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sexta-feira, 27 de junho de 2014

“Saiba como um orçamento bem feito pode ajudar você a gastar menos.”

FOLHA DE SÃO PAULO – Coluna Finanças Pessoais: “Saiba como um orçamento bem feito pode ajudar você a gastar menos.” por Marcia Dessen

    Fazer o orçamento mensal da família, planejar os gastos antes de sair por aí gastando dinheiro, estabelecer limites e parar de gastar quando o dinheiro acabou, são hábitos mantidos por um pequeno número de pessoas. Fazer orçamento requer uma disciplina rígida e ninguém quer ser o chato de plantão dizendo que não pode isso, não pode aquilo. A gente trabalha tanto pra quê? Pra gastar ora bolas! Vamos aproveitar a vida e depois a gente se vira pra pagar as contas.
    Se voce se identificou com a história contada é bem provável que voce faça parte do time que gasta mais do que ganha. E é bem possível que não faça isso de caso pensado, porque quer. O mais provável é que isso aconteça porque não existe um orçamento, bem feito, que impede você de gastar mais do que pode. Muitas vezes o dinheiro existe, mas não está disponível. Faz toda a diferença do mundo. Vamos ver um exemplo que exemplifica muito bem situações desse tipo, mesmo com pessoas que controlam suas despesas e não entendem porque, corriqueiramente, precisam recorrer ao cheque especial ou parcelar a fatura do cartão de crédito.
    Maria controla suas despesas na ponta do lápis. Classifica as despesas por tipo: moradia, alimentação, transporte, educação, comunicação e lazer. E tem uma linha denominada “outras despesas” que, normalmente, atinge um valor muito acima do que ela esperava. Ela já observou também que a coisa fica feia e o orçamento sai do seu controle quando recebe a fatura de taxas e impostos que não fazem parte de suas despesas mensais regulares e que são pagas somente uma vez por ano.
    O ÊRRO
    É bem possível que Maria não esteja planejando as despesas, conhecidas e previstas, que serão despendidas em outra data que não no mês em curso. Não me refiro a despesas extraordinárias que ocorrem sem nenhuma previsão possível. No item “transporte”, por exemplo, a planilha de controle de Maria não tem uma linha para lançar o IPVA do carro, cuja fatura só será recebida no mês de janeiro de cada ano. Se Maria não fizer uma reserva para o IPVA, o orçamento do mês de janeiro vai estourar com certeza, mesmo que ela utilize a opção de parcelamento. 
    A SOLUÇÃO
    Fazer como José. Ele estima gastar cerca de R$1.500 com o IPVA do carro no mês de janeiro. Nesse mesmo mês, renova anualmente o seguro do carro, e utiliza a opção de pagamento à vista, que lhe rende um bom desconto. O seguro do carro custará cerca de R$2.500. José se prepara durante o ano todo para pagar IPVA mais o seguro do carro em janeiro.  Soma as duas despesas (R$4.000), divide por 12 e lança o valor de R$333 todos os meses na linha de provisão para IPVA e seguro do carro. Esse valor é aplicado e mantido separado das outras reservas de José pois já está comprometido. 
    OS BENEFÍCIOS
    Os beneficios de um orçamento bem feito são inúmeros. Maria, colega de trabalho de José, aprendeu umas boas lições com ele e está animada com a perspectiva de fazer o seu dinheiro valer mais.
    1)    José não se engana que tem dinheiro sobrando. Com isso, não gasta mais do que pode. Embora exista uma ‘sobra’ de $333 todos os meses, José sabe que esse valor não está disponível pois está comprometido com o pagamento do IPVA e seguro do carro. Esse dinheiro é investido regularmente e gera rendimentos de 6% ao ano para José. Aliás, para não esquecer, ele se vale do recurso de aplicação automática oferecido pelo banco de seu relacionamento.
    2)    José economiza cerca de 5% do valor da despesa. Como foi prudente e guardou dinheiro, paga à vista e se beneficia de um bom desconto. Em uma aplicação financeira, por exemplo, seria preciso quase 10 meses para ganhar remuneração líquida de 5%. Ele ganha duas vezes: uma vez ao receber juros na aplicação do dinheiro e outra quando consegue o desconto para pagamento à vista.
    3)    José sabe exatamente quanto custa cada item do seu orçamento. Antes de fazer o orçamento bem feito ele achava que as despesas com o carro representavam cerca de 15% de seu orçamento. Hoje sabe que esse item leva 28% de sua renda líquida todos os meses. Não são poucas as vezes que pára e pensa se vale a pena tanto esforço ou se não poderia fazer alguma coisa a respeito.
    4)    José ignora o limite concedido pelo cartão de crédito e o limite do cheque especial. Para ele vale o seu limite, aquele que cabe no seu orçamento e pode ser pago sem gerar pagamento de juros. Há tempos decidiu que não usa crédito para financiar pequenas despesas de consumo. Usa crédito para formar seu patrimônio e está financiando a compra da casa própria. Esse é o crédito que vale a pena.
    Se você acha que fazer orçamento não tem graça nenhuma, faça uma experiência e veja quanto dinheiro você teria a mais, para gastar com você e sua família, ao invés de pagar juros porque falhou no controle das despesas. Você pode se surpreender…
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      Uma resposta a FOLHA DE SÃO PAULO – Coluna Finanças Pessoais: “Saiba como um orçamento bem feito pode ajudar você a gastar menos.” por Marcia Dessen

      1. Janderson de Oliveira disse:
        Faço orçamento familiar desde que iniciei meu estágio há mais de 13 anos. Mesmo com um salário de estagiário, nunca solicitei empréstimos, atrasei constas, etc. Ao contrário, hoje aos 33 anos fiz um bom “pé-de-meia” aplicando o conceito de planejamento. Acredite, pois um orçamento bem feito proporciona economia e sobra dinheiro para investir.Parabéns pelo artigo!

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