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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mein Kanpf parte 2 - 2

Eu me encolerizava com o fato de, em um país em que qualquer imbecil não só reivindicava para si o direito de crítica mas, no Parlamento, tinha até a permissão de decretar leis para a Pátria, o detentor da coroa imperial pudesse receber admoestações da mais superficial das instituições de palavrório de todos os tempos.
Irritava-me ainda mais com o fato de ver que a mesma imprensa "vienense" que, diante de um cavalo da corte, se desfazia nas mais respeitosas mesuras a um acidental movimento da cauda do mesmo, aparentando cuidados que para mim não passavam de mal encoberta maldade, pudesse exprimir o seu pensamento contra o imperador dos alemães!
Em tais casos o sangue me subia à cabeça.
Foi isso o que, pouco a pouco, me fez olhar com mais atenção a grande imprensa.
Fui forçado a reconhecer uma vez que um dos jornais anti-semíticos, o "Deutsche Volksblatt", em uma oportunidade idêntica, portara se de maneira mais decente.
O que também me enervava era a nojenta bajulação com que a grande imprensa se referia à França.
Éramos forçados a nos envergonhar de sermos alemães quando nos chegavam aos ouvidos esses açucarados hinos de louvor à "grande nação da cultura".
Essa lastimável galomania mais de uma vez me levou a deixar cair das mãos um desses grandes jornais.
Freqüentemente, procurava o "Volksblatt" que, apesar de muito menor, parecia-me mais limpo nesses assuntos.
Não concordava com a sua atitude radicalmente anti-semítica, mas, de vez em quando, eu encontrava argumentações que me faziam refletir.
De qualquer modo, por meio de "Volksblatt", eu pude conhecer aos poucos o homem e o movimento de que dependiam a sorte de Viena: o Dr. Karl Lueger e o Partido Social Cristão.
Quando vim para Viena era francamente contrário a ambos.
O movimento e o seu líder me pareciam reacionários.
O habitual sentimento de justiça deveria, porém, modificar esse julgamento, à proporção que se me oferecia oportunidade de conhecer o homem e a sua atuação. Com o tempo, tornei-me de franco entusiasmo por ele. Hoje, vejo-o, mais do que antes, como o mais forte burgo-mestre alemão de todos os tempos,
Quantas de minhas arraigadas convicções caíram por terra com essa mudança de modo de ver a respeito do movimento social-cristão!
A minha maior metamorfose foi, porém, a que experimentei em relação ao movimento anti-semítico.
Isso me custou, durante meses, as maiores lutas íntimas, entre os meus sentimentos e as minhas idéias, luta em que as idéias acabaram por triunfar.
Por ocasião dessa áspera luta entre a educação sentimental e a razão pura, a observação da vida de Viena prestou-me serviços inestimáveis.
Eu já não errava pelas ruas da importante cidade como um cego que nada vê. Com os olhos bem abertos, observava não mais somente os monumentos arquitetônicos mas também os homens.
Um dia em que passeava pelas ruas centrais da cidade, subitamente deparei com um indivíduo vestido em longo caftan e tendo pendidos da cabeça longos caches pretos.
Meu primeiro pensamento foi: isso é um judeu?
Em Linz eles não tinham as características externas da raça.
Observei o homem, disfarçada mas cuidadosamente, e quanto mais eu contemplava aquela estranha figura, examinando-a traço por traço, mais me perguntava a mim mesmo: isso é também um alemão?
Como acontecia sempre em tais ocasiões, tentei remover as minhas dúvidas recorrendo aos livros. Pela primeira vez na minha vida, comprei, por poucos pfennigs, alguns panfletos anti-semíticos. Infelizmente, todos partiam do ponto de vista de já ter o leitor algum conhecimento da questão semítica. O tom da maior parte desses folhetos era tal que, de novo, fiquei em dúvida. As suas afirmações eram apoiadas em argumentos tão superficiais e anticientíficos que a ninguém convenciam.
Durante semanas, talvez meses, permaneci na situação primitiva. O assunto parecia-me tão vasto, as acusações tão excessivas, que, torturado pelo receio de fazer uma injustiça, de novo fiquei em um estado de incerteza e ansiedade. Não me era lícito duvidar que, no caso, não se tratava de uma questão religiosa, mas de raça, pois logo que comecei a estudar o problema e a observar os judeus, Viena apareceu-me sob um aspecto diferente. Já agora, para qualquer parte que me dirigisse, eu via judeus e quanto mais os observava mais firmemente convencido ficava de que eles eram diferentes das outras raças. Sobretudo no centro da cidade e na parte norte do canal do Danúbio, notava-se um verdadeiro enxame de indivíduos que, por seu aspecto exterior, em nada se pareciam com os alemães. Mesmo, porém, que me assaltassem ainda algumas dúvidas, todas as hesitações se dissipavam em face da atitude de uma parte dos judeus.
