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domingo, 30 de junho de 2013

Notícias - Saúde - SUS vai registrar casos de agressão por homofobia - Jornal A Notícia

Notícias - Saúde - SUS vai registrar casos de agressão por homofobia - Jornal A Notícia

Papo em serie: ABC dá vida à Wonderland

Papo em serie: ABC dá vida à Wonderland: Os criadores da série Once Upon a Time criaram um spin-off chamado Once Upon a Time in Wonderland que vai estreiar também no canal ABC na p...

A Santa Inquisição e Semana da Santa???


E como acreditar em Semana Santa e Santa Inquisiçã
São barreiras que o homem moderno tem que derrubar. Jesus nasceu 5 anos antes ou depois, devido ao calendário gregoriano. E se ele nasceu em abril como poderia ter morrido???? É que a estrela de Belém apareceu em ABRIL................... 14 abr Jorge
Jesus nasceu em 25 de dezembro. 14 abr Oliver Junior
Jesus nasceu em 25 de dezembro.
PUTZ!
Agora eu sei o significado do feriado do Natal!!! Hohoho. (Eu achava que era por causa dos presentes do Papai Noel. Sim, eu acredito nele!)
http://www.youtube.com/watch?v=bXFmNC3q4Es 14 abr Oliver Junior
Deixem eu explicar:
É que eu tive um trauma de infância parecido com o desse garoto aqui:
link=
http://www.youtube.com/watch?v=lObn4-td9BU&NR=1 15 abr Sir Hermes
E como acreditar em Semana Santa e Santa Inquisição
Como assim acreditar na santa inquisição ? A Inquisição foi fato, comprovado inclusive pela própria igreja. Aliás, a lei da Inquisição foi extinta pelo falecido Papa João Paulo quando esteve no Brasil pela última vez.
Jesus nasceu 5 anos antes ou depois, devido ao calendário gregoriano. E se ele nasceu em abril como poderia ter morrido?
Com toda certeza Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. Seria demais querer precisar a data exata do nascimento dele, sendo que ocorreu a mais de dois mil anos.
Eu não entendo é que diferença isso faz.
Socrates, Platão, Aristóteles e tantos outros filósofos da Grécia Antiga nunca deixaram provas escritas de seus trabalhos, só vieram a aparecer séculos depois escritos deles, e mesmo assim as pessoas estudam nas universidades e acreditam cegamente no que eles escreveram como sendo verdade e escrito por eles mesmo. Por que não fazer o mesmo com Jesus ? 15 abr Jorge
Não dá para separar religião de Cristo. Já Platão e Pitágoras, por exemplo, é possível separar razão e emoção. 15 abr Jorge
Prove que Jesus não nasceu em 25 de dezembro. 15 abr Sir Hermes
Não se sabe nem ao certo se ele existiu, quando mais dizer a data exata em que nasceu. fala sério.
Inquisiçao II
Arthur
Não é questão de acreditar cegamente no que estes filosofos escreveram, os materias que sobreviveram aos copistas passaram por triagem até que se conquistassem versões não contraditórias dos escritos referentes a esses filosofos, na maior parte anotações de alunos, era costume desses alunos gravarem os escritos de seus mestres em táboas de madeira banhadas em cera ou parafina, algumas dessas tabuas foram efetivamente encontradas e lidas por arqueologos modernos. O material referente aos filosos da antiguidade embora muito escuro não pode ser comparado com os misterios e a total ausência de material confiável acerca de Jesus e seu nascimento.
16 abr Sir Hermes
Rapaz, a situação é a mesma. Senão vejamos:
Sócrates e Platão morreram sem deixar qualquer escrito, pois a democracia na Grécia Antiga era exercida diretamente pelo cidadão através da oratória. Os gregos consideravam a oratória mais importante que a escrita, por isso não deixaram nada escrito, nesse contexto histórico faz parte também os sofistas.
Séculos depois surgiram escritos de outras pessoas sobre Sócrates e Platão através de citações, onde chegou ao conhecimento de todos as obras desses autores.
A religião a mesma coisa. Jesus também morreu sem deixar nenhum escrito, porque assim como os gregos, ele considerava a oratória mais importante, mas os apóstolos, anos após a morte de Jesus deixaram os escritos sobre ele, que séculos depois (dois séculos no máximo, se não me engano) foi reconhecido como sendo verdadeiros.
A diferença é que não se contesta Platão e Sócrates, se tem como verdade e autêntica, mas as obras dos apóstolos não.16abr Jorge
Digo o mesmo sobre Pitágoras de Samos, não se sabe se o teorema que leva o seu nome foi mesmo feito por ele. Não se sabe se realmente existiu.
Outros povos descobriram o teorema de Pitágoras, até mesmo antes do próprio Pitágoras, porém, o seu nome ficou para a história.
16abrDionísio
cont...

Cont...Inquisição II
Dionísio
Hermes, as teorias filosóficas de Sócrates e Platão (assim como diversos outros) são contestadas desde sempre, por isso que ao longo da história tivemos n interpretações acerca de suas teorias.
O problema em Jesus é que ele toma suas palavras como a verdade absoluta e que todos devem acatar, e isso incomoda! Ainda mais nos dias de hoje onde a verdade é tomada como relativa. 16 abr Arthur
Eu entendo a sua analogia, ainda assim acho exagerado comparar isso com o nascimento desse suposto messias.
16 abr Dinho
Resgatei o tópico!!
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=52449508&tid=5284910554378027085&na=3&nst=21&nid=52449508-5284910554378027085-5285633749437772083 16 abr Jorge
Provem que Jesus está errado. 17 abr Sir Hermes
Provar que Jesus não nasceu dia 25 de Dezembro ? Ele que apresente a certidão de nascimento dele. Aqui não cabe inversão do ônus da prova. 17 abr Jorge
Não, quero que provem que os ensinamentos de Jesus estão errados. 17 abr excluir PauloGente estamos no século XXI
Tem certos parametros que foram concebidos por intelectuais dos tempos imemoriais da Igreja que não podemos aceitar. Estamos vivendo numa época de contestação dos fatos da história. Não é concebível mais a história de DEUS, Jesus, e etc..... Páscoa, temos que mudar nosso padrão de pensamento.
InquisiçãoIII
Paulo
O século XXI
é o ciclo de AR contra a água>>>>>>
18 abr Jorge
Não podemos aceitar por quê?
A lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 diz em seu artigo 1º:
"Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)"19 abr Dionísio
Paulo, n temos que mudar as coisas simplesmente por estarmos numa época de contestação histórica, o revisionismo tem q ser feito de forma neutra... ou seja, n tem q ser contra um calendário unicamente pq estão perseguindo Jesus...
19 abr Pedro
Socrates, Platão, Aristóteles e tantos outros filósofos da Grécia Antiga nunca deixaram provas escritas de seus trabalhos, só vieram a aparecer séculos depois escritos deles, e mesmo assim as pessoas estudam nas universidades e acreditam cegamente no que eles escreveram como sendo verdade e escrito por eles mesmo. Por que não fazer o mesmo com Jesus ?
A diferença é que não se contesta Platão e Sócrates, se tem como verdade e autêntica, mas as obras dos apóstolos não.
Meu caro, se você não contesta platão, então, aí é outro problema.
A diferença entre Platão, Sócrates, Aristóteles e Jesus é que atualmente, por muitos, Jesus não é tratado como filósofo e sim como filho de Deus. cont.. Pedro

InquisiçãoIV
Por isso, tratando Platão, Sócrates e Atistóteles apenas por pensadores e filósofos, lemos suas ideias, pensamos sobre elas e julgamos se são ou não verdades ou até mesmo se são dignas de serem seguidas. Estudamos na universidade e escolas porque eles foram os precursores do pensamento filosófico (ou pelo menos, há indicios de que foram) E isso é parte da história, assim como Jesus também fez parte da história, mesmo que exista a possibilidade de nenhum deles ter realmente existido, eles fazem parte da história e merecem ser estudados.
Sendo assim, não devemos tomar como verdade, Nenhum deles, devemos estudá-los, entender os pontos de vista de cada um e julgar e criar o próprio ponto de vista =]
Meu conselho é, Conteste a todos, contestar é bom, faz pensar, raciocinar e criar suas proprias ideias =]
19 abr Jorge
Discordo quanto a Jesus. Mas aí é uma questão de fé. E fé demais cheira mal. 3 mai
Paulo
E isso aí gente!!!!
Não tive tempo de analisar as respostas de vcs. Mas juro que leio todas e dou meu parecer delas. Notei que tem gente muito bacana e temos que ver e analisar todos os aspectos e aceitar as opiniões de todos. Por isso que coloquei algumas metáforas. 4 mai Leda Maria
Vou dar uma exemplo simples de como as coisas católicas funcionam: há aqui no cerrado uma planta que só flora na Quaresma, lógico, o nome dela é Quaresmeira...lindas flôres roxas, enfeitam o ambiente, são exuberantes! Pois é...no momento estão em plena floração... e nem estamos na Quaresma! risos...para vcs verem o quanto o caledário católico é deturpado! Aliás, tudo mais. 4 mai Sir Hermes
O calendário sempre foi uma putaria por causa de imperadores, mas a Quaresma, que são os quarenta dias que antecedem a Páscoa, é comemorada na mesma data a séculos, e por que tem uma planta de mesmo nome no serrado brasileiro que não floresce na Quaresma a culpa é da igreja ? Isso já é obsessão !!!

