religião fazia sentido nos primórdio, hoje só faz sentido
para os políticos que a usam para controlar.
o mesmo que estão tentando fazer com a separação em GRUPOS
mistura de sementes com o sangue humano
R:
Eles estão a criar novas formas de controles, pois as
pessoas estão deixando a religião.
pensando que essa ligação daria novos frutos
a linguagem foi uma espécie de controle dos grupos dominados
R:
A escola de Frankfurt aponta para a própria cultura como
forma de domínio. Talvez estejamos sobre esse controle, como o Capitalismo
Cultural, que todo mundo acredita e aceita sem questionar. Existem ateus
crente, nesse sentido, muitos ateus acreditam no sistema capitalista e pronto,
não há questionamento...
Gadamer diz que quem tem a linguagem faz transcender o
mundo, pois ela possibilita o entendimento/conhecimento mútuo, o
compartilhamento de experiências e o acesso a um horizonte maior de
compreensão. Nesse sentido, importante a lição de Bruce Fink (1998, p. 44),
quando trata da linguagem como transformação do simbólico para a realidade:
acho uma idéia BURRA de pensar que o Não deus é diferente do
deus
ou como penso
a mesma coisa que diabulus e deus
são as mesmas pesonificações duma coisa só
mais uma divisão
que faz parte desse PORTAL que interpreto como sendo um
quadrado
que nada mais é do que a
4D
quarta
dimentsão
Ylusão
o véu Maya
R:
Sim a linguagem serve de controle, na verdade a cultura em
geral. Bourdieu vai dizer que é por meio das diferenças que a classe dominante
controla. Por exemplo, criou uma forma de linguagem para nós burgueses e outra
para os pobres e o pobre, sem acesso a minha linguagem, jamais conseguirá
chegar aonde estou, pois ficará limitando pela sua falta de compreensão. Coloca
dois meninos em uma sala de aula, um rico e um pobre, e dá uma aula de história
usando palavras "chiques" que só o burguês entende e assim você terá
uma aula direcionada somente para o menino rico. Depois o menino pobre reprova
e você chama de incompetente e sem mérito.
R:
A ideia de Deus e o Diabo é uma forma de controlar. O
burguês não acredita nisso, ele vende para o pobre acreditar e ter
medo. O pobre é perigoso, pois se ele souber a realidade ele derruba a
burguesia.
R:
O cidadão não age contra a burguesia, contra os que oprimem
pelo medo do inferno. Eles sabe que revolta é coisa do Satanás, pois ele se
revoltou com Deus e não aceitou a hierarquia... ele tem medo de questionar a
hierarquia social, pois ele lembra que o diabo fez o mesmo e foi jogado do céu,
e ele quer ir para o céu.
o deus é o PORTAL do 4D
é quem está em cima da PIRÂMIDE
R:
No final, a burguesia controlou tudo, a religião, a cultura,
a arte e a linguagem... e em grande medida a ciência...
No final, a burguesia controlou tudo, a religião, a cultura,
a arte e a linguagem... e em grande medida a ciência...
o conceito de deus dos primeiros povos
é exatamente isso
povos muito mais avançados que dominavam os mais fracos
o mesmo conceito dos ILUMINADOS
QUE provoco entre Iluminados e Yluminados
dualidade para uma coisa só
que divido entre o conceito do MAYA e Maia
Ocidente/Oriente
O Portal faz com que estejamos pregados em um dos lados
desse 4D
como o OROBORUS
uma hora o sujeito muda de uma posição de um dos quatro
lados mas permanece eternamente dentro desse quadrado....
a função do quadrado é estagnar
quando um sujeito abre a bíblia ele automáticamente
inconscientemente acessa esse PORTAL
seguindo o trecho do texto
A “construção social da realidade” implica um mundo que
pode ser designado e falado com as palavras fornecidas pela linguagem de um
grupo social. [...] o que não puder ser dito na sua linguagem não é
parte da realidade desse grupo; não existe, a rigor. Na terminologia de Lacan,
a existência é um produto da linguagem: a linguagem cria coisas (tornando-as
parte da realidade humana) que não tinham existência antes de serem cifradas,
simbolizadas ou verbalizadas. O real, então, não existe, uma vez que ele precede
a linguagem. [...] obviamente, na medida em que nomeamos e falamos a respeito
do real e incorporamos em um discurso teórico sobre a linguagem e sobre o
“tempo anterior à palavra”, empurramo-la para dentro da linguagem e desse modo,
damos um tipo de existência àquilo que, em seu próprio conceito, somente tem
ex-sistencia.” (grifei)
Assim, entende-se que é através da linguagem que se
compreende: logo, aquilo que estava fora do horizonte de mundo do ser, passa a
ser real e existente através do uso da linguagem.
