A ASTRONOMIA NA ANTIGUIDADE | ||
A ASTRONOMIA NO MÉDIO ORIENTE
Desde a Antiguidade até ao século XVII, a Astronomia teve dois objectivos relacionados um com o outro.
Por um lado, mostrar que os movimentos dos planetas não eram aleatórios mas sim regulares e previsíveis e,
por outro, ser capaz de prever esses mesmos movimentos com grande acuidade.
O primeiro dos dois objectivos foi definido pelos Gregos, tendo o esforço quanto ao rigor das primeiras
medições sido primeiramente desenvolvido pela distinta civilização da Babilónia.
Quando Alexandre, o Grande, invadiu a Pérsia no século IV A.C., as duas formas de estudar o céu fundiram-se.
A cidade da Babilónia, situada na margem esquerda do rio Eufrates, 70 km a Sul da moderna cidade de Bagdad,
foi, durante um período chamado Babilónia Antiga(provavelmente 1830-1531 A.C.), reinado pela dinastia Hamumurabi.
A Babilónia foi então tomada pelos Hititas mas rapidamente caíu nas mãos dos Cassitas,
após o que se seguiu um longo período de dominação Assíria. Este período terminou com a destruição de Niniveh
e a destruição da Grande Biblioteca em 612 A.C.. Após um período de independência, Babilónia caíu nas mãos
dos Persas, até que em 331 A.C. foi tomada por Alexandre, o Grande, pelo que a partir desse momento as
duas culturas ficaram directamente em contacto.
As tabelas em pedra que chegaram até nós desde esta época são mais importantes para a história da Matemática
que para a história da Astronomia. No entanto, apresentam uma técnica fundamental para o desenvolvimento
posterior da Astronomia: o emprego de uma notação numérica eficiente.
Para escrever o número 1, o escriba babilónico pressionava o escopro verticalmente sobre a pedra ( );
para marcar o 10 pressionava inclinado (). Combinações destas duas marcas eram usadas até 59. No entanto,
para 60 era de novo usado o símbolo 1. Embora só tardiamente tivesse aparecido um símbolo para o zero,
a notação babilónica permitia fazer calculos sérios e elaborados com alguma facilidade.
A nossa divisão da hora em 60 minutos compostos por 60 segundos, e a divisão similar dos ângulos, reflecte esta
notação babilónica.
Os primeiros observadores celestes da Babilónia são muitas vezes encarados como astrólogos no sentido grego
do termo, isto é, como estudiosos das consequências directas e inevitáveis para os indivíduos, como consequência
da configuração dos corpos celestes. No entanto, esta visão não está correcta. Os babilónicos estavam
extremamente alertas relativamente a quaisquer fenómenos ou ocorrências da Natureza em
qualquer área do saber, tentando prevê-las de forma a evitar eventuais desastres provocados pelas mesmas.
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Blog que começou com denuncia sobre o calendário MAYA, que seguiu em frente com particularidades ATUAIS de nossos DRAMAS do cotidiano e sobre o PORTAL DO QUADRADO que hoje tratamos da 4D para 5D...Ficando a critério de cada QUAL o que significa na realidade esses símbolos (ARCHÉS) que com o tempo são acrescentados ou diminuídos conforme a vontade de QUEM MANDA ou de quem é MANDADO......
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
Astronomia na Antiguidade.
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