Surgiu entre eles um grande movimento de vasta repercussão em Viena que muito concorreu para um juízo seguro sobre o caráter racial dos judeus. esse movimento foi o Sionismo.
Parecia, à primeira vista, que só uma parte dos judeus aprovava essa atitude e que a grande maioria condenava aquele princípio e o rejeitava decididamente. Após observação mais acurada, verificava-se que essa aparência se traduzia em um misto de teorias, para não dizer de mentiras, apresentadas por motivos tácitos, pois o chamado judeu liberal rejeitava os pontos de vista dos sionistas, não porque esses fossem não judeus mas porque eram judeus que pertenciam a um credo pouco prático e talvez mesmo perigoso para o próprio judaísmo.
Essa discórdia em nada alterava, porém, a solidariedade íntima entre os adversários.
A luta aparente entre os sionistas e os judeus liberais muito cedo me despertou nojo. Comecei a vê-la como hipócrita, uma deslavada miséria, de começo a fim, e, sobretudo, indignada da tão proclamada pureza moral desse povo.
De mais a mais, essa pureza moral ou de qualquer outra natureza era uma questão discutível. Que eles não eram amantes de banhos podia-se assegurar pela simples aparência. Infelizmente não raro se chegava a essa conclusão até de olhos fechados, Muitas vezes, posteriormente, senti náuseas ante o odor desses indivíduos vestidos de caftan. A isso se acrescentem as roupas sujas e a aparência acovardada e tem-se o retrato fiel da raça.
Tudo isso não era de molde a atrair simpatia. Quando, porém, ao lado dessa imundície física, se descobrissem as nódoas morais, maior seria a repugnância.
Nada se afirmou em mim tão depressa como a compreensão, cada vez mais completa, da maneira de agir dos judeus em determinados assuntos.
Poderia haver uma sujidade, uma impudência de qualquer natureza na vida cultural da nação em que, pelo menos um judeu, não estivesse envolvido?
Quem, cautelosamente, abrisse o tumor haveria de encontrar, protegido contra as surpresas da luz, algum judeuzinho. Isso é tão fatal como a existência de vermes nos corpos putrefatos.
O judaísmo provocou em mim forte repulsa quando consegui conhecer suas atividades, na imprensa, na arte, na literatura e no teatro.
Protestos moles já não podiam ser aplicados. Bastava que se examinassem os seus cartazes e se conhecessem os nomes dos responsáveis intelectuais pelas monstruosas invenções no cinema e no drama, nas quais se reconhecia o dedo do judeu, para que se ficasse por muito tempo revoltado. Estava-se em face de uma peste, peste espiritual, pior do que a devastadora epidemia de 1348, conhecida pelo nome de Morte Negra. E essa praga estava sendo inoculada na nação.
Quanto mais baixo é o nível intelectual e moral desses industriais da Arte, tanto mais ilimitada é a sua atuação, pois até os garotos, transformados, em verdadeiras máquinas, espalham essa sujeira entre os seus camaradas. Reflita-se também no número ilimitado das pessoas contagiadas por esse processo, Pense-se em que, para um gênio como Goethe, a natureza lança no mundo dezenas de milhares desses escrevinhadores que, portadores de bacilos da pior espécie, envenenam as almas.
É horrível constatar, - mas essa observação não deve ser desprezada.-.ser justamente o judeu que parece ter sido escolhido pela natureza para essa ignominiosa tarefa.
Dever-se-ia procurar na ignomínia dessa missão o motivo de haver essa escolha recaído nos judeus?
Comecei a estudar cuidadosamente os nomes de todos os criadores dessas podridões artísticas fornecidas ao povo. O resultado foi aumentar as minhas prevenções na atitude em relação aos judeus. Por mais que isso contrariasse meus sentimentos, eu era arrastado pela razão a tirar as minhas conclusões do que observava.
Não se podia negar - porque era uma realidade - o fato de correrem por conta dos judeus nove décimos da sordidez e dos disparates da literatura, da arte e do teatro, fato esse tanto mais grave quanto é sabido que esse povo representa um centésimo da população do país.