InquisiçãoIV cont....
Paulo
Platão e Agostinho (o Santo)
Agostinho o Santo , formulou suas teorias Cristãs pelos fundamentos de Platão. 18 mai Paulo
Jesus e Cristo e suas personalidades..........
A organização da Igreja Cristã ou Católica, ao longo dos milhares de anos de existencia sofreu algumas modificações em sua extrutura. Foram decididas algumas reformas durante vários períodos da história. Como seria a Personalidade de Deus. A personalidade de Jesus e de Cristo. Jesus é uma personalidade Humana, O Cristo seria a personalidade de DEUS, ou seja, o próprio filho de DEUS. E nós não somos filhos de DEUS???? O que seria Deus atualmente???
Paulo
O que é Deus??? Nos nossos dias???
A personalidade de Deus foi mudando durante o Tempo e conforme o povo conquistado. O Deus d Moisés que era um Deus que punia e malvado passou a ser um pouco mais bonzinho até ser O Deus que protege seus filhos, que criou o Universo e todos os seres.
Foi aquele Deus que criou o Dilúvio há 2000 anos antes do Cristo. Formulou os princípios e leis básicas para conquistar povos e civilizações.
18 mai Sir Hermes
O que seria Deus atualmente?
Algo cada vez mais longe da nossa compreensão.
Foi aquele Deus que criou o Dilúvio há 2000 anos antes do Cristo
Muito mais do que 2000 mil anos antes de JC.
19 mai Dionísio
O que é deus?
Impossível responder isso.
Acerca da personalidade de deus, bom, este deus de abraão é chamado de demiurgo, com a vinda de cristo o demiurgo é abandonado... ou algo do tipo... posso ta falando merda, mas ja vi isso em algum lugar rsrsrs
a "personalidade" de deus muda de era em era...
19 mai Sir Hermes
Cara tu deve ter visto isso sobre o Demiurgo no Wikipédia [
http://pt.wikipedia.org/wiki/Demiurgo], porra quem escreveu sobre isso lá estava de sacanagem, só pode. Muito ruim o conteúdo.
a "personalidade" de deus muda de era em era...
A personalidade do homem é que mudou ao longo dos séculos. As escrituras são as mesmas, a compreensão que temos dela é que muda.
InquisiçãoIV cont....part2
Marcelo
Acho muito interessante certos fatos oriundos de Jesus e editado pela igreja.
José e Maria viviam juntos há uns 2 anos. Então, qual a possibilidade de Maria ser virgem quando pariu JC?
Pra que precisava um anjo inseminá-la? tudo frescura. O pai é josé é claro. O espirito de Jesus que era realmente muito evoluido. Outra coisa é que nós também somos filhos de Deus como ele era. Nada de diferente houve senão a encarnação de um espirito muito evoluido que ainda precisava crescer am algumas coisas pois ele tb duvidou do Pai e por isso veio a nós dar a palavra do Pai.
A igreja descreve Jesus como luro. Na terra aonde ele vivia não existiam louros e muito menos de olhos azuis.
As pessoas também tinha a cor bastante escura como é comum em lugarem muito quentes como em jerusalém. A igreja o pintou branco de olhos azuis e louro.
Jesus não era diferente de ninguém fisicamente e nem o poderia ser. Era apenas uma pessoa esclarecida além de seu tempo com muita fé e conhecimento da vida verdadeira, MUITAS MORADAS e MUITAS CASAS do espirito. Ele já sabia a verdade e passou ao mundo da forma mais clara que pode.
20 mai Leda Maria
Não é só isso...Se JC realmente existiu ele foi gay! pôxa, depois de todas as demontrações de sedução, amor e carinho de Maria Madalena....imaginem a cena erótica...ter os pés (quem sabe outro órgão mais) enxugado pelos cabelos sedosos e macios de uma bela mulher... e mesmo assim se manter casto??? Eu Já lí a Bíblia umas 4 vezes e vos digo: de santa ou de exemplo de ética, de respeito, de igualdade, ela não têm nada! O Velho Testamento é uma aberração ao sanguinário, à violência, ao machismo!Ao racismo, à desigualdade!Daí dizem qu o JC veio para desqualificar o Velho Testamento...mas, mas...a cultura atual no oriente médio é alicerçada em qual mandamento? VT. Os mulçumanos são subprodutos da Torá. Quais são os seus princípios? o sacrfício individual e coletivo em nome do deus único...igualzinho ao VT.

InquisiçãoIV cont....part3
Sir Hermes
Se JC realmente existiu ele foi gay! pôxa,depois de todas as demontrações de sedução,amor e carinho de Maria Madalena
Uma bela mulher?aonde tá escrito isso?e se ela fosse uma tremenda de uma baranga?O cara não pegar uma baranga não significa que ele seja gay.
Isso,claro, ignorando a figura santa de JC. Ainda acho que ler a Bíblia com essa mentalidade,é mais interessante desconhecer dela.
20mai Pimenta
Leda Maria...
Engraçado,eu tenho a mesma impressão...tb acho que da maneira que a história foi postada, ele era gay sim:)
(antes que venha uma enxurrada de impropérios...gay não é xingamento,é opção sexual...simples assim!)21maiJorge
Jesus Cristo era gay enrustido ou era bicha louca?
21maiPaulo
Maria nunca foi Santa.Virgem?
Não haveria possibilidade de se tornar Virgem do Espírito Santo.A natureza do Espírito Santo foi discutida posteriormente(concílio de Nicéia e outro).Como Maria pertencia ha uma família de nobres RABINOS e teria supostamente tido um Caso com algum soldado Romano,teria engravidado.Houve uma história bíblica de que os sacerdotes teriam recolhido por alguns dias as lanças de alguns jovens para que o SENHOR escolhe-se um dos sete que colocassem suas lanças e o SENHOR escolheria uma destas lanças,que seria um dos escolhidos para casar com Maria antes que seu filho nascesse, mais uma historia que a Igreja criou.Maria seria apedrejada e a família sofreria com todas as consequências.Portanto essa história ainda persiste aqui em certos lugares de que a criança seria filho de um BOTO ROSA(Espécie de um homem todo vestido de branco que ilude as garotas,e as engravida).
Na época de Jesus(personalidade comum do Homem Jesus)Os dominadores da época que inventaram uma cultura civilizada EUROPEIA.Dividiram o mundo em dois Mundos por questões de Poder um Oriental e outro Ocidental.Um com dois circulos centrais que formavam o movimento.Posteriormente desenvolveram o círculo e a cruz para significar e ficar ocultocultamente representando o trabalho humano.

InquisiçãoIV cont....part4
Paulo. Somente atualmente ela está acordando para os parametros atuais. O que vale para nosso tempo.
JESUS e CRISTO
O homem que se diz moderno ainda tem medo de DEUS portanto se equivoca em chamar o JESUS de CRISTO. Continuamos afirmando que Jesus foi a personalidade humana que percorreu juntamente com sua companheira Magdala e seus discípulos que eram bem ACHEGADOS ao RABINO. Pois como é de costume até hoje o RABINO tem que constituir família. Como era um pregador e vivia peregrinando pelo deserto era perfeitamente normal que o HOMEM JESUS tivesse companheiros próximos para trocar energias (Kundalini). Sim um dos companheiros de cama de Jesus foi seu discípulo Pedro que era bem achegado do Homem Jesus. Pedro tinha ciúmes de Magdala quando Jesus trocava carícias com Magdala na intimidade. Como Jesus usava de trocas de energias era perfeitamente que ele usasse a química da energia sexual. Os navegantes usavam companheiros em suas viagens para trocas de energias sexuais. Pois as mulheres daquela época eram consideradas frageis para aguentar longas jornadas num mundo distante.
Sabesse que o Homem Medieval usou e abusou dessas técnicas de trocas de energias sexuais. A Igreja teve a necessidade de frear esses hábitos porque era normal acontecerem orgias dentro dos Mosteiros com Padres mais velhos ensinando os mais novos. Seria uma espécie PEDOFILIA dos Novos Tempos. (só usamos como exemplo). Os Monges tibetanos não podem tocar em outro ser humano que não seja o seu CHELA (um monge mais novo) e é comum práticas sexuais com seus CHELAS....

