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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mein Kanpf

Mein Kampf
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Mein Kampf

Primeira edição do "Mein Kampf" em alemão, julho de 1925. Exposição do Museu Histórico alemão em Berlim.
Autor Adolf Hitler
Título no Brasil Minha Luta
Idioma Alemão
País Alemanha
Gênero Autobiografia,
Teoria Política
Editora Eher Verlag
Lançamento 18 de Julho de 1925
Mein Kampf (em português Minha Luta) é o título do livro de dois volumes de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas idéias anti-semítas, racialistas e nacionalistas, então adotadas pelo partido nazista. O primeiro volume foi escrito na prisão e editado em 1925, o segundo foi escrito por Hitler fora da prisão e editado em 1926. Mein Kampf tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas, e ainda hoje influencia os neonazistas, sendo chamado por alguns de "Bíblia Nazista".

É importante ressaltar que as idéias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, mas são oriundas de teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha nazista, era uma exigência não-oficial possuir o livro. Era comum presentear o livro a crianças recém-nascidas, ou como presente de casamento. Todos os estudantes o recebiam na sua formatura. [1]

Índice [esconder]
1 Título
2 História
3 Conteúdo
4 Popularidade
5 Direitos autorais
6 Índices
7 Referências
8 Ligações externas


[editar] Título
É importante notar a flexibilidade conotativa e contextual da lingua alemã da palavra "Kampf", que traz diversas possibilidades de traduções do título para o português. A palavra também pode ser traduzida como "luta", "combate", ou até mesmo como "guerra"' o que é evidenciado por vários exemplos como os nomes alemães de diversos tanques ("Panzerkampfwagen", "Veículo de guerra blindado") ou por números de bombardeiros ("Sturzkampfflugzeug", "Avião bombardeiro de guerra"). A grande maioria dos lingüístas, entretanto, ainda julgam "Minha Luta" a tradução correta.

[editar] História
Hitler começou a ditar o livro para Emil Maurice enquanto estava preso em Landsberg, e depois de Julho de 1924 passou a ditar para Rudolf Heß, que posteriormente, com a ajuda de especialistas, aos poucos editou o livro. Por sua peculiar natureza verbal, a obra original mostrou-se repetitiva e de difícil leitura, por isso precisou ser editada e re-editada antes de chegar à editora. Ele foi dedicado a Dietrich Eckart, membro da Sociedade Thule

O título original da obra era "Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit und Feigheit" ("Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e covardia"), porém Max Amann, o encarregado das publicações nazistas, decidiu que o título era muito complicado e achou melhor abreviá-lo para Mein Kampf - Minha Luta. Amann ficou desapontado com o conteúdo da obra, pois esperava uma história pessoal de Hitler detalhada e com ênfase no Putsch da Cervejaria, que acreditava se tornaria uma ótima leitura, Hitler porém não entrou em detalhes sobre sua vida pessoal e não escreveu pouco sobre o Putsch.[1]

O primeiro volume, intitulado Eine Abrechnung, é essencialmente autobiográfico e foi publicado em 18 de Julho de 1925; já o segundo volume, Die Nationalsozialistische Bewegung (O movimento nacional-socialista), é mais preocupado em expressar a doutrina nazista e foi publicado em 1926.

[editar] Conteúdo
As principais idéias do livro são aquelas que mais tarde foram aplicadas durante a Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. Hitler desejava transformar a Alemanha num novo tipo de Estado, que se alicerçasse com o conceito de raças humanas e incluísse todos os alemães que viviam fora da Alemanha, estabelecendo também o Führerprinzip - conceito do líder -, em que Hitler dita que ele deveria deter grandes poderes, estabelecendo uma ideologia universal (Weltanshauung).

O livro é dominado pelo anti-semitismo, Hitler diz, por exemplo, que a língua internacional Esperanto faz parte da conspiração dos judeus, e faz comentários a favor da antiga idéia nacionalista Alemã do "Drang nach Osten": a necessidade de ganhar o Lebensraum (espaço vital) para o leste, especialmente na Rússia.

