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domingo, 30 de junho de 2013

Um breve Histórico da Formação Sócio-Formativo das civilizações

Existe nisto, uma lógica natural, segundo a qual cada elemento dispõe bases para o seguinte, resultando uma espécie de pirâmide social (que é também, temporalmente, uma montanha de ascensão e descenso). 

Contudo, não estamos aqui exatamente diante de questões ideais, mas reais. Assim, quando falamos em "proletariado", isto não se limita à democracia e à ditadura proletária, mais próprias das civilizações (descenso histórico) talvez, mas inclui o colonialismo, mais próprio das sociedades (ascensão histórica). Isto não significa defender este sistema, mas apenas aceitar a fatalidade, e saber que "o lótus vem da lama" –sempre e quando se tenha o devido empenho para fazê-lo crescer; porque do contrário seria colaboracionismo. Como diz o ditado, "não adianta chorar sobre o leite derramado". Podemos, ainda assim, pensar em reaproveitá-lo de algum modo e, no mais, aprender alguma lição para o futuro.

O fato é que os regimes dos períodos sócio-formativos ("Classes"), são sempre paródias dos verdadeiros sistemas civilizatórios ("Idades"). Certamente, não se pode esperar utopias nos períodos construtivos das sociedades. É com este dilema, inerente ao ciclo humano, que o sábio deve conviver, sabendo que um dia tudo isto haverá de ser ultrapassado, numa curva mais feliz da História. 

É natural que o nosso quadro apresente algumas falhas. Afinal, não devemos esperar fazer da História uma ciência exata. Acaso alguém consideraria que a meteorologia assim o seja? Certamente não, pois, tal como o clima tem as suas leis gerais, ambas estão sujeitas a muitas variantes e determinantes, tidas como incidentais, ocasionais ou cíclicas. Podemos observar que a própria mão humana se revela capaz de interferir no clima, e da mesma forma, também o faria sobre os rumos "naturais" da História. A comparação tem precedência, posto que, durante a Renascença, Robert Fludd chamava a cosmologia de "Meteorologia". 

Seja como for, estamos convencidos de que parte do ímpeto revolucionário dos séculos XVIII e XIX, se devia ao conhecimento dos cronocratores. A Renascença reuniu um conhecimento universal significativo, dando mesmo muito valor à astrologia. Com isto ela preparou as bases do Iluminismo, como doutrina histórica. Talvez a própria idéia de Renascença seja uma concepção algo cíclica, destinada a iluminar novos períodos da História, a partir da luz do classicismo universalista. 

Neste sentido, importa observar que, na atualidade transitamos pela metade do ciclo maior. E, tal como na China a Capital federal era transladada para o Sul a esta altura da história, entre nós ela se mudou para o interior. Isto teria conseqüências gerais importantes, na medida em que altera significativamente as estruturas do país, lançando novos desafios e oportunizando outros processos culturais, desta feita mais nacionalistas e espirituais, sobre as bases sócio-materiais consolidadas. É claro que, nada disto, acontece apenas "naturalmente", antes representando potencialidades. Cabe ao ser humano fazer desabrochar a estas sementes, com a ajuda da sabedoria eterna e das ciências reveladas que recebe do Alto. 

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