Concílio da Igreja - 2

02. Concílio Primeiro de CONSTATINOPLA
Data: maio a junho de 381
Papa: Dâmaso I (366-384)
Decisões principais:
- A confissão da divindade do Espírito Santo, e a condenação do Macedonismo de Macedônio, patriarca de Constantinopla.
"Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, que é adorado e glorificado com o Pai e o Filho e que falou pelos profetas".
"Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma adoração e a mesma glória"(DS 150).
- Condenação de todos os defensores do arianismo (de Ário) sob quaisquer das suas modalidades.
- A sede de Constantinopla ou Bizâncio ("segunda Roma"), recebeu uma preeminência sobre as sedes de Jerusalém, Alexandria e Antioquia.
06. Terceiro Concílio CONSTANTINOPLA
Data: 07/11 de 680 a 16/09 de 681
Papa: Ágato (678-681) e Leão II (662-663)
Decisões principais:
- Condenação do monotelitismo, heresia defendida pelo patriarca Sérgio de Constantinopla que ensinava haver só a vontade divina em Cristo.
Este Concílio ensinou que Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas, mas cooperantes, de sorte que o Verbo feito carne quis humanamente na obediência a seu Pai tudo o que decidiu divinamente com o Pai e o Espírito Santo para a nossa salvação (DS 556-559). A vontade humana de Cristo "segue a vontade divina, sem estar em resistência nem em oposição em relação a ela, mas antes sendo subordinada a esta vontade todo-poderosa" (DS 556; CIC 475).

11. Terceiro Concílio de LATRÃO
Data: 05 a 19 de março de 1179
Papa: Alexandre III ( 1159-1181)
Decisões principais:
- fixação da necessidade de dois terços dos votos na eleição do Papa, ficando excluído qualquer recurso às autoridades leigas para dirimir dúvidas do processo eleitoral.
- rejeição do acúmulo de benefícios ou funções dentro da Igreja por parte de uma mesma pessoa.
- recomendação da disciplina da Regra aos monges e cavaleiros regulares, que interferiam indevidamente no governo da Igreja.
- condenação das heresias da época, de fundo dualista (catarismo) ou de pobreza mal entendida (a Pattária, o movimento dos Pobres de Lião ou Valdenses)
03. Concílio de ÉFESO
Data: 22/06 a 17/07 de 431
Papa: Celestino I (422-432)
Decisões principais:
- Cristo é uma só Pessoa e duas naturezas
- Definição do dogma da maternidade divina de Maria, contra Nestório, patriarca de Constantinopla, que foi deposto.
Maria, é mãe de Deus - THEOTOKOS.
"Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que Ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional , unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne". (DS 251)
- Condenou o pelagianismo, de Pelágio, que negava os efeitos do pecado original.
- Condenou o messalianismo, que apregoava uma total apatia ou uma Moral indiferentista.