Outro aspecto importante é o posicionamento político claramente anti-comunista, e uma preocupação evidente com a expansão da ideologia marxista, tida pelo autor como "uma idéia tão judaica quanto o próprio capitalismo". Hitler usou como tese principal o "Perigo Judeu", que fala sobre a conspiração dos Judeus para ganhar a liderança na Alemanha. No entanto, o livro também é autobiográfico: dá detalhes da infância de Hitler e o processo pelo qual ele se transformou em um nacionalista, depois num anti-semita, e finalmente num militarista, tendo sido marcado pela sua juventude em Viena, Áustria.

[editar] Popularidade
A apreensão dos extratos de conta dos direitos autorais da Eher Verlag - a editora nazista - feitas pelos Aliados em 1945, revelou que em 1925, ano de seu lançamento, Mein Kampf (custando 12 marcos cada volume) vendeu 9.473 exemplares, à partir de então as vendas caíram gradativamente para 6.913 em 1926, para 5.607 em 1927 e somente 3.015 em 1928. Com as vitórias nas eleições pelos nazistas, a partir de 1929 as vendas cresceram, alcançando 7.669 naquele ano, e saltando para 54.086 em 1930, ano em que surgiu uma edição popular de oito marcos. Em 1931, 50.808 exemplares foram vendidos, e 90.351 em 1932. Em 1933 quando Hitler se tornou chanceler, as vendas saltaram para um milhão de exemplares. Em 1940, seis milhões de exemplares do Mein Kampf foram vendidos.[2] O Partido nazista afirmou que o livro antes disso já era um grande vendedor. Hitler possuía rendimento de 10% dos direitos autorais sobre o livro (sua principal fonte de renda à partir de 1925), 15% à partir de 1933, quando o rendimento da venda do livro superou um milhão de marcos.[1]

[editar] Direitos autorais
Os direitos do livro, que pertenciam a Adolf Hitler, foram entregues ao Estado da Baviera, por ordem do mesmo. O Estado da Baviera recusa-se a republicar e permitir republicações do livro, por isso o mesmo não se encontra mais à venda, porém tais direitos cairão em domínio público no dia 31 de Dezembro de 2015, quando poderá ser editado e traduzido por outras editoras.

[editar] Índices
O arranjo dos capítulos é como segue:

Introdução
Volume I: Uma conta
Capítulo 1: Na casa paterna
Capítulo 2: Anos de aprendizado e de sofrimento em Viena
Capítulo 3: Reflexões gerais sobre a política da época de minha estadia em Viena
Capítulo 4: Munique
Capítulo 5: A Guerra Mundial
Capítulo 6: A propaganda da guerra
Capítulo 7: A revolução
Capítulo 8: O começo de minha atividade política
Capítulo 9: O Partido Trabalhista Alemão
Capítulo 10: Causas primárias do colapso
Capítulo 11: Povo e Raça
Capítulo 12: O primeiro período de desenvolvimento do Partido Nacional Socialista
Volume II: O movimento nacional-socialista
Capítulo 1: Doutrina e partido
Capítulo 2: O Estado
Capítulo 3: Cidadãos e súditos do Estado
Capítulo 4: Personalidade e concepção do Estado Nacional
Capítulo 5: Concepção do mundo e organização
Capítulo 6: A luta nos primeiros tempos - A importância da oratória
Capítulo 7: A luta com a frente vermelha
Capítulo 8: O forte é mais forte sozinho
Capítulo 9: Idéias fundamentais sobre o fim e a organização dos trabalhadores socialistas
Capítulo 10: A máscara do federalismo
Capítulo 11: Propaganda e organização
Capítulo 12: A questão sindical
Capítulo 13: Política de aliança da Alemanha após a Guerra
Capítulo 14: Orientação para leste ou política de leste
Capítulo 15: O direito de defesa
Conclusão
Índice
Referências
↑ 1,0 1,1 1,2 Ascensão e queda do Terceiro Reich Triunfo e Consolidação 1933-1939. Volume I. William L. Shirer. Tradução de Pedro Pomar. Agir Editora Ldta., 2008. Pág.:320-321. ISBN 978-85-220-0913-8
↑ Adolf Hitler: Tax-payer (Adolf Hitler: contribuinte) publicado no The Americal Historical Review, julho de 1955, Oron James Hale.
[editar] Ligações externas
Mein Kampf - Versão eletrônica em português (em português)
Mein Kampf - original em alemão (em alemão)
Deutsche Welle - Historiadores preparam edição crítica de "Minha Luta", de Hitler

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