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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Astronomia na Antiguidade.

A ASTRONOMIA NA ANTIGUIDADE
A ASTRONOMIA NO MÉDIO ORIENTE
Desde a Antiguidade até ao século XVII, a Astronomia teve dois objectivos relacionados um com o outro.
 Por um lado, mostrar que os movimentos dos planetas não eram aleatórios mas sim regulares e previsíveis e, 
por outro, ser capaz de prever esses mesmos movimentos com grande acuidade.
O primeiro dos dois objectivos foi definido pelos Gregos, tendo o esforço quanto ao rigor das primeiras
 medições sido primeiramente desenvolvido pela distinta civilização da Babilónia.
Quando Alexandre, o Grande, invadiu a Pérsia no século IV A.C., as duas formas de estudar o céu fundiram-se.
A cidade da Babilónia, situada na margem esquerda do rio Eufrates, 70 km a Sul da moderna cidade de Bagdad,
 foi, durante um período chamado Babilónia Antiga(provavelmente 1830-1531 A.C.), reinado pela dinastia Hamumurabi. 
A Babilónia foi então tomada pelos Hititas mas rapidamente caíu nas mãos dos Cassitas,
 após o que se seguiu um longo período de dominação Assíria. Este período terminou com a destruição de Niniveh
 e a destruição da Grande Biblioteca em 612 A.C.. Após um período de independência, Babilónia caíu nas mãos 
dos Persas, até que em 331 A.C. foi tomada por Alexandre, o Grande, pelo que a partir desse momento as
 duas culturas ficaram directamente em contacto.
As tabelas em pedra que chegaram até nós desde esta época são mais importantes para a história da Matemática
 que para a história da Astronomia. No entanto, apresentam uma técnica fundamental para o desenvolvimento
 posterior da Astronomia: o emprego de uma notação numérica eficiente.
Para escrever o número 1, o escriba babilónico pressionava o escopro verticalmente sobre a pedra ( ); 
para marcar o 10 pressionava inclinado (). Combinações destas duas marcas eram usadas até 59. No entanto,
 para 60 era de novo usado o símbolo 1. Embora só tardiamente tivesse aparecido um símbolo para o zero, 
a notação babilónica permitia fazer calculos sérios e elaborados com alguma facilidade.
A nossa divisão da hora em 60 minutos compostos por 60 segundos, e a divisão similar dos ângulos, reflecte esta
 notação babilónica.
Os primeiros observadores celestes da Babilónia são muitas vezes encarados como astrólogos no sentido grego
 do termo, isto é, como estudiosos das consequências directas e inevitáveis para os indivíduos, como consequência 
da configuração dos corpos celestes. No entanto, esta visão não está correcta. Os babilónicos estavam 
extremamente alertas relativamente a quaisquer fenómenos ou ocorrências da Natureza em
 qualquer área do saber, tentando prevê-las de forma a evitar eventuais desastres provocados pelas mesmas.
7000 interpretações de fenómenos estranhos (omens) foram acumuladas ao longo dos anos em 70 lâminas
de pedra, conhecidas pelas suas palavras de abertura como Enuma Anu Enlil, tendo a sua versão final sido
 terminada cerca de 900 A.C..
O corpo celeste mais vezes citado no Enuma é a Lua; o calendário babilónico era lunar, pelo que o ciclo da Lua
 era de extrema importância.
Tendo os meses lunares cerca de 28 dias, o calendário das culturas, determinado pelo ano solar, tinha entre
doze e treze meses. Durante muito tempo os babilónicos tiveram que fazer ajustes,
 mas por volta do século V A.C. descobriram que 235 meses lunares eram exactamente 19 anos solares.
 Assim, passaram a intercalar 7 meses em cada 19 anos de forma regular.
O calendário lunar da Babilónia foi o primeiro a ser dividido em quatro períodos correspondentes
 às quatro fases da Lua. Esta divisão em períodos de sete dias deu origem às semanas tal como 
as conhecemos hoje. De facto, como se pode ver da Tabela 1, o nome dos dias da semana advém do
 nome do objecto celeste adorado em cada dia na Babilónia.

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