01. Primeiro Concílio de NICÉIA
Data: 20/05 a 25/07 de 325
Convocado pela autoridade do Papa: Silvestre I (314-335)
Decisões principais:
- A confissão de fé contra Ário: igualdade de natureza do Filho com o Pai. Jesus é "Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai".
- Fixação da data da Páscoa a ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera (hemisfério norte).
- Estabelecimento da ordem de dignidade dos Patriarcados: Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém.
Considerações Gerais:
É o Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja Católica, que se celebrou no ano 325 devido a heresia de Ário (Arianismo). Anteriormente, no ano 320, ou no 321, São Alexandre, bispo de Alexandria, tinha convocado nesta cidade um concílio no qual mais de cem bispos de Egito e Líbia, excomungarão a Ário. Mas este continuou oficiando em sua igreja e recrutando adeptos. Quando, finalmente, foi expulso, dirigiu-se a Palestina e, desde ali, a Nicomedia. Durante este tempo, São Alexandre publicou seu "Epistola encyclica", que foi contestada por Ário; a partir deste momento foi evidente que a polêmica tinha chegado a um ponto que escapava à possibilidade do controle humano. Sozomenes menciona um Concílio de Bínia do que surgiu uma encíclica dirigida a todos os bispos solicitando-lhes que recebessem aos arianos na comunhão da Igreja. Esta disputa, junto com a guerra que cedo estourou entre Constantino e Licínio, complicou a situação e explica, em parte, o agravamento do conflito religioso durante os anos 322-323. Finalmente, depois de ter vencido a Licínio e ter sido proclamado imperador único, Constantino se ocupou de restabelecer a paz religiosa e o ordem civil. Enviou cartas a São Alexandre e a Ário lamentando suas acaloradas controvérsias relativas a assuntos sem importância prática e aconselhando-lhes que se pusessem de acordo sem demora. Era evidente que o imperador não se dava conta então da importância da controvérsia de Ário. Osio de Córdoba, seu conselheiro em assuntos religiosos, levou a carta do imperador a Alexandria, mas fracassou em sua missão conciliatória. Ante isto, o imperador, aconselhado talvez por Osio, pensou que não tinha melhor solução para restaurar a paz na Igreja do que convocar um concílio ecumênico. 
No ano de 324 Constantino era o único Senhor do Império Romano. A Igreja estava livre, enfim, das perseguições. Mas foi exatamente então que começaram a surgir problemas dentro da própria Igreja. Em Alexandria, um dos mais notáveis centros da Cristandade, explodira uma disputa teológica entre um padre chamado Ário e seu Bispo. Diz-se até que a disputa foi derivada da mania de discussões teológicas que existia na época... O Bispo Alexandre teria feito uma afirmação e Ário, para chamá-lo à uma discussão, a teria contradito. Daí nasceu um grave impasse teológico pois, em seu desenvolvimento, Ário passara a afirmar que o Logos Encarnado era inferior a Deus Pai e que se o Pai gerou o Filho, então houve uma época em que o Filho não existia.
Ário acreditava em Jesus Cristo como o Salvador, mas subordinava o Filho ao Pai. Enfim, negava a divindade de Jesus Cristo, pois afirmava que ele não era igual ao Pai. Desde os tempos apostólicos a Igreja combatia os que pregavam divindades subordinadas a Deus, derivadas das seitas agnósticas. Tudo isso era contra o mistério da Redenção, pois a Redenção, como há tempo fundamentara o diácono Atanásio, não teria sentido se Deus mesmo não tivesse se encarnado, se Jesus Cristo não fosse verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Tomando Constantino conhecimento dessa discussão herética e do perigo iminente de cisão na Igreja, promoveu a convocação de um Concílio que se realizou na cidade de Nicéia da Bitínia, próxima de Constantinopla, em 325.
Como ficou na história, o Concílio foi um acontecimento impressionante, um dos grandes marcos da vida da Igreja. Acorreram Bispos da Ásia Menor, Palestina, Egito, Síria, e até Bispos de fora do Império Romano, ou seja, de todos os lugares onde a Cristandade tinha se estabelecido com vigor, como a longínqua Índia e a Mesopotâmia, além de delegados da África do Norte. O Papa Silvestre, Bispo de Roma que já estava ancião e impossibilitado de comparecer pessoalmente, mandara dois presbíteros como seus delegados. Estiveram presentes ao Concílio 320 Bispos, mais grande número de presbíteros, diáconos e leigos. Por maioria quase absoluta (apenas dois Bispos não quiseram firmar a resolução final) foi redigido o Credo de Nicéia que confirmava a verdade em que a Cristandade unida, à exceção dos seguidores de Ário, sempre acreditara: Jesus Cristo, Deus Encarnado, é ponto fundamental do Cristianismo. O próprio Credo, a seguir, estabeleceria o conteúdo da fé da Igreja.
Destaque-se que Eusébio de Cesárea e alguns outros pensaram em resolver a questão com uma pequena mudança de grafia na palavra essencial da definição dogmática. Em vez de declarar "homousios" (da mesma substância - consubstancial), propunham usar "homoiusios" (de substância semelhante). Mas este artifício fazia diferença essencial e a Igreja não vacilou.
Igualmente, o Credo de Nicéia em nada mudou a fé já confessada pelo Símbolo dos Apóstolos, tradição da Igreja Primitiva (esse Credo que rezamos, normalmente, nas missas de cada dia). O que está no Credo que apresentamos nesta área são apenas definições que resolveram o problema então debatido. Nele foram omitidas aquelas verdades enunciadas pelo Símbolo dos Apóstolos. Posteriormente, no Concílio de Constantinopla (ano de 381), foi redigido um Credo completo adicionando ao Símbolo dos Apóstolos as definições teológicas do Credo de Nicéia. É o Símbolo Niceno-Constantinopolitano, usado nas missas oficiais e/ou cantadas em Latim.
É lamentável que o gosto pelas discussões tenha continuado perturbando a Igreja por muitos anos após o Concílio de Nicéia. Por outro lado, é comovedor constatar - como demonstra a História - como compareceram ao Concílio, em defesa do Deus Humanado, gerações de cristãos que tinham por Ele sofrido perseguições, muitos deles com as marcas das violências sofridas.
- Oh Igreja Santa e Pecadora! Em Ti nossa alegria supera, incomparavelmente, nossos lamentos, por graça de tua Cabeça, Jesus Cristo!
Além desse grave cisma, havia entre a Igreja do Ocidente e a Igreja do Oriente uma divergência de menos importância: a data em que cada uma celebrava a Páscoa. O assunto será resolvido também por este Concílio, que estabelecerá 20 cânones, os quais darão seqüência ao Credo primeiramente apresentado.
Com o objetivo de facilitar a assistência ao Concílio, o imperador pôs a disposição dos bispos os meios de transporte públicos e os correios do império; inclusive, enquanto se celebrava o Concílio, distribui abundantes provisões para a manutenção dos assistentes.
A  eleição de Nicéia foi importante pois facilitava a participação de um grande número de bispos. Era de fácil  acesso para os bispos de quase todas as províncias, mas especialmente para os de Ásia, Síria, Palestina, Egito, Grécia e Tracia.
As sessões se realizaram no templo principal e no vestíbulo central do palácio imperial. Era necessário um grande espaço para receber a uma assembléia tão numerosa, ainda que o número exato de assistentes não se conhece com certeza. Eusébio fala de mais de 250 bispos, ainda que manuscritos árabes posteriores mencionam a cifra de 2.000 – um evidente exagero que impossibilita conhecer o número total aproximado de bispos, bem como o de sacerdotes, diáconos e acólitos que, segundo se diz, também estavam presentes, em grande número. Santo Atanásio, membro do Concílio, fala de 300 e em sua carta "Ad Afros" menciona explicitamente 318. Esta cifra é aceita quase que universalmente e não parece que tenha razão alguma para rejeitá-la.
A maior parte dos bispos presentes eram gregos; entre os latinos somente conhecemos a Osio de Córdoba, Cecílio de Cartago, Marcos de Calábria, Nicasio de Dijon, Doo de Estridón, em Panonia, e os dois sacerdotes de Roma, Victor e Vincentius, que representavam ao Papa. A assembléia contava entre seus membros mais famosos a São Alexandre de Alexandria, Eustásio de Antioquia, Macário de Jerusalém, Eusébio de Nicomedia, Eusébio de Cesárea e Nicolas de Myra.
Algum deles tinha padecido durante a última perseguição; outros não estavam suficientemente familiarizados com a teologia cristã. Entre os membros figurava um jovem diácono, Atanásio de Alexandria, para quem este Concílio foi o prelúdio de uma vida de conflitos e de glória.
O ano 325 é aceito, sem dúvida, como o do Primeiro Concílio de Nicéia. Há menos acordo, entre nossas primeiras autoridades, com respeito ao mês e ao dia da abertura. Para poder conciliar as indicações fornecidas por Sócrates  e pelas Atas do Concílio de Calcedônia, a data pode, talvez, situar-se em 20 de maio, e a da redação do símbolo da fé no 19 de junho  Pode aceitar-se, sem maior erro, que o sínodo, que tinha sido convocado para o 20 de maio, celebrou reuniões menos solenes, na ausência do imperador, até o 14 de junho, data da chegada do imperador, começaram as sessões propriamente ditas e se formulou o símbolo da fé o 19 de junho, depois se trataram diversas questões (a controvérsia pascal, etc.) e as sessões concluíram-se em 25 de agosto.
 A abertura do Concílio se realizou por Constantino com grande solenidade. O imperador esperou, antes de realizar sua entrada, a que todos os bispos tivessem ocupado seus lugares. Vestia de ouro e estava coberto com pedras preciosas, segundo o costume dos soberanos orientais. Preparou-se um trono de ouro e só depois de que o imperador tivesse ocupado seu lugar os bispos puderam tomar assento. Depois de ser saudado numa breve alocução, o imperador pronunciou um discurso em latim, expressando seu desejo de que se restabelecesse a paz religiosa.
O imperador abriu a sessão em qualidade de presidente honorífico e, ademais, assistiu às sessões posteriores, mas deixou a direção das discussões teológicas, como era justo, em mãos das autoridades eclesiásticas do Concílio. Parece que o presidente foi, realmente, Osio de Córdoba, assistido pelos representantes do Papa, Victor e Vincentius.
O imperador começou por fazer compreender aos bispos que tinham entre mãos um assunto mais importante e de maior  envergadura do que as simples polêmicas pessoais e as intermináveis recriminações mútuas. No entanto, teve que aceitar a imposição de escutar as últimas palavras dos debates que tinham tido lugar previamente a sua chegada. Nem Eusébio de cesárea e seus dois ajudantes, Sócrates e Sozomenes, nem Rufino e Gelásio de Cícico, proporcionam detalhes das discussões teológicas. Rufino nos diz que se celebraram sessões diárias e que Ário era citado com freqüência antes da assembléia; suas opiniões eram discutidas seriamente, e se ouvia atentamente os argumentos em contrário. A maioria, especialmente eram defensores da fé, declararam-se energicamente contra as ímpias doutrinas de Ário.
Santo Atanásio nos assegura que as atividades do Concílio não foram, de jeito nenhum, perturbadas pela presença de Constantino. Naquela época, o imperador tinha escapado da influência de Eusébio de Nicomedia e estava sob a de Osio, a quem, junto com Santo Atanásio, há que atribuir uma influência preponderante na formulação do símbolo do Primeiro Concílio Ecumênico.
A adesão foi geral e entusiasta. Todos os bispos, salvo cinco, declararam-se prontos a assinar dita fórmula, convictos de que continha a antiga fé da Igreja Apostólica. Os oponentes ficaram reduzidos a dois, Teón de Marmárica e Segundo de Tolomeo , que foram exilados e anatematizados. Ário e seus escritos foram também marcados com o anátema, seus livros foram jogados ao fogo e ele foi exilado a Iliria. As listas dos que assinaram chegaram até nós muito mutiladas, desfiguradas pelos erros dos copistas. No entanto, ditas listas podem ser consideradas autênticas. Seu estudo é um problema que foi abordado repetidamente na atualidade, em Alemanha e Inglaterra, através das edições críticas de H. Gelzer, H. Hilgenfeld, e Ou. Contz  por uma parte, e C. H. Turner, por outra. As listas assim reconstruídas contêm, respectivamente, 220 e 218 nomes. Com a informação derivada de uma ou outra fonte, pode-se construir uma relação de 232 ou 237 bispos conhecidos por ter estado presentes.
Outros assuntos que se trataram no Concílio foram a controvérsia sobre a época da celebração da Páscoa e o cisma de Melécio.
De todas as Atas do Concílio, que, segundo se afirmou, foram numerosas, somente chegaram até nós três fragmentos: o  credo, ou símbolo; os cânones; e o decreto sinodal. Em realidade, nunca existiram outras atas oficiais, aparte destas. Mas as notícias que nos chegam através de Eusébio, Sócrates, Sozomenes, Teodoreto e Rufino, junto com alguns dados conservados por Santo Atanásio e uma história do Concílio de Nicéia escrita em grego no século V por Gelásio de Cícico , podem ser consideradas como fontes muito importantes de informação histórica. Discutiu-se muito a respeito dos cânones do Primeiro Concílio de Nicéia. Todas as coleções de cânones, tanto em latim como em grego, compostas nos séculos IV e V coincidem em atribuir a este Concílio somente os 20 cânones que conhecemos atualmente. A continuação figura um breve resumo de seu conteúdo,
O Credo de Nicéia: Encontrado nas atas dos Concílios Ecumênicos de Éfeso e Calcedônia; na Carta de Eusébio de Cesárea à sua própria igreja; na Carta de Santo Atanásio ao Imperador Joviniano; nas Histórias Eclesiásticas de Teodoreto e Sócrates e algum outro lugar. As variações no texto são absolutamente sem importância.
O Sínodo de Nicéia firmou este Credo:
"Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigênito do Pai, da substância do Pai; Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai; por quem foram criadas todas as coisas que estão no céu ou na terra. O qual por nós homens e para nossa salvação, desceu (do céu), se encarnou e se fez homem. Padeceu e ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu.  Ele virá novamente para julgar os vivos e os mortos. E (cremos) no Espírito Santo.
E quem quer que diga que houve um tempo em que o Filho de Deus não existia, ou que antes que fosse gerado ele não existia, ou que ele foi criado daquilo que não existia,ou que ele é de uma substância ou essência diferente (do Pai),ou que ele é uma criatura,ou sujeito à mudança ou transformação, todos os que falem assim, são ex-comungados (anatemizados) pela Igreja Católica e Apostólica."
2-
Os Cânons dos Bispos reunidos em Nicéia da Bitínia (325 dC)
•          Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
•          Cânon II - Aqueles que provieram do paganismo não poderão ser imediatamente promovidos ao Presbiterato, pois não é de conveniência um neófito sem uma provação de algum tempo. Mas se depois da ordenação constatou-se que ele anteriormente pecara, que seja afastado do Clero.
•          Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
•          Cânon IV - Um bispo deve ser escolhido por todos os bispos da província ou, no mínimo, por três, apresentando os restantes seu assentimento por carta; mas a escolha deve ser confirmada pelo metropolita.
•          Cânon V - Quem foi excomungado por algum bispo não deve ser restituído por outro, a não ser que a excomunhão tenha resultado de pusilanimidade ou contenda ou alguma outra razão semelhante. Para que esse assunto seja resolvido convenientemente, deverá haver dois sínodos por ano em cada província - um na Quaresma e o outro no outono.
•          Cânon VI - O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo Romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força.
•          Cânon VII - O bispo de Aélia seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
•          Cânon VIII - Se aqueles denominados Cátaros voltarem, que eles primeiro façam uma profissão de que estão dispostos a entrar em comunhão com aqueles que se casaram uma segunda vez, e a dar perdão aos que apostataram. E nessas condições, aquele que estava ordenado continuará no mesmo ministério, assim como o bispo continuará bispo. Àquele que foi Bispo entre os Cátaros permita-se que, no entanto, seja um corepíscopo ou goze a honra de um presbítero ou bispo. Não deverá haver dois bispos numa única igreja.
•          Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
•          Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
•          Cânon XI - Os que caíram sem necessidade, ainda que, portanto, indignos de indulgência, no entanto lhes será concedida alguma indulgência, e eles deverão ser "genuflectores" por doze anos.
•          Cânon XII - Aqueles que sofreram violência e indicaram que resistiram, mas depois caíram na maldade e voltaram ao exército, deverão ser excomungados por dez anos. Mas, de qualquer modo, a maneira de fazerem penitência deve ser examinada. O bispo poderá tratar mais brandamente alguém que está fazendo penitência e se mostrou zeloso em seu cumprimento do que quem foi frio e indiferente.
•          Cânon XIII - Os moribundos devem receber a comunhão. Mas se alguém se recupera, deve ser posto no número daqueles que participam das preces, e somente com eles.
•          Cânon XIV - Se alguns dos catecúmenos caíram em apostasia, deverão ser somente "ouvintes" por três anos; depois poderão orar com os catecúmenos.
•          Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
•          Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
•          Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura ou receber 150% do que emprestou deve ser excluído e deposto.
•          Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
•          Cânon XIX - Os Paulianistas devem ser rebatizados. Se alguns são clérigos e isentos de culpa devem ser ordenados. Se não parecem isentos de culpa, devem ser depostos. As diaconisas que se desviaram devem ser colocadas entre os leigos, uma vez que não compartilham da ordenação.
•          Cânon XX - Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Outros Assuntos sobre este Concílio:
1- Digressões sobre o Número de Cânones do Primeiro Concílio de Nicéia
2- Digressões sobre a Questão da Celebração da Páscoa
3- Digressões sobre as Diaconisas da Igreja Primitiva
4- Digressões sobre a Palavra "Cânon" (grego "kanwn")
5 -Digressões sobre a Comunhão dos Enfermos
6- Digressões sobre a Transferência de Bispos
7- Digressões sobre a Usura
8- Ação Proposta sobre o Celibato do Clero
9- Carta Sinodal à Igreja de Alexandria