Comecei também a examinar debaixo do mesmo ponto de vista a grande imprensa de minha predileção.
À proporção que o meu exame se aprofundava diminuía o motivo de minha antiga admiração por essa imprensa. O estilo desses jornais era insuportável, as idéias eu as repelia por superficiais e banais e as afirmações pareciam aos meus olhos conter mais mentiras do que verdades honestas. E os editores dessa imprensa eram judeus!
Muitas coisas que até então quase me passavam despercebidas agora me chamavam a atenção como dignas de ser observadas, outras que já tinham sido objeto de minhas reflexões passaram a ser melhor compreendidas.
Comecei a ver sob outra luz as opiniões liberais desses periódicos. O tom de distinção das réplicas aos ataques, assim como o seu completo silêncio em certos assuntos, revelavam-se agora como truques inteligentes e vis. As suas brilhantes criticas teatrais sempre favoreciam os autores judeus e as apreciações desfavoráveis só atingiam os autores alemães.
Suas ligeiras alfinetadas contra Guilherme II, assim como os elogios à cultura e à civilização francesa, evidenciavam a persistência nos seus métodos. O conteúdo das novelas era de repelente imoralidade e na linguagem via-se claramente o dedo de um povo estrangeiro. O sentido geral dos seus escritos era tão evidentemente depreciador de tudo quanto era alemão, que não se podia deixar de nisso ver uma intenção deliberada.
Quem teria interesses nessa campanha?
Seria tanta coincidência mero acaso?
A dúvida foi crescendo em meu espírito.
Essa evolução mental precipitou-se com a observação de outros fatos, com o exame dos costumes e da moral seguidos pela maior parte dos judeus.
Aqui ainda foi o espetáculo das ruas de Viena que me proporcionou mais uma lição prática.
As ligações dos judeus com a prostituição e sobretudo com o tráfico branco podiam ser estudadas em Viena, melhor do que em qualquer cidade da Europa ocidental, como exceção, talvez, dos portos do sul da França.
Quem à noite passeasse pelas ruas e becos de Viena seria, quer quisesse quer não, testemunha de fatos que se conservaram ocultos a grande parte do povo alemão, até que a Guerra deu aos lutadores oportunidade de poderem, ou melhor, de serem obrigados a assistir a cenas semelhantes.
Quando, pela primeira vez, vi o judeu envolvido, como dirigente frio, inteligente e sem escrúpulos, nessa escandalosa exploração dos vícios do rebotalho da grande cidade, passou-me um calafrio pelo corpo, logo seguido de um sentimento de profunda revolta.
Então não mais evitei a discussão sobre o problema semítico.
Como procurava aprender a vida cultural e artística dos judeus sob todos os aspectos, encontrei-os em uma atividade que jamais me tinha passado pela mente.
Agora que me tinha assegurado de que os judeus eram os líderes da social-democracia, comecei a ver tudo claro. A longa luta que mantive comigo mesmo havia chegado ao seu ponto final.
Nas relações diárias com os meus companheiros de trabalho, já minha atenção tinha sido despertada pelas suas surpreendentes mutações, a ponto de tomarem posições diferentes em torno de um mesmo problema, no espaço de poucos dias e, às vezes, de poucas horas.
Dificilmente eu podia compreender como homens que, tomados isoladamente, possuem visão racional das coisas, perdem-na de repente, logo que se põem em contato com as massa. Era motivo para duvidar de seus propósitos.
Quando, depois de discussões que duravam horas inteiras, eu me tinha convencido de haver afinal esclarecido um erro e já exultava com a vitória, acontecia que, com pesar meu, no dia seguinte, tinha de recomeçar o trabalho, pois tudo tinha sido debalde. Como um pêndulo em movimento, que sempre volta para as mesmas posições, assim acontecia com os erros combatidos, cuja reaparição era sempre fatal.
Assim pude compreender: 1.° que eles não estavam satisfeitos com a sorte que tão áspera lhes era; 2.° que odiavam os empregadores que lhes pareciam os responsáveis por essa situação; 3.° que injuriavam as autoridades que lhes pareciam indiferentes ante a sua deplorável situação; 4.° que faziam demonstrações nas ruas sobre a questão dos preços dos gêneros de primeira necessidade.
Tudo isso podia-se ainda compreender, pondo-se a razão de lado. O que, porém, era incompreensível era o ódio sem limites à sua própria nação, o achincalhamento das suas grandezas, a profanação da sua história, o enlameamento dos seus grandes homens.