Nesse sentido, Gadamer defende que a tradição caracterizada pela
linguística pode ser transmitida principalmente através da escrita, pois o que
nos é transmitido através dela é capaz de destinar-se a qualquer um que tenha
capacidade de entender/compreender. Assim, a escrita trás uma novidade para a
hermenêutica, pois além de transmitir simultaneamente qualquer coisa, qualquer
um pode ter acesso, alargando, assim, o horizonte de qualquer ser no mundo, uma
vez que possibilita novas dimensões, e assim, a compreensão. (Oliveira, 1996)
Textos trazem sempre um horizonte maior de possibilidade de
compreensão. Isso porque, é através da escrita que a linguagem se faz perfeita,
se faz acessível. É através dela que o leitor pode se empossar da historia e
comunicar-se com a tradição histórica. “a compreensão do que nos é transmitido
significa participação nele: não se trata simplesmente de uma relação
interpessoal entre o leitor e o autor, mas, precisamente, da participação na
comunicação que o texto nos faz” (OLIVEIRA, 1996, P. 234)
OLIVEIRA ainda faz uma importante reflexão sobre o papel da
escrita para a hermenêutica filosófica de Gadamer:
Na verdade, a escrita é central para o fenômeno
hermenêutico, porque por meio dela se dá o desengate do sentido de seu autor e
daqueles a quem ele originalmente se dirige, pondo-se ele, assim, numa esfera
acessível a todos os que são capazes de compreensão e leitura. (1996, p. 234)
Por isso que a escrita faz emergir aquele que lê na
historicidade em que o autor se gestou. Ler e compreender o que o autor quis
dizer, é se apoderar da história; estar presente nela. O sentido da escrita
está diante de quem lê, independente do conhecimento ou da vivência daquele que
está se apoderando do que está escrito. Isso acaba gerando uma presentificação,
pois não é a participação daquele que lê no passado, mas a participação em um
sentido presente.
Ainda com relação à captação da historicidade e capacidade
de compreensão, Gadamer defende que compreender é “participar num sentido, numa
tradição, numa conversa” (Oliveira, 1996, p. 235). Daí que surge a ideia de que
a linguagem é perfectibilizada através do diálogo para a construção do
entendimento. Para entender-se a importância do diálogo como forma de linguagem
na teoria de gadameriana, salienta-se as palavras de OLIVEIRA (1996, p. 238):
Todas as formas de comunidade humana são formas de
comunidade linguística, mais ainda elas formam linguagem, uma vez que a
linguagem é essencialmente a linguagem do diálogo. Por isso, ela não pode ser
reduzida a um meio de entendimento. É o próprio mundo que se apresenta a nós na
vida comum, que abrange tudo sobre o que se pode chegar a um entendimento.
Assim, pode-se dizer que a linguagem caracteriza-se também
como uma mediação entre o universo do outro e o próprio pensamento, ou seja,
conhecer do outro é aplica-lo a nós mesmos.
Dessa forma, adentra-se a analise da especulação da
linguagem em Gadamer: não dizer/atribuir algo sobre algo, mas ao mesmo tempo
atribuir a essência à representação para formação do entendimento humano. O
teórico revela que a linguagem através da palavra é a experiência de mundo
sendo estruturada, pois é capaz de revelar toda visão do mundo do ser que a
propaga - ao mesmo tempo que trás consigo infinitos sentidos a serem
interpretados. “Cada palavra faz, assim, de algum modo, co-presente o não dito
ao qual ela se reporta respondendo e acenando: a linguagem põe sempre em jogo
uma totalidade de sentido sem que possa dizê-la totalmente.” (OLIVEIRA, 1996,
p. 241)
Diz-se isso pois a especulação da linguagem em Gadamer
significa que a fala/linguagem/texto age não só com o sentido que a reprodução
da palavra quer dar, mas sim na reprodução de toda uma interpretação filosófica
do ser com a sua historicidade e tradição, chegando a uma relação de todo. Cada
palavra que nos é dita acaba se relacionando com tantas outras que não se
propagam, mas que através da interpretação e da finitude de sentidos, se faz
capaz de envolver uma totalidade de outros sentidos, sem que palavras exatas
sejam ditas. Toda palavra dita nos chega e possui uma finitude de sentido e
interpretação, pois não chega até nós como gramatica, ou dicionário, e sim
tradição e evento hermenêutico. Como bem propaga OLIVEIRA (1996, p. 243), “a
linguagem é especulativa, mas enquanto efetivação de sentido, evento de fala,
entendimento, compreensão”.
Cada nova criação de compreensão e sentido, se dá, então,
através do movimento especulativo da linguagem.
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