Concílio de TRENTO
Data: 13/12/1545 a 04/12/1563 (em três períodos)
Papas: Paulo II (1534-1549) ; Júlio III (1550-1555) e Pio IV (1559-1565)
Decisões principais:
- contra a Reforma de Lutero;
- doutrina sobre a Escritura e a Tradição: reafirmação do Cânon das Sagradas Escrituras e declarou a Vulgata isenta de erros teológicos.
- doutrina do pecado original, justificação, os sacramentos e a missa, a veneração e invocação dos santos, Eucaristia, purgatório, indulgências, etc.
- decretos de reforma.
" Quando Deus toca o coração do homem pela iluminação do Espírito Santo, o homem não é insensível a tal inspiração que pode também rejeitar; e no entanto, ele não pode tampouco, sem a graça divina, chegar, pela vontade livre à justiça diante dele"(DS 1525).
"Tendo recebido de Cristo o poder de conferir indulgências, já nos tempos antiqüíssimos usou a Igreja desse poder, que divinamente lhe fora doado..."(DS, 1935).
Na Sessão VI, cânon 30, afirmou:
"Se alguém disser que a todo pecador penitente, que recebeu a graça da justificação, é de tal modo perdoada a ofensa e desfeita e abolida a obrigação à pena eterna, que não lhe fica obrigação alguma de pena temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro, purgatório, antes que lhe possam ser abertas as portas para o reino dos céus - seja excomungado."(DS 1580,1689,1693)
" A Igreja ensina e ordena que o uso das indulgências, particularmente salutar ao povo cristão e aprovado pela autoridade dos santos concílios, seja conservado na Igreja, e fere com o anátema aos que afirmam serem inúteis as indulgências e negam à Igreja o poder de as conceder"(Decreto sobre as Indulgências).
"Fiéis à doutrina das Sagradas Escrituras, às tradições apostólicas, ... e ao sentimento unânime dos padres, professamos que os sacramentos da nova lei foram todos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo"(DS 1600-1601)
"No santíssimo sacramento da Eucaristia, estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente, o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo"(DS 1651).
Considerações Gerais:
Martinho Lutero publicara, em 31 de outubro de 1517, 95 teses sobre a indulgência. Em 15 de junho de 1520, assinou o papa Leão X a bula de ameaça de excomunhão contra Lutero. A excomunhão foi efetivada em 3 de janeiro de 1521. Com isto ficava selada a divisão religiosa (e política) da Alemanha.
No parlamento de Nuremberg, os representantes do Reino alemão exigiam a convocação de um concílio ecumênico. O imperador Carlos V queria que Trento, situada no Reino alemão, fosse o local do concílio. O papa Clemente VII, lembrado dos concílios de Constança e Basiléia, evitava a convocação. Em 1527, o imperador voltou à tentativa de dispor o papa em favor da idéia do concílio. Pretendia a convocação de um concílio ecumênico, a reforma da Igreja e a superação da divisão. Nem mesmo um encontro pessoal entre o papa e o imperador, em 5 de novembro de 1529, demoveu o papa de sua recusa. Na assembléia geral do Reino, em Augsburgo, em 1530, os esforços do imperador pela unidade ficaram frustrados (a Confissão de Augsburgo). Mais uma vez, encareceu ao papa a necessidade de um concílio ecumênico, lembrando-o de que a não-convocação poderia acarretar maiores danos do que as conseqüências temidas pelo papa.
Bem outra foi a reação de seu sucessor Paulo III (1534-1549). Tão logo tomou posse de suas funções, posicionou-se favoravelmente à idéia do concílio e procurou, desde o início de 1535, concretizar seus planos nesse sentido. Foi convocado o concílio, primeiro para Mântua, em 1536, e, posteriormente, em 1537, para Vicenza, não chegando, porém, a reunir-se, devido a dificuldades políticas. Além disso, numa e noutra oportunidade, foi impedida a sua abertura pela ausência de participantes, havendo-se negado, outrossim, os príncipes protestantes a aceitar o convite, em 1539, foi adiado o concílio por tempo indeterminado.
Num encontro pessoal com o papa, voltou o imperador a propor, em 1541, a cidade de Trento para sediar o concílio. Efetivamente, convocou o papa o concílio para ser ali realizado, a partir de 1º de novembro de 1542. Como, no entanto, no verão de 1542, irrompera uma guerra entre a Alemanha e a França, também essa convocação ficaria sem efeito. Em 29 de setembro de 1543 suspendeu o papa o concílio, pelo motivo citado, mas, em 30 de novembro de 1544 levantou a suspensão e estabeleceu o dia 15 de março de 1545 como termo inicial do evento. Contudo, no dia fixado, além dos dois delegados do papa, não haviam chegado outros participantes.
Desta sorte, de fato só pôde o concílio ter início em 13 de dezembro de 1545. Haviam, desta vez, comparecido 4 arcebispos, 21 bispos e 5 superiores gerais de ordens religiosas. No princípio do verão, subiu esse número para 66 participantes, dos quais uma terça era constituída de italianos.
O primeiro período de sessões durou de 13 de dezembro de 1545 a 2 de junho de 1547. Contra a vontade do imperador, pretendia-se tratar de questões de fé e de reforma simultaneamente. Na quarta sessão foi deliberado a respeito do decreto sobre as fontes da fé. Na quinta sessão, expediu-se o decreto sobre o pecado original e, na sexta sessão, o decreto sobre a justificação. Tal decreto fora objeto de cuidado especial, tornando-se assim o decreto dogmático mais significativo do concílio. Também os projetos de reforma foram tratados nesse período de sessões, assim como o dever de residência dos bispos. Além disso, foram discutidos a doutrina geral sobre os sacramentos e os sacramentos do batismo e da confirmação.
Em princípios de 1547, transferiu-se o concílio para Bolonha, porquanto em Trento irrompera um surto de tifo. Por certo, tinha o papa mais um outro motivo para a transferência: queria distanciar o concílio da área de dominação do imperador. Paulo confirmou, por isso, em 11 de março de 1547, a decisão de transferência do concílio, tomada pela maioria de dois terços. O imperador exigiu a volta para Trento, sobretudo porque, a seu ver, os protestantes certamente se recusariam a vir para uma cidade como Bolonha, situada no Estado Pontifício. O papa negou o atendimento à exigência imperial, alegando que competia ao concílio decidir sobre a sua transferência, o qual tomara tal decisão.
Em Bolonha levara o concílio adiante as deliberações acerca da eucaristia, penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio. Ademais disso, foi debatida a doutrina sobre o sacrifício da missa, o purgatório e as indulgências. Em 13 de setembro de 1549, suspendeu o papa o concílio. Morreu em 10 de novembro de 1549.
Seu sucessor, Júlio III (1550-1555), transferiu o concílio novamente para Trento, onde foi reaberto solenemente em 1º de maio de 1551. Em fins de 1551 e princípios de 1552, apareceram no concílio enviados de estados imperiais protestantes. Sua exigência no sentido de que todos os pronunciamentos até então feitos pelo concílio sobre a fé deveriam ser anulados, dificilmente seriam exeqüíveis. Foram publicados os decretos sobre os sacramentos, que haviam sido objeto de estudo em Bolonha, além dos decretos da reforma da gestão dos bispos e da conduta de vida dos clérigos. Motivos políticos levaram, em 28 de abril de 1552, a nova suspensão do concílio, que somente em 1562 foi reaberto. Entrementes faleceram, no entanto, além de Júlio III, também os seus sucessores, Marcelo II e Paulo IV.
Pio IV (1559-1565), finalmente, deu prosseguimento ao concílio. A abertura, efetuada em 18 de janeiro de 1562, contou com a presença de 109 cardeais e bispos. Em 11 de março, foi discutido o dever de residência dos bispos, o que levou à manifestação de opiniões divergentes e a uma interrupção maior do concílio, até que o papa, em 11 de maio, proibiu o debate sobre o referido tema. Concomitantemente àquelas medidas, foram expedidos decretos sobre os demais sacramentos e emitidos também decretos de reforma, entre outros, os concernentes à rejeição de exigências de abolição do celibato. A vigésima segunda sessão, de 17 de setembro de 1562, ocupou-se com males existentes nas dioceses. Com o renovado pronunciamento sobre o dever de residência dos bispos, a exaltação dos ânimos reveladas nas contestações chegou ao ponto de se temer a dispersão do concílio. A controvérsia trouxe à baila mais uma vez as relações entre o papa e o concílio. Contudo, o novo presidente do concílio, Monrone, conseguiu salvar a situação, obtendo a aceitação de um compromisso relativamente aos pontos controvertidos: foi apenas rejeitada a doutrina protestante acerca das funções do bispo. Nessa mesma sessão, foi também declarada vinculativa a obrigação dos bispos de estabelecerem em suas dioceses seminários para a formação de sacerdotes. Na vigésima quarta sessão, promulgou o concílio diversos decreto de reforma e concluiu, na sessão final de 3 e 4 de dezembro de 1563, os decretos sobre o purgatório, as indulgências e a veneração dos santos.

