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domingo, 14 de julho de 2013

A Astronomia Megalítica - Curso de Astrofísica do ON.....


eventualmente, cidades. 

Como conseqüência deste agrupamento das pessoas houve o




A Astronomia

 Megalítica

A era Neolítica, a Idade do Bronze e a Astronomia Megalítica 

Chamamos de era Neolítica, de um modo geral, o período de tempo entre
 4500 a 2200 a.C. durante o qual as pessoas começaram a abandonar a
 vida nômade e a se agrupar em pequenas comunidades agrícolas formando, 



 desenvolvimento de várias atividades, em particular aquelas associadas 
com a arte, em várias regiões. A necessidade de habitações 
permanentes exigiu móveis e utensílios, o que desenvolveu a 
arte na madeira e a cerâmica. Além disso, as cidades
 (ou o que parecia ser uma naquela época) 
trouxeram a necessidade de localizações fixas para deuses e deusas,
 o que levou alguns destes povos a construirem templos e 
objetos religiosos. A religião passou a exigir lugares sagrados
 para os mortos, com a consequente fabricação de tumbas, ossários e urnas.


À era Neolítica seguiu-se a chamada Idade do Bronze
o período entre 2200 a 800 a.C. A Idade do Bronze é 
geralmente marcada pelo uso cada vez maior de metais
 substituindo as ferramentas de pedra e um aumento na fixação 
dos seres humanos, frequentemente com sítios marcados por
grandes geoglifos (nome dado a desenhos feitos nas paisagens 
em épocas antigas, por várias sociedades e em várias partes do mundo)
 e estruturas megalíticas, como Stonehenge.

Chamamos de estruturas megalíticas as construções feitas por estes 
povos em que há a presença de megalitos. A palavra "megalito" 
significa "grande pedra" em grego. Algumas vezes ela é usada, erroneamente,
 para descrever os monumentos megalíticos.

Os monumentos megalíticos possuem formas gerais variadas mas em todos 
eles é característica a presença de enormes blocos de pedra, dispostos às vezes
 em forma circular, outras vezes simplesmente alinhados. Em algumas destas construções 
é notada a presença de um enorme monolito, chamado "Menhir", uma pedra isolada que 
domina a região. Na Bretanha, França, foi encontrado
 o Grand Menhir Brisée de Locmariaquer, que tinha 20 metros de altura e
 pesava 350 toneladas. Atualmente ele está tombado e quebrado em
 4 pedaços (imagem ao lado).

Existem muitas estruturas megalíticas espalhadas
 por todo o mundo. Elas são encontradas na Inglaterra,
 Irlanda, Pais de Gales, Escócia, Suécia, França, Itália, 
Romênia, Rússia, nas Américas, na Nova Zelândia 
e em muitos outros países. Um local que 
apresenta uma grande concentração de
 megalitos é a Bretanha, na França. No entanto,
 é impossível ter um mapa completo dos megalitos 
que foram construidos no mundo por que muitos
 foram destruídos pelas populações locais como,
 por exemplo, os milhares de megalitos que existiam
 no norte da Alemanha.

Sabemos muito pouco sobre a cultura dos povos que construíram estes megalitos.
 Como não haviam inscrições neles também desconhecemos suas linguas, religiões, 
costumes ou mitos. Até recentemente os historiadores associavam a construção dos
 megalitos ao "povo Beaker", um povo do final da idade da pedra que habitou a
 Europa por volta do ano 2200 a.C e que, acredita-se, parcialmente construiu o segundo
 estágio de um dos grande monumentos megalíticos que conhecemos: Stonehenge. 
Note que a época em que o povo Beaker existiu é muito anterior à cultura Celta!

Entretanto, pesquisas revelaram que os megalitos existentes na Bretanha têm, na verdade
, uma origem muito mais antiga. Nesta região foram encontrados alguns megalitos 
cuja idade é de cerca de 4600 a.C., bem dentro da idade pré-histórica! No entanto, 
é muito importante que se tenha em mente que nem todas estas estruturas megalíticas
 têm relação com a astronomia. 


Em que nível esses fatos astronômicos poderiam ser
 compreendidos pelas
 pessoas que viviam na época em que os megalitos foram
 erigidos?


O fato mais importante a notar é que, na época em que os megalitos foram construídos,
 as pessoas não conheciam a escrita. Deste modo, a pergunta fundamental passa a ser:
"Que astronomia é possível fazer sem conhecer a escrita?"


Certamente o não conhecimento da escrita coloca fortes limites sobre o conhecimento
 astronômico. Basta lembrar que sem ela fica muito mais difícil (mas não impossível)
realizar uma das tarefas mais elementares (e importantes) da astronomia: o registro de
 ocorrências astronômicas. Na verdade, alguns fatos astronômicos diários podem ser
 registrados sem que seja necessária a intervenção da escrita. Por exemplo, existem
 evidências de que alguns povos primitivos observavam cuidadosamente as fases da Lua
 e registravam isto fazendo entalhes em uma vara de madeira ou arranhões em um osso.
 Este mesmo processo de registro tornou possível que vários povos contassem o número
 de dias em um ano sem que dominassem a escrita.

Muitos outros acontecimentos astronômicos podiam ser observados sem o auxílio da escrita.
 Qualquer povo primitivo podia encontrar as direções do nascimento e do ocaso das estrelas,
 ou então as direções do nascimento e do ocaso, mais ao norte e mais ao sul,
do Sol e da Lua sem necessitar escrever.

Entretanto, não existe qualquer evidência de que algum povo pré-histórico tenha encontrado
 o dia exato do nascer do Sol mais ao norte, e embora hoje os turistas, informados pela mídia,
 invadam os sítios megalíticos, como por exemplo Stonehenge, para festejar este data.
 Pelo que nós sabemos, na época megalítica, possivelmente, as pessoas se reuniam
nestes locais vários dias antes ou depois do dia do solstício. Mesmo assim é engraçado
ver pessoas fantasiadas de "druidas" (embora ninguém saiba como eles se vestiam),
com velas na mão, andando em círculos (embora ninguém saiba detalhes de como era a
 religião destes povos) próximos a estes locais nesta época do ano. Bem, o carnaval existe
 em épocas diferentes em muitos lugares do mundo.

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