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domingo, 30 de junho de 2013

As proporções de um Gigante???

Prossigamos: "Na primeira metade de cada ciclo, à parte dos breves picos de violência, o país foi completamente pacífico e próspero, com prevalecente unidade. Nas segundas metades há cinco picos de violência e nenhum intervalo de paz sustentada." (pg. 94) 

Tal coisa permitiria aos analistas chegar a suas conclusões: "O doutor Lee confirmou (...) que quando as conjunções estão em Água e Fogo, tudo vai bem; enquanto estão em Terra e Ar, tudo não anda tão bem. De modo que pode inferir-se que na primeira metade, Júpiter predomina; e na segunda, Saturno." (pg. 95) Ocorre também que, no sistema clássico, Júpiter rege signos de Água (Peixes) e Fogo (Sagitário), e Saturno rege signos de Terra (Capricórnio) e Ar (Aquário). 

Apenas não devemos acatar assim, à primeira vista, uma tal avaliações de valores, porque não sabemos, afinal, exatamente o quê estava por detrás seja dos períodos de paz ou nos de lutas. Um período colonialista de pax armada, por exemplo, seria a lógica de certas fundações sociais. Assim como um período de lutas libertadoras, poderia naturalmente lhe suceder. E isto poderia já requerer uma outra interpretação dos papéis dos Cronocratores dentre as várias possíveis, como sugerem os mitos com suas nuances e variantes. Saturno ou Cronos, por exemplo, é tanto o Ceifador, como o senhor da Idade de Ouro -passado enquanto regente de Capricórnio, e futuro enquanto regente de Aquário-, numa função que lhe equipara ou mesmo identifica à do duplo-Janus. 

Cosmologia Social ou o Zodíaco do Milênio 

Somos informados ter havido uma conjunção maior –que se dá em Sagitário e, portanto, no elemento Fogo– no século XVI, marcando o início da colonização do Novo Mundo. 

O ano de 1592 representa, para as Américas, um nascimento, um marco no tempo, credenciando assim a criação de um horóscopo racial ou coletivo, isto é, um calendário (no caso, ainda de natureza laica ou mundana). E o mesmo se daria com o ano de 1500, para o Brasil.

Aparentemente, existe uma certa lacuna nas Doutrinas do Tempo, no sentido de ser dar pouca ênfase à etapas preparatórias dos ciclos históricos. De nossa parte, alcançamos uma solução satisfatória e perfeitamente análoga à formação do ser humano, na adoção do período do milênio como preparação do ciclo racial (5 mil anos) –isto é, a formação das classes sociais–, permitindo-nos com isto integrar o ciclo maior dos cronocratores. Afinal, a idéia do milênio também é de grande importância na tradição universal, inclusive a em nível de profecias. Este ciclo estaria previsto unicamente na doutrina dos kalpas e manvantaras, e ainda assim de forma indireta, na medida em que resta dos cômputos regulares. 

Contudo, em nossa análise, também caberia fazer uma adaptação zodiacal, na verdade, uma síntese entre o zodíaco ocidental e o zodíaco oriental –também baseado nos ciclos de Júpiter, precisamente–, ou o europeu (greco-caldeu) e o asiático (sino-tibetano). Isto será feito, preservando os signos ocidentais, e adotando os agrupamentos elementares ao estilo oriental; porquanto este se expressaria melhor nesta espécie de cosmologia formativa (sic), ao passo que o anterior, com sua característica alternada, teria maior relação com uma ordem dinâmica propriamente civilizada ou constituída ("alquímica") –e portanto posterior à formação das classes, que é o tema de que devemos nos ocupar. 

Na integração dos ciclos, inserimos os de 60 anos nos de 200 anos, como três tempos-gerações, reunindo de resto os três setores (signos) de cada elemento (classe social). Afinal, as gerações não apreciam se repetir, e cada qual sabe ser responsável por algo novo. A conta totaliza 3x60=180 anos. Os 20 anos que restam, um ciclo sinódico portanto, fica por conta dos 1/10 necessários à transição, empregados na doutrina do manvantara, por exemplo. 

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