Várias reformas haviam ficado inconcluídas, entre as quais, sobretudo, as do missal e do breviário e, ainda, a da edição de um catecismo geral. Essas tarefas foram cometidas, pelos padres conciliares, ao papa. Em 26 de janeiro de 1564, homologou o papa os decretos conciliares. Uma coletânea das decisões dogmáticas, a profissão de fé tridentina, foi pelo papa tornada de uso obrigatório para todos os bispos, superiores de ordens religiosas e doutores.
O concílio não conseguiu cumprir a tarefa que lhe fora inculcada pelo imperador, no sentido de restabelecer a unidade na fé. No entanto, delineou claramente a concepção de fé católica frente à Reforma. Pio IV morreu em 9 de dezembro de 1965. Seu sucessor, Pio V, divulgou o catecismo estatuído pelo concílio (1566), bem como o breviário reformado (1568) e o novo missal (1570).
Detalhamento das Seções do Concílio de Trento
Concílio de VIENA - FRANÇA
Data: 16/10 de 1311 a 06/05 de 1312
Papa: Clemente V (1305-1314)
Decisões principais:
- Supressão da Ordem dos Templários;
- contra o modo de viver a pobreza dos franciscanos, chamados "Espirituais", que adotavam idéias heréticas sobre a pobreza;
- condenação do franciscano Pedro Olivi, que admitia no ser humano elementos intermediários entre a alma e o corpo.
Concílio VATICANO Primeiro
Data: 08/12/1869a 18/07/1870
Papa: Pio IX (1846-1878)
Decisões principais:
- Constituição dogmática Dei Filius , sobre a fé católica, - Constituição Dogmática Pastor Aeternus, sobre o primado e a infalibilidade do Papa quando se pronuncia "ex-catedra", em assuntos de fé e de Moral.
- questões doutrinárias.
"Este único e verdadeiro Deus, por sua bondade e por sua virtude onipotente, não para adquirir nova felicidade ou para aumentá-la, mas a fim de manifestar a sua perfeição pelos bens que prodigaliza às criaturas, com vontade plenamente livre, criou simultaneamente no início do tempo ambas as criaturas do nada: a espiritual e a corporal" (DS 3002).
"O mundo foi criado para a glória de Deus" (DS 3025).
"Cremos que Deus não precisa de nada preexistente nem de nenhuma ajuda para criar"(DS 3022).
"A criação também não é uma emanação necessária da substância divina"(DS 3023-3024)."Deus cria livremente do nada" (DS 3025).
"Deus conserva e governa com sua providência tudo que criou, ela se estende com vigor de um extremo ao outro e governa o universo com suavidade (Sb8,1).(DS 3003)
"A Santa Igreja, nossa mãe, sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a partir das coisas criadas"(DS 3004).
Concílio VATICANO Segundo
Data: 11/10/1962 a 07/12/1965
Papas: João XXIII (1958-1963) e Paulo VI (1963-1978)
Decisões principais:
"Procuremos apresentar aos homens de nosso tempo, íntegra e pura, a verdade de Deus de tal maneira que eles a possam compreender e a ela espontaneamente assentir. Pois somos Pastores..." (João XXIII aos padres conciliares, na homilia de abertura do concílio).
Sobre a importância do Concílio Vaticano II, disse o Papa João Paulo II, em 15/10/1995:
"Na história dos Concílios, ele reveste uma fisionomia muito singular. Nos Concílios precedentes, com efeito, o tema e a ocasião da celebração tinham sido dados por particulares problemas doutrinais ou pastorais. o Concílio Ecumênico Vaticano II quis ser um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo. A essa reflexão impelia-a a necessidade de uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como "sinais dos tempos", exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus. Foi mérito de João XXIII não só ter convocado o Concílio, mas também ter-lhe dado o tom da esperança, tomando as distâncias dos "profetas de desventura" e confirmando a própria e indômita confiança na ação de Deus.
Graças ao sopro do Espírito Santo, o Concílio lançou as bases de uma nova primavera da Igreja. Ele não marcou a ruptura com o passado, mas soube valorizar o patrimônio da inteira tradição eclesial, para orientar os fiéis na resposta aos desafios da nossa época.
À distância de trinta anos, é mais do que nunca necessário retornar àquele momento de graça. Como pedi na Carta Apostólica Tertio milennio adveniente (n.36) entre os pontos de um irrenunciável exame de consciência, que deve envolver todas as componentes da Igreja, não pode deixar de haver a pergunta: quanto da mensagem conciliara passou para a vida, as intituições e o estilo da Igreja.
Já no Sínodo dos Bispos de 1985 [sobre o Concílio] foi posto um análogo interrogativo. Ele continua válido ainda hoje, e obriga antes de mais a reler o Concíllio, para dele recolher integralmente as indicações e assimilar o seu espírito... A história testemunha que os Concílios tiveram necessidade de tempo para produzir os seus frutos. Contudo, muito depende de nós, com a ajuda da graça de Deus. " (L’Osservatore Romano, 15/10/95)
Documentos promulgados:
1- Carta Apostólica Motu Proprio com a data de abertura do Concílio
2- Constituição Apostólica de Convocação do Concílio
3- Discurso do Papa João XXIII na abertura do Concílio
4 - Constituição Dogmática Sobre a Sagrada Liturgia (Sacrosanctum Concilium)
5- Decreto sobre os Meios de Comunicação Social (Inter Mirifica).
6.1- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte I e II
6.2- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte III
6.3- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte IV
6.4- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte V
6.5- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte VI
6.6- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte VII
6.7- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte VIII
6.8- Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium) - Parte IX
7 - Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas (Orientalium Ecclesiarum).
8 - Decreto sobre o Ecumenismo ( Unitatis Redintegratio).
9 - Decreto sobre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja (Christus Dominus).
10 - Decreto sobre a Atualização dos Religiosos (Perfectae Caritatis).
11- Decreto sobre a Formação Sacerdotal (Optatam Totius).
12 - Declaração sobre a Educação Cristã (Gravissimum Educationis)
13 - Declaração sobre as Relações da Igreja com as Religiões Não-Cristãs (Nostra Aetate).
14 - Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum)
15 -Decreto sobre o Apostolados dos Leigos (Apostolicam Actuositatem).
16 - Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja (Ad Gentes).
17 - Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitates Humanae).
18 - Decreto sobre o Ministério e a Vida dos Presbíteros (Presbyterorum Ordinis).
19 - Constituição Pastoral sobre a Igreja e o mundo de hoje (Gaudium et Spes)
20- Conclusão do Concílio Vaticano II


Concílios da Igreja- 1

09. Primeiro Concílio de LATRÃO
Data: 18/03 a 06/04 de 1123
Papa: Calixto II (1119-1124)
Decisões principais:
- confirmação da Concordata de Worms, que assegurava à Igreja plena liberdade na escolha e ordenação dos seus bispos.
- fortalecimento da disciplina eclesiástica.
- confirmação do celibato sacerdotal.

