Cpers tentará emenda para que reajuste do magistério seja pago em parcela única
Proposta do governo é de que o reajuste seja feito em três parcelas até 2013
Na tarde desta terça-feira, os deputados votam projeto do governo que reajusta os salários em três parcelas até 2013.
Centenas de professores se concentraram na Praça da Matriz na manhã desta terça-feira, no centro de Porto Alegre, para pressionar os deputados estaduais pela não aprovação da proposta de reajuste feita pelo governo. Na tarde desta terça-feira, os deputados votam o projeto que reajusta os salários dos professores em 23,5%, divididos em três parcelas.
Uma das possibilidades, segundo o Cpers, é de que a categoria aceite o índice proposto, mas exija que seja pago em uma parcela.
Os aliados se mobilizam para garantir a aprovação, convencidos pelo governo de que esta é a melhor oferta possível no momento e de que a base do magistério deseja o reajuste agora. A oposição aproveitará cada minuto para cobrar coerência do governador Tarso Genro, que assinou a lei do piso quando estava no ministério, prevendo correção anual pelo Fundeb, e agora rejeita o reajuste de 22,2%, decorrente dessa fórmula.
O deputado Frederico Antunes (PP) apresentou uma emenda assinada também pelos deputados do PMDB e do PPS fixando um prazo de 60 dias para o governo complementar o cronograma de pagamento do piso, de modo a atingir o valor de R$ 1.451. A emenda deverá ser rejeitada pela maioria governista.
Com o protesto de professores, alunos ficam sem aula hoje em parte das escolas estaduais.
RÁDIO GAÚCHA E ZERO HORA
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