Essa revolta contra a sua própria espécie, contra a sua própria casa, contra o seu próprio torrão natal, era sem sentido, inconcebível e contra a natureza.
Durante dias, no máximo semanas, conseguia-se livrá-los desse erro Quando, mais tarde, encontrávamos o pretenso convertido, já os antigos erros de novo se haviam apoderado de seu espírito. A monstruosidade tinha tomado posse de sua vítima.
Pouco a pouco, compreendi que a imprensa social-democrática era, na sua grande maioria, controlada pelos judeus. Liguei pouca importância a esse fato que, aliás, se verificava com os outros jornais. Havia, porém, um fato significativo: nenhum jornal em que os judeus tinham ligações poderia ser considerado como genuinamente nacional, no sentido em que eu, por influência de minha educação, entendia essa palavra.
Vencendo a minha relutância, tentei ler essa espécie de imprensa marxista, mas a repulsa por ela crescia cada vez mais. Esforcei-me por conhecer mais de perto os autores dessa maroteira e verifiquei que, a começar pelos editores, todos eram judeus.
Examinei todos os panfletos sociais-democráticos que pude conseguir e, invariavelmente, cheguei à mesma conclusão: todos os editores eram judeus. Tomei nota dos nomes de quase todos os líderes e, na sua grande maioria, eram do "povo escolhido", quer se tratasse de membros do "Reichscrat", de secretários dos sindicatos, de presidentes de associações ou de agitadores de rua. Em todos encontravam-se sempre a mesma sinistra figura do judeu. Os nomes de Austerlitz, David, Adler, Ellenbogen etc., ficarão eternamente na minha memória.
Uma coisa tornou-se clara para mim. Os líderes do Partido Social Democrata, com os pequenos elementos do qual eu tinha estado em luta durante meses, eram quase todos pertencentes a uma raça estrangeira, pois para minha satisfação íntima, convenci-me de que o judeu não era alemão. Só então compreendi quais eram os corruptores do povo.
Um ano de estadia em Viena tinha sido suficiente para dar-me a certeza de que nenhum trabalhador deveria persistir na teimosia de não se preocupar com a aquisição de um conhecimento mais certo das condições sociais. Pouco a pouco, familiarizei-me com a sua doutrina e dela me utilizava como instrumento para a formação de minhas convicções íntimas.
Quase sempre a vitória se decidia para o meu lado.
Todo esforço devia ser tentado para salvar as massas, ainda com grandes sacrifícios de tempo e de paciência.
Do lado dos judeus nenhuma esperança havia, porém, de libertá-los de um modo de encarar as coisas.
Nesse tempo, na minha ingenuidade de jovem, acreditei poder evidenciar os erros da sua doutrina. No pequeno círculo em que agia, esforçava-me, por todos os meios ao meu alcance, por convencê-los da perniciosidade dos erros do marxismo e pensava atingir esse objetivo, mas o contrário é o que acontecia sempre. Parecia que o exame cada vez mais profundo da atuação deletéria das teorias sociais democráticas nas suas aplicações servia apenas para tornar ainda mais firmes as decisões dos judeus.
Quanto mais eu contendia com eles, melhor aprendia a sua dialética. Partiam eles da crença na estupidez dos seus adversários e quando isso não dava resultado fingiam-se eles mesmos de estúpidos. Se falhavam esses recursos, eles se recusavam a entender o que se lhes dizia e, de repente, pulavam para outro assunto, saíam-se com verdadeiros truismos que, uma vez aceitos, tratavam de aplicar em casos inteiramente diferentes. Então quando, de novo, eram apanhados no próprio terreno que lhes era familiar, fingiam fraqueza e alegavam não possuir conhecimentos preciosos.
Por onde quer que se pegassem esses apóstolos, eles escapuliam como enguias das mãos dos adversários. Quando, um deles, na presença de vários observadores, era derrotado tão completamente que não tinha outra saída senão concordar, e que se pensava haver dado um passo para a frente, experimentava-se a decepção de, no dia seguinte, ver o adversário admirado de que assim se pensasse. O judeu esquecia inteiramente o que se lhe havia dito na véspera e repetia os mesmos antigos absurdos, como se nada, absolutamente nada, houvesse acontecido. Fingia-se encolerizado, surpreendido e, sobretudo, esquecido de tudo, exceto de que o debate tinha terminado por evidenciar a verdade de suas afirmações.
Eu ficava pasmo.