Primeiro Concílio de LYON
Data: 28/06 a 17/07 de 1245
Papa: Inocêncio IV (1243-1254)
Decisões principais:
- excomunhão e deposição do imperador Frederico II da Alemanha.

Primeiro Concílio de Niceia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Primeiro Concílio de Niceia

Ícone retratando o Primeiro Concílio de Niceia.
Data    20 de maio de 325 - 19 de junho de 325

Aceite por       Católicos, Ortodoxos e Protestantes

Concílio anterior         Concílio de Jerusalém

Concílio seguinte        Primeiro Concílio de Constantinopla

Convocado por           Imperador Constantino

Presidido por  Bispo Alexandre de Alexandria ou Osio Bispo de Córdoba
Afluência        250-318
Tópicos de discussão  Arianismo, celebração da Páscoa, cisma de Milécio, batismo de heréticos e o estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Documentos   O Credo Niceno original, os cânones

Todos os Concílios Ecuménicos Católicos



WikiProjeto:Catolicismo


O Primeiro Concílio de Niceia ocorreu durante o reinado do imperador romano Constantino I, o primeiro a aderir ao cristianismo, em 325.
Considerado como o primeiro dos três concílios fundamentais na Igreja Católica[1], foi a primeira conferência de bispos ecuménica (do Grego oikumene, "mundial") da Igreja cristã. Lidou com questões levantadas pela opinião Ariana da natureza de Jesus Cristo: se uma Pessoa com duas naturezas (humana e Divina) como zelava até então a ortodoxia ou uma Pessoa com apenas a natureza humana.
Índice
[esconder]
•          1 Localização e participantes
•          2 As questões doutrinárias
•          3 Historiadores do Concílio de Nicéia
•          4 O caracter, a sociedade, e os problemas
•          5 Os procedimentos
•          6 A profissão de Fé e os cânones do Concílio de Nicéia
•          7 Os textos canónicos
•          8 Notas
•          9 Ver também

[editar] Localização e participantes
Niceia (hoje İznik), é uma cidade da Anatólia (hoje parte da Turquia). No verão de 325, os bispos de todas as províncias foram chamados ao primeiro concílio ecumênico em Niceia: um lugar facilmente acessível à maioria dos bispos, especialmente aos da Ásia, Síria, Palestina, Egipto, Grécia, Trácia e Egrisi (Geórgia ocidental). O número dos membros não pode exatamente ser indicado; Atanásio contou 318, Eusébio somente 250. Foram oferecidas aos bispos as comodidades do sistema de transporte imperial - livre transporte e alojamento de e para o local da conferência - para encorajar a maior audiência possível. Constantino abriu formalmente a sessão.
A religião cristã nesses tempos era majoritária unicamente no Oriente. No Ocidente era ainda minoritária, especialmente entre os pagos, vilas rústicas. Daí o nome de pagãos para os gentios. Uma exceção era a região de Cartago ou Túnis. Portanto, os bispos orientais estavam em maioria; na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos: Alexandre de Alexandria, Eustáquio de Antioquia, e Macário de Jerusalém, bem como Eusébio de Nicomédia e Eusébio de Cesareia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, Bispo de Pitiunt (Bichvinta, reino de Egrisi).
O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias: Marcus de Calábria de Itália, Cecilian de Cartago de África, Osio de Córdoba (Hispânia), Nicasius de Dijon, na França, e Domnus de Stridon da província do Danúbio. Estes dignitários eclesiásticos naturalmente não viajaram sozinhos, mas cada qual com sua comitiva, de modo que Eusébio refere um grupo numeroso de padres acompanhantes, diáconos e acólitos.
Entre os presentes encontrava-se Atanásio, um diácono novo e companheiro do Bispo Alexandre de Alexandria, que se distinguiu como o "lutador mais vigoroso contra os arianos" e similarmente o patriarca Alexandre de Constantinopla, um presbítero, como o representante de seu bispo, mais velho.
O Papa em exercício na época, Silvestre I, não compareceu ao Concílio. A causa de seu não comparecimento é motivo de discussões: uns falam que recusou o convite do imperador esperando que sua ausência representasse um protesto contra a convocação do sínodo pelo imperador, outros que Silvestre já ancião estava, impossibilitado, portanto de comparecer. Silvestre ja fora informado da condenação de Ário ocorrida no Sínodo de Alexandria (320 a 321) e para o Concílio de Nicéia enviou dois representantes Vito e Vicente (presbíteros romanos).
Ao que parece, quem presidiu o Concílio foi o Bispo Osio. Que Osio presidiu o Concílio afirma-o Atanásio, contemporâneo de fato (Apol. de fuga sua, c. 5), afirmam-no implicitamente os próprios arianos escrevendo que ele "publicara o sínodo de Nicéia" (Ap. Athânas, Hist. arian. c. 42)".
Outra fonte da influência, apesar do não comparecimento do Bispo de Roma, é que as assinaturas dos três clérigos - Osio, Vito e Vicente - estão sempre em primeiro lugar, bem como a citação de seus nomes pelos historiadores do Concílio, o que seria estranho, dado que o Concílio se deu no Oriente, e os três clérigos eram ocidentais - o primeiro um Bispo espanhol e os outros dois sacerdotes romanos. Só o fato de serem representantes do Papa explicaria tal comportamento.
Portanto, é mais provável a impossibilidade do comparecimento de Silvestre, do que um protesto contra o imperador.
[editar] As questões doutrinárias
Este Concílio deliberou sobre as grandes controvérsias doutrinais do Cristianismo nos séculos IV e V. Foi efetuada uma união entre o extraordinário eclesiástico dos conselhos e o Estado, que concedeu às deliberações deste corpo o poder imperial. Sínodos anteriores tinham-se dado por satisfeitos com a proteção de doutrinas heréticas; mas o concílio de Niceia foi caracterizado pela etapa adicional de uma posição mais ofensiva, com artigos minuciosamente elaborados sobre a fé. Este concílio teve uma importância especial também porque as perseguições aos cristãos tinham recentemente terminado, com o Édito de Constantino.
A questão ariana representava um grande obstáculo à realização da ideia de Constantino de um império universal, que deveria ser alcançado com a ajuda da uniformidade da adoração divina.


Ícone com os Pais Sagrados do Primeiro Concílio de Niceia que seguram o Credo Niceno-Constantinopolitano
Os pontos discutidos no sínodo eram:
•          A questão ariana
•          A celebração da Páscoa
•          O cisma de Milécio
•          O baptismo de heréticos
•          O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Embora algumas obras afirmem que no Concílio de Nicéia discutiu-se quais evangelhos fariam parte da Bíblia não há menção de que esse assunto estivesse em pauta, nem nas informações dos historiadores do Concílio, nem nas Atas do Concílio que chegaram a nós em três fragmentos: o Símbolo dos apóstolos, os cânones, e o decreto senoidal. O Cânone Muratori, do ano 170, portanto cerca de 150 anos anterior ao Concílio, já mencionava os evangelhos que fariam parte da Bíblia. Outros escritores cristãos anteriores ao Concílio, como Justino, Ireneu, Papias de Hierápolis, também já abordavam a questão dos evangelhos que fariam parte da Bíblia.
É um fato reconhecido que o anti-judaísmo, ou o anti-semitismo cristão, ganhou um novo impulso com a tomada do controle do Império Romano, sendo o concílio de Niceia um marco neste sentido. Os posteriores Concílios da Igreja manteriam esta linha. O Concílio de Antioquia (341) proibiu aos cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus. O Concílio de Laodicéia proibiu os cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicos.
[editar] Historiadores do Concílio de Nicéia
Uma boa fonte para o estudo deste período histórico é-nos apresentada hoje sob a forma da obra de Edward Gibbon, um historiador representativo do iluminismo inglês do século XVIII, ainda hoje lida e traduzida para várias línguas: A história do declínio e queda do império romano.
Há diversas obras a respeito do Concílio de Nicéia, mas de fato os historiadores que gozam de mais credibilidade e são a fonte desse período histórico para os demais autores são os próprios contemporâneos do Concílio de Nicéia: Eusébio, Sócrates de Constantinopla, Sozomenes, Teodoreto e Rufino, junto com algumas informações conservadas por Atanásio e uma história do Concílio de Nicéia escrita em grego no século V por Gelásio de Cícico.
[editar] O caracter, a sociedade, e os problemas
A cristandade do século II não concordava sobre a data de celebração da Páscoa da ressurreição. As igrejas da Ásia Menor, entre elas a importante igreja de Éfeso, celebravam-na, juntamente com os judeus, no 14º dia da primeira lua da primavera (o 14º Nisan, segundo o calendário judaico), sem levar em consideração o dia da semana. Já as igrejas de Roma e de Alexandria, juntamente com muitas outras igrejas tanto ocidentais quanto orientais, celebravam-na no domingo subseqüente ao 14º Nisan. Com vistas à fixação de uma data comum, em 154 ou 155, o bispo Policarpo de Esmirna, entrou em contato com o papa Aniceto, mas nenhuma unificação foi conseguida e o assunto permaneceu em aberto.
Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnio após o equinócio da primavera. Apesar de todo esse esforço, as diferenças de calendário entre Ocidente e Oriente fizeram com que esta vontade de festejar a Páscoa em toda a parte no mesmo dia continuasse sendo um belo sonho, e isso até os dias de hoje.
Além desse problema menor, outra questão mais séria incomodava a cristandade católica: como conciliar a divindade de Jesus Cristo com o dogma de fé num único Deus?
Na época a inteligência dos cristãos ainda estava à procura de uma fórmula satisfatória para a questão, embora já houvesse a consciência da imutabilidade de Deus e da existência divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesse quadro, um presbítero de nome Ário passa a defender em Alexandria a idéia de que Jesus é uma "criatura do Pai", não sendo, portanto, eterno. Em suas pregações, Ário por várias vezes insistia em afirmar em tom provocativo que "houve um tempo em que o Filho não existia". Dizia que Cristo teria sido apenas um instrumento de Deus mas sem natureza divina. A esse ensinamento de Ário aderiram outros bispos e presbíteros. Sobretudo, o bispo Eusébio de Cesaréia, conhecido escritor da igreja, que se colocou do lado de Ário.
Por outro lado, a doutrina de Ário, ou arianismo, foi prontamente repudiada pelo restante dos cristãos, que viam nela uma negação do dogma da Encarnação. O repúdio mais radical talvez Ário tenha encontrado no bispo Alexandre de Alexandria e no diácono Atanásio, que defendiam enfaticamente a divindade de Cristo. Um sínodo foi convocado e a doutrina do Ário foi excluído da igreja em 318. Mas o número de seus adeptos já era tão grande que a doutrina não pode ser mais silenciada. A situação se agravava cada vez mais e, desejoso de resolver de vez a questão, o imperador Constantino, que recentemente, no ano de 324 d.C., havia se tornado o imperador também do oriente convoca um concílio ecumênico.
Dado este importante, pois apesar de Constantino agora ser o imperador também do oriente mostra a independência que os Bispos orientais (a maioria no Concílio) tinham do seu recente imperador.
[editar] Os procedimentos


