12/03/2012 - 19h56
Votação do reajuste é adiada para próxima semana
Categoria exige reposição maior que garanta o pagamento do piso nacional
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12/03/2012 - 20h19
Maioria dos estados não paga o piso nacional do magistério, mostra levantamento
ATUALIZADO ÀS 22h10
O governo do Estado decidiu evitar um confronto com a direção do Cpers, que invadiu o Palácio Piratini na tarde desta segunda-feira, 12, em busca de uma audiência não agendada com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana. Em nota oficial anunciou, à noite, que estava adiando em uma semana a votação do projeto de reajuste do magistério. O texto, que iria a plenário na terça, prevê reajuste de 23,5%, pagos em três parcelas.
A queda de braço entre a direção do Cpers e o Piratini começou às 17 horas. Mesmo sem ter agenda com Pestana, a direção do Cpers tentou reunião com ele para retirar o regime de urgência do projeto. Às 21 horas, o governo entregou um documento à direção do Cpers comprometendo-se a adiar a votação do projeto em uma semana. Além disso, marcou uma audiência pública com a categoria para o dia 16. Só assim o sindicalistas deixaram o Piratini.
Apesar do acordo temporário, o Cpers convocou o início da paralisação da categoria. Os professores devem paralisar as aulas da rede estadual até a sexta-feira. O sindicato pediu, ainda, que os professores compareçam em frente ao Piratini para vigília. Durante as mais de 4 horas na sala de espera da Casa Civil, a direção do Cpers foi recebida apenas pelo chefe de gabinete.
Nesta tarde, antes do confronto com o Cpers, o Piratini havia se manifestado confiante na aprovação do projeto e não cogitava a retirada da proposta do plenário da Assembleia. Entregou, inclusive, um comunicado aos representantes dos professores reforçando a posição do governo de não ter condições financeiras de arcar com a equiparação ao piso nacional.
A queda de braço entre a direção do Cpers e o Piratini começou às 17 horas. Mesmo sem ter agenda com Pestana, a direção do Cpers tentou reunião com ele para retirar o regime de urgência do projeto. Às 21 horas, o governo entregou um documento à direção do Cpers comprometendo-se a adiar a votação do projeto em uma semana. Além disso, marcou uma audiência pública com a categoria para o dia 16. Só assim o sindicalistas deixaram o Piratini.
Apesar do acordo temporário, o Cpers convocou o início da paralisação da categoria. Os professores devem paralisar as aulas da rede estadual até a sexta-feira. O sindicato pediu, ainda, que os professores compareçam em frente ao Piratini para vigília. Durante as mais de 4 horas na sala de espera da Casa Civil, a direção do Cpers foi recebida apenas pelo chefe de gabinete.
Nesta tarde, antes do confronto com o Cpers, o Piratini havia se manifestado confiante na aprovação do projeto e não cogitava a retirada da proposta do plenário da Assembleia. Entregou, inclusive, um comunicado aos representantes dos professores reforçando a posição do governo de não ter condições financeiras de arcar com a equiparação ao piso nacional.
fonte: Correio do Povo
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