Não se sabia o que mais admirar, se a sua loquacidade, se o seu talento na arte de mentir.
Gradualmente comecei a odiá-los.
Tudo isso tinha, porém, um lado bom. Nos círculos em que os adeptos, ou pelo menos os propagadores da social-democracia, caíam sob as minhas vistas, crescia o meu amor pelo meu próprio povo.
Quem poderia honestamente anatematizar as infelizes vítimas desses corruptores do povo, depois de conhecer-lhes as diabólicas habilidades?
Como era difícil, até mesmo a mim, dominar a dialética de mentiras dessa raça!
Quão impossível era qualquer êxito nas discussões com homens que invertem todas as verdades, que negam descaradamente o argumento ainda há pouco apresentado para, no minuto seguinte, reivindicá-lo para si!
Quanto mais eu me aprofundava no conhecimento da psicologia dos judeus, mais me via na obrigação de perdoar aos trabalhadores.
Aos meus olhos, a culpa maior não deve recair sobre os operários mas sim sobre todos aqueles que acham não valer a pena compadecer-se da sua sorte, com estrita justiça dar aos filhos do povo o que lhes é devido, mas poupar os que os desencaminham e corrompem.
Levado pelas lições da experiência de todos os dias, comecei a pesquisar as fontes da doutrina marxista. Em casos individuais, a sua atuação me parecia clara. Diariamente, eu observava os seus progressos e, com um pouco de imaginação, podia avaliar as suas conseqüências. A Única questão a examinar era saber se os seus fundadores tinham presente no espírito todos os resultados de sua invenção ou se eles mesmos eram vitimas de um erro.
As duas hipóteses me pareciam possíveis.
No primeiro caso, era dever de todo ser pensante colocar-se à frente da reação contra esse desgraçado movimento, para evitar que chegasse às suas extremas conseqüências; na segunda hipótese, os criadores dessa epidemia coletiva deveriam ter sido espíritos verdadeiramente diabólicos, pois só um cérebro de monstro - e não o de um homem - poderia aceitar o plano de uma organização de tal porte, cujo objetivo final conduzirá à destruição da cultura humana e à ruína do mundo.
Nesse último caso, a solução que se impunha, como última tábua de salvação, era a luta com todas as armas que pudesse abraçar a razão e a vontade dos homens, mesmo se a sorte do combate fosse duvidosa.
Assim comecei a entrar em contato com os fundadores da doutrina a fim de poder estudar os princípios em que se fundava o movimento marxista. Consegui esse objetivo mais depressa do que me seria lícito supor, devido aos conhecimentos que possuía sobre a questão semítica, embora ainda não muito profundos. Essa circunstância tornou possível uma comparação prática entre as realidades do mesmo e as reivindicações teóricas da social-democracia, que tanto me tinha auxiliado a entender os métodos verbais do povo judeu, cuja principal preocupação é ocultar ou pelo menos disfarçar os seus pensamentos. Seu objetivo real não está expresso nas linhas mas oculto nas entrelinhas.
Foi por esse tempo que se operou em mim a maior modificação de idéias que devia experimentar. De inoperante cidadão do mundo passei a ser um fanático anti-semita. Mais uma vez ainda - e agora pela última vez - pensamentos sombrios me arrastavam ao desânimo.
Durante meus estudos sobre a influência da nação judaica, através de longos períodos da história da civilização, o tétrico problema se armou diante de mim não teria inescrutável destino, por motivos ignorados por nós, pobres mortais, decretado a vitória final dessa pequena nação?
A esse povo não teria sido destinado o domínio da Terra como uma recompensa?
À proporção que me aprofundava no conhecimento da doutrina marxista e me esforçava por ter uma idéia mais clara das atividades do marxismo, os próprios acontecimentos se encarregavam de dar uma resposta àquelas dúvidas.
A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso-morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das nacionalidades e das raças, anulando assim na humanidade a razão de sua existência e de sua cultura. Por essa maneira de encarar o universo, conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. E como nesse grande organismo, só o caos poderia resultar da aplicação desses princípios, a ruína seria o desfecho final para todos os habitantes da Terra.
Se o judeu, com o auxilio do seu credo marxista, conquistar as nações do mundo, a sua coroa de vitórias será a coroa mortuária da raça humana e, então, o planeta vazio de homens, mais uma vez, como há milhões de anos, errará pelo éter.
A natureza sempre se vinga inexoravelmente de todas as usurpações contra o seu domínio.
Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Onipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus.

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