O Concílio de Nicéia.
O concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio de Nicomédia, Teógnis de Nice, e Maris de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes; as sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do imperador. O imperador abriu a sessão na condição de presidente de honra e, depois, assistiu às sessões posteriores, mas a direção das discussões teológicas ficou com as autoridades eclesiásticas do Concílio.
Nem Eusébio de Cesárea, Sócrates, Sozomenes, Rufino e Gelasio de Cícico, proporcionam detalhes das discussões teológicas. Rufino nos diz tão somente que se celebraram sessões diárias, as opiniões de Ario eram escutadas e discutidas com seriedade, apesar que a maioria se declarava energicamente contra suas doutrinas.
No início os arianos e os ortodoxos mostraram-se incondescendentes entre si. Os arianos confiaram a representação de seus interesses a Eusébio de Cesaréia, cujo nível e a eloquência fez uma boa impressão perante o imperador. A sua leitura da confissão dos arianos provocou uma tempestade de raiva entre os oponentes.
No seu interesse, assim como para sua própria causa, Eusébio, depois de ter cessado de representar os arianos, apareceu como um mediador. Apresentou o símbolo (credo) baptismal de Cesaréia que acabou por se tornar a base do Credo niceno.
A votação final, quanto ao reconhecimento da divindade de Cristo, foi um total de 300 votos a favor contra 2 desfavoráveis. A doutrina de Ario foi anatematizada e os 2 Bispos que votaram contra e mantiveram sua posição contrariando a posição do Concílio foram exilados pelo imperador.
[editar] A profissão de Fé e os cânones do Concílio de Nicéia
O Concílio de Nicéia estabeleceu 20 cânones, os quais darão seqüência ao Credo. Um breve resumo de seu conteúdo:
•          Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
•          Cânon II - Referente a não promoção imediata ao presbiterato daqueles que provieram do paganismo.
•          Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
•          Cânon IV - Relativo a escolha dos Bispos.
•          Cânon V - Relativo a excomunhão.
•          Cânon VI – Relativo aos patriarcas e sua jurisdição.
•          Cânon VII - O Bispo de Jerusalém seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
•          Cânon VIII - Refere-se aos novacianos.
•          Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
•          Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
•          Cânon XI – Penitência que deve ser imposta aos apóstatas na perseguição de Licinio.
•          Cânon XII - Penitência que deve ser feita àqueles que apoiaram Licinio na sua guerra contra os cristãos.
•          Cânon XIII - Indulgência que deve ser dada aos moribundos.
•          Cânon XIV – Penitência que deve ser imposta aos catecúmenos que caíram em apostasia.
•          Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
•          Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
•          Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura deve ser excluído e deposto.
•          Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
•          Cânon XIX – As regras a se seguir a respeito dos partidários de Paulo de Samósata que desejam retornar a Igreja.
•          Cânon XX - Nos dias do Senhor [refere-se aos domingos] e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Nas atas do Concílio de Nicéia, assinadas por todos os bispos participantes, com exceção dos dois seguidores de Ario, constou o texto da seguinte profissão de Fé:
"Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza".
Os textos canónicos
Atanásio, bispo de Alexandria, aproveitou o momento e determinou os textos que fariam parte do cânone da Igreja. Para o Novo Testamento foram escolhidos 27 textos:
•          os quatro evangelhos (de Mateus, Marcos, Lucas e João);
•          os Atos dos Apóstolos;
•          as 14 epístolas de Paulo;
•          a primeira, segunda e terceira epístolas de João;
•          a primeira e a segunda epístolas de Pedro;
•          a epístola de Tiago;
•          a epístola de Judas; e
•          o Apocalipse
Foi deixado de fora, por exemplo, o Proto-Evangelho de Tiago, texto até então comumente citado pelos Pais da Igreja.
Notas
1.         ↑ Os outros dois foram o Quarto Concílio de Latrão (1215) e o Concílio de Trento (1545-1563).
Ver também
•          Concílios ecuménicos
•          Segundo Concílio de Niceia
•          Heresia

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Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_Niceia"
Categoria: Concílios ecuménicos



08. Quarto Concílio de CONSTANTINOPLA
Data: 05/10 de 869 a 28/02 de 870
Papa: Nicolau I (858-867) e Adriano II (867-872)
Decisões principais:
- extinção do cisma do patriarca de Constantinopla, Fócio, que foi condenado.
- o culto das imagens foi confirmado.

Quarto Concílio de LATRÃO
Data: 11 a 30 de novembro de 1215
Papa: Inocêncio III (1198-1216)
Decisões principais:
- a condenação dos albigenses e valdenses;
- condenação dos erros de Joaquim de Fiore, que pregava o fim do mundo para breve, apoiando-se em falsa exegese bíblica;
- declaração da existência dos demônios como sendo anjos bons que abusaram do seu livre arbítrio pecando;
"Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em sua natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa" (DS 800).
- a realização de mais uma cruzada para libertar o Santo Sepulcro de Cristo, em Jerusalém, que se achava nas mãos dos mulçumanos;
- a profissão de fé na Eucaristia, tendo sido então usada a palavra "transubstanciação".
- a obrigação da confissão e da comunhão anuais.
- fixou normas sobre a disciplina e a Liturgia da Igreja.

Quinto Concílio de LATRÃO
Data: 10/05/1512 a 16/03/1517
Papas: Julio II (1503-1513) e Leão X (1513-1521).
Decisões principais:
- contra o concílio sismático de Pisa (1511-1512)
- decretos de reforma da formação do clero, sobre a pregação, etc.
- condenou a Sanção de Bourges, declaração que favorecia a criação de uma Igreja Nacional da França.
- assinatura de uma Concordata que regulamentava as relações entre a Santa Sé e a França.
- condenação da tese segundo a qual a alma humana é mortal e uma só para toda a humanidade, de Pietro Pomponazzi.
- exigência do Imprimatur para os livros que versassem sobre a fé ou teologia.

05. Segundo Concílio de CONSTANTINOPLA
Data: 05/05 a 02/07 de 553
Papa: Virgílio (537-555)
Decisões principais:
- condenação dos nestorianos Teodoro de Mopsuéstia, Teodoro de Ciro e Ibas de Edessa (Três Capítulos).
"Não há senão uma única hipóstase [ou pessoa], que é Nosso Senhor Jesus Cristo, Um na Trindade... Aquele que foi crucificado na carne, nosso Senhor Jesus Cristo, é verdadeiro Deus, Senhor da glória e Um na Santíssima Trindade".(DS 424)
"Toda a economia divina é obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também, não tem senão uma única e mesma operação" (DS 421).
"Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo para quem são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas"(DS 421).

10. Segundo Concílio de LATRÃO
Data: abril de 1139
Papa: Inocêncio II (1130-1143)
Decisões principais:
- o cisma do antipapa Anacleto II.
- vetou o exercício da medicina e da advocacia pelo clero.
- rejeitou a usura e o lucro.

Segundo Concílio de LYON
Data: 07/05 a 17/07 de 1274
Papa: Gregório X (1271-1276)
Decisões principais:
- procedimentos referentes ao conclave, eleição do Papa em recinto fechado;- união da Igreja latina com a Igreja grega